sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Para a Joy - siga firme...

A Joy deixou o seguinte comentário:

"Eu adoro vc!!! Meu comentário talvez não tenha cabimento, mas quero muito fazê-lo. Nem sei como cheguei aqui, talvez o destino, e desde que cheguei, nunca passo mais de um dia sem ler alguma das suas postagens, mesmo que as antigas. 

Como sou "quase do ramo", vou prestar o exame da Ordem e me tornarei advogada, gostaria de alguns conselhos de Vossa Excelência. 

Ziula, me acho totalmente incapaz de um dia chegar a ser Juíza, sempre foi um sonho, mesmo que pequenino, mas sempre foi um sonho. Ocorre que este sonho começou a diminuir a partir do momento em que comecei a tentar o exame e não obtive exitos. Me formei há 3 anos e até agora ainda não passei no Exame da ordem e por conta disso, meu sonho de um dia ser Juíza, esvaiu-se. 

Sinceramente, me acho incapaz, meio burrinha sabe, na faculdade tinha que estudar muito mais, e como sempre trabalhei para pagar a faculdade, não tinha o tempo que os demais tinham pra estudar, eu perto das provas, levantava as 04h da manhã, estudava até as 06h e logo ia trabalhar, permanecendo no local de trabalho até às18h, e de lá seguia para a Faculdade de Direito. 

Minha vida sempre foi difícil, nunca nada foi fácil, tanto que como meus pais não tinham possibilidade e custear meus estudos, demorei a entrar na faculdade, pq precisava ganhar o suficiente para pagar o curso. Me formei com 31 anos de idade, hoje atualmente me encontro com 35, continuo naquela mesma empresa que na época me pagava bem pois pagava minha faculdade. 

Ocorre que o tempo está passando, estou me frustrando e o Sonho...aquele sonho de um dia tomar posse como Juíza, está indo embora, pq a idade vai chegando, o tempo vai passando e acabo me achando incapaz de estudar tanto para um dia chegar la.Poderia compartilhar comigo como fez para chegar onde está? Bjs de coração, Joy

Estava por aqui pensando... na vida nada é fácil... são muitos caminhos... muitos sacrifícios... muita energia que escolhemos onde gastamos...

Necessário se faz tirar algumas palavras do dicionário que usamos, tais como, incapaz, burrinha, difícil... porque não existem pessoas com esse perfil... todos somos capazes, temos inteligência suficiente e o difícil se torna fácil quando temos um foco.

Essa semana marquei de almoçar com a Izabel porque quase não nos vemos em casa... a coisa no trabalho está "punk"... chego às 08h00 e saio às 19h00 ou mais... reestruturação administrativa... servidores saindo... cada vez menos material humano... e por conta de tudo isso ainda extrapolei o prazo de cinquenta dias em três sentenças e isso pode gerar processo administrativo... esclarecendo que hoje resolverei as duas que faltam porque uma já fiz... e que não extrapolaram o prazo ainda tem umas vinte... rs... mais audiências, despachos, atendimento, execução... e por aí vai...

Confesso que me perdi de propósito em devaneios no parágrafo anterior... talvez para mostrar que também essa vida daqui não é fácil...

Bem, voltando ao almoço, chegamos ao restaurante e de repente entrou uma colega que é a segunda vez que encontro. Uma vez em Curitiba fomos conversando no caminho a pé para um restaurante depois de um curso e ali no restaurante ela entrando sozinha porque foi designada para quinze dias em Londrina.

Impressionante como tem pessoas que nem precisamos conhecer a fundo e já temos uma sintonia imensa. Conversamos como se fôssemos amigas de infância, a Izabel ficou encantada com a moça (bem mais nova que eu!) e até está cogitando de estudar para concurso.

Voltando novamente! Essa moça contou que trabalhava o dia todo e fazia faculdade à noite. Terminada a faculdade, trabalhava o dia todo e ainda dava aulas à noite e fazia mestrado e fez concursos durante anos e focou nesses concursos e chegou em um ponto em que determinadas matérias já eram automáticas, mas sempre "rodava" na sentença porque nunca trabalhou com isso e não achava quem corrigisse o que ela fazia, exceto esporadicamente...

Chegou em um ponto em que a família "interditou" a moça e colocou alguns dias em um sítio e sem livros e sem internet... para que depois ela voltasse renovada...

Izabel saiu encantada e a moça está feliz porque todo o esforço agora está recompensado com o exercício do cargo que sempre sonhou, a remuneração, as férias e, principalmente, as atividades diárias do trabalho que lhe causam muita felicidade.

Joy, deixe de lado os pensamentos de impossibilidade. Faça um cursinho para a OAB - meu filho só passou depois de fazer cursinho... pegue o edital do concurso que você sonha e vai "matando" um a um dos tópicos... vagarosamente até entender tudo... vá fazendo concursos e mais concursos para acostumar com pegadinhas... assista vídeos on line - no youtube há muita coisa... persista e insista... só depende de você!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Bom mesmo era o "fimatosan"

A Gabriela deixou um comentário no post de ontem sobre a discrepância de preços nos remédios.

Similares, genéricos, originais... temos de todos os tipos, tamanhos e alguns com sabor. Remédios, remédios, remédios... que nunca curam!!!

Na minha infância se tínhamos tosse já havia um enorme vidro de "fimatosan" em casa. Para queimaduras pó de café ou creme dental (chamava pasta de dente). Bateu a cabeça e fez um galo? Lá vinha minha bisavó com uma faca para apertar o "ovo" que formava e ainda dizia que ia nascer um pintinho...

Para dor de barriga minha bisavó "afumentava" a barriga com óleo de cozinha e fazia uma oração silenciosa... para arrematar brincava "te benzo! te curo! do rabo do burro!".

Criança agitada? Água de melissa com um pouquinho de açúcar.

Mal estar de alguma coisa que comeu? Chá de macela colhida no dia dos mortos. Para outros machucados e dores havia o álcool que minha bisavó preparava com uma bolinha cheia de espinhos (não lembro o nome) e mais algumas ervas. Álcool milagroso para machucados roxos e dores musculares.

Gripe? Ora, bolas! Bastava uma mistura de cachaça, mel e limão, fazia uma pasta e dava na colherzinha. Cachaça? Pois é... um pouquinho e ninguém por aqui virou alcóolatra... rs...

A coisa ia mais longe... ao invés de suco na hora do almoço... vinho feito artesanalmente com água e açúcar... Ficava doente? Era dia de festa e lá chegava minha mãe com guaraná e maçã...

E assim vivíamos sem nunca termos ido parar no hospital e raramente uma visita ao médico. Ao que me recordo só fui parar no médico para "costurar" a perna quando machuquei em um pedaço de madeira com prego indo para o cinema e ainda assim nem sei se foi médico ou enfermeira ou uma atendente qualquer que arrumou o estrago. A segunda vez foi porque invocaram com minha coluna e nesse caso ganhei duas cirurgias aos quinze anos com sequelas até hoje... 

No mais... sem médicos... sem internações... tratamentos caseiros que representavam mais carinho e atenção do que propriamente uma fórmula médica... carinho cura e ter bisavó era uma coisa ótima na época... também minha mãe com seu guaraná e maçã, preocupada e ao lado da cama é uma boa lembrança...

Hoje em dia a coisa virou de tal forma que o Pedro, por exemplo, passou quatro anos e meio no hospital a partir do primeiro aninho e era tanto antibiótico, anti-inflamatório, antitérmico que quando procurei o homeopata que o curou fui informada de que ele poderia morrer de infecção generalizada porque nada mais fazia efeito. Uma semana de hospital e saía com quarenta graus de febres, mais de quinze médicos consultados, quase R$ 1.000,00 mensais de farmácia há dez anos, alguns sugeriram cirurgia da tal da garganta... e sofrimento passa, entretanto, é um sofrimento moderno que não existia há quarenta anos quando a indústria farmacêutica ainda não mandava no ser humano (e até nos cachorros!!!).

Nessa peregrinação em tantos médicos sempre encontrava crianças com nariz escorrendo, aquela meleca amarela, que eram curadas em casa com  as poções médicas mais mirabolantes agora precisavam de caminhões do mesmo remédio para todas, não importando o "grau" da doença... e por vezes sequer importava "qual" a doença...

Sei lá... consumíamos menos "enlatados", menos refrigerantes - nesse caso somente quando doente, final de semana (um litro de coca-cola para a família toda) e em aniversários -, menos industrializados de todos os tipos. Molho de tomate? Tomate de verdade batido no liquidificador pela minha mãe. Massa de pizza? Comprada na padaria e feita no dia, não havia daquelas que ficam trinta dias dentro do prazo de validade. Leite? O leiteiro entregava em litros de vidro todo dia pela manhã usando uma carroça puxada por cavalos...

É acho que fiquei com saudades e queria voltar para lá... mas a tal da modernidade me mantém presa nesse mundo high tech... minha bisavó, juntamente com minhas avós e meus avôs, já não estão mais nessa dimensão... minha mãe foi bastante judiada pela vida... e a vida segue com tons diferentes, talvez com mais tons de cinza!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

E as fofocas?

Meu horóscopo da Personare vinha dizendo "cuidado com as fofocas" e "não confie cegamente em ninguém". Comecei a pensar e pensar... inicialmente concluindo que não havia ninguém fazendo fofocas porque não dou ouvidos à isso... Continuei pensando e observando...

Já falamos sobre horóscopo por aqui e certamente não devemos acreditar cegamente no que ele diz. Observo que esse que menciono não é daqueles com "previsão do dia", pois é enviado para mim conforme local e data de nascimento.

Pois bem. Cada dia mais atenta às pessoas que me cercam até que conclui o que estava acontecendo.

Estou convivendo com uma pessoa que confio muito e, pior!, estava confiando quase que cegamente, logo, os alertas não poderiam ser em relação à ela. Pior! Parei para observar e os alertas eram justamente em relação à ela (rs).

Não, isso não alterou o relacionamento ou a confiança, apenas fez com que eu "mudasse o rumo da conversa" para evitar que falasse mal de outra pessoa e quando eu ficava brava simplesmente ela colocava panos quentes.

Lógico que essa situação de me tirar do sério me trazia dissadores, desequilíbrio e raiva e... para que esse viver esse tipo de sentimento se a "outra pessoa" continuaria comigo exatamente na posição que ocupa na minha vida por minha opção exclusiva e declarada para todos?

É preciso muito cuidado com o que ouvimos das outras pessoas. Ninguém é perfeito e devemos analisar o custo/benefício de cada relacionamento. 

Assim, em relação à pessoa objeto da fofoca temos que ela é ótima em vários aspectos e péssima em outros; quanto à pessoa que fazia a fofoca também é ótima em vários aspectos e péssima em outros. Na mesma linha, sou ótima em algumas coisas e péssima em outras... Somos todos humanos e, portanto, imperfeitos.

É preciso filtrar o que ouvimos com a razão e não com a emoção. É preciso colocar limites das pessoas com quem falamos.

E... somente para variar... é preciso ter cuidado com tudo que nos acontece na vida... é preciso ter atenção nos relacionamentos por mais que gostemos de alguém...

* isso não é um publipost

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

História ridícula de gente que não tem "tempo" de pensar...

Isso é ridículo mesmo! Vamos lá!

Estou há dois anos em Londrina, sempre na mesma sala de audiência. Aparelho de ar condicionado na lateral da mesa em que sentam as partes. Ligado de uma forma o ar gelado bate direto no reclamante que normalmente trepida de frio e preciso desligar o aparelho, resultando que a sala fica um forno. Quando liga de outra forma bate no reclamado que por sua vez fica em situação de desagradável e para amenizar o aparelho é desligado e retorna o forno.

Agora há a obrigatoriedade do uso de toga e irei derreter com o aparelho desligado... com certeza!

Chamo uma servidora e peço que abra chamado para troca de local do aparelho. Ela, muito esperta, desobedece, liga para o setor competente e pede instruções de uso do controle remoto. Recebida a forma de uso, consegue "jogar o ar para cima", ar frio jogado para cima depois desce e torna o ambiente agradável.

As informações conseguidas resolvem também o problema do aparelho do gabinete. Quando as pessoas sentavam para conversar comigo recebiam o ar completamente gelado diretamente na cara e as conversas por vezes nem terminavam!

Resolvido, dois anos depois, o tal problema e fico aqui pensando como não paramos para pensar nas coisas triviais do dia a dia e que são de fácil resolução!

Uma advogada contou que estava com problema com a granola. A embalagem não chegava no final e já estava amolecida. Adiava a compra de um pote que custava R$ 50,00. Lá pelas tantas olhou para um vidro de azeitonas vazio, o vidro olhou para ela e solucionado foi o problema. Falta de atenção com o que acontece à nossa volta.

Ontem a Izabel mencionou que o vestido igual ao meu, só que verde água, entrou em promoção por R$ 167,00 no site tal. Como quase não uso o vestido que é bem informal e me sinto um pouco "gorda" com ele, disse que ela poderia ir usando, assim o dinheiro que gastei nele terá valido a pena e ela não gastará para comprar outro! Consumo consciente.

Bem, quanto ao vestido confesso que a razão era psicológica. Verde água é uma cor que me causa depressão, tristeza.... dia desses estava conversando com uma moça com roupa dessa cor e quase não conseguia prestar atenção no que ela dizia em razão da sensação que a cor me causa! Matei dois coelhos com uma cajadada só... o vestido marfim será usado e o verde água ficará longe da minha casa!

Você já passou por alguma situação assim em que a solução era simples e você não enxergava?!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Remando contra a obsolescência programada...

Essa semana foi impossível postar em razão do macbook estar com o técnico.

Acredito que meu aparelho já tenha pago por ele mesmo os valores despendidos na compra, mas "não podêmo se entregá pros home de jeito nenhum, amigo e companheiro!". E no início do sexto ano de uso sem que tenha passado uma única vez pelo técnico... lá se foi o velho e bom notebook tirar umas férias da minha presença.

Já ensaiei um mais moderno, mais leve, mais fino... e continuo insistindo com esse daqui mesmo... afinal, funciona!!! e se funciona, é certo que atende minhas necessidades e não preciso usar o valor que já está reservado para a troca... deixemos esse valor descansando e rendendo.

O técnico falou desconhecer se poderia ser feita alguma coisa pelo "morimbundo" e sugeriu que acaso não fosse possível consertar que eu desse para meu filho mais novo "brincar". Estaria certo não fosse o fato de que o do meu filho é mais novo uns dois anos e, consequentemente, melhor em todos os aspectos, além de mais bonito. Ponderadas essas coisas, disse o técnico que eu deveria "guardar". Ops! Guardar uma coisa que não funciona? Põe valor afetivo nisso!

Ora, acaso não tivesse conserto e não servisse para nada... certamente iria para aquelas coletas de lixo eletrônico, mas jamais ficaria comigo.

Passado o estresse de ficar sem, o susto de talvez já estar em estado terminal... cá estou eu novamente escrevendo nele... que deverá durar mais alguns anos porque já tenho programado o próximo passo em caso de problemas: troca de HD e aumento da memória ram... e continuarei usando esse branco encardido até o último suspiro dele!

E a obsolescência programada fica no canto da sala, triste, me olhando!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Meu cachorro perebento...

Já contei por aqui ter deixado os cachorros no "hotelzinho" quando viajei do dia 19 de dezembro até 02 de janeiro.

Fico impressionada com os efeitos do estresse mesmo em animais.

Ano passado viajei por dois ou três dias e as crianças ficaram com os cachorros. Foi o suficiente para que o Taylor apresentasse uma baita lesão no corpo porque a "vó"(que sou eu... rs) estava longe. Bastou minha chegada e a lesão foi desaparecendo sem medicação.

Dessa última vez foi pior! Taylor chegou do "hotelzinho" que era só ferida no corpo todo, nas patas, manchas vermelhas, descamação, um horror! Sorte que parecia que não coçava nem incomodava, mas era terrível ver. 

Quando o rapaz veio trazê-los para casa trouxe também uma cartela com remédio veterinário para "micose". Agradeci e fique pensando "micose?". Dei o remédio uns dois dias e desisti e as lesões estão melhorando a passos largos sem remédio algum. Bastou um tanto de colinho, de atenção e o retorno ao lar.

Fico brincando com o Pedro que o Taylor é filho dele mesmo. Pedro apresenta o mesmo problema: estresse e já aparecem problemas de pele. Agora mesmo está aguardando o computador para jogos que ganhou de Natal. Sim! Aqui em casa deve-se aguardar mesmo que eventual data festiva tenha passado. Pois bem! Lá vieram lesões no joelho que se "espalham" ao coçar... E eu vou aguardando antes de tentar médicos ou corticóides... Tenho certeza que essa semana "cura" com a chegada da máquina.

Quando anunciei que mudaríamos para Londrina, em dezembro de 2012, o menino ficou com a cabeça cheia de feridas. Assustei! Médicos, remédios, rezas e tudo que se possa imaginar. Surpresa! Primeiro dia de aula, constatação de que não iria morrer na escola nova, que o bicho de sete cabeças não existia e já à noite não tinha mais uma coceira, sendo suficiente uma semana para cicatrização e desaparecimento das lesões.

Conheço outras pessoas que tem diarréia, dor de cabeça (eu!!!), coriza, sintomas de resfriado, dor de garganta (minha filha!!!), tudo isso quando passam por situações estressantes ou que não consigam verbalizar.

É preciso muito cuidado! Viver mais leve! Tentar entender as situações que precisam ser resolvidas sem sair gritando antes ou pensando que vai dar errado.

Para 2015 já anunciei no trabalho minha intenção: viver em paz e sem estresse ou com o mínimo de estresse possível. Assim, essa semana chegou a assistente de direção "Doutora, veja o que aconteceu! Temos um problema!" em tom bastante grave, testa franzida, preocupada com um problema da informática. Comecei a rir e ela "A senhora está rindo?" e respondi "Sim, porque olhando de fora vejo que não é um problema que possamos resolver, outras pessoas criaram, outras pessoas resolvem, trazem a solução e a partir de então conseguimos trabalhar!".

E por aí vai a vida... não quero ficar com o corpo cheio de feridas ou com dor de cabeça em 2015!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Economizar...

A Fiama deixou o seguinte comentário:

"Adorei o post, mas sempre que tento cortar os gastos supérfluo me sinto um pouco triste, pois não consigo ver opções de lazer sem gastar nada ou se vejo, não encontro companhia.
Não sou uma pessoa com dívidas, mas também não consigo ter esse alívio todo fim do mês, alguma dica?!
Beijos"

Difícil dar dicas se não conhecemos o contexto de vida da pessoa, entretanto uma situação me parece universal: prioridade. 

Para conseguir qualquer coisa nessa existência devemos estabelecer prioridades. Economizar, por exemplo, nunca é conseguido como ato isolado e para nada. A fim de conseguir gastar menos é preciso que a pessoa tenha muito clara a finalidade da economia: quitar dívidas, uma viagem, viver melhor, querer se livrar do estresse do final do mês, dar um presente, colocar alguma coisa nova em casa e que tenha um valor um pouco maior, comprar uma casa ou um carro.

Poupança por poupança simplesmente não nos faz chegar em lugar algum.

Quais as razões que fazem com que você queira gastar menos? Esses motivos são suficientes para que você abra mão de alguns desejos imediatos? A finalidade justifica passar vontade de suprir aquela compra ou gasto imediato?

Respondendo às questões acima certamente você terá dado o primeiro passo para uma vida mais equilibrada financeiramente ou para uma vida onde os valores ficarão disponíveis para realização de algo que realmente importa.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quanto tempo leva para ter uma vida mais equiibrada financeiramente?

Talvez mais um tanto de vida em que você esteja ativo, realizando atos de consumo, sejam suficientes para o reequilíbrio financeiro, talvez não!

Estou impressionada com a pessoa de quem venho falando desde 10 de outubro! A situação foi resolvida com um empréstimo a juros baixos para quitação de "todas" as dívidas esparsas pelo comércio, cartão de crédito, saldo negativo da conta corrente e já em dezembro a pessoa estava com saldo positivo na conta.

Logo, o tempo não foi de uma vida ativa até então... o tempo foi de apenas três meses ou até um pouco menos.

Qual o milagre? Milagres não existem, ou melhor, existem mas em relação à outras coisas e situações, não em relação à vida financeira a não ser que você acerte na mega sena e olhe lá! Pessoas que acertaram na mega sena e não tinha organização terminaram na  miséria novamente rapidinho.

Na realidade o que aconteceu foi uma radical mudança de postura. A pessoa cortou toda e qualquer compra mesmo de alguns itens que talvez fossem necessários. Focou no pagamento do empréstimo, em manter a faculdade em dia, material para a faculdade, transporte e alimentação... e PONTO! Nada mais!

Parar de gastar, tomar consciência de que se não há dinheiro não há aquisição de coisa alguma.

O monitoramento da conta corrente, as planilhas, o dó de passar o cartão... o "pensar" em dinheiro que se tem ou não... tudo isso gera uma tomada de consciência sobre a necessidade de decisões inteligentes sobre dinheiro.

Hoje a pessoa não está literalmente tranquila porque tem problemas com o recebimento de seus devedores, mas já consegue passar o cartão para coisas necessárias sem aquela famigerada mensagem de "transação não autorizada", já consegue sentir paz nesse campo para ter serenidade a fim de resolver outras situações que se apresentam e necessitam de muita energia.

Você sabia que dívidas geram estresse e que estresse gera doenças? Então, porque tantas pessoas ficam comprando "porcarias" para depois adoecerem?

!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Como está sua organização financeira para 2015?

Espero que tenhas feito no ano passado uma programação para 2015 a fim de que o ano seja mais leve e sem sobressaltos.

Na realidade não fiz nada por escrito, entretanto com atos contínuos na tentativa do consumo consciente foi possível chegar a bons resultados.

Tentativa? Sim, apenas tentativas continuadas porque poucos anos não conseguem mudar 100% décadas de condicionamento de não pensar em dinheiro, de deixar a vida levar, de realizar desejos imediatamente mesmo que não sejam necessários.

Bons resultados? Sim, apenas bons, não chegaram a ótimos embora estejam melhorando a cada ano e sequer sei se serão ótimos, mas sempre serão melhores.

Consegui entrar 2015 sem nenhum sobressalto. A escola do Pedro será paga como anuidade. IPVA e IPTU devidamente provisionados. Seguro do carro que vence em maio também já devidamente com valores reservados. Material escolar a ser comprado no débito.

Fiz compras final de ano? Com certeza! Não consigo explicar as razões de ter resolvido dar presentes nesse Natal depois de tanto tempo me esquivar desse ritual. Foi ótimo, confesso. Agradei pessoas que convivo pouco e o sentimento que tive foi bastante agradável. Não, não foram presentões. Foram presentes escolhidos com muito carinho. Todos esse mimos foram comprados no débito e não entrei 2015 com prestações ou mesmo fatura de cartão para pagar.

Consegui economizar bastante em 2014. Foi o suficiente? Seria o suficiente se a consciência não pesasse com algumas contas desorganizadas - mercado e refeições fora casa e quanto à isso já houve conversa com meus filhos para que todos juntos possam diminuir os valores gastos que não fazem o menor sentido e que essa economia seja aplicada em coisas realmente importantes como experiências, viagens ou mesmo apenas economia.

O problema do mercado está centrado no fato de todos alegarem cansaço final do dia e invariavelmente ser pedida alguma coisa pronta. Além de ser um gasto absurdo, é pouco saudável e não há nada melhor que comida caseira.

Tenho alguns outros planos para 2015 e vou contando devagar...

Você já tem alguma mudança programada para esse ano?

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cartão de crédito e a revolta...

Meu cartão de crédito foi clonado novamente e outra vez para compra de passagens aéreas por alguém. Cartão bloqueado não foi problema considerando que todas as compras de final de ano foram feitas no débito para entrar o novo ano "limpa" de qualquer valor referente ao ano anterior, mesmo porque agora vem IPVA, IPTU, escola, material escolar.

Entretanto, esse não é o assunto do post!

Já mencionei por aqui que entreguei a cada um dos meus filhos um cartão de crédito, logicamente com limite para o devido treinamento. Pedro com doze anos e Izabel com dezenove ano passado receberam cada qual um "cartãozinho mágico" que independe de dinheiro.

A coisa toda ia indo muito bem. Chegou no limite e o cartão não passa mais, embora nunca tenham reclamado do tal limite. Acerto feito uma vez por mês com dedução dos valores gastos nos cartões da mesada de cada um. Uso do cartão também para emergências. Enfim, tudo sob controle!

Semana passada o Pedro desistiu do cartão. Perguntei a razão e ele disse "estou gastando demais e não estou vendo". Informou inclusive que descadastrou o cartão da Sony onde comprava jogos e atualizações e agora vai usar sistema diferente para reassumir o controle.

Hoje a Izabel, que está viajando, disse pelo aplicativo "eu odeio cartão de crédito". Fui verificar o que tinha ocorrido e ela informou que não quer mais o cartão, tendo feito um rolo que não consegue entender e acabou gastando o dinheiro errado do cartão de débito porque não sabia a quantas andava o cartão de crédito, tendo ficado inclusive sem dinheiro para pagar a faculdade.

Ok, percebe-se claramente que o problema não é o cartão e sim a falta de controle, sendo que até entendo porque está em férias na casa do pai em Florianópolis, teve Ano Novo, encontro com as amigas. Mesmo assim não me mexi e ela falou "vou ser gente grande e me virar sozinha para sair desse enrosco!".

Acredito que consiga sair mesmo porque economizou bons valores durante do ano. Somente alertei que mexer na poupança é adiar sonhos e ela ponderou que tem que arcar com a responsabilidade da irresponsabilidade com que agiu.

Pois é... descontrole... adiamento de sonhos... a única certeza que tenho é de que aprendeu a lição! E assim é que as pessoas aprendem cedo.

Dia desses eu estava conversando com a manicure e ela lá, toda faceira, me contando que não comprava nada parcelado. Achei esquisito porque não é o normal das pessoas e fui perguntando. Ela falou que fazia estágio em algum lugar, ganhava R$ 200,00 por mês, comprou um celular em não sei quantas prestações de R$ 160,00 e já paga a segunda prestação foi em uma quermesse e esqueceu o celular no banco da praça, quando retornou é claro que o aparelho não estava mais lá. A moça continuou pagando as prestações do celular que não mais estava na sua posse. Essa também aprendeu da pior maneira.

E quero ver se adio o desbloqueio do cartão de crédito o máximo possível... só não vejo jeito para passagens aéreas em que me parece a única opção a compra pelo cartão de crédito...



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Primeiro post de 2015 ... decisão antecipada

Estou há dias pensando nesse post e realmente não sabia por onde começar.

Cometi um equívoco em 2014 ao acreditar em um sonho alheio, até fiz um texto sobre isso. E acreditei de tal forma que nem investiguei direito. Esse fato teve reflexos na minha vida profissional de uma forma danosa gerando refazimento de trabalho, incômodos inúmeros pela personalidade e desejos da pessoa até mesmo na noite do dia 31 com o recebimento um SMS que jamais poderia ter sido enviado na "virada do ano".

Esse equívoco gerou trabalho e decisões inclusive agora no recesso que iniciou dia 19 de dezembro e finda no dia 06, sendo que eu deveria, em tese, me preocupar com questões profissionais somente a partir do dia 07 de janeiro e não foi o que ocorreu porque tive que delinear um novo rumo para 2015, procurar pessoas, enfim...

Só quero alertar  pessoas como eu - extremamente movidas pelo coração e por uma vontade insana de consertar e ajudar o mundo - que é necessário um cuidado exagerado para que não se prejudiquem nessa tentativa e pensem primeiro em si mesmas para depois pensar nos outros.

Não posso dizer que o ano iniciou complicado, mesmo porque o tal SMS somente antecipou uma decisão que deveria ser tomada em março e que, pelo jeito e pela falta de mudança efetiva da pessoa, deveria necessariamente ser tomada agora.

Inexiste razão para que nos prejudiquemos na vã tentativa de ajudar quem não quer ser ajudado, quem não tem a prioridade que comunicou que tinha, quem diz que tem sonhos e na realidade são só sonhos sem atos efetivos que levem à realização desse sonho.

Estou aqui agora a pensar em outros objetivos para 2015 considerando que para 2014 nada tracei,

Penso que consigo voltar amanhã!