sábado, 9 de agosto de 2014

Sobre doenças e sobre somatizar...

Procuro sempre alertar meus filhos sobre o fato de que as doenças provem da mente e, assim, nós criamos as doenças. 

Lógico que devemos monitorar para ver a intensidade da coisa toda, mas por aqui normalmente quando identificada a causa... a coisa toda larga aquele corpo! rs

Dor de garganta... o que você está querendo dizer que não consegue? Verbalize! Verbalize para o bem ou para o mal, se preciso grite, se for preciso xingar... faça isso! Se apenas identificar for suficiente com certeza você vai melhorar em seguida.

Quando decidi mudar para Londrina o Pedro relutou muito, não queria vir, não queria largar os amigos, não queria deixar a escola onde estudava desde pequeno. Resultado? Cabeça cheia de feridas. Tratamento homeopático. Tratamento alopático. Choro e ranger de dentes. Coceira insuportável. 

Primeiro dia de aula do Pedro. Levei até a escola. Busquei para o almoço. Trouxe para casa e fiquei o dia todo observando. Dez da noite e nenhuma queixa!!! Somente aí observei e ele lembrou: está coçando um pouquinho! Mas já disse isso rindo... nunca mais apareceram tais feridas...

Na semana passada o Pedro ficou dois dias sem ir para a aula. Dor de garganta. Dificuldade para comer. Parecia febril, mas não tinha febre. Atirado no sofá. Atirado na cama. Pedi que pensasse o que estava acontecendo e fui dando um remedinho apenas paliativo.

Lá pelas tantas ele me olha e diz "já sei o que está acontecendo comigo, estou ansioso com a viagem que faremos!". E como em um passe de mágica tivemos um menino que voltou a comer, foi para a aula e até viajou com colegas da escola.

Tempos atrás a Izabel ficou muito ruim da coluna. Amanhecemos no hospital ortopédico. Remédios fortíssimos. Exames feitos. Desde o início dei o diagnóstico: estava muito feliz com uma situação (feliz demais!) e muito apreensiva com outra situação (apreensão demais!) e descontou na pobre da coluna. Quase não andava. Tratamento indicado pelo médico para tentar tirar a dor de todo estresse considerando que exames nada apontaram. Dois dias depois estava quase boa.

Pois bem. Felicidade demais! Tristeza demais! Estresse demais! Ansiedade demais! Tudo que é demais faz isso com a gente! E a cada dia andamos em busca do equilíbrio perdido para que essas doenças não se manifestem em nosso corpo físico.

É fácil? Claro que não! Entretanto, é preciso ficar atento e encontrar atividades que possam acalmar todo esse transbordamento de sentimentos que, bons ou ruins, não fazem bem!

4 comentários:

  1. É necessário ter autocontrole para lidar com as pressões, com pessoas difíceis, com expectativas, mesmo com felicidade. É um exercício necessário.


    Eu aparentemente sou tranquila, os que convivem me acham braba e uma vez fiz um teste nessas avaliações periódicas e deu que eu era sensível, era um gráfico parelho, equilibrado e na parte do sensível deu lá nas alturas. Até eu estranhei e disse pra mulher do RH do escritório que o teste ela estava mentindo. Ela disse que podia ser meu interior rs

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    1. Penso que você deve se esconder um pouco... rs... e com isso apresentar um comportamento brabo... rs...

      Esse exercício para tentar se equilibrar na vida acho que é o mais difícil que fazemos..

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  2. Bom dia Ziula. Quando estou doente faço sempre essa análise psicossomática. Há alguns autores que dão uma ajuda com a relação entre os sintomas e as vivencias psicoemocionais. Não é mesmo o caminho mais fácil, até porque procuro não ingerir medicamentos alopáticos. Há cerca de 10 anos que vivo assim e vamos conseguindo. Quando a minha filha de 5 anos está doente faço a mesma coisa, as crianças pequenas, por vezes somatizam o inconsciente das pessoas próximas. Para mim, esta abordagem da vida faz todo o sentido, inclusivamente no caso de acidentes.
    beijinho Ana Margarida

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    1. Ana Margarida... é preciso tempo pra fazer essa análise e muita observação, em razão disso muitas pessoas apelam para a alpatia achando que é "mais rápida"... estou sempre obserando!!!

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