sábado, 25 de outubro de 2014

Compradora compulsiva...

Mais uma vez a Andrea nos lembrou que o primeiro passo para resolver um problema é admití-lo.

Naquele post em que falei da pessoa que sequer tinha noção das próprias dívidas, juros bancários e número de parcelas de empréstimos feitos, ressalvei o fato de que jamais alguém ensinou a criatura a manter uma planilha, a controlar gastos e a somente comprar alguma coisa se realmente tivesse dinheiro e necessidade.

O parâmetro era uma mãe compulsiva, daquelas que atendia todo e qualquer desejo de forma imediata, tanto aqueles desejos pessoais como aqueles desejos dos filhos. Não importava se havia dinheiro, o que importava é que havia crédito e se instituições bancárias já não cediam mais, bastava procurar um agiota e complicar ainda mais a situação.

Agora, no momento em que a pessoa:

- procura na internet sobre a forma de controlar o orçamento
- consequências da compulsão por compras e forma de controlar essas  compras
- minimalismo
- controle da vida financeira
- recebe ajuda e explicações de outras pessoas
- busca informações sobre destralhe e organização, realizando esse destralhe e percebendo o quanto de dinheiro colocou fora em coisas sem sentido...

passa a ter uma responsabilidade enorme sobre seus atos de consumo dali para a frente.

Podemos admitir que até aquele ponto ela repetia comportamentos apreendidos, realizava compras por carência e para se sentir aceita socialmente, entretanto depois de tanto ler e buscar ajuda percebe que a saúde financeira traz saúde física, bem estar, diminuição de estresse e nesse ponto certamente não optará mais pelo sofrimento causado por dívidas e ausência de poupança.

Enxergar a própria realidade e, sendo ela ruim, mudá-la... todo mundo quer ser feliz e viver em paz!!!

Um comentário:

  1. Lembro de um blogueiro comentando que não entendia como até hoje não incluíram economia na educação. Saber lidar com dinheiro devia ser prioridade no ensino, ali junto com português e matemática.

    Apesar de eu saber os valores das coisas e que dinheiro não cai do céu (venho de família e sou pobre), até pouco tempo atrás eu não tinha realmente noção de como as coisas funcionavam. Não sou expert no assunto, mas venho aprendendo muito e hoje entendo que a equação deve ser:

    sem dinheiro = sem consumo

    e não:

    sem dinheiro = mês que vem a gente decide como pagar.

    Vivendo e aprendendo.

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