Você não quer controlar o que gasta por medo de ficar louca? Minha colega sempre diz isso: se eu controlar o que gasto e somar, fico louca!!!
Confesso que entendo do fundo do meu coração!
Analisando fevereiro e março desse ano concluí que a loucura foi imensa. Impostos e mais impostos: IPVA do meu carro e da Izabel, anuidade da escola do Pedro, dois IPTU's, passagens aéreas e hospedagem das férias, revisão do carro da Izabel, aniversário do Pedro, sofá, móvel da TV e substituição da parte inferior da minha cama, móveis e roupa de cama para alguém que precisava, faxineira duas vezes por semana, fisioterapeuta particular, pneus do carro, final de semana no hotel, despesas com alimentação que foram para o espaço porque não consegui cozinhar pela correria...
E minha cabeça está fervilhando. Ok! Mesmo assim a poupança programada foi mantida, mas a forma como os valores das contas aumentaram é assustador. Um tanto dos valores economizados precisou ser utilizado, sorte que estavam reservados justamente para essas despesas extras.
Dizem por aí que teremos dez anos de recessão!
Fico imaginando como as pessoas que parcelam as contas se organizam, ou melhor, fico pensando que não se organizam e é bem nesse ponto que acabam entrando em dívidas com valores impagáveis.
A cada dia me convenço mais que não é possível continuar gastando como fazíamos antigamente. O melhor que se apresenta é ficar quieta, gastando somente o essencial e dar um jeito de diminuir os gastos mensais - providência que será tomada agora em abril!
Faz muito bem em manter os pés no chão. Gastar mais do que se ganha gera endividamento e descontrole financeiro. Parabéns! Estou adorando o que escreve aqui.
ResponderExcluirkkk Garanto que é possível parcelar e ter controle sim, mas é preciso ser uma pessoa organizada e sem medo de anotar todos os números.
ResponderExcluirPois é... nos tempos atuais o melhor é colocar as barbas de molho. Não sabemos como será daqui para frente. Estou tentando manter as minhas reservas e não gastar dinheiro com besteiras e coisas desnecessárias. Tá certo, uma coisinha aqui outra ali, mas nada demais nem que vá me fazer ficar descabelada no final do mês.
ResponderExcluirBom, me parece que não há outro meio de melhorar do que controlar e isso não significa ficar anotando ao "ao pé da letra", pois isso só os muito evoluídos no assunto que conseguem, mas tem que ter uma anotação , um controle, se não a escravidão das "parcelas" nunca vão acabar por exemplo e são parcelas geralmente por coisas desnecessárias, que não agregam e não raras vezes ficam jogadas num canto.
ResponderExcluirEu tinha uma colega de trabalho que falou exatamente com as mesmas palavras que essa tua colega te falou mas eu não concordei com ela, diariamente ficávamos debatendo isso, só nós numa sala então era um toma lá, dá cá, ela ficava horrorizada comigo e eu ficava horrorizada com ela, mas sempre respeitando a atitude só criticando educadamente. Um dia ela quebrou um dos cartões na minha frente dizendo que ia mudar. Saiu do escritório, foi trabalhar com um político, logo depois abriu um escritório e um dia qualquer combinamos de almoçar, dai que ela me contou rindo que tinha feito o tal cartão quebrado novamente e já estava atrás de um empréstimo para pagar ele, depois foi chamada num concurso e ficávamos mais longe, dai fiquei meio por fora, mas era me encontrar para começar a rir contando e ela é feliz e vive bem daquele jeito, eu não conseguiria. Me arrependo muito de ter por alguns anos a fio depois de tardiamente descobrir o cartão de crédito a ficar pagando coisas pouco úteis ali.
Realmente é necessário rever os gastos, diminuir, isso não é privar, é saber usar melhor o que dispõe, e ter reservas para eventuais necessidades.
Ui! Às vezes até tenho medo de ver o extrato da conta bancária. Mas tem que ser. Durante um tempo é possível manter a cabeça enfiada na terra, como uma avestruz. Mas depois é necessário recuperar a coragem, olhar para as contas e pôr mão à obra! Beijinhos e grata pelas partilhas.
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