sexta-feira, 27 de junho de 2014

Experiência compartilhada - CECILIA e suas roupas...

Mais um comentário que trouxe reflexões:
"E o minimalismo de fato faz parte de um processo que envolve conhecimento e auto consciência. 

Com o tempo vai ficando mais claro o estilo, seja em relação a objetos ou vestuário, além disso vai se adaptando para um estilo de vida diferente. 

E temos que ter paciência com nós mesmos no destralhe, compreendendo que algumas coisas serão mais difíceis de desfazer do que outras. 

Um dos itens que tenho dificuldade de desfazer são as roupas. Pensando nisso, há uns 2 meses comecei a usar todas as minhas roupas na forma de rodízio. Assim, quando uso uma calça, por exemplo, coloco ela em um pilha. As que ainda não foram usadas em outra pilha. E faço este mesmo processo com todos os itens (blusas, vestidos e saias). 

O que eu descobri é que pude fazer combinações inusitadas, que ficaram muito bacana e nunca tinha pensado em fazer. Além disso, ficou muito claro as roupas que realmente não fazem parte do meu estilo, pois nunca conseguira combiná-las com nada ou quando colocava, não achava que ficava legal. 

Outra coisa é que ficou nítido os itens que tenho demais e os que preciso comprar mais algumas peças. Enfim, tem valido muito a pena este método, estou usando muito mais combinações e conseguindo finalmente definir melhor o meu estilo. grande beijo e sorte na empreitada. Cecília."


O caminho é realmente esse. Já percebi muitas diferenças, realmente consumia algumas coisas somente por consumir ou para ajudar na comissão da vendedora (rs) e depois não podia nem enxergar e depois ficava com dó de jogar fora e assim tudo ia se acumulando. Ainda bem que é uma fase que já passou... parei de consumir bobagens e consigo jogar fora mais facilmente, embora ainda haja coisas a destralhar...
 
Por falar em destralhe realmente é uma necessidade constante. É aquela caixa de algum artigo, tão bonita quanto inútil. Roupas que você pensa que em um dia ensolarado lá no Japão você poderia usar, mas você nem pensa e nem pode ir para lá e lá seria o único local possível de vestir tal vestido vermelho com estampa de dragão. E por aí vai com as bobagens que compramos em momentos de total ausência de razão.
 
Foi preciso muita paciência e ainda é preciso muita paciência comigo mesma porque algumas coisas ainda são difíceis, mas estão indo embora bem mais facilmente.

Adotei quanto às blusas e vestidos o método do cabide, coloco o cabide virado e vou desvirando conforme uso, por incrível que pareça quase todos já estão desvirados, e os virados são os famigerados "terninhos" e "blazers" que ainda preciso usar ou me desfazer...

Essa semana fui assombrada pelo meu passado de consumo. Fomos eu e Izabel na Tok & Stok, eita loja que me faz cair em tentação! Precisávamos de uma cadeira para o quarto. Eu estava adiando porque trouxe a antiga da Izabel de Cornélio e comprei uma para o Pedro que não tinha. Pois bem. Ela pegou a cadeira do Pedro emprestada para estudar e o Pedro reclamou de dor nas costas ao ficar sentado na cadeira antiga.

Compramos a cadeira, igual à do Pedro e ficamos circulando... Izabel escolheu duas plaquinhas para a porta do quarto dela e do irmão, eu um pinguim vermelho - eu tinha um casal sobre a geladeira e em uma das mudanças um deles quebrou - e um quadrinho para a cozinha que inclusive estava em promoção. Vimos espírito santo com e sem esplendor - queria muito colocar na cabeceira da cama - e consegui resistir. Cestinhas de crochê que eles colocaram algum produto para ficar bem firme, lindas e que ficaram por lá. Copos, pratos e aquilo foi girando na minha cabeça.

A intenção era gastar R$ 100,00 em "coisinhas" e terminei por deixar R$ 150,00 na loja.

E a coisa não parou por aí. Promoção de sapatos da schutz na privalia - site de compras coletivas. Enchi o carrinho com pelo menos quatro pares de sapato até ter um momento de lucidez e perceber que sequer tenho onde guardar os ditos sapatos. Página fechada e compra não feita.

Roupas. Não preciso de mais roupas do que já tenho. Aliás, ainda preciso destralhar. E lá foi a pessoa para o site encher carrinho de roupas e fechar.

O que foi muito chato foi perceber estar tentando retornar a um padrão anterior. Logicamente consegui controlar meu impulso de compra e consumo, mas passei a semana com uma sensação muito ruim.

E vamos caminhando e controlando essa vida cheia de altos e baixos...

2 comentários:

  1. O que eu faço muito e comprar no boleto e depois pensar melhor e não pagar o boleto. Ou também esperar o boleto vencer e os produtos voltarem para o estoque e comprar menos coisas. Quando decido mesmo compro no cartão por causa dos pontos, já fui ida e volta para Europa com 180 mil pontos que tinha, duas pessoas, nas Olimpíadas 2012 e já dá para ir de novo.

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  2. É uma tentação navegar nestes sites de roupas, as vezes dou uma espiadinha, mas felizmente logo penso: não vou comprar, por que olhar? Ai fecho e vou olhar outros sites.
    Enquanto lia o depoimento de Cecilia, me lembrei de algumas roupas que tem em meu armário e não uso. Ainda não sei porque não as doei, acho que é aquela sensação que um dia irei usar. Preciso destralhar meu guarda-roupa em breve.

    Beijos!

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