sexta-feira, 26 de junho de 2015

Nossa própria finitude...

Essa semana uma pessoa que se tornou próximo perdeu um ente querido...

Queria muito estar presente para tentar consolar. Ok! Sei que não há consolo, mas talvez a presença possa fazer alguma diferente.

Parei o carro em frente ao local do velório e somente senti duas pernas totalmente paralisadas. Liguei o carro novamente e fui embora. Já havia tido um dia de enxaqueca após receber a notícia.

Hoje encontrei com a pessoa que lá estava trabalhando para manter a cabeça ocupada.

Não me é dado o dom de consolar as pessoas. Sofro junto. Minhas lembranças afloram e lá vou contando histórias de como era engraçada minha bisavó, iluminado meu avô, talentosa minha vó, elegante e equilibrada minha outra avó. Todas pessoas que já não estão nesse plano físico.

Também ouvi de como era importante esse ente querido para a pessoa e as lembranças que ora faziam rir e ora chorar... situação que sempre acontece nesses momentos tormentosos.

Fiquei pensando na minha própria finitude e na importância que damos para as pessoas em nossa vida. Também veio à mente a forma como certas pessoas se relacionam com bens materiais e aquelas para quem eles são importantes perdem uma vida correndo atrás de adquirir aquilo que não lhe trará qualquer lembrança reconfortante quando acabar.

Perder tempo com o que não é essencial é perder aquilo que realmente importa na existência: relacionamentos e experiências.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tenho mil razões...

Sabem de uma coisa? Eu tenho mil razões para não agir conforme 99% das pessoas, bem como o direito de analisar e decidir o que é melhor pra mim... mesmo que com isso tenha que aguentar olhares maldosos e comentários piores ainda pelas minhas costas.


Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...

Muitas vezes as pessoas nos julgam por não atendermos seus interesses, ou seja, os interesses dessas pessoas que podem não coincidir com os nossos e muitas vezes colidem com os nossos.

Tenho um trajeto traçado e venho nesse ano trabalhando incansavelmente para chegar a um resultado esperado em dezembro. Sinto muito! Não posso desviar porque a maioria das pessoas está em busca de algo diferente.

Até entendo essas pessoas, mas a obrigação primeira é comigo mesma e acaso eu abrisse mão das minhas convicções e dos meus objetivos pelos outros certamente chegaria arrasada ao final sem ter atingido àquilo a que me propus.

Então... sinto muito mundo! Sou assim! Primeiro eu...

Por falar em "primeiro eu", estava assistindo um programada sobre extraterrestres (adoro!!!) e as pessoas abduzidas eram unânimes na mensagem que eles queriam trazer para os humanos: "Comprometam-se com vocês mesmos!!!".

 É isso...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Sobre casais e vida financeira...

O começo de um relacionamento é sempre cercado de magia, paixão e todos os demais sentimentos que fazem evaporar qualquer atitude racional.

Nesse passo um quer agradar o outro e sempre existe aquele mais "acomodado" que vai se deixando mimar. O tempo vai passando e a realidade desponta para a pessoa que assumiu mais compromissos do que deveria. A infelicidade se instala e os conflitos iniciam.

É a mulher que assumiu todos os compromissos da casa como mercado, escola e roupa para os filhos, etc. É o homem que tinha como única incumbência os bens de maior valor - casa própria, outros bens imóveis e veículo de luxo, sem qualquer preocupação com a manutenção das necessidades básicas da família.

Tudo parecia bem no início, como lindos são todos os inícios. A vida anda, a pessoa envelhece e acaba por precisar de algum procedimento médico. Não fosse o terror do momento, o clima do hospital, o marido liga para saber quem pagará os R$ 70,00 da caçamba de uma reforma. Continuando a situação, vem o anestesista e informa que cobrará R$ 3.000,00 pelo procedimento. Aqui todo mundo concordaria que o marido deveria providenciar esse valor, mas não. Ele liga para aquela hospitalizada e diz que deverá dar um jeito no dinheiro, talvez poderia emprestar. A pressão sobe e lá vai chamar o cardiologista.

Assim caminha esse casal que desde o primeiro dia não se preocupou em falar claramente sobre vida financeira e compromissos, que desde o momento primeiro deixou a vida financeira andar sem qualquer rumo, sem discussão e sem acordo.

Então, mesmo que a pessoa goste dessa situação e se sinta confortável nela, é preciso economizar. Deixar de comprar uma bolsa aqui e um sapato acolá para fazer uma reserva para a terceira idade ou mesmo para alguma surpresa desagradável que a vida prepare.

A pessoa assume mais compromissos do que pode. Leva uma vida com gastos superiores aos seus ganhos. Nunca se preocupa com uma poupança ou com uma renúncia de alguma porcaria que quer comprar. No final de tudo sequer tem valores para cuidar da saúde.

É preciso pensar no futuro e não no futuro lindo e maravilhoso com jardins com flores e descanso na aposentadoria e sim em uma vida que é inevitável: a falência de nosso corpo físico e as despesas que a manutenção da saúde exige.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

"Bagunceiros Compulsivos"

A Gabriela comentou aqui no blog e pediu dicas de como lidar com "bagunceiros compulsivos" sem criar barraco e lá vamos nós. Aliás, por gentileza sugiram assuntos porque a pessoa aqui está completamente sem ideias.

Péssima notícia: bagunceiros e acumuladores compulsivos não tem cura, exceto se eles resolverem ter uma vida diferente e isso é interno, não há nada que você, Gabriela, possa fazer.

Ninguém muda ninguém e não conseguimos fazer com que uma pessoa desorganizada se torne organizada simplesmente porque queremos. Sempre acredito que chega um momento em que esse tipo de pessoa toma consciência e resolve se organizar, mas daí a exigir... é impossível, estressante e acaba com qualquer relacionamento.

Dia desses minha filha observou como estou sempre colocando tudo no lugar e como sei onde está cada coisa. É uma necessidade minha, não consigo ficar tranquila ou sentar se tudo estiver o caos. Verdade que às vezes demoro para enfrentar uma área de bagunça mais crítica, entretanto sempre dou um jeito e na maioria dos casos evito deixar a bagunça tomar conta mesmo quando não estou bem de saúde.

Minha filha ponderou que não se incomoda com bagunça e que sobre ela não tem qualquer efeito. É o jeito dela e tenho certeza de que o dia que precisar tomar conta de tudo sozinha será organizada pelo exemplo, mas não pela imposição.

Então, se puder dar um conselho - e se conselho fosse bom a gente não dava, vendia - diria que é bom não ressaltar essa característica de "bagunceiro", deixar as coisas andarem como são. Afinal, cada pessoa é de um jeito. Acredito que podemos dizer como gostamos e como fazemos, sempre utilizando a primeira pessoa, sem entonação de acusação e sem apontar o dedo. Lembre-se: sempre que você aponta o dedo para uma pessoa, tem pelo menos três apontados para você.

O que eu faço quando convivo com pessoas bagunceiras é fechar a porta do cômodo que a pessoa utiliza para essa bagunça. Se a bagunça é feita pela casa, simplesmente "jogo" as coisas da pessoa desorganizada no seu cômodo. E assim vou fazendo até o ponto que aguento saber que atrás daquela porta tem bagunça. Depois, eu mesma vou e organizo... o que dura até a próxima bagunça.

Importante observar também que as pessoas tem noções diversas para organização e, o que para mim pode parecer desorganizado, para a outra pessoa pode estar organizado e ela se encontra.

Finalmente, solução não tem. Conversa ajuda muito. E, acaso não aguente, arrume ou não deixe acumular pelo menos as coisas menos importantes e que a pessoa não se importa sejam jogadas fora.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Lave sua alma...

Faça uma limpeza na sua alma, deixe brilhar seus conceitos mais importantes.

Quando vejo a pia cheia de louça para lavar fico aborrecida e demoro para começar o trabalho de limpeza. Assim, sempre que possível, já vou lavando cada coisa que lá está. Leio seguidamente que uma casa arrumada precisa de uma pia limpa e de uma cama arrumada... já melhora muito o ambiente e até seu humor para lidar com o restante.

Com dívidas e sentimentos ruins penso que funciona da mesma forma.

Não deixe as dívidas se acumularem feito louça suja na pia. Qualquer coisa acumulada gera falta de vontade, depressão, sensações nada agradáveis.

Então, se já está endividado procure organizar sua louça para ir lavando aos poucos ou rapidamente dependendo do que for possível. Se não estiver, procure ver o quanto de louça já tem para manter e evite acumular outras para diminuir o trabalho.

Lave sua alma, minimize sua louça e tenha uma vida de paz!

quinta-feira, 4 de junho de 2015

E as compras em Orlando/Miami

Já saímos do Brasil mal intencionados... rs... levamos sete malas - duas pequenas e cinco grandes... eu saí rindo da minha norinha... a ideia das malas foi dela quanto ao número e foi até mala dentro de mala. Na volta me redimi porque todas as malas voltaram cheias.

Com o dólar a três reais e pouco certamente não estava tão vantajoso como no passado, entretanto para as roupas que as crianças gostam de usar e compram no Brasil ainda valia a pena.

Finalmente depois de seis ou sete anos de abstinência comprei uma bolsa. Minha irmã vivia me enchendo a paciência por usar tanto tempo uma bolsa e eu sempre ponderando que ainda estava boa. A bolsa foi linda e muito, muito barata. De quebra ainda ganhei outra do meu filho. As duas bolsas certamente vão garantir doze ou quatorze anos sem comprar outras... rs... espero!!!

Combinei com Izabel e Pedro que pagaria viagem e alimentação, sendo que as compras ficariam por conta de cada um com os valores que haviam colocado na poupança.

Izabel coloca todo mês dez por cento do que ganha na poupança e ainda acrescentou o último aumento dos valores do estágio todinho para a poupança. Eu complemento esse valor para estimular a economia e os gastos em coisas desnecessárias.

O Pedro coloca trinta por cento da mesada na poupança e toda vez que ganha algum valor em datas festivas destina um tanto grande para a poupança, sempre depois de tirar o valor que destina à caridade.

E assim foi. Izabel disse que ia gastar "x" e terminou por gastar 20 ou 30% a mais, mas fez boas compras de roupas para a faculdade, mochila, tênis, maquiagem, coisas que no Brasil lhe sairiam muito mais caro.

Pedro disse que ia gastar "x" e gastou exatamente o valor programado. Aliás, impressionante como ele consegue ter esse controle. Ia olhando e comprando o que precisava, dispensava imediatamente o que achava desnecessário ou supérfluo e no final, sem ter calculado ou anotado em papel (eu fazia isso!)... terminou por gastar exatamente o planejado. É realmente impressionante a noção que ele tem de valor e necessidade.

Comprei algumas coisinhas para a cozinha. Adoro! Duas facas, medidores, colher de bambu, tábua de bambu, uma frigideira maravilhosa, etc. Todas coisas  que serão muito utilizadas. Fico abismada do valor dessas coisas no Brasil e lá fora. A frigideira, por exemplo, aqui custaria em torno de R$ 200,00 e lá não passou e R$ 25,00. A Tramontina, de fabricação brasileira, lá fora custa menos de 1/4 do preço daqui... isso é revoltante!

Pois bem. Feita toda essa orgia de consumo ainda voltei para o Brasil com um terço do valor que havia levado e isso é um bom sinal... sinal de que o consumo está controlado apesar de ter sido um pouco fora do normal. E o melhor: não passei o cartão de crédito nenhuma vez!!! evitando surpresas com a fatura pós viagem que antes era um tormento!

Você já teve alguma experiência assim? Já fez alguma combinação com filhos quanto aos gastos em viagem? Já conseguiu voltar para casa com dinheiro? Consegue controlar todas suas despesas para ficar dentro do programado?

terça-feira, 2 de junho de 2015

Disney...

Passei só para dar um oi e dizer que estou viva depois da maratona que foi a viagem...

Incrível minha coluna ter sobrevivido linda e ainda funcionando...

Resolvemos ir para Miami e de lá para Orlando com automóvel alugado, pois a passagem ficava bem mais em conta. O carro foi pego no centro de Miami e gastamos 30 dólares de táxi. Acaso tivéssemos pego o carro no aeroporto ficaria R$ 2.000,00 o período de doze dias ao invés dos R$ 1.000,00 que pagamos.

Organizei toda a viagem acompanhando, resumindo e imprimindo as dicas do "Vai pra Disney"... o mais completo que encontrei. Tem desde os preparativos de viagem, os melhores dias para visitar cada parque, as melhores lojas para tudo... enfim... como já disse, completo mesmo.

Alugamos uma casa em um condomínio que na reserva entendemos que era "fechado", mas na realidade era uma vila. Casas todas iguais por uma grande extensão e nenhum portão fechando a entrada. Totalmente seguro e sem nenhum contratempo. Chegamos na casa e havia roupa de cama, mesa e banho, lavadora e secadora de roupas, lavadora de louças, uma sala enorme, dois quartos, sendo um deles suíte. Simplesmente perfeito. 

A reserva da casa foi feita pelo site "Airbnb" indicado pela minha sobrinha que ficou dois meses no Canadá na casa de uma senhora. Nesse site você encontra apenas quartos ou casas/apartamentos inteiros. Totalmente confiável. Foi nele que também fizemos a reserva do apartamento em Miami onde ficamos uma noite.

Como a inexperiência traz surpresas, foi feito roteiro de onze dias, sendo o primeiro para chegar em Miami e ir para Orlando, com direito a mercado e até algumas outras compras; do segundo até o nono dia parques - Island Adventure, Sea World, Magic Kingdom,  Universal Studios, Animal Kingdom, Busch Gardens, Hollywood Studios, Epcot; décimo dia saímos cedo para Miami onde ficamos até o dia seguinte quando embarcamos para o Brasil.

Oito parques em oito dias é desumano e cruel, somado ao fato que após sair dos parques íamos para lojas e outlets até onze horas e da noite, sendo que no outro dia acordávamos às 06h00 para ir para algum parque novamente.

Se eu fosse fazer um roteiro hoje certamente faria dois dias de parque e um de descanso, pois o cansaço é tanto que você começa a andar no automático e talvez não aproveitando tudo de cada parque. Havia dias em que fazíamos apenas as atrações principais e já saíamos... não havia pernas para ficar aproveitando o restante do parque. Também dispensaríamos pelo menos dois parques: Epcot - poucas atrações radicais e Magic Kingdom - parque que somente crianças pequenas iriam gostar.

O Pedro gostou mais do Island Adventure e do Busch Gardens, parques com as melhores montanhas russas e brinquedos que certamente me causariam uma parada cardíaca e que eu sequer quis experimentar, mas meus filhos e minha nora adoraram.

Eu gostei imensamente dos cenários da parte dedicada ao Harry Potter lançada dentro do parque Universal Studios, parece que você está dentro do filme... linda mesmo!!!

As compras merecem um post só para elas e que será feito oportunamente... assim que eu me recuperar... rs...