quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Destralhe e programação mental...

Impressionante como aqui em casa o destralhe entrou na mente dos moradores... rs... a ainda com prazo marcado. Existe um período em que tudo vai se acumulando e percebi que automaticamente as pessoas estabeleceram o prazo aproximado de um ano para um destralhe geral.

Leiam esse post "Quarto da Izabel - meia hora de destralhe" de 30 de novembro de 2014. Sem qualquer data marcada, ou comentário de minha parte, no início de novembro desse ano a Izabel resolveu tomar uma atitude com seu quartinho de 3,00 x 2,5 e cito o tamanho porque não consigo entender como cabe tanta coisa em um lugar tão pequeno!

Ajudei a retirar tudo que não era mais usado ou não tinha mais utilidade e nem parece que o ano passado tínhamos tirado tantas coisas. Não fazemos muitas compras, logo, não seria possível acumular tanto e mesmo assim acumula!

Chegou um ponto em que a Izabel jogou a toalha e fiquei sozinha arrumando. Começamos às 20h00 e quando chegou lá pelas 22h30 eu já estava "morta", cheguei a amontoar algumas coisas na cama para arrumar no dia seguinte, mas não aguentei e fui dobrando da pilha até terminar.

Li dia desses uma matéria em que uma moça aconselha a tirar tudo do local onde você quer limpar e depois arrumar. Comigo não funciona! Já acostumei a arrumar uma prateleira, outra prateleira, uma gaveta e assim ir fazendo o móvel todo porque um lado já fica pronto em caso de algum imprevisto que não permita terminar tudo...

E vamos às inacreditáveis fotos do antes e depois nessa sequência:
 




















E por incrível que pareça saiu tudo isso de descarte para diversas finalidades:

Izabel confessou que somente fez o destralhe e arrumação para que eu não deixasse o blog morrer! Obrigada, Izabel!

Muito faceira chegou outro dia em casa dizendo que fez o mesmo no quarto do namorado. Parabéns!



3 comentários:

  1. Eu acho que já falei, mas tenho uma tia que adora arrumar roupeiros, armários, etc, e quando a gente era criança ainda, ela foi arrumar o nosso quarto que na época era um só para os dois, dormindo no mesmo beliche, além de uma prima que morou um tempo na nossa casa e obviamente o quarto de três crianças tinha sacos e sacos de brinquedos e tudo uma bagunça, tinha que abrir a porta do roupeiro com cuidado para não cair as coisas na cabeça. Nas cômodas uma das gavetas tinha caído o fundo. Mas ela nos traumatizou de tal maneira que quando ela ia lá e era cogitado ela arrumar, a gente corria pra esconder as coisas para ela não mexer... rs


    Essa tia sempre foi muito organizada, a casa dela não existe acúmulo de nada, nunca existiu e ela tem facilmente as coisas, uma época me mostrou um desenho meu que foi publicado em uma revista infantil da época, pra ver o tipo de coisa que guarda, e ela não tem poucos sobrinhos não, são uma tropa. E guarda tudo que acha importante sem que isso vire bagunça, tendo sempre à mão.


    A técnica que ela usou com a gente era essa de tirar tudo e ir repondo só o que usava ou brincava, mas na época odiamos, tínhamos medo dela querer tirar algo que gostássemos e era ver ela da janela e já ir correndo esconder, vá que a mãe sugerisse ela arrumar, ela era uma das irmãs mais novas da mãe. Muitos anos depois, tentei fazer isso para arrumar meu roupeiro. Eu já estava na faculdade quando fiz, e na técnica usada tirei tudo das portas, maleiro, gavetas, tudo. Tinha uma novela que a senhora falava “na chon”, e era assim que estava, na cama, no chão. Ai comecei a arrumar, cansei, deixei como estava e resolvi dormir na sala algum tempo, depois como aquele sofá não era dos mais confortáveis com a cama aberta, eu sentia muitas dores nas costas e queria voltar pra minha cama. Então tirei algumas coisas por cima, outras tantas voltaram pro mesmo lugar e encerrou o assunto por bastante tempo também e só fui melhorar, acredito que fazendo meio que automático , depois que passei a acompanhar o blog, então também sou contra o abandono do blog rs, mas tudo de uma vez comigo não resolve, tudo de uma parte pequena sim. Inclusive até comprei um livro de uma pessoa que fala sobre isso mas está na cabeceira pra ler e acho que ainda vai ficar lá um pouco, mas por cima essa pessoa também recomenda ser por partes.


    Sobre esse destralhe feito, uma coisa é certa: não importa o tamanho do lugar, juntamos coisas da mesma maneira, o problema está quando se perde o controle disso.


    Eu vi um programa de tv que as pessoas não satisfeitas com os entulhos que tinham, alugavam um lugar para colocar mais coisas e estavam precisando de dinheiro, ou seja, ao invés de vender algo que tinham para dar uma aliviada, gastavam com aluguel pra manter coisas entulhadas, empoeiradas e que nem estavam precisando, mas a mente da gente no automático age assim, pensamos que vamos precisar um dia, dai vai acumulando, acumulando. O ideal é ter as coisas que gosta e que precisa, sempre gerindo pra serem úteis, sempre a mão, mas controlar para não ter uma trabalheira depois e isso a gente só promete e jura de pé junto quando se trata de alguma mudança ou de alguma arrumação, eu me policio para dar uma olhada por partes, em mais vezes e gastando menos tempo.

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  2. Que bom que está contagiando a todos.
    Bj e fk c Deus
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com

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  3. Destralho sempre, meu marido vai e traz mais coisas para casa.
    É um saco sem fundo. Agora nem pergunto mais, se está no meu caminho vai para o lixo sem dó.

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