A Fiama deixou o seguinte comentário:
"Adorei o post, mas sempre que tento cortar os gastos supérfluo me sinto
um pouco triste, pois não consigo ver opções de lazer sem gastar nada ou
se vejo, não encontro companhia.
Não sou uma pessoa com dívidas, mas também não consigo ter esse alívio todo fim do mês, alguma dica?!
Beijos"
Não sou uma pessoa com dívidas, mas também não consigo ter esse alívio todo fim do mês, alguma dica?!
Beijos"
Difícil dar dicas se não conhecemos o contexto de vida da pessoa, entretanto uma situação me parece universal: prioridade.
Para conseguir qualquer coisa nessa existência devemos estabelecer prioridades. Economizar, por exemplo, nunca é conseguido como ato isolado e para nada. A fim de conseguir gastar menos é preciso que a pessoa tenha muito clara a finalidade da economia: quitar dívidas, uma viagem, viver melhor, querer se livrar do estresse do final do mês, dar um presente, colocar alguma coisa nova em casa e que tenha um valor um pouco maior, comprar uma casa ou um carro.
Poupança por poupança simplesmente não nos faz chegar em lugar algum.
Quais as razões que fazem com que você queira gastar menos? Esses motivos são suficientes para que você abra mão de alguns desejos imediatos? A finalidade justifica passar vontade de suprir aquela compra ou gasto imediato?
Respondendo às questões acima certamente você terá dado o primeiro passo para uma vida mais equilibrada financeiramente ou para uma vida onde os valores ficarão disponíveis para realização de algo que realmente importa.
Eu não tenho muita dificuldade de economizar, é natural, não sou gastona, detesto, não tem nada (talvez o calor) que me irrite mais do que ir de loja em loja, não suporto mesmo, quer me ver perder toda paciência é me levar pra loja e pior, lá ter indecisões.
ResponderExcluirNossa empregada tinha entrado lá para ser minha babá e do meu irmão, mais minha que abria portas que davam para sacada, ele ainda era menor, mesma idade segundo a margem de erro do ibope, mas era menor. Ela adorava um carnê. A mãe pagava semanalmente, todo sábado me entregava o dinheiro, eu levava lá e perguntava o que ela ia fazer com o dinheiro. Talvez por isso hoje eu seja como diz uma senhora no meu trabalho "essa Adriana é quietinha, mas quando abre a boca, não tem papas na língua.", talvez por algumas coisas que eu fale, embora não seja o caso, o carnê me chamava muita a atenção pois era de um cortador de grama, depois era de tv, depois de video k7, sempre era de alguma coisa, sempre tinha carnê e isso eu ficava irritada pois sempre a resposta era a mesma, pagar o carnê. Não tinha economia nenhuma, mas tinha o carnê, que não deixa de ser uma economia forçada, inversa, já com a coisa a nosso dispor. Cartão é assim, 10 x, 12x, a coisa tá lá e todo mês aquele dinheiro que não tínhamos pra economizar ou pra poupança está indo para a prestação.
Eu costumo ler livros sobre o assunto por ler assim, quando estou sem nada pra fazer ou sem vontade de fazer o que tenho que fazer, dai em alguns, do mesmo autor, fala do sacrifício momentâneo, e como o tempo voa, não custa tentar uma economia, sem muito compromisso inicialmente. Abrir conta poupança e ir colocando pouco, numa lotérica mesmo, depois de pouco tempo o que ia sem a gente saber com o quê está lá, numa quantia maior, para uma coisa melhor.
Eu gosto de poupança, é bom juntar uma reserva, pois a gente nunca sabe o dia de amanhã, incentivo sempre as pessoas a fazerem, mas pode ser 10 reais por mês, qualquer coisa é melhor que nada. E essa qualquer coisa se tornada hábito vai aumentando e tu não vai perdendo o poder de compra, mas vai ganhando poder de decisão, se comprar ou não, de estar num trabalho ou mudar, pois vai ter como se manter por um tempo.
Certo que piadinhas existem e eu não conheço uma pessoa que me apóie em locais de trabalho por exemplo , que é onde a gente mais tem tempo de ficar de conversa enquanto faz as coisas ou vai almoçar, e esses tempos tivemos o bolão da mega da virada e eu fui a única que participei com 10,00, o resto com 50,00 e tirando um sarro de mim assim que eu já estava me sentindo pobre com o percentual acaso ganhasse perto do que receberiam, mas disse que dai eu pediria dinheiro para meus colegas ricos. E como não deu o bolão, perdi menos..rs, inverteu a corneta e dai ficaram todos sem quererem muita conversa, bem no dia que eu estava a fim de falar disso o dia todo rs. Economizar geralmente ninguém quer, ninguém gosta, ninguém apóia, mas depois ninguém entende mais tranquilidade quando estão tudo se escabelando pra pagar o excesso e não raras vezes como tem gente que fica assim por uma coisa que comprou e em que pese tenha sido cara, era uma porcaria e que antes não tivesse gasto o dinheiro, enfim, saber gerenciar as coisas é fundamental para uma saúde financeira, emocional, física.
Oi Ziula! Eu tenho uma poupança que é alimentada na medida do que me sobra por mês. Já comprei carro e apartamento juntando dinheiro na poupança, zerando e juntando de novo. Agora junto sem um objetivo específico. Na realidade guardo o dinheiro para alguma eventualidade ou até se eu ficar desempregada (e não conseguir outro emprego) poder montar um negócio próprio para mim. E, como meu salário é variável, gosto sempre de ter o dinheiro extra guardado para o mês que receber um pagamento menor. Também pode ser para alguma viagem que eu queira fazer.
ResponderExcluirNo segundo semestre de 2014 comecei a conseguir juntar mais porque reduzi bastante as minhas compras. Tinham parcelas ainda vencendo no cartão de crédito e, à partir do mês de novembro de 2014 o valor do meu cartão começou a vir bem mais baixo do que o de costume. Não que a minha fatura fosse alta. Não era muito alta e eu sempre pagava em dia mas sempre que ia analisar a fatura, percebia que tinha muita coisa desnecessária, muita loja de roupa, bolsas, sapatos, acessórios, etc. Assim, reduzindo as compras destes itens reduzi bastante o valor da fatura. Não vou te dizer que não compro mais nada. Compro sim, mas agora penso muito mesmo antes de comprar e estou dando preferência a comprar menos, mas coisas que tenham uma qualidade melhor e que eu vá utilizar bastante. Também estou dando preferência a utilizar e gastar as coisas que já tenho e substituí-las quando precisar, como por exemplo perfumes, hidratantes, sapatos ... Antigamente tinha mania de comprar em liquidações coisas que eu não estava precisando só porque era “liquidação”. Muitas vezes nem gostava mesmo do produto, só comprava por causa do preço, o que era um erro e, no final das contas, percebi que só fazia encher meu armário de coisas que eu não gostava. Em 2014 destralhei várias dessas coisas compradas só por causa do preço mas que não vestiam bem em mim. Ainda tenho muita coisa para destralhar.
Acho que minha prova de fogo foi no final do ano, na época do Natal. Fui ao shopping algumas vezes para comprar alguns presentes específicos (filha, sobrinho, mãe, etc.) e vi muitas pessoas cheias de sacolas, parecendo umas loucas nas lojas, até levando “porcarias” porque quando não encontravam mais o artigo que queriam compravam qualquer “porcaria” porque tinham que comprar alguma coisa em virude do “espírito natalino”. E eu me sentindo a rainha da cocada preta e orgulhosa andando com meus poucos saquinhos de compras nas mãos ...rs...
Depois do Natal, uma colega minha da academia, mais velha que eu, me disse toda orgulhosa que estava concorrendo com não sei quantos cupons aos sorteios dos shoppings e ainda fez questão de me dizer qual o valor de compras para cada cupom, se não me engano ela disse que era acho que 400,00. Ora, se ela estava concorrendo com vários cupons, imagine quanto ela não gastou em compras.
Eu disse a ela que não estava concorrendo com nenhum ...rs... aliás, para falar a verdade, este ano eu nem procurei saber como estava funcionando este negócio dos sorteios dos cupons nos shoppings...