quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sobre decisões e sobre afundar ou flutuar...

Todos os dias nos deparamos com situações, quer queiramos ou não, que podem nos afundar, podemos enfiar a cabeça no travesseiro, chorar, gritar, espernear e quando recobramos a consciência a situação está ali: cara a cara com nossa vaidade, colocando medo para que não possamos reagir, criando monstros imaginários que assombram.

Vontade de mudar e paralisia do medo. E vamos levando a situação desagradável e vamos levando a vida passivamente, sofridamente e chegamos à depressão onde não queremos mais enxergar coisa alguma e deixamos tudo, até a situação, e assumimos ser uma sombra do que fomos um dia.

Afundamos! E porque? Por deixarmos nossos medos tomarem conta do pedaço ao invés de perguntar e anotar: o que de pior poderia acontecer? Todas as respostas anotadas e talvez o monstro se desfaça em questão de segundos e se isso não acontecer e se for muito importante... enfrentar o monstro para ver o resultado talvez seja um bom caminho.

Enfrentar e flutuar! Perdoar e tirar do caminho. Perdoar e tentar uma convivência melhor. Perdoar a nós mesmos por erros cometidos por vezes até com boas intenções. Perdoar nossa vaidade de ser bondosa e depois ver que era o pior caminho a ser escolhido. Perdoar nosso ego que pretendia mostrar uma pessoa que não somos. Perdoar nosso desconhecimento que pode ter prejudicado outras pessoas. 

Simplesmente aceitar que aquela situação foi gerada pela única atitude que poderíamos ter no momento anterior, a única que nos era possível tomar e por isso foi tomada com boas intenções ou até com má intenção da qual depois nos arrependemos.

É tempo de consertar. Não, passado não se conserta, não se pode voltar lá atrás para fazer diferente, mas sempre é possível agir diferente, derrubar o que foi feito e tomar novas atitudes daquele momento de consciência em diante.

Flutuar acima dos problemas. Relaxar. Agir. Mudar. Respirar. Enfrentar que não podemos ter controle sobre tudo, mas temos responsabilidade sobre nós mesmos e sobre as coisas que podemos alterar.

Você que está por aqui agora: está precisando tomar alguma atitude e sente paralisia causada pelo medo? É possível reagir?

Se a resposta for positiva: vá em frente e veja os resultados!!! Se a resposta for negativa: simplesmente relaxe e não deixe a situação te afetar a ponto de afundar, flutue acima dos acontecimentos e tente olhar de fora o que está acontecendo, simplesmente guarde silêncio.

4 comentários:

  1. Tem uma figura de uma coruja que volta e meia está pelas redes sociais que diz: "e se der medo, vai com medo mesmo" e acho que essa é a melhor coisa a se fazer mesmo.

    Eu já tive medo (no sentido vergonha), hoje sou bem melhor, tô nem aí para esse tipo de medo mais, só tenho o medo de assalto, desses tipos de coisas inesperados e ruins, isso a gente tem que conviver né... como semana retrasada em um bairro extremamente nobre , saindo de um lugar que a primeira hora do estacionamento custava a "bagatela" de 35 reais, mas que só lá teria determinado tipo de café que a pessoa ficou de levar de presente então tudo bem, todos devidamente avisados que nos 40 minutos já tinham que estar se dirigindo para o carro..rs. Na saída, na primeira sinaleira saindo de lá, vimos uma tentativa de assalto no carro que estava na sinaleira no lado direito. Era a época de jogo e eu distraída ouvi gritos e achei que fosse pessoal em reunião de jogos... quando falaram: estão tentando assaltar o carro do lado, dai vi a guria da carona tentando sair do carro abrindo o cinto no lado da porta, ou seja, no ataque nem se tocou que se abre para a parte de dentro, a motorista gritando e o cara parecendo um drogado lá no lado dela e nós em 4 adultos e uma criança no carro, com cadeirinha de bebê que só pra abrir aquele negócio eu levo muitos minutos, apavorados com medo de que ele pudesse "trocar de carro" e como iríamos sair e pior, tirar a criança sem idade pra fazer qualquer coisa sozinha. Por sorte a sinaleira abriu, nós saímos aliviados e o carro das gurias saiu cantando pneu, mas ele tinha ficado, conseguiram se livrar do pior acho. Dai isso não tem como né, todos apavorados até o final do dia, com medo no dia seguinte, mas o jeito é saber que assalto pode ocorrer e se prevenir, não ficar pensando, essas coisas, só que o medo só fica adormecido..

    De medo no outro sentido é bom e mais fácil exorcizar, a gente perde muito com ele! Essa de ver o que de pior pode acontecer é a melhor maneira , eu dizia para um amigo e colega quando tínhamos coisa complicada pra fazer para usar a música "ala pucha tchê", fazendo uma analogia e sempre imaginando sair dando pulo mais do que tatu faqueado.

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    1. Tem coisas inevitáveis mesmo, o problema é paralisar e isso complicada. E o pior... quando acontece algo muito inesperado eu paraliso literalmente, não consigo me mexer, então nem teria a reação da menina de tentar tirar o cinto rs
      E morro de medo de assalto... assim para não ficar trancafiada em casa uso táxi à noite, mesmo para ir ao cinema... verifico se as portas de casa estão fechadas... não uso caixa eletrônico... e outras pequenas medidas que impedem que meu medo me deixe trancada... rs

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  2. Flutuar, mto boa a visualização dessa palavra e todo significado. Amei o post!!
    Um bjo , domingo de bençãos pra vc !!

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    1. Cristina... deixar que as coisas passem por nós sem nos afetar... mais ou menos por aí e muito difícil... mas com muito treino chegamos lá...

      Beijos e um ótimo outro domingo para você rs

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