sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Síndrome de Estocolmo

Impressionante como algumas pessoas sofrem dessa síndrome!

Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente. (Wikipédia)

É a esposa que apanha do marido, é maltratada, humilhada e ainda assim pensa que ama o agressor.

Temos diversos exemplos em filmes, em casos reais de sequestro, mas eu nunca tinha ouvido falar dessa síndrome no trabalho.

Conheci uma pessoa que era assediada diariamente por seu superior hierárquico. Um horror. Perdeu a vontade de trabalhar, de se desenvolver profissionalmente, apenas cumpria o básico durante sua jornada de trabalho. E a coisa toda fazia mal para as duas pessoas: assediador e assediado.

O assediador foi afastado e enviado para outra cidade, em outra filial e aqui poderíamos pensar que a assediada viveria feliz para sempre.

E realmente voltou a ter um sorriso nos lábios. E a se interessar pelo trabalho. E a buscar o desenvolvimento profissional.

Não aguentou, tal pessoa tanto tempo sofrendo assédio, sequer o período de sessenta dias e pediu transferência para a cidade onde está a assediadora. Não permanecerão na mesma filial ou setor, entretanto há grande chance de voltarem a se encontrar pelos diversos locais da empresa e a provocação continuará.

Esta é a vida! É difícil ser feliz! Algumas pessoas precisam buscar situações de desconforto e oportunidades de sofrimento!

4 comentários:

  1. Tomara que essa pessoa não seja do serviço público, porque conseguir se livrar de trastes já é tão difícil, depois a pessoa vai atrás do traste, como justificar para reverter a situação de novo? Mas tudo é possível, já vi audiência a pessoa falando que o chefe perseguia mas que ela queria continuar no serviço assim mesmo!

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    1. Gabriela, penso que tanto no serviço público quanto na iniciativa privada realmente é difícil o afastamento de determinadas pessoas e também o retorno ante a movimentação de pessoal que se faz necessária...

      O pior de tudo isso é que o ato é inconsciente e a pessoa sequer se dá conta das reais motivações... enfim... a vida é assim...

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  2. Eu já trabalhei com uma pessoa que tinha essa síndrome aí. Não sei se o sentimento era de amor ou de amizade pelo nosso chefe, mas a pessoa era diariamente assediada e parece que gostava. Pois um dia teve uma briga muito feia entre os sócios e começamos a imaginar se separassem e continuássemos lá, com quem ficaríamos e essa pessoa nem ficou na dúvida, disse que ficaria com o assediador, para deixar nosso credo soar com mais sentido.

    Ele chamava ela de burra, mexia com as roupas, dava a entender coisas impróprias para o ambiente de trabalho e ela gostava dele, gosta disso. Um dia estávamos discutindo uma situação e eu pendo para um mesmo lado desde que me entendo por gente, meio natural, ela estava teimando comigo dizendo que se ela fosse a pessoa da decisão adotaria o mesmo entendimento porque blá, blá, blá, ela era secretária mas entendia bastante do assunto. Veio esse senhor com quase um balde de café naquela caneca nojenta que nem ele e disse para ela que jamais seria aprovada e ela ficou toda sem graça e eu disse que ele jamais seria quem fosse decidir alguma aprovação, ele saiu todo com cara de convencido rindo debochado, ele era muito nojento, e aquela pessoa até chorou naquele dia, eu disse pra ela estudar ou fazer um concurso e sair dali, que não precisava se submeter `aquele tratamento. Pra quê? No outro dia já estava aguentando novos desaforos e gostando.

    Mas engraçado foi uma colega de SP. Ela é nova, fez 21 anos, mas morava com o pai do filho dela, também novo e mais irresponsável impossível. Tipo gastava todo salário dela, até o VR ela ia usar e não tinha mais crédito, sem contar as traições e tal. Separou e ficava infernizando falando dele e um dia eu disse pra ela parar de falar daquele cara dizendo um termo que usamos na minha cidade natal, um xingamento bem bagual. Em outro dia me disse bem feliz que tinha falado que ele era aquele termo lá e ele tinha gostado. Eu só disse: "tu é louca? Não é pra dizer que eu disse isso, é um xingamento", mas parece que tal guri gostou. Tem coisas que a gente fala que eles acham bonito e morrem de rir, não consigo entender a graça..rs, mas a pessoa parece que gosta de trabalhar e não ver o dinheiro, ser mal tratada, enfim. Pior que é bem jovem, bonita, tem pais que podem sustentar bem pra estudar, mas prefere se sujeitar a condições pouco agradáveis.

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    1. As idiossincrasias do ser humano... certa situações nos levam apenas a lamentar porque explicar seria perda de tempo...

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