Hoje estou um pouco mais animada.
Estava conversando com meu filho mais velho e ele falou do "ano sem compras" quando mencionei o tanto de imprevistos que apareceram mês passado.
Dizia eu que não estava adiantando muito o ficar sem comprar se as despesas inesperadas não paravam de bater na minha porta:
- um acidente (sem vítimas humanas... rs), despesas que assumi com o coração muito alegre, passeios para espairecer e deixar a família mais feliz (afinal, é preciso desautomatizar e sair de casa de vez em quando), viagem de formatura da minha filha (imprescindível), visitar a mesma filha da viagem e que não mora comigo, etc.
E por aí vai... todas essas situações realmente não programadas, mas que puderam ser atendidas sem entrar no vermelho e ainda deixando uma pequena reserva para as surpresas futuras.
Minha vida é cheia de surpresas!
Os comentários acima decorrem de fato de ter ouvido algumas pessoas mencionarem que mesmo ficando sem comprar, não sobravam valores no final do mês. Ora, como já disse uma vez: cessando todas as compras e não sobrando valores, somente significa uma coisa: você teria entrado no vermelho e isso foi o que ponderou meu filho hoje durante a conversa, sendo que tive que concordar, pois estivesse ainda comprando, certamente teria que arrumar fundos em algum lugar bem caro e recheado de juros (rs).
Realmente, o "ano sem compras" apesar da minha revolta infantil do mês passado, está valendo a pena e esta batalha - de controle do consumo - será vencida e renderá muitos frutos para toda a vida. Sei que é necessária e também sei que o não aceitar e o reclamar do desafio faz parte de todo o processo de amadurecimento que ele traz.
Não consegui virar vegetariana de "carteirinha", pois descobri que no meu estágio evolutivo, infelizmente, gosto de carne e somente comendo carne consigo suportar os outros alimentos chamados "saudáveis". Comecei a ter enjôo com saladas e agora que voltei a consumir carne, misturo tudo com as folhas e consigo comer. Sei que tenho um problema sério para me alimentar. Não posso engordar em razão de sérias limitações com minha coluna, então preciso achar "jeitos" e "jeitos" para comer alguma coisa, pois chego a passar fome de vez em quando com medo de ganhar peso. O pior é que ganhei peso durante esse "ano sem compras", comendo como forma de compensação e isso estou tentando resolver.
Até agora também permaneço fumando, não tendo sido possível parar, apesar de algumas parcas tentativas. Quem sabe uma hora dessas, quando eu resolver tomar o remédio (e penso em fazer isso logo!) eu vença meu vício, minha doença.
De tudo isso resta a certeza de meu maior problema não era e nunca foi o consumo, pois dominado durante um ano e certamente nada será como antes quando voltar a consumir.
A satisfação de perceber que se pode fazer outras coisas, atender pessoas, viajar tranquila, dentre outras coisas, faz do "ano sem compras" uma vitória e uma lição.
E sigo sem meu liquidificador e batedeira, mas sei que é por pouquíssimo tempo!
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