terça-feira, 8 de abril de 2014

Minimalismo e atitude...

Se determinada situação me irrita não preciso mais ficar "sofrendo" sozinha. Posso minimalizar meu sentimento de impotência e minha raiva e tomar algumas atitudes e sem sentir culpa alguma.

Não dou conta de fazer tudo sozinha. Isso é fato! Demorei para admitir minha própria limitação seja física, mental ou emocional. O que fazer?

Coisas simples. Tem duas canecas e três pratinhos de sobremesa na pia: peça para alguém lavar. Juntou mais três canecas e dois pratinhos? Mais um pedido. Assim a pia não ficou lotada com cinco canecas e cinco pratinhos. Estou cansada depois do almoço ou tenho compromisso, não preciso bancar a super alguma coisa, basta ser clara: estou cansada, alguém lave a louça e arrume a cozinha.

Penso que entrava aqui meu ideal de perfeição. Só eu sei fazer como eu quero que fique. Ora, qualquer coisa que seja feita pode ser finalizada depois por mim e do meu jeito, mas o grosso do trabalho já foi feito.

Quinta-feira cheguei de Curitiba e as diaristas, aquelas que vem uma única vez na semana e ficam por quatro horas, não apareceram! Ao invés de esbravejar fui fazendo as coisas devagar. Quinze minutos ou menos cada vez. Tudo na medida do possível. Não, não ficou perfeito nem limpíssimo, entretanto deu para quebrar o galho e esperar essa semana e esperar que ela realmente apareça.

Domingo limpei meu banheiro e a Izabel limpou o dela. Pia sempre limpa. Roupa sendo lavada na medida em que é possível estender e assim que recolhida já é guardada.

Consegui entrar na neura da compra dos cabides. Isso está virando novela mexicana. Com o destralhe do Pedro parecia que estava tudo organizado e com cabides sobrando, mas o dia a dia demonstrou que não era bem assim e novamente faltaram cabides para algumas peças. Dobrei algumas da Izabel e minhas. No domingo à noite peguei o Pedro e fomos para o cabideiro superior, havíamos mexido somente no inferior. Mais uma porção de peças que ele não usa, algumas até com etiqueta, presentes que ele não gostou e não houve a troca na época porque ele pensou que poderia usar.

Mais cabides disponíveis e assim vamos indo...

Logo chegam as férias e dessa vez trinta dias. Apesar das aulas conseguiremos sair por seis dias. Escolhi um local sem muita obrigação de "passeios", mais para descanso mesmo, estou precisando!

6 comentários:

  1. Muy bien...

    Penso que é isso aí mesmo, seja em serviço doméstico ou não doméstico.

    Assumir tudo e levar nas costas só acaba com nossa saúde e pra quem trabalha fora, o pessoal tem que colaborar mesmo, todos tem seus afazeres e esgotamentos mentais que por vezes ocasiona, mas nem todos na mesma hora, então um dia um está mais disposto, outro é outra pessoa e assim se vive em harmonia..

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    1. Ainda tenho um longo caminho para aprender a dividir responsabilidades...

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  2. Aqui em casa em tô tranquila, só fazemos o que aguentamos fazer e se não der não deu, fica sem fazer. Tem que ver a cara de espanto das pessoas quando digo que não tenho nem faxineira semanal, não tenho nunca. Há alguns anos contratei o serviço esporádico de uma faxineira, não deu certo, ela mexia nas minhas coisas (perfumes), queria trazer o filho criança e PIOR: não viu que um ratinho tinha se instalado com um ninho dentro do armário da cozinha! Preciso de uma coisa dessas? Não né? fico sozinha e vamos empurrando a bagunça com a barriga (que é o mesmo que essas moças fazem) e ainda economizo meu dinheiro.

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    1. Estou aprendendo a deixar sem fazer, para mim era muito difícil e agora está se tornando fácil... mas continuo com diarista uma vez por semana quando ela vem... caso contrário fica quinze dias ou mais... rs

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  3. Notei um tom de revolução aí na casa.
    Já estava na hora de dar um basta a tanta perfeição.
    Serviço doméstico nunca acaba e ninguém dá valor.
    Levei um "bolo" de uma diarista, bem na véspera do meu aniversário.
    Eu, boba, para adiantar desmontei os banheiros, tirei as telas da casa, recolhi os objetos pequenos, tirei os tapetes. Esperei, esperei, a hora passou, nada de avisar, nem de chegar. Conclusão: fiz eu a faxina, porque receberia visitas no dia seguinte.
    Não dá para confiar, infelizmente.

    Bjs

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    1. Nunca acaba mesmo, Zilda! Que coisa, quanto mais arrumamos mais achamos coisas para fazer... Levar bolo é ruim porque criamos uma expectativa e deixamos de fazer até coisas pequenas, resultado? um monte de outras coisas acumuladas... agora não espero mais, vou fazendo e quando ela chega sempre tem mais o que fazer...

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