terça-feira, 20 de maio de 2014

Organização de documentos...

Por vezes chego a pensar que é uma grande bobagem arquivar as coisas, mas isso só até que alguém me peça algo que precisa e eu, em questão de segundos, entregar nas mãos da pessoa. Será vaidade ou orgulho? Ou será algum outro sentimento? Bom ou ruim?

O Pedro ontem veio perguntar se eu tinha alguma coisa sobre os "Sbroglios". Árvore genealógica, origem do nome, essas coisas.

Respondi que sim. 

Árvore genealógica no livro que fiz para seu aniversário de um ano, com direito às fotos desde os trisavôs e nomes desde as tataravôs. Livro com folhas pretas e escrito por um profissional com letras prateadas. Lindo! Também tem o histórico da família: origens geográficas, linguísticas e históricas, surgimento do sobrenome, transformações fonéticas, significado. Não bastasse muitas certidões de nascimento, casamento e óbito dos antepassados... todas em italiano e essas não despertaram interesse porque ele não fala essa língua.

Se eu não tivesse aproveitado as férias certamente teria que garimpar muitas caixas para encontrar esse material. Como já estava organizado bastou abrir a caixa de fotos dele e uma pasta com zíper minha.

Você costuma guardar esse tipo de documento?



6 comentários:

  1. Nem em sonho! Sei que meu avô paterno veio de Lisboa ainda moleque. O restante do meu povo é tudo daqui mesmo, do Brasil. Os antepassados podem descansar em paz.
    Guardar certidão de óbito? Só se for por motivo de registro, nunca por lembrança.
    Na escola do Fábio, uma vez pediram os dados para a tal árvore genealógica. Liguei para minha mãe e sogra e elas fizeram a tarefa. Rsrsrs.

    Por favor não me peçam documentos/fotos antigos. Acho que não vou encontrar...
    Beijos,

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    1. Zilda, penso ser importante para os filhos conhecerem suas origens, seus antepassados, como viveram, como morreram, o que queriam da vida e como superaram os obstáculos.

      O Pedro, por exemplo, fica com os olhinhos brilhando quando conto as histórias.

      Essa coisa minha com o passado deve ter vindo do meu pai que conta cada história que eu poderia ficar horas escutando... rs...

      Beijos

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  2. Guardar documentos de forma que esteja sempre à mão, ou à um click hodiernamente falando, acho bem legal, embora não tenha.

    Já tive interesse nessa árvore, mas passou. Inclusive questão de 1 ano ou 2 a mãe queria me passar uns livros que um parente do meu pai tinha deixado com ela que falava disso, mas nem em português estava, não me interessei. Se fosse mais atrás até podia me interessar, mas agora passou, tenho preguiça.

    Mas é interessante e como a mãe foi econômica e não registrou com nenhum dos sobrenomes dela, ontem estava vendo uma tia postando a foto de 3 irmãos lá, e uma prima comentou que estava feliz em ter tirado aquele sobrenome dela pois reza a lenda que meu avô materno , que conheci já debilitado, era bem durão e tal e por isso muitos primos e talvez eu, não tivemos o sobrenome dele por isso. Dai dos irmãos, um deles era, segundo elas, o próprio. Isso que quando ele saiu lá do interior, saiu do RS brigado com meu avô e foi estudar em sp e depois teve carreira jurídica mais elevada que todos os outros irmãos. Só que ficou meu avô em pessoa, dizem. Comigo age normal, nem grosso é, mas a fama...

    Só que eu mexo que não adianta, não tá no registro, só se for ver filiação, mas nas atitudes... temos um gênio bem semelhante de vez em quando, só que o original mesmo, incontestável, é só ele.rs

    De qualquer forma ter sempre à mão documentos é ótimo e saber da história também. É Interessante, não muda nada na prática, mas é bem legal saber.

    Quanto à grafia acho um saco. Tenho pavor de soletrar letra por letra. Não teria paciência de ver registro em diferentes grafias que acharia tudo errado...rs

    E nunca esqueço quando estava fazendo um concurso a mulher que estava distribuindo as provas começou a falar os nomes (toda sala com o mesmo nome rs) com sobrenomes mais comuns, depois disse "agora vai começar os difíceis", e começou, claro, comigo. Isso que nem acho difícil, mas o que erram na grafia... só que aquela se superava e não conseguia soletrar.

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    1. Acho interessante a história. Por exemplo, o sobrenome original era Brogio... passou para Broglio, depois Sbroglio... O "abrasileiramento" dos nomes estrangeiros também merece registro.

      Tenho um bisavó que nasceu na Bélgica e o nome era Cornelius Pierre, passou em outro documento a Cornelius Pietro para finalmente constar na certidão de óbito "Cornélio Pedro"... fui parar em Cornélio Procópio sem querer quando promovida e meu filho chama Pedro... rs

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  3. Sou a primeira neta da família do meu pai. Ele tem cinco irmãs cujos nomes começam com a letra i. Qdo nasci escolheram Izilda, com i, claro. Meu pai foi ver no Almanaque o significado dos nomes, por curiosidade olhou Zilda. Dizia lá, Deusa de Ferro. Opa! mais o Carvalho e mais o Rocha, com certeza será um nome Forte!
    E assim fui batizada. Só era ruim quando as boas coisas começavam por ordem alfabética. Era ruim ser sempre a última nas listas de chamada da escola. Parecia que a professora ia se esquecer de mim, rsrsrs.

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