domingo, 29 de abril de 2012

Minimalista, eu???

Estava pensando no que fazer após 01.07.2012 quando o "ano sem compras" terminar, embora já decidido que não fico mais um ano sem alguma coisa, quero ter alguma continuidade da experiência de modo a não voltar com comportamentos indesejáveis.

Ótimo desafiar os próprios limites, maravilhoso perceber que conseguimos desautomatizar e viver de forma diferente, mas não quero engessar mais nada.

Nesse caminho pensei em virar minimalista, ou seja, viver com o mínimo de coisas possíveis, tirando todos os excessos, adquirindo somente o essencial e indispensável, vivendo dessa forma para sempre.

Comecei a pesquisar e encontrei: guarda roupa com dez peças de roupas. Impossível, somente pashiminas de estimação tenho doze!

E lá vão surgindo dezenas de brincos, lenços, anéis, casacos... não, não quero me desfazer de tudo de uma vez, quero apenas ir retirando do armário o que não serve mais ao meu modo de viver, coisa que aliás já estou fazendo desde antes do "ano sem compras", mas para chegar a ser minimalista precisaria séculos.

Já que não posso e não quero radicalizar, vou apenas incorporando alguns conceitos do minimalismo - que antes eu nem sabia se adequavam a esse estilo de vida e já os praticava.

Posso dar algumas "dicas" para quem quiser praticar, mesmo que só um pouquinho na vida toda ou um tantinho a cada dia. Penso que até já falei por aqui de organização e no fundo é isso mesmo, organizar, desapegar, limpar e não entulhar novamente.

Quanto ao guarda roupa já escrevi os passos a seguir no outro blog leia aqui.

E esses passos podem ser aplicados a todos os cômodos da casa, bastando dez a quinze minutos por dia se você não dispuser de um tempo maior.

Depois é só ter cuidado para não comprar tudo de novo e sempre que retirar algo do lugar, leve-o para seu lugar novamente.

Minha organização está durando muito mais depois do "ano sem compras", pois antes tirava e de certa forma comprava as mesmas ou outras coisas para colocar no lugar. Hoje em dia está tudo muito tranquilo sem aquela necessidade diária de arrumar tralhas.


2 comentários:

  1. Oi Ziula,

    Essa parte de viver só com o essencial é a mais difícil , a tendência de acumular não sei de onde herdamos mas parece que é a mais natural, menos traumática! Mas claro que é a errada. A minha mãe adotou essa prática e ao chegarmos lá se vê uma casa sempre em ordem, etc. Eu estou tentando, com muita dificuldade, fazer parecido.

    Há umas duas semanas quando foi a faxineira deixei uns livros perto da porta, todos livros do meu tempo de faculdade, alguns de 1998, bem ultrapassados, tinha uma constituição anotada tb de 1998 que era o espetáculo na faculdade, nem a biblioteca tinha!!! Mas foi-se, a faxineira teve a frieza de por lá no lixo, por mim seguiria na estante contribuindo para minha rinite. Pq sei lá, acho que lembramos que foi caro e tudo mais, só que mais caro é um tratamento de saúde juntando entulhos em casa!! Ficou mais "leve". Mas tem muito mais coisas que fiquei com pena até de por perto da porta. E isso que nem fui para guarda-roupas ou armário de cozinha, quando for usarei tuas dicas do guarda-roupa.

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  2. Colorada,

    É traumático e dolorido... rs... mas vale a pena tirar quinze minutos a cada dia para eliminar a tralha.

    Dia desses resolvi que ia fazer um álbum com modelos que mais gostei, com fotos retiradas de revistas de moda... procurei as revistas e já tinham ido embora.

    Bem, nem o álbum, nem as revistas, fazem falta, mas se estivessem lá, pode ter certeza que seria motivo para neura de pelo menos quinze dias... rs

    Abraços

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