Um tormento na minha vida sempre foram os pensamentos obsessivos. Tinha um problema: só pensava nele. Precisa conversar com alguém: diálogos mentais e ensaios sobre o que seria dito. Discutia com outra pessoa: ficava pensando no que deveria ter dito e não disse. Assim ia minha cabeça e eu ficava muito, muito, muito transtornada sem conseguir mudar o rumo da conversa mental.
Segunda-feira quando acordei senti uma felicidade imensa ao perceber que um problema muito sério sequer passou pela minha cabeça no final de semana.
Na sexta-feira passada fui comunicada de algo muito grave. Liguei para a pessoa, disse o que deveria dizer rapidamente, pedi que mudasse suas atitudes e informei que conversaríamos segunda-feira.
Em tempos idos eu passaria todo o final de sexta-feira, todo o final de semana, a madrugada toda pensando no que diria ou deixaria de dizer. Armando um diálogo que no final não daria em nada considerando a dinâmica dos relacionamentos e da vida e de uma conversa.
Monólogos realmente não levam a lugar algum.
Foi um problema a ser resolvido. Realmente foi resolvido e eu não sofri um minuto sequer entre o telefonema e a conversa efetiva.
Estou ainda meio impressionada porque desconheço de onde veio essa mudança, de qualquer forma fiquei muito feliz com a alteração do padrão anterior que realmente somente trazia sofrimento e nenhum resultado prático.
Você já percebeu, surpresa, alguma mudança desse tipo?
Siiimmm. Coisa que parecia tão séria para os outros, tão melodramática, quando eu ia tratar do assunto, achava super simples. Ás vezes guardo problemas só para mim, e de repente o ponho pra fora, e vejo que nem era um problema tão grande assim.
ResponderExcluirAcabei aprendendo a falar, a enfrentá- lo logo e de frente. Na maioria das vezes sou maior que o problema, e aí tudo se resolve e a vida segue em frente.
Levar a vida na "flauta", como se diz. Viver um dia de cada vez, um assunto de cada vez, uma "pasta" de cada vez. Detesto quando um assunto fica martelando na minha cabeça. Quando me tira o sono então...peço ajuda ao Papa se for preciso, mas tenho que resolver.
Acho que isso é viver cada dia como se fosse o último.
Por aí vc imagina a minha angústia, por ter que esperar certas coisas virem ao seu tempo.
Já deu para me conhecer um pouco?
Beijos.
Falar, falar calmamente... acho que antigamente eu pensava que as pessoas liam pensamentos... rs
ExcluirFico imaginando você esperando essa tal coisa certa e sabe o que enxergo? Que você está tranquila e sem qualquer ansiedade porque sabe que tudo tem um tempo certo...
Beijos
Eu também tinha mania de diálogos mentais, ensaios ou lamentos pela oportunidade perdida de falar. Agora o povo acha que sou doida, falo tudo no primeiro minuto e ligo o famoso "f@#$-se". Acabei de me livrar de uma futura encrenca ao recusar a ajudar uma situação irregular, falando que só aceitaria se fosse oficial e ponto. Não deu tempo nem da pessoa respirar: antes ela do que eu!
ResponderExcluirPerda de tempo esses diálogos... rs... e nem sei como eles foram embora...
ExcluirVc toma medicamentos? Teve alguma alteração deles recentemente?
ResponderExcluirEu faço tratamento há um ano, e ainda não consegui me libertar dos diálogos mentais. Preciso muito mudar isto...