quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pequeno Balanço (quase um mês)


Está sendo uma boa passagem... e tudo vale a pena se a alma não é pequena (Fernando Pessoa)...

Não terei tempo de fazer outro post antes da viagem, por isso aos vinte e oito dias do início do desafio, deixo aqui o balanço de algumas coisas que aconteceram desde o dia primeiro de julho.

Comprei três pares de meias e repus meu demaquilante - estes dois permitidos. Ocorre que fui em uma grande loja de chocolates comprar fondue de chocolate como sobremesa e, ao invés de pegar apenas a embalagem com o chocolate, peguei a completa com o aparelho junto... Deslize este último? Talvez, mas para o fondue é preciso manter a tradição e é realmente um item que eu não tinha, fica autorizado e a diferença foi de apenas R$ 19,00.

O mais interessante é lembrar tudo que adquiri neste período. Se você perguntasse antes do começo deste ano sem compras, não iria lembrar de jeito algum.

A frase que mais me impulsiona é "como vou me livrar disto". Sei que não adianta perguntar: "será que preciso realmente disto?" e outras coisas do gênero, porque às vezes a vontade de comprar é maior do que a necessidade.

Considerando que parei de navegar na rede procurando ótimas promoções, realmente imperdíveis, precisei ocupar meu tempo com artesanato, arrumação, limpeza, cozinha e o mais difícil de tudo isto é o desapego, é o livrar-se das coisas que já incorporamos à nossa vida.

Por isso, pense bem antes de trazer algum objeto, roupa, sapato, acessório, sentimento, pessoa ou qualquer outra situação para sua vida, porque isto é fácil.

O difícil é livrar-se do que deixou de ser importante no momento atual, você fica apegada a uma lembrança boa, a um sentimento que foi agradável e tudo vai se amontoando seja física ou mentalmente.

Quanto à viagem, resolvi fazer o que fiz o ano passado. Em julho fui para o Paraguai, mais precisamente Salto Del Guaira, e realmente precisava de um multiprocessador daqueles pequenos para cebola, alho, etc.

O pessoal que foi comigo ficou criticando e dizendo que se fui, deveria comprar alguma coisa e eu não estava com vontade de comprar nada. Então, para agradá-los e manter a viagem em um clima positivo, porque o objetivo era compras, terminei por adquirir todos os presentes de Natal e aniversário até final do ano, o que evitou correrias de final de ano e gastos em período em que viajo para visitar a família ou mesmo passear.

Logo, a solução é esta: listinha na mão com o nome das pessoas que serão presenteadas, limite de valor para cada presente e, achando o que combina com cada um, fazer a compra. Posso atestar que funciona e para idéias mais detalhadas a respeito basta ir no blog da Marina - Um Ano Sem Compras, onde esclarecido em minúcias este procedimento.

As compras pessoais estão permitidas, dentro de um limite preestabelecido, que não pretendo usar e, usando, não pretendo ultrapassar.

Sempre lembrando a frase "como vou me livrar disto?", o que evitará trazer certas coisas que em pouco tempo somente estarão ocupando espaço ou ultrapassando o prazo de validade, como já ocorreu com souvenirs, cremes, bonecas, perfumes, etc.

Volto depois do dia 10 e aí... bem, é outra história? ou o prosseguimento da mesma?...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Férias e compras...


Aí estamos, minha irmã, meu filho e eu, passeando em Paraty, junto com meu cunhado, meu outro filho e meus dois sobrinhos... Aquelas lojas, peças de algodão, artesanato maravilhoso e tudo mais que você possa imaginar.

Minha irmã voltou com quatro sacolas e duvidou que eu suportasse o passeio sem fazer nenhuma compra. Venci! Retornei à Angra dos Reis sem qualquer pacotinho.

O desafio iniciará em primeiro de agosto quando farei outra viagem, desta vez passando pelo free shop... neste caso, nada mais posso prometer ! Juro que tentarei me conter, entretanto, somente após a viagem poderei contar como me sairei neste local de tanta tentação, somado ao artesanato de outro país. Relatarei o ocorrido depois do dia dez.

Um amigo sugeriu que eu dissesse que o desafio se aplica somente às compras realizadas no Brasil, outra que eu comprasse presentes e depois ficasse para mim, e ainda outra pessoa disse que eu poderia comprar escondido. Escondido de quem? Como me escondo de mim?

Pensei em estabelecer um limite financeiro, considerando a situação excepcional, mas desconfio que não seria certo. Por outro lado, normalmente visitamos um país poucas vezes e esta será a primeira oportunidade de conhecer Peru e suas cidades de Lima, Cuzco, etc e não sei quando se repetirá.

Só para dar uma idéia da situação em viagens, basta olhar esta foto, tirada quando do retorno de uma viagem que fizemos para Bariloche e estas são somente as sacolas já vazias... rs...


Por hoje é isto e se alguém tiver alguma sugestão ou meio termo, por favor... comente !!!


terça-feira, 19 de julho de 2011

Ano bissexto... e ano sem compras



Descobri hoje que tenho mais um motivo para comemorar. Meu desafio aumentou. Agora não mais são 365 dias e sim 366 dias, porque 2012 é ano bissexto. Pode?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

... crianças e educação financeira...


Cresci ouvindo dizer que dinheiro não dá em árvore e demorei muito tempo para descobrir que esta premissa fica longe da verdade.

E, distancia-se da realidade, no momento em que percebemos que administração financeira, estabelecimento de prioridades e sonhos, trabalho equilibrado, lazer na medida certa e felicidade, nos permitem transformar o dinheiro que recebemos em muito mais do que pensávamos no início.

Infelizmente muitos pais não estão preparados para ensinar seus filhos a usar o dinheiro, porque também não receberam estas instruções. Entretanto, isto hoje não é mais desculpa, temos inúmeros livros, artigos, sites e até algumas escolas com disciplina chamada "empreendedorismo", sendo que neste caso, embora ainda estejam em fase embrionária, já demonstram algum interesse em educar nossas crianças para o inevitável: a administração do dinheiro.

Só para que vocês tenham uma idéia, tenho 45 anos e no primeiro grau - considerado à época como primeira a oitava séria - tive aula de "educação para o lar" e a que era direcionado este ensino?, sei que irão rir, mas aprendi artesanato, culinária, como cuidar de uma casa, costura, bordado... tudo dedicado a ser apenas mais uma dona de casa e sem qualquer contato com dinheiro.

Ainda bem que hoje esta disciplina não existe mais!!!

Certo que uma cultura um tanto machista, mas era a época!!!

Pois bem. Nossa missão com as crianças é outra e posso falar um pouco sobre as experiências que aplico em casa... experiências sim, porque somente o tempo poderá dizer se cometi acertos ou erros.

- Educação ética - desde pequenas as crianças devem desenvolver, com a supervisão e orientação dos pais, sendo ético sólido, baseado na premissa de que nunca devem tomar o que não é seu, nem mesmo com a desculpa de que é emprestado. Acaso isto aconteça, devem os pais acompanhá-las na devolução e, se efetivamente foi um empréstimo, alertar que devem ser avisados antes que o empréstimo ocorra.

- Em bolsa de mulher não se mexe, nem em bolsa de mulher nem em bolsa de qualquer outra pessoa, nem em carteira, nem em qualquer outro compartimento. Não se mexe nem mesmo com autorização. Aqui em casa, por vezes até esqueço e digo para um dos meus filhos "pega lá o dinheiro na minha bolsa" e eles imediatamente retrucam que não podem fazer isto e não fazem, de tão arraigado que está o comportamento.

- O que é combinado não é caro. Frase que dispensa maiores comentários, porque se essa ou aquela atitude ou comportamento foi combinado, não pode ser desrespeitado de forma alguma, mesmo que importe em algum sacrifício para aquele que firmou o acordo.

- Mesada sim, desde que haja contrapartida em atividades domésticas. Nada nesta vida vem de graça.

- Dinheiro emprestado é "emprestado" e deve ser devolvido no prazo combinado. Muitas vezes fui criticada por amigas por receber valores que emprestei aos meus filhos e elas diziam, nossa como é que você tem coragem? Ora, eu não dei, emprestei... quando dou o dinheiro já falo que estou dando, caso contrário... pode devolver e o mais rápido possível!

Aqui cabe um parênteses.

Todos temos parentes ou amigos, sobre os quais logicamente não temos a ascendência nem a responsabilidade que temos sobre os filhos, e em relação a essas pessoas - parentes e amigos - a regra quanto aos empréstimos de dinheiro são diferentes. Somente empreste se você realmente não vai precisar do dinheiro, porque acaba se transformando em doação e você pode acabar frustado, irado, irritado e até perder o relacionamento. Empreste sabendo que poderá nunca mais reaver estes valores!

Posso ter parecido um pouco radical em todas as ponderações que fiz acima, mas acredite não pareço... EU SOU RADICAL, porque acaso eu venha a agir de forma diversa, amanhã ou depois o mundo vai cobrar das minhas crianças e elas não terão criado "calos" suficientes para se defender.

Tenho três filhos e venho aprendendo com a vida, mais devagar do que eu gostaria, mas sempre na hora em que estou preparada.

Com meu filho mais novo, de nove anos, adotamos um sistema de "mesada" diferente e que funciona muito bem, desenvolve o amor ao próximo, cria sonhos para o futuro, permite realizar desejos de médio prazo e ainda cuidar do dia a dia.

A idéia veio do livro "Dinheiro Não Dá Em Árvores", de Carolina Edwards e Neale Godffrey, isto se a memória não me falha e se isto tiver ocorrido, quem souber me avise que corrijo, sendo as idéias adaptadas para minha realidade.

Vejamos como funciona aqui em casa!

Quando Pedro recebe a mesada ele:

- imediatamente separa 10% (dez por cento) para a caridade, e fica muito feliz quando participa das campanhas que promovo através do Movimento Cornélio Solidária, somente nesta campanha de inverno ele colaborou com quinze cobertores, aqueceu quinze crianças.

- o valor que sobra 90% (noventa por cento) é distribuído da seguinte maneira:
  • 30% (trinta por cento) para o que quiser, mas ele nunca quer muita coisa, nem de comprar doce não gosta
  • 30% (trinta por cento) para gastar em algo mais caro para o qual ele tem que juntar muitas semanas, como um skate de dedo, beyblade, pista para o beyblade, uma chuteira, dentre outros
  • 30% (trinta por cento) para seus "sonhos", chamamos poupança a longo prazo e o dinheiro vai para o banco, e ele diz que é para comprar sua Ferrari, só que ainda não sabe se vermelha ou amarela... rs
Não pensem caros leitores que esta mesada é alta... até estou pensando em aumentar, mas considerando a forma de gasto do pequeno, os R$ 30,00 por semana estão se mostrando suficientes.

O interessante de observar é que a ansiedade dele também diminui bastante, pois toda criança é ansiosa quando se trata de novidades. Ele fala, nossa comprei este item, agora vou esperar trinta dias até comprar outra coisa e vai administrando sem deixar de ter os objetos que mais quer.

Portanto, dinheiro é bom, é fácil e realiza os sonhos! Não deve ser prioridade, mas resultado de um trabalho bem feito em todos os sentidos! E, assim deve ser encarado, porque se você enxergar prosperidade em sua vida, é isto que terá!

Lembrem-se também que eles crescem muito rápido e uma calça que ficou curta, pode virar uma bermuda, tudo é uma questão de irmos lançando um olhar diferente sobre o consumo e deixar de atender àquele apelo desesperado da mídia que está usando até a neurolinguistica para nos fazer gastar mais.

E tudo acaba virando uma receita... um pouquinho de sal aqui... outro de açucar ali... fermento para ficar mais macio... e sempre muito, muito AMOR!

ATENÇÃO E CUIDADO SEMPRE!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pão de Liquidificador... Vó Altiva


Esta pessoa que aparece comigo na foto é minha avó Altiva, mais conhecida como Vó Piva.

Não existia tempo ruim para ela! Quando deixou de conseguir fazer as delícias que sempre fez, supervisionava minha tia Rose, só para que eu comesse uma maravilhosa Torta Macron, com côco em fruta ralado na hora e tendo ainda como recheio um creme de ovos com ameixas.

A capacidade para tentar fazer a Torta Macron me escapa totalmente e até acredito que seria um desrespeito àquela que minha avó ou fazia ou supervisionava.

Sempre foi para mim um exemplo de vida. Cozinhava para manter a família e de seu fogão saiam tortas, bolos, quindins, docinhos de amendoim em formato de tartaruga, docinhos com a carinha de japonesa ou negra - que as filhas pintavam, patinhos e tudo mais que você possa imaginar.

Delicadeza que fascinava os olhos de quem experimentava e cuidado no preparo que encantava o paladar.

Mas não era só isto! Tinha uma característica muito engraçada, sempre que passava uma receita, "esquecia" de informar ao curioso cozinheiro o ingrediente secreto.

Tem mais, minha Vó Piva sempre teve um controle financeiro invejável. Certo que as dificuldades apareciam e ninguém percebia. Tudo contado, tudo em equilíbrio e esta característica passou para os filhos, cada qual mais organizado, com todos os gastos anotados e com o consumo muito controlado.

Lembro de uma tia que sempre ia elegante nas festas da família com sua saia lápis com estampa "pied de poule", saia esta que por anos fez sucesso, demonstrando que bom gosto e elegância não dependem de roupa nova.

E por aí vai! Exemplos que devemos seguir.

A receita prometida no início do post foi passada pela Vó Piva de forma completa... rs... inclusive com as alterações secretas, lembrando que tem sabor de pão, mas textura de bolo... uma delícia!

PÃO DE LIQUIDIFICADOR

4 xícaras (chá) de farinha de trigo
50 gr de fermento biológico (pode ser comprado em padarias)
2 colheres (sopa) de açúcar
250 ml de leite morno
1/2 xícara (chá) de óleo de soja ou milho
2 ovos
1 colher (sobremesa) de sal

Coloque a farinha em uma tigela e reserve.
Bata todos os ingredientes restantes no liquidificador e despeje sobre a farinha.
Mexa bem com uma colher de pau até que a massa fique homogênea.
Coloque em forma de pão untada e enfarinhada - 30 cm x 18 cm. Deixe crescer até dobrar de volume.
Leve ao forno para assar em temperatura média até que fique dourado.

Espero que aproveitem bem esta receita secreta!

Onze dias...


















Este final de semana está longe de representar a alegria desta foto, que fiz questão de registrar em dobro... ao contrário, foi um martírio... shopping para cinema, almoço e lanches... ainda não aprendi comer em outros lugares e preciso alterar os locais de refeições fora de casa. Ou melhor, diminuir estas saídas e cozinhar em casa, o que com o tempo ocorrerá, sendo necessário apenas adaptação em minha cozinha de "casa de boneca" onde passo o final de semana, tão pequena!

Bem sei que na praça de alimentação ou próximo a ela se encontram todas as comidas que possamos imaginar. Ocorre que para chegar até estes locais existem as lojas, com suas vitrines e seus manequins que falam, chamam, imploram, sorriem e até choram quando você vai embora sem entrar e comprar. É, realmente foi muito difícil.

Uma situação é você estar comprando muito pouco e outra é a "proibição" que me impus de deixar de comprar qualquer coisa não essencial. Tudo que é proibido é mais gostoso, diz o ditado, e penso que é verdade... foi difícil não me trair... e tinha que recordar constantemente o compromisso que assumi comigo e com as pessoas que acompanham este blog. Superei!

Depois desta resistência toda, chego em casa e minha secretária com uma sacola de roupas:

- Olha, achei a sua cara e trouxe para você experimentar - complementando - sem compromisso!

Abri a sacola, encontrando um vestido de lã - o meu único já saiu do armário faz tempo e eu estava muito querendo outro -, e uma manta de lã combinando com o vestido. Maravilhosos! Fui até o espelho, coloquei na frente, nem provei... não podia fazer isto, caso contrário minha resistência seria mínima.

Coloquei tudo na sacola e disse:

- Já falei que vou ficar um ano sem comprar, não me faça sucumbir às tentações!

Rimos muito e não comprei nada, ou seja, até mesmo em casa as ofertas chegam, de maneira sorrateira e quase irresistível.

Vocês devem estar pensando: onze dias, e já está assim? Estou preocupada porque segunda, dia 18, passarei a usufruir do meu período de desconexão, sem trabalho para passar o tempo, sem muitas pessoas para conversar, com muitas horas livres para passear e cair em tentação...

Feitas estas confissões, vamos recordar algumas dicas financeiras que fui pegando aqui e ali.

Tenha um sonho! Na medida em que você se impõe uma meta, grande ou pequena, começa imediatamente a trabalhar para alcança-la e a tomar providências efetivas para que ela se cumpra o mais rápido possível. De nada adianta você poupar, simplesmente por economizar, necessário que tenha um objetivo claro, pois dinheiro guardado é apenas dinheiro que pode ser gasto com qualquer bobagem.

Pague-se primeiro! Quando receber seu dinheiro, seja mensalmente ou outra forma que ele lhe chegue às mãos, separe um percentual para seu sonho, depois pague as contas do mês e somente depois, se sobrar algum, você gasta em coisas menos importantes.

Acaso seu dinheiro não seja suficiente para chegar ao final do mês, mesmo sem guardar para o sonho, vamos estudando, porque pode ser mais fácil do que você imagina... confesso que em relação a orçamento bastou para mim ter um sonho.

Deve ter ficado outra pergunta: porque aquelas duas fotos iguais no início deste post?

Quero dizer a você: Seja feliz! Procure momentos felizes, sem esquecer que eles deixam de acontecer quando você gasta mais do que pode ou precisa arrumar todas as coisas desnecessárias que acumulou!!! A felicidade está nas coisas simples e situações inusitadas, basta observar!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atitudes ambientalmente corretas...

A mudança de comportamento exige que tenhamos mais atenção com nossos pequenos atos do cotidiano, não apenas no que se refere ao destino de nosso dinheiro, mas também quanto ao destino de nosso planeta.

Para começar: lixo que não é lixo deve ser limpo antes de ser colocado junto aos recicláveis, até para que os catadores tenham uma vida mais digna, sem contato com restos de produtos muitas vezes deteriorados, com insetos ou mau cheiro. Você poderá utilizar para lavar as embalagens a água do enxague das louças, com o que economizará água potável da torneira.

Observe algumas atitudes fáceis e de grande impacto em seu orçamento, que refletirão também no meio ambiente:

■ desligue luz, televisão, computador e demais equipamentos quando sair de um ambiente

■ lâmpadas fluorescentes são mais econômicas porque gastam menos energia e tem durabilidade maior

■ evite ligações do celular para locais próximos ou quando já está para encontrar a pessoa, embora custe por vezes apenas R$ 0,25 por ligação, imagine o valor gasto durante um mês ou um ano em apenas uma ligação por dia

■ prefira sempre papel reciclado, utilizando frente e verso

■ sempre que possível coloque à disposição arquivos digitais, evitando gravá-los em CD ou DVD, cujo tempo de decomposição é de mais de 450 anos

■ copos descartáveis devem ser evitados, deixe em seu local de trabalho copo de vidro, lembrando que o vidro pode ser reciclado quantas vezes forem necessárias

■ feche a torneira enquanto escova os dentes, se ensaboa no banho, lembrando ainda que o banho deve ser rápido

■ primeiro molhe a esponja e depois coloque o detergente biodegradável para lavar louças, não o contrário, deixando a torneira fechada enquanto ensaboa, enxaguando a louça toda de uma vez

■ utilize limão para tirar a gordura de qualquer superfície, desnecessária a compra de desengordurantes industriais que, além de caros, contém inúmeros produtos químicos prejudiciais à pele

■ óleo de cozinha jogado no ralo polui rios e mares, então junte seu óleo usado em garrafas pet e procure um local de coleta, pois poderá inclusive ser transformado em biodiesel

■ quando estiver cozinhando, abra a porta da geladeira uma única vez e retire tudo que necessitar, evitando abrir diversas vezes porque isto aumenta o gasto de energia

■ as cascas e pedaços de frutas, legumes e verduras, folhas secas, restos de plantas, tudo que seja orgânico e não contenha óleo, tempero ou sal, deve ir para uma composteira e o conteúdo utilizado como adubo, economiza a compra deste produto e deixa seu jardim ou horta mais bonito

■ a água da banheira pode ser utilizada durante o dia no vaso sanitário, assim você dá menos descarga e gasta menos água potável

■ lave a calçada com um balde, se possível com a água que sobrou quando lavou a roupa, e nunca com mangueira

■ recolha em um balde a água fria que cai do chuveiro com aquecimento solar até aquecer, água esta que pode ser utilizada na limpeza, no vaso sanitário, nas plantas, etc. Lembrando que as plantas devem ser molhadas com regador e não com mangueira

■ fique atento aos vazamentos que podem ocorrer e feche bem as torneiras após usar

■ chame apenas um elevador por vez, isto se optar por eles considerando que descer e subir escadas é um ótimo exercício físico.

Vamos fazer a diferença!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Bolo de Cenoura... receita Dona Odila

Ontem, no facebook, encontrei alguém em apuros com um bolo de cenoura que ficou parecendo pudim, então prometi passar a receita da Dona Odila (avó do meu filho Renato).

É prazeroso encontrar tempo para lembrar e homenagear àquelas pessoas com quem convivemos e esta receita trouxe à memória o melhor bolo de cenoura que já comi, certamente pelo carinho com que era feito.

Perdida em busca de outras alternativas, pois restam alteradas as atividades desenvolvidas quando se para de comprar.

Será que este blog será sobre culinária? Realmente não sei, entretanto está sendo muito boa essa volta ao passado e estas recordações de bons momentos que desfrutei em família.

BOLO DE CENOURA DA DONA ODILA

Colocar numa tigela:
- duas xícaras de farinha de trigo
- duas xícaras de açúcar
- duas colheres de sopa de fermento Royal

Bater no liquidificador:
- três cenouras médias picadas
- uma xícara de óleo de soja ou milho
- três ovos

Despeje a mistura do liquidificador na tigela com os ingredientes secos e mexa bem até formar uma massa homogênea. Coloque em forma untada e enfarinhada, levando para assar em forno médio.

Cobertura:
- duas colheres de sopa de margarina
- quatro colheres de sopa de Nescau
- quatro colheres de sopa de leite
- quatro colheres de sopa de açúcar

Levar ao fogo para engrossar e passar em cima do bolo assim que tirá-lo do forno.

Bom apetite!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Absolutamente nada...


Mais um dia sem nenhuma compra e, sinceramente, a inquietação passou.

Como já falei, estava adquirindo poucas coisas nos últimos tempos.

A atenção acabou direcionada para o que já existe em minha volta: gavetas, caixas, móveis no trabalho cheios de papéis e em tempos "virtuais" deverão ser descartados o mais rápido possível.

Por falar em "digital", "virtual", "eletrônico", caminho natural da humanidade, alguns dias atrás olhei para a caneta com que assinava um documento e senti uma nostalgia, como se não mais fosse precisar deste objeto. Infelizmente hoje cheguei à conclusão que raramente vou usar novamente caneta, lápis... sobrará apenas a assinatura digital!

Qual a relação disto com a ausência de compras?

Básico... Sempre tive uma certa fascinação por canetas... canetas com ursinhos pendurados, canetas coloridas, canetas tinteiro, canetas de todos os tipos... simplesmente canetas... e ali ficava eu, observando como a caneta se moldava à minha mão ou eu moldava minha mão conforme a caneta, não sei bem como o processo ocorria.

Divagações. O que faço com todas as canetas que ocupam minha mesa de trabalho? Valeu a pena todo o trabalho para conservá-las? E as buscas por refil para cada tipo diferente? Tudo em vão, porque agora sequer terão utilidade.

Pode parecer besteira, eu sei, mas pensando nestas situações, toda vez que me deparar com um objeto de desejo, não resta dúvida de que haverá séria reflexão antes que entre em minha vida, ocupando espaços.

Boa noite! Pensando bem, durma com um barulho desses!

sábado, 2 de julho de 2011

Inquietação...


Nos últimos tempos eu já não estava mais comprando muitas coisas.

Em razão de ter começado o ano sem compras ontem, hoje senti uma certa inquietação e uma vontade quase incontrolável de ir ao shopping.

Por razões que apenas o destino explica, não consegui ir, fiz então uma visita ao supermercado comprar ingredientes para fazer uma Torta Holandesa e olha que fazia muito tempo que eu não pisava na cozinha para preparar qualquer prato.

Resolvi compartilhar a receita com vocês, porque realmente ficou maravilhosa!

TORTA HOLANDESA

Para o creme: 250 g de margarina para bolo
200 g de açúcar
4 colheres de sopa de leite condensado
3 latas de creme de leite sem soro (300 g cada)
10 gotas de essência de baunilha
1 colher de café de licor de cassis

Bata a margarina com o açúcar até o creme ficar quase branco, acrescente o leite condensado e continue batendo. Misture o creme de leite, a baunilha e o lico, mexendo até incorporar bem.

Para a cobertura: 200 g de creme de leite fresco
170 g de chocolate meio amargo
10 g de margarina

Aqueça o creme de leite, sem deixar ferver. Desligue o fogo, misture o chocolate e a margarina até que fique um creme homogêneo.

Para a base: 120 g de biscoito de maisena

Para a lateral: 100 g de biscoito com cobertura de chocolate ou tortitas

Montagem: Passe manteiga em uma forma de aro removível, polvilhe açúcar na forma, após forre o fundo com o biscoito de maisena. Despeje metade do creme, faça outra camada de biscoito de maisena e em seguida o restante do creme.

Leve para gelar até que apresente consistência bastante firme.

Retire da forma, collque a calda de chocolate por cima, sempre reservando um pouco desta calda para colar os biscoitos redondos ao redor da torta, como na foto.

O que ocorreu hoje demonstra que, ao deixarmos de fazer o que estamos acostumados, abrimos espaço para novas experiências.

Um ótimo final de semana para todos!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Começou hoje o ano sabático

Pois é...

Comecei hoje o ano sem compras, a única preparação foi a aquisição ontem de três conjuntos de lingerie sem pedrarias, isto porque eu tenho certeza de que as minhas - cheias de detalhes - não durarão um ano.

Também foi necessário repor o corretivo para os olhos, mas neste caso é sempre bom lembrar que a reposição de cremes, maquiagem e perfumes não está proibida, havendo restrição expressa quanto à compra de produtos que ainda possuem seus frascos com algum conteúdo.

As compras para outras pessoas, especialmente para meus filhos, estão completamente liberadas, desde que haja reposição imediata dos valores por eles. Exceção feita aos presentes em datas festivas (Aniversários, Páscoa, Dia das Crianças e Natal) em que arcarei com a despesa.

Nestes últimos dias, enquanto pensava nesta intenção de ficar um ano sem comprar, consegui estabelecer exatamente o que me é permitido e o que é proibido.

Vamos à lista:

Permitido: alimentação, material de limpeza, empregadas, gasolina e manutenção do carro, pedágio, viagens, despesas da casa (água, luz, telefone, TV a cabo... todos utilizados com parcimônia e mais cuidado), maquiagem, cremes, presentes em datas especiais, medicação, doações, shows, teatro, cinema, refeições fora de casa (com limites e sem exageros), psicóloga, reiki, corrente russa, cabeleireira, manicure, pedicure, consertos de roupas e sapatos.

Proibido: roupas, meias (exceção àquelas de nylon que rasgarem), lingerie, pijamas, echarpes, pashiminas, sapatos, bolsas, acessórios, jóias, CD, DVD (inclusive locação), eletrodomésticos, eletrönicos, informática, coisas para a casa (enfeites, roupa de cama, mesa e banho, utensílios de cozinha), jornais, revistas, livros e outros objetos que forem supérfluos e dispensáveis.

A partir daí vale o bom senso, porque certamente situações se farão presentes e o desafio será testado, mas penso que basta a pergunta "preciso realmente disto?"

Tenho sorte porque este ano sabático surgiu exatamente em sequência ao evento em que tive que iniciar e finalizar um projeto antigo. Certo que não ultrapassei o orçamento pré-fixado, mas poderia ter ficado abaixo dele, considerando que, por exemplo, dois castiçais se mostraram totalmente desnecessários.

Vamos conversando e acompanhando o que ocorrerá neste ano.

Entro com a certeza de que alcançarei o objetivo proposto, embora com algumas crises de abstinência.

Quanto ao cigarro mencionado no primeiro post... confesso que ainda não é hora e sempre na esperança de que esta hora chegue logo.

Por hoje é isto.