quarta-feira, 26 de março de 2014

E a bolsa rasgada...

Esse final de semana estava com uma bolsa que tenho há anos e quando vejo o verniz começou a descascar. A bolsa ainda estava boa, mas o raio do verniz saindo, realmente acho que o tempo dela passou.

Chegou segunda-feira e minha irmã falou:

- E a bolsa? Você não ia trocar porque está estragada?

- Amiga, a essas alturas do campeonato e com essa semana estou trabalhando apenas com prioridades e a prioridade era a roupa para lavar!!!

E lá passou o tempo! Mais três dias com a mesma bolsa estragada!

Hoje de manhã liguei na portaria do prédio e chamei uma moça:

- Você quer minha bolsa, meu vaso com a planta que não consigo fazer ir para a frente e uma sacola com camisetas e meias que o Pedro tirou hoje de manhã para dar lugar às roupas que ganhou de aniversário?

E aquele sorrisão da moça saindo toda feliz com as coisas que não nos serviam mais.

Ontem ela ficou feliz também. Comprei uma lixeira de pezinho que não conseguia lavar no tanque e aquilo fedia, não havia jeito de fazer a lixeira ficar decente. Levei para a gaiola do reciclável e quando passei por lá a mesma moça disse:

- Quem será o louco que colocou essa lixeira cara fora? Vou levar para mim!

Expliquei a situação e falei que se tivesse um tanque grande e conseguisse lavar direito talvez funcionasse, mas que para mim não funcionava.

Vamos tirando o que incomoda e ocupa espaço também mental! Eu pensava e sentia o cheiro da lixeira todo dia!

E você? O que faz com seus destralhes?

6 comentários:

  1. Hoje mesmo fiz um destralhe no ateliê. Tanta coisa parada que precisava tomar um ar. Saiu de lá retalhos grandes, linhas de overloque, miçangas, até um aparelho de inalação foi para doação. Temos tantos tecidos importados, tecidos grossos para cortinas e almofadas, que estão esperando uma corajosa para mudar suas formas.
    Quanto mais a gente mexe, mas se surpreende. Apareceu até um casaco meio estranho, que veio da Alemanha e que ainda está com etiqueta. Alguém vai herdar, mas nem sei quem...rsrsrs.
    Muita coisa ainda irá embora, talvez para uma creche. São fantoches, barraca da Mônica, jogos pedagógicos, brinquedos usados...Ufa!!! É muito trabalho naquele ateliê.
    Na minha casa tá tudo bem, sem muita tranqueira. Aprendi por aqui, rsrsrs.

    Beijos

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    1. Tenho que desistir dos meus fuxicos, mais de quatro anos e não terminei, acho que não terminarei, talvez doe para alguém que goste de artesanato. Minha caixa de costura também precisa de um destralhe bem grande. Sempre há algo que podemos fazer, mesmo que em pequenas doses.
      Beijos

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  2. Bah, depende do destralhe... legal esse que fizestes, às vezes as pessoas ficam bem agradecidas e isso é legal, eu já te falei a vez que doei para um papeleiro né.. o cara acho que nunca tinha tido dinheiro para comprar brinquedo para os filhos com a felicidade das coisas que tirei (e não eram os que gosto, aqueles ficam pra sempre comigo).

    Essa semana compramos um sofá novo, daqueles bons, com preço mais elevado, aproveitando um preço bem interessante diante da promoção, quase 600,00 de desconto.

    Bem, no cubículo né, um é muito, dois nem se fala. O novo chega dia 10.04, assim que disse que doaríamos mas eu ia tentar vender antes porque né... não pagamos com conversa aquele, e dinheiro não vem fácil não, é muito stress diariamente, muito acordar cedo, logo, o valor que recebemos deve ser prioridade também né, então anunciei num site que era gratuito e no outro dia já tinha comprador... ele já viu, tirou foto, ficou feliz da vida, queria deixar pago pois só poderá retirar domingo , ficaremos um tempo sem, até dia 10, mas foi um destralhe bom, o cara ficou feliz mesmo, se eu doasse acho que não viria tanta felicidade assim não... o cara ainda disse que ia receber visitas e eu não quis mais esse justamente com vergonha de visitas rs, dai que optamos pelo bom mesmo.

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    1. Adriana, a bolsa era linda... se eu não fizesse assim, tirando as coisas na frente da pessoa que receberia a doação, certamente a guardaria porque ia achar que dava para usar e não usaria.
      Legal essa venda do sofá e a pessoa feliz...

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  3. Onde eu moro começaram a fazer coleta seletiva e de grandes objetos. Já descartei uma máquina tanquinho de lavar da minha época de faculdade, várias apostilas de livros xerocados, milhares de cabides de roupas metálicos que incomodavam porque faziam um barulho irritante quando batiam um nos outros e outras coisas mais usuais como garrafas pet, latinhas, sacolas de papel/papelão, brinquedos plásticos de cachorro e etc. Há outro lado da moeda: assim como a moça do seu prédio já peguei "lixo de rico" e renovei em casa, como duas cadeiras de madeira de jardim (bastou mandar trocar o forro, eram daquelas tipo diretor) e uma coisinha que coloca cloro dentro e flutua na piscina. Outro dia vi uma enorme mala de viagem num lixo de vizinho e pensei "vão pegar", na volta não estava mais lá mesmo!. Ah, peguei também um resto de grade linda, para colocar plantar trepadeiras. Depois apareceu outra maior, com mesmo desenho, mas alguém foi mais rápido no gatilho e pegou antes de mim! Assim fica difícil ser minimalista!

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    1. Gabriela, aqui no prédio temos uma gaiola de reciclável e quando não tenho muito tempo para procurar alguém coloco meus destralhes por ali... sempre tem alguém que pega, seja empregada do prédio ou o pessoal da reciclagem.
      Eu já peguei uma cristaleira no meio da rua... kkkkk a pessoa jogou fora, mandei colocar vidros e está linda em Cornélio, talvez agora fique vazia, mas quem sabe o Renato dê uma utilidade para ela...

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