Adoro comprar pela internet. Comprei a tv dia 26 de maio e todo processo de escolha está aqui. O prazo de entrega era de dezoito dias e já no dia 04 de junho foi entregue e para completar justo nesse dia fiquei em casa para que um rapaz colocasse alguns quadros na parede e o mesmo rapaz também colocou a televisão na parede e programou. Chegaram juntos o rapaz e a televisão. Foi muita sorte! Sinceramente eu nem saberia ligar sozinha!
Se me arrependi da tv? Claro que não! Mas... e tudo tem um mas... o Pedro não conseguiu jogar ou assistir tv com os óculos 3D porque disse que ficava tonto, também não conseguiu jogar vídeo game e levou o aparelho de volta para o quarto, segundo ele a tv é muito grande e ele está acostumado com tela menor.
Afora isso, é possível assistir diretamente do youtube filmes e shows, acessar o netflix sem precisar trazer o vídeo game para a sala e a imagem é simplesmente sensacional. Considerando o desconto que consegui acredito que não teria sido muito mais barata uma televisão sem 3D.
E essa coisa de adorar comprar sem sair de casa não é de hoje!
Antes da internet eu comprava em leilões da tv. Não sou muito de sair de casa e esse era meu divertimento. Entrava sério nas disputas de obras de artistas até então desconhecidos para mim e comprava outras coisas: caixinha de jóia de chifre de rinoceronte do alaska (rs), bonecas alemãs com cadeirinha vime, tapetes persas e por aí andava a vida.
Depois veio a possibilidade de comprar pela internet e o estrago foi grande. Certo que não cheguei ao ponto de ficar insolvente, mas gastava muito em compras pela internet, de coisas inimagináveis, livros, CD's, coletâneas de CD's, trilogias de DVD's, gravuras, roupas, sapatos, jóias, bijouterias, bonecas de porcelada e tudo mais que você possa imaginar.
Em determinada época, muito tempo atrás, parei de fazer isso, mas o vício era tanto que até hoje perdura. A diferença é que houve compro somente o que realmente preciso e uso uma tática boa para controlar a vontade, pelo menos para mim é boa:
- entro nas lojas virtuais, encho o carrinho com tudo que eu imagino que quero e, antes de proceder ao pagamento, fecho a página e vou fazer outra coisa. Assim, tenho a sensação de comprar e não gastei centavo algum.
Pode parecer ridículo procedimento acima e somente o entenderá quem já teve o vício de comprar compulsivamente pela internet.
É preciso achar saídas para a mudança de hábitos, mesmo que a saída seja não estirpá-lo totalmente e sim simplesmente agir de forma diferente quando chega no final do processo, se é que me entendem!
Acredito que chegará uma hora, e parece que já está próxima, em que poderei abandonar esse ritual de encher o carrinho e fechar a página antes da compra.
Bah, "chifre de rinoceronte do alaska", se a minha vizinha vê isso vai te achar pior que ela...kkkkk, ok, foi antigamente né..... rs
ResponderExcluirEu comprei pela primeira vez na internet em 2000.... (não vem me chamar de velha!!! rs), na época eu queria um notebook e o preço da loja física para o site era muita, só que até então comprar pela internet era pouco comum e muitos se gabavam como vantagens o levar certo, etc. Não, o notebook eu acabei fazendo uma negociação nem lá nem cá e levei da loja física. Mas comecei a testar a compra com coisas mais baratas... comprei uma polaroid que tinha fita adesiva, filmes para a outra polaroid, essas coisas. Mas isso nunca viciou pois tinha que comprar e ainda passar pelo crivo dos meus pais. Só passou a ser meio que vício quando uni isso ao cartão de crédito, muitos anos depois.
Também nunca cheguei `a insolvência, entretanto tornava cartões contas fixas, podia ser um consórcio de um carro (mais útil, em que pese as controvérsias sobre esse método), podia ser uma mensalidade de pós-graduação, um valor a ser colocado todo mês na poupança, mas eram bobagens que não duravam, seja pela vida útil ou por "surgir" necessidade de algo melhor nesse período. Quando veio as tais compras coletivas então, pelo menos toda hora estava vendo algo com a ilusão do "você economizou X", como poderia economizar se estava gastando em coisas que não me faziam ou fazem a menor falta?
Minha vizinha que te acharia pior que ela (rs) foi pior. Seja pelas compras coletivas e cá uma culpa minha, eu que incentivei a conhecer, seja pelas virtuais, que também tive uma certa culpa, pois ela tinha dúvida e ia bater lá em casa e dai fazia na minha casa ou me levava na dela ou meu irmão, alguém tinha que estar junto. Depois começou a comprar tanta coisa que até Deus duvida.... e quando o negócio apertou começou a fazer essa de encher carrinho e não comprar.
Pra mim o que resolveu e acho que resolveria para muita gente é se descadastrar de propagandas de lojas, compra coletivas, etc. Só o fato de buscar dá uma preguiça e evita o impulso. Eu já vi colegas de trabalho ao checarem e-mail com alguma propaganda querer comprar , se não recebe evita... uma vez teve uma que recebeu o e-mail de um desses negócios de vendas coletivas com uma pizza barata, comprou o limite máximo no dela e mais 10 no e-mail do marido... quando foi usar e iria levar a família toda, sob meus protestos que deveria ter comprado menos num lugar mais legal e levar as colegas de trabalho, quando foi usar tal lugar tinha fechado.... eu ri, mas ri, outras riram, todo mundo riu e ela nem podia nos ver de tão braba e mais dava vontade de rir.
Essa semana uma outra colega de SP fez a mesma coisa, levou o sobrinho em alguma pousada que estava em promoção em campos do jordão. Acho que se sentiu tão culpada que achou até uma audiência para ir no interior de MG, saindo como eu vou a trabalho, mas acho que foi motivo pra se consolar, tempos atrás tinha comprado outra em outro lugar e não pode ir e não trocaram, tampouco devolveram o dinheiro dela.
E a senhora lá que compra e depois pergunta também, hoje de novo fez propaganda do site, quer porque quer que a gente compre também. Economizar ninguém fala, mas na hora de pagar é só o que salva.
É preciso controle e encontrar um método que faça comprar porque quer, desde que tenha dinheiro pra isso, não porque está barato, ou porque é a modinha, só entrar na modinha se a gente gostar também, não porque só os outros gostam e tipo a pessoa nem gostar mas ter porque todos dizem que é bom.
Claro que foi antigamente... rs... a pessoa não saía de casa e ao invés de fazer alguma coisa útil simplesmente comprava em leilões... rs
ExcluirPenso que internet e cartão de crédito representam uma mistura explosiva das contas no final do mês. Ultimamente mesmo comprando pela internet tenho preferido depósito em conta do vendedor ou boleto bancário, até mesmo para aproveitar o desconto.
Quanto às compras coletivas cheguei a me empolgar, mas terminei por perder a validade de vários cupons e desisti a tempo de não perder muito dinheiro.