A Adriana também está engajada no consumo consciente e divide por aqui sua experiência.
"O início é difícil mesmo. Muita influência de escola/amigos/trabalho, às
vezes da família. Isso sem contar a mídia que faz o seu papel que é
tentar convencer da necessidade de tal coisa.
Mulheres e sapatos, por exemplo, é uma coisa tão bem implantada que dizer o contrário parece que está se nadando contra a maré. Dizer que não tem “loucura” por comprar sapato numa roda de pessoas pode parecer que viemos de Marte.
É preciso muita força para não ceder aos apelos. E ter objetivos maiores, e assim concentrar atenção e recursos ao que realmente importa.
Eu acrescentaria, além do que falastes de anotar, a troca de experiências com outras pessoas "também de Marte..", isso dá forças para não escorregar e assim comprar o que quer e porque quer e não porque a mídia diz que é bom, não porque o grupo que frequenta tem e etc".
Mulheres e sapatos, por exemplo, é uma coisa tão bem implantada que dizer o contrário parece que está se nadando contra a maré. Dizer que não tem “loucura” por comprar sapato numa roda de pessoas pode parecer que viemos de Marte.
É preciso muita força para não ceder aos apelos. E ter objetivos maiores, e assim concentrar atenção e recursos ao que realmente importa.
Eu acrescentaria, além do que falastes de anotar, a troca de experiências com outras pessoas "também de Marte..", isso dá forças para não escorregar e assim comprar o que quer e porque quer e não porque a mídia diz que é bom, não porque o grupo que frequenta tem e etc".
Temos uma época em que queremos nos inserir no contexto social e de maneira incorreta. Não são nossas roupas, nossas posses e nossas conquistas financeiras que ditam quem somos e até chegar a essa conclusão temos um longo caminho a percorrer.
Obrigada por colaborar com a gente, Adriana!!!
Claro que consumir é bom e a gente trabalha pra isso, pra poder ter as coisas.
ResponderExcluirSó que o ter não pode ser mais forte que o ser, do contrário viramos escravas das futilidades que o consumo proporciona também, isso sem falar de dívidas que são facilmente adquiridas para esse falso ter, para uma aparência que pode até atrair outras pessoas iguais e isso não trazer felicidade, só uma disputa de quem pode mais e como ninguém quer dar o braço a torcer, quem não pode tenta um meio e vamos que vamos, rumo a insatisfação pois isso nunca terá fim.
Às vezes, porém, não entrar nessa onda afasta pessoas. Mas eu pelo menos não sinto falta de pessoas que falam 150% do tempo em comprar e dívidas e que recebe pouco. Me divirto mais com coisas simples, tão simples como uma que aconteceu ontem em uma loja de coisas para construção e decoração de casas.
Pegamos um chuveiro pois o do local às vezes não aquece, e ainda que não neve né, não dá pra tomar banho gelado. Tal chuveiro estava algo como 49,00. Era barato, podia ficar depois no local. Passou no caixa 119,00. Dai informamos o preço que estava para o caixa e ele foi verificar com o responsável. Veio o responsável e falou que o de 49 era sem um cano, aquele tinha o cano. Nisso na frente tinha uma caixa com um de 79 que pela foto tinha um cano bem longo e disse para cancelar aquele então que levaríamos o de 79. O caixa ficou rindo de orelha a orelha dizendo: "faz o mesmo efeito né?" kkkk
Poder ter coisas, sobreviver, adquirir cultura e também ter experiências, entretanto não podemos perder o foco, precisamos analisar muito se o que pensamos que queremos é para nosso prazer ou se somente para se sentir parte da sociedade!
ExcluirDívidas não quero nunca mais!!! Preço bom e descontos também não abro mão!!!
Certíssima quanto ao chuveiro...