Completamente sem idéias para publicar por aqui, se alguém quiser sugerir algum tema prometo tentar desenvolver. Também não estou conseguindo moderar os comentários, mas logo coloco em dia.
Percebo que minha situação financeira terminou por ficar extremamente equilibrada mesmo após voltar a consumir e daí vem o medo de alterar esse equilíbrio com as novas necessidades que estão se apresentando.
Estava lépida e faceira no meu acampamento, aquele que habito desde janeiro quando mudei para Londrina, até tinha ficado com uma cara de lar com alguns quadros na parede e algumas outras arrumações. Foi muito fácil a adaptação, sinto que efetivamente estou em casa, está tudo organizado, inclusive no que se refere às crianças, com o Pedro estudando em escola próxima, futebol também bem perto, até fez alguns amigos no prédio.
A situação estava tão confortável que até trouxe a Tuka e a Milla para Londrina, minhas cachorrinhas.
Conformada com a situação da entrega do meu apartamento em data posterior ao início de abril, esqueci o assunto na medida do possível, literalmente desencanei e sinceramente nem pensava mais em mudança para data próxima.
Aí, de repente, não mais do que de repente, a moça da construtora liga na segunda para fazer a entrega do apartamento na quinta ou sexta, datas em que estarei viajando para cumprir minhas horas de formação, ainda bem que as últimas horas, depois somente quarenta horas no segundo semestre. Então, marcamos para segunda-feira, e agora, José?
Gostaria de ter uma pessoa que providenciasse box (desisti de cortinas de plástico, viu, Adriana?), luminárias, chuveiros, aquecedor, registro de gás, armários para todos os cômodos, telas para janelas (não tenho mais crianças, mas vigésimo primeiro andar me deixa um pouco insegura) e por aí vai, afora o transtorno da mudança e ficar três quadras mais distante de tudo.
Está certo que três quadras não mudarão muito meu ritmo, entretanto altera um tanto os minutos já cronometrados para tudo, levar na escola, buscar, levar no futebol, buscar, ir ao mercado, enfim, essas coisas do dia a dia. Uma vantagem é que eliminarei o tempo que demoro para buscar meu carro que não deixo no prédio e sim em um mercado próximo de casa.
Quando o apartamento do Renato ficou pronto, foi tudo mais fácil. Em quinze dias estava tudo resolvido. Chamei o marceneiro já na vistoria, ele falou o material que tinha e tudo ficou pronto. Claro, não era para morar. Agora, toca escolher materiais para o local onde vou morar por muito e muito tempo.
Logo, desde segunda-feira passada estou com crise de ansiedade, taquicardia e pensando por onde começar. Tenho o roteiro que fiz para o apartamento do Renato, embora ainda não saiba se ele se aplica cem por cento ao meu apartamento. Além disso, preciso estabelecer um prazo para desocupar o imóvel que estou porque é alugado e quanto mais tempo ficar mais despesas terei.
Estou ansiosa também para saber o quanto do "minimalismo" consegui absorver e para colocar em prática o intento de não encher a nova casa de coisas para ficar batendo a canela nas quinas e aumentar meu tempo de arrumação da casa.
Enfim, aceito sugestões também sobre o que fazer a partir de segunda-feira!
Nossa, escreveu um monte e disse que estava sem ideias!
ResponderExcluirMuito bacana que acabou contando as mudanças que estão acontecendo em sua vida! É assim mesmo, quando menos esperamos elas aparecem!
Boa sorte e feliz casa nova!
Ainda assim não rimei... quando começo a escrever do jeito que escrevi, começo a rimar... rs...
ExcluirObrigada pelos votos de boa sorte... vou precisar...
Beijos
Oi, Ziula. Parabéns pela conquista!
ResponderExcluirPois é, também mudei recentemente e estava acampada na casa, até que a situação se tornou insustentável. Depois de muito estresse e reflexão, veio a constatação de que sozinha eu não conseguiria organizar tudo. Assim, chamei uma conhecida, especialista em organização, para me ajudar.
Em sua postagem você descreveu a ansiedade, a taquicardia, etc e tal. Me identifiquei muito, pois são os sentimentos que vivencio, acho que faz parte, né?
O fato é que estou fazendo um enorme destralhe, separando coisas para doação e percebendo, a cada dia, o quanto a decisão por adquirir algo, seja o que for, deve ser feita racionalmente e por impulso.
Confesso: estava acumulando coisas que não utilizo, que já não tinham serventia, por puro apego mesmo. Mas, agora que encarei o destralhe de frente, estou muito feliz com a ideia de me desfazer de coisas que para mim são inúteis mas que, com certeza, serao muito úteis para alguém!
Sigamos conectadas. Abraços!
Samanta
Samanta, saudades de você e de seus posts...
ExcluirPelo jeito vamos acampar, agora literalmente, sem nenhum armário... rs
Tudo isso faz parte sim e depois penso que vamos dar risada de toda essa situação.
Como não retirei todas minhas coisas da casa de Cornélio e tenho em Londrina somente o essencial não vou ter o problema do destralhe, mas ainda não sei onde vou guardar as coisas.
Abraços e mantenha contato!!!
Viva o box!!! tremo só de pensar no plástico gelado encostando em mim.
ResponderExcluirÉ uma boa sensação essa do plástico, entretanto penso que não quero reviver... rs
ExcluirE o minimalismo da ansiedade talvez seja o maior desafio das nossas vidas. E o pior de tudo que tenho a impressão, para não dizer certeza que as coisas tem se agravado com o tempo, ou seja, cada vez estamos mais ansiosos. O fato é que nossa mente tem trabalhado em uma velocidade que não necessariamente acompanha o nosso corpo. Nossa mente quer resolver tudo para ontem, responder todos os emails, realizar todas as solicitações e resolver toda uma mudança em tempo recorde. Mas será que precisamos deste ritmo? Por exemplo, podemos passar perfeitamente uma semana sem fogão (com adaptações das refeições), podemos passar sem cortinas (nada que uma cartolina na janela não resolva), podemos passar sem telefone, sem geladeira, sem um monte de coisas que vamos criando necessidades e achando que é imprescindível. Existe fórmula ou alguma poção mágica? Certamente não. Mas precisamos nos treinar a sermos um pouco menos acelerados e ter a certeza que tudo, mas tudo mesmo vai se ajeitando, que acontece no tempo certo e o melhor de tudo, que poderemos ter aprendizados muito valiosos com isso. Bom, sou leitora assídua do blog, sempre aprendendo muito mesmo com você e com suas experiências. abraço, ciça
ResponderExcluirTudo está andando em uma velocidade vertiginosa e isso, penso eu, agrava essa ansiedade. Quando vemos o dia terminou, a semana terminou, o ano terminou e a cada hora temos mais tarefas para realizar.
ExcluirPensei muito no que você falou e certamente é possível viver, pelo menos um período, sem ter tudo certinho no lugar...
Quem sabe...
Ziula, voltei. Instalaram a net aqui na casa nova hoje e o caos que estava a minha vida pessoal acabou e estou tão feliz... passei da fase chata de instalar box nos banheiros, luminárias, colocar prateleiras, assento no vaso sanitário , etc. Ainda faltam muitas coisinhas, mas finalmente minha vida acalmou. Estou desatualizada em relação a seu blog, mas vou dar uma lida nos últimos posts. Abraço!
ResponderExcluirMarina, estou muito feliz com sua volta...
ExcluirSobre as cortinas só uma última consideração, sempre achei o ó do borogodó. Sempre lamentei ter tais objetos em alguns hotéis, especialmente nos países "hermanos". O interessante foi que depois das críticas surgiu uma situação que convivo com tal cortina algumas vezes e, assim, não acho tão fim do mundo. Claro que sigo achando o ó do borogodó especialmente o rodo do lado que para certas pessoas não basta ter cortina, tem que ter um rodo do lado, mas não é assim tão horrível, ao menos em um local alugado. Talvez consideraria tal situação em casa de praia, mas em o rodo.
ResponderExcluirAgora sobre a ansiedade. Não entendo. Está lá, não vai sair do lugar, está tudo certinho e ninguém está sendo despejado do outro, logo não me parece ser caso de correria. Eu faria o seguinte, chamaria os filhos e daria duas opções, a primeira mudando de imediato e daí para poupar um mês de aluguel todos estivessem dispostos à conviver com obras, montagem de móveis, eventual pintura, isso e aquilo, o que acarreta em um desconforto momentâneo, especialmente com objetos pessoais OU ficar fazendo essas obras ainda morando no alugando e só mudando de fato quando estivesse tudo no seu devido lugar, só faltando as coisas que estão como cama ou algo do tipo. Dependendo da escolha, voto por maioria simples poderia ser, tomaria a atitude.
Com relação à pessoa para fazer as coisas, não falou que tem irmã arquiteta? Pois bem, pq não chama ela para cuidar dessa parte? Não tente querer fazer tudo ou coisa assim, o desgaste pode não compensar a pouca economia gerada. Una o útil ao agradável.
Cortina de plástico e rodo... companheiros inseparáveis... impossível ter essa cortina e não manter um rodo por perto, mas você terminou por me convencer que o box é melhor... rs
ExcluirQuanto à votação, se você estivesse por perto levaria uma surra... rs... as crianças adoraram a idéia e querem mudar mesmo sem armários... você, suas idéias e minha loucura em propor... então, será assim... mudança ainda no mês de maio...
O Pedro que é o mais afixionado por organização foi devidamente avisado da bagunça com que teria que conviver e, pasme, aceitou!!! Você, você, você... rs