Mais uma vez a Andrea nos lembrou que o primeiro passo para resolver um problema é admití-lo.
Naquele post em que falei da pessoa que sequer tinha noção das próprias dívidas, juros bancários e número de parcelas de empréstimos feitos, ressalvei o fato de que jamais alguém ensinou a criatura a manter uma planilha, a controlar gastos e a somente comprar alguma coisa se realmente tivesse dinheiro e necessidade.
O parâmetro era uma mãe compulsiva, daquelas que atendia todo e qualquer desejo de forma imediata, tanto aqueles desejos pessoais como aqueles desejos dos filhos. Não importava se havia dinheiro, o que importava é que havia crédito e se instituições bancárias já não cediam mais, bastava procurar um agiota e complicar ainda mais a situação.
Agora, no momento em que a pessoa:
- procura na internet sobre a forma de controlar o orçamento
- consequências da compulsão por compras e forma de controlar essas compras
- minimalismo
- controle da vida financeira
- recebe ajuda e explicações de outras pessoas
- busca informações sobre destralhe e organização, realizando esse destralhe e percebendo o quanto de dinheiro colocou fora em coisas sem sentido...
passa a ter uma responsabilidade enorme sobre seus atos de consumo dali para a frente.
Podemos admitir que até aquele ponto ela repetia comportamentos apreendidos, realizava compras por carência e para se sentir aceita socialmente, entretanto depois de tanto ler e buscar ajuda percebe que a saúde financeira traz saúde física, bem estar, diminuição de estresse e nesse ponto certamente não optará mais pelo sofrimento causado por dívidas e ausência de poupança.
Enxergar a própria realidade e, sendo ela ruim, mudá-la... todo mundo quer ser feliz e viver em paz!!!
Lembro de um blogueiro comentando que não entendia como até hoje não incluíram economia na educação. Saber lidar com dinheiro devia ser prioridade no ensino, ali junto com português e matemática.
ResponderExcluirApesar de eu saber os valores das coisas e que dinheiro não cai do céu (venho de família e sou pobre), até pouco tempo atrás eu não tinha realmente noção de como as coisas funcionavam. Não sou expert no assunto, mas venho aprendendo muito e hoje entendo que a equação deve ser:
sem dinheiro = sem consumo
e não:
sem dinheiro = mês que vem a gente decide como pagar.
Vivendo e aprendendo.