sábado, 30 de março de 2013

Realmente não preciso de tanto...

Estou aqui, ainda fora de casa, pensando em como tudo se simplifica por conta própria.

Sempre viajamos com uma pequena mala para cada um. Dessa vez resolvi utilizar apenas uma pequena mala para as minhas coisas e para as coisas do Pedro Henrique. não faltou nada e no final da viagem ainda vou fazer um levantamento do que vai sobrar sem usar.

Estava também lembrando da minha casa em Cornélio Procópio. Já contei para vocês que o Renato ficou morando nela quando fui para Londrina e levei somente o essencial. Estou em um apartamento de oitenta metros quadrados e dentro em breve vou me mudar para outro apartamento do mesmo tamanho.

Nada está me faltando e tenho tanta coisa guardada em Cornélio que não me faz falta. Poderia dizer que falta tempo para retirar todas essas coisas supérfluas que estão por lá, mas na realidade está faltando é vontade e coragem para ser cada vez mais minimalista, para cada vez mais limitar os pertences ao essencial.

Achei engraçado o Pedro, ao ver uma casa com poucos móveis em um dos passeios por Gramado, dizer"

- Olha, mãe, uma casa minimalista.

Pois, pois, o que ele entende de minimalismo. Será que ando falando sobre isso em casa, assim, descaradamente?

Ou será que ele já entende o conceito somente por intuir?

Todas as despesas da viagem estão sendo anotadas e depois faremos o levantamento final para ter a idéia de quanto é necessário para viajar sem preocupação e planejar as viagens de forma consciente.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Viajando...

E o poço de contradições está viajando. Prefiro pegar doze horas de estrada a esperar doze horas em aeroporto. Nuvens que formam desenhos. Piadinhas infames criadas por mim e pela família. Muitas risadas. Movimento enorme de caminhões. Comida de beira de estrada. Artesanado para olhar. Destino que não chega. Surtos do Renato quando já cansado de dirigir.

Izabel nem quis arriscar. Somente Renato e Pedro tiveram disposição para enfrentar mil quilômetros de estrada e aqui estamos em Gramado-RS.

Passamos por Canela quando chegamos. A decoração de Páscoa está simplesmente maravilhosa, muito mais bonita que a decoração de Gramado.

Jantar em galeteria. Café da manhã muito engraçado no hostel, somente podia pegar um pratinho e o de fruta deveria ser utilizado também para o pão. Sim, ficamos em um hostel e o Renato falou que foi o hostel mais limpo que ele já ficou. Senhor! Minha primeira experiência em hostel e pelo jeito dei sorte. Continuo tendo que arrumar cama e isso é interessante, situação que me persegue.

Ontem muitos museus de carros, moto e cera. Pagar para levar susto em uma atração de terror. Café colonial e ficamos quadrados de tanto comer, depois me restou dormir à tarde e os meninos foram para a internet.

Depois conto mais.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Formigas - Maxxtroyer

Quem não tem problemas com formigas que atire a primeira pedra.

Em Cornélio foram bolos e bolos perdidos, doces contaminados, alimentos para o lixo e tudo em razão das famigeradas formigas doceiras, não doceiras, grandes, pequenas, minúsculas.

Pensei que em Londrina não teria esse problema, afinal moraria em apartamento. Que nada! Pelo menos três bolos perdidos. Ficam em cima do balcão da cozinha para que as crianças enxerguem e comam.

Nem mesmo dedetização resolve e elas sobrevivem maravilhosamente, sempre fazendo com que nos lembremos de sua existência.

Agora não tenho mais formiga alguma. Ou foram embora. Ou realmente morreram. Qual o produto milagroso? Esse da foto, sempre lembrando que esse não é um publipost, apenas estou repassando algo que deu certo para mim.

Maxxtroyer - formicida gel

Terminei o post e fiquei rindo sozinha do nome do produto somado ao fato de que parece uma propaganda pronta... não é, não! viu?

terça-feira, 26 de março de 2013

Pastas com divisórias... eu cedi!!!

Em setembro de 2012 escrevi o post "Compra necessária"  e no final conclui que não precisava de pastas com divisórias para armazenar as contas pagas e resolvi continuar com o sistema de envelopes.

Quando fui comprar o material escolar das crianças resolvi ceder e experimentar a dita pasta com divisórias, devo ter pago R$ 12,00.

Impressionante como facilita o arquivamento e localização das contas pagas, cada categoria com sua divisória, não precisa ficar procurando o envelope respectivo, enfim, adorei o sistema.

Além disso, ocupa muito menos espaço, antes eu utilizava para guardar os envelopes uma caixa de papelão daquelas que vieram com seis garrafas de vinho, agora a pasta com divisórias pode ser guardada até em uma gaveta.

E olhem nas fotos a quantidade de papel desnecessário que estava esperando para ser descartado.





segunda-feira, 25 de março de 2013

Dicas de consumo e economia

Vamos parar um pouco com a autobiografia e relembrar algumas dicar para permanecer no azul ou sair do vermelho.

PAGUE-SE PRIMEIRO - Já falamos disso por aqui e muitas pessoas contestaram no sentido de não ser possível guardar valores se o recebimento mensal sequer é suficiente para as contas do mês. Ora, conhecemos pessoas que quanto mais ganham, mais gastam. Também podemos identificar gastos desnecessários facilmente. 

Então, a solução é reservar 10% do seu ganho (eu prefiro 30%, mas vamos devagar, não é mesmo?) logo no recebimento e colocar na cabeça que somente tem 90% para suportar todas as despesas.

MANTENHA UM CONTROLE FINANCEIRO - Você precisa saber qual sua receita (o que entra) e qual sua despesa (o que sai).

Dia desses conversando com uma profissional autônoma constatei a contradição de suas palavras:

- Eu sou muito econômica, não gasto em quase nada. Não sei o quanto recebo. Não sei quanto entra no meu trabalho. Por outro lado, gasto muito pouco. Meu marido controla as contas da casa. Estamos construindo. Meu marido não sabe quanto custa um milheiro de tijolos.

É, pois é, se não sei quanto recebo, se suponho que gasto pouco, se a pessoa que controla sequer sabe o preço das coisas, como é que posso dizer que tenho uma vida financeira equilibrada?

As pessoas precisam criar uma forma efetiva de visualização das receitas e despesas até para que possam priorizar alguns itens e cortar outros, até para que possam saber se podem assumir determinado compromisso financeio, até para saber como estarão daqui alguns anos acaso surja uma emergência.

FAÇA DÍVIDAS BOAS - A Adriana discorda que existam dívidas boas, mas eu ainda acho que existem. Considero dívidas boas: uma prestação de imóvel para não ter que pagar aluguel; um compromisso com o pagamento de viagem para que na ocasião de descansar não precise se preocupar ou pagar parcelas no retorno; poderia citar outras, mas cada qual tem suas prioridades.

Verifiquei ainda esse mês que acaso tivesse a prestação do apartamento para pagar não teria dinheiro "sobrando" para isso e esse mesmo dinheiro "sobrou" desde setembro de 2009 e outro tanto foi economizado até a quitação. Como explicar não sobrar porque não existe a parcela para pagar?

O fato é que você não deve esperar "sobrar" dinheiro para passar a economizar. Você tem que economizar e se virar com o que se sobra depois da economia.

TENHA UMA RESERVA - Li dia desses sobre a necessidade de manter uma reserva de emergência de dez a doze salários. Ainda não sei se eu conseguiria ter a disciplina para guardar todos esses valores. Hoje em dia minha economia é feita com "dívidas boas", mas ainda não tenho segurança para guardar "dinheiro vivo e disponível na conta". Estou pensando em fazer a experiência a partir do mês que vem, mas já caí naquele obstáculo de, por exemplo, quitado o apartamento o dinheiro da prestação não sobrar. Ainda preciso equacionar isso, mesmo porque a mudança de moradia se avizinha e com ela mais despesas para tornar o local habitável.

CARTÃO DE CRÉDITO - Jamais, jamais mesmo, parcele sua fatura de cartão de crédito, o pagamento deve ser integral no vencimento. Observe as letrinhas miúdas da fatura e o absurdo de juros que eles cobram.

Uso muito o cartão para acumular milhas para transferir para companhias aéreas, mas os gastos feitos são aqueles de supermercado, gasolina, necessidades básicas das crianças, algum item indispensável. O que você não pode fazer é perder o controle e achar que o cartão é ilimitado, como uma lâmpada mágica que é só polir de lá sai um gênio e realiza todos os desejos. A fatura sempre chegará na data marcada!

SUPERMERCADO - Não vá, em hipótese alguma, ao mercado com fome. Já comprei tantas guloseimas e coisas desnecessárias nessa situação que é de assustar.

Leve lista de compras e mantenha o foco. Somente compre o que estiver nessa lista. Isso evita estoque de produtos que podem vencer e traz uma grande economia. Quando vim para Londrina ia para o grande supermercado (coisa de gente do interior mesmo!!!) como se não houvesse amanhão e acumulei, por exemplo, doze embalagens de molho de tomate, seis misturas para bolo, doze caixas de creme de leite, quatro latas de atum, duas dúzias de ovos que sequer são consumidos com frequência, isso só para exemplificar mesmo porque poderia fazer uma lista imensa.

Agora tenho feito a lista e comprado apenas o que falta. Pode ser que alguma coisa acabe durante a semana, se puder passar sem aguardo a outra semana, caso contrário uma compra isolada em algum mercadinho resolve o problema.

Dê preferência para frutas, legumes e folhas da estação. Como saber? São sempre aquelas de preços menores e, mais, compre em pequenas quantidades. Coloquei muita coisa fora nas duas primeiras semanas, porque não estava acostumada a comprar, em Cornélio tinha uma kombi que passava em casa e a Emília fazia a compra.

LOJAS EM GERAL - Mantenha uma caderneta onde vai anotando o que pensa ser suas necessidades e tudo que seus filhos entendem precisar. Questione-se a si mesma e também questione seus filhos se a necessidade é imediata ou se a compra pode ser adiada. Já constatei algumas anotações completamente "insanas", coisas que pareciam indispensáveis e, adiadas, jamais foram adquiridas por desnecessárias.

JUROS BANCÁRIOS - Se tem dívidas renegocie com o banco. Não pague juros de cartão de crédito ou cheque especial, nesse caso faço um empréstimo bancário com juros menores e vá adequando seus gastos, diminua seus gastos, para ir colocando a casa em ordem.

ANO SEM COMPRAS - Sua situação está muito complicada? Não aposte em milagres! Pare de consumir, controle seus desejos e para isso nada melhor do que fazer um ano sem compras. O resultado não será apenas economia e sim um maior conhecimento sobre si mesma, um contato maior com tudo que está "entulhado", uma vontade de tirar as tralhas e a constatação de que você não precisa nem de um terço do que consome sem pensar.

SALÁRIO É INSUFICIENTE - Até que tudo se resolva com as dicas acima e outras atitudes que você ache pertinentes, procure uma segunda fonte de renda e mantenha o foco. Essa segunda fonte é para buscar o equilíbrio e não para gastar mais ainda.

Será que esqueci de alguma coisa?

domingo, 24 de março de 2013

Listas de discussões e contatos virtuais

Minimalizando os passeios virtuais e as mensagens recebidas.

Fazia parte de uma lista de discussões privativa da categoria. Mensagens desalentadoras. Críticas sem que soluções fossem apontadas. O caos anunciado diariamente. Tristeza. Desencanto. Pouquíssima matéria que pudesse ser usada no dia a dia. Cotidiado de desmonte. Todo mundo se entregando e não vendo qualquer luz no final do túnel, nem mesmo aquela do trem. Sim, poderia ser essa luz um trem a nos atropelar, mas nem trem havia. Somente escuridão.

Estou sendo trágica? Bem, pode até ser. O certo é que a cada mensagem me sentia pior, pequena, desvalorizada profissionalmente, sem esperanças literalmente.

Um belo dia, daqueles dias em que você acorda disposta a ser feliz apesar dos apesares, solicitei desligamento. O número de e-mails recebidos é ínfimo e normalmente daqui do blog, local onde somente tenho feito amigos e encontrado pessoas com soluções para suas vidas e sugestões para a minha vida. Sempre coisas positivas.

Está certo! Nem tudo pode ser cem por cento positivo, mas a maioria das mensagens são de apoio, alento, mudanças para melhor e aquelas outras mensagens em sentido oposto também ajudam a pensar, meditar e mudar.

O alívio que senti ao não mais receber essas mensagem não posso nem dimensionar.

Minimalize seus contatos virtuais! Retire tudo que possa trazer pensamentos negativos! Exclua pessoas que não lhe fazem bem da vida real e também da vida virtual! Tenho bloqueado algumas pessoas que ficam se queixando no facebook e quando abro essa rede social somente tenho contato com aquelas que podem acrescentar alguma coisa! 

É preciso peneirar para não se deixar contaminar!!!

sábado, 23 de março de 2013

Meu carro... boas e más notícias da pechada

Aprendam mais essa: pechada na linguagem do gaúcho é "choque, encontrão, colisão". Então, o que eu tive não foi uma colisão traseira ou um acidente de trânsito, foi uma pechada mesmo!!!

Bem sei que paixões não devem pautar nossas escolhas de consumo! Só que entre saber e decidir existe uma distância imensa! E mesmo sabendo hoje tudo que sei, podem ter certeza, escolheria o mesmo carro e isso me soa até de forma engraçada.

A boa notícia é que o lindão é bom de pancada!!! Nada estragou na batida, embora o outro carro tenho ficado com o para-choque bastante danificado e a moça, além da cabeça, machucou também o joelho. Fiquei amiga do senhor que pechou comigo e ele falou que trabalha com espelhos, considerando a mudança de apartamento que se avizinha pretendo até fazer um orçamento com o senhor desastrado.

E como tudo na vida tem dois lados, o rapaz da concessionário ligou pedindo autorização para trocar o disco de freio que já estava desgastado pelo uso. Questionei sobre a garantia de cinco anos!!! Esse era um atrativo, garantia de cinco anos!!! E ele falou que para disco de freio a garantia era de um ano, havendo um adendo nesse sentido no manual. Estou com o carro desde dezembro de 2011. Ora, estamos apenas em março! E o disco tem que ser trocado.

Autorizei a troca! R$ 1.300,00 um disco de freio! Solicitei a peça danificada e estou pensando no que faço, pois não é possível um disco de freio que tenha duração de apenas 20.000 ou garantia de apenas um ano. Será que vamos para o Juizado novamente? 

Essa semana que não acaba!!! rsrsrs

Vocês por aí, pensem muito quando fizerem a aquisição de qualquer bem e tomem todas as informações necessárias, mas como já disse eu não alteraria minha decisão por esses fatos, mesmo com toda a dor de cabeça que o grandão possa me causar! Até estacionamento estou pagando para nõa deixar na garagem do prédio, vagas apertadas e o carro do tamanho de um "landau", optei por preservar as portas do carro das batidas das portas do carro dos vizinhos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Postagem extra: mais acidente

Estou almoçando e o pequeno me alcança o celular, era meu filho mais velho:

- Mãe, bati o carro!
- Está machucado?
- Não
- Machucou alguém?
- Não
- E o carro do outro?
- Quebrou farol e amassou o para-choque
- E o seu carro?
- Só fez um risquinho na parte de plástico, não estragou!
- Quem era o outro?
- O "fulano", mãe!
- Putz, nosso amigo e ele ia vender o carro porque estava precisando do dinheiro para outro investimento.
- Pois é, o comprador viria hoje à tarde.

Voltei para Cornélio no final da tarde e fui até determinado local e encontrei o "fulano".

- Ainda bem que o Renato bateu em carro de amigo - diz ele.
- Olha, para ser bem sincera, é pior bater em carro de amigo porque o sentimento de culpa é maior!
- É, acho que você tem razão!

E lá ficamos conversando um pouco.

Acho que precisamos benzer todos aqui em casa!!!

E o trabalho como vai?

Existem imprevistos que não considero imprevistos, mas algumas pessoas dizem que são imprevisíveis embora todo mundo saiba que pode acontecer.

Desde terça-feira à tarde sem qualquer acesso aos sistemas para trabalhar e não sei se já falei por aqui, mas os processos agora são todos eletrônicos. Falhou o sistema e não pode ser acessado qualquer dado, não pode ser realizada qualquer tarefa.

Uma retroescavadeira rompeu os cabos de fibras óticas da rede do TRT e o sistema ficou indisponível em todo o Estado. Vocês já imaginaram o que é isso? Sentenças que devem ser proferidas, processos que devem ser movimentados, audiências que devem ser realizadas e todos os servidores/juízes totalmente impossibilitados de fazer qualquer atividade e, logicamente, advogados e partes também sem qualquer acesso e possibilidade de protocolo.

É, essa semana foi "punk"!!! E a semana que vem será bem complicada também. Precisamos aumentar o número de dias de audiências, aumentar o número de sentenças e despachos proferidos, colocar o serviço em dia novamente e para isso somente aumentando a carga horária do dia, embora o trabalho não tenha sido realizado nessa semana em razão do sistema que não funciona.

Onde está o sistema emergencial? Deve existir uma maneira de ter uma segurança, falhou aqui, liga ali até que a coisa toda se resolva. O pessoal de TI (tecnologia da informação) que se manifeste!

A previsão era de que voltasse a funcionar na quinta-feira ao meio-dia. Audiências da quarta não se realizaram, o mesmo ocorrendo na quinta pela manhã. Como fazer quinta à tarde? Transferir as audiências mesmo que eventualmente o sistema voltasse na quinta ao meio dia e porque essa transferência se "em tese" teríamos o sistema funcionado?

Vamos lá. Realizo audiências UNAS - conciliação, apresentação de defesa normalmente antes da audiência, manifestação do autor da ação sobre os documentos em audiência, oitiva de testemunhas e designação de data para julgamento, isso acaso não tenha perícia.

Agora pergunto: como os advogados iriam preparar e protocolar a defesa se o sistema não estava funcionando desde terça? Deixar esse povo todo vir até a unidade judiciária, partes e testemunhas perdendo o dia de trabalho, para informar que a audiência teria continuidade em outra data? Não é possível, não é mesmo?

E já temos uma pauta bastante complicada, com audiências para o final do ano.

O que dizer de mais esse fato essa semana?

Só tenho a pedir que essa semana termine logo e que a outra me seja leve na medida do impossível!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Viagem na Páscoa

E quem está pensando em notícias boas por aqui?

O importante é viver o dia a dia, divertir-se com os filhos, tentar e ensaiar ser leve, aceitar os contratempos sem dramas e buscar alternativas para manter o equilíbrio quando tudo tenta te desestabilizar.

No carnaval compramos uma viagem para Fortaleza para aproveitar o feriado de Páscoa. Todo mundo animado. Izabel comprou biquinis novos depois de quase dois anos com os mesmos. A vendedora queria que eu levasse para mim também, argumentou que as fotos ficariam todas iguais e que todo mundo veria que eu não compro biquinis ou maiôs há cinco anos, resisti bravamente! Azar das fotos ou de quem se importar com isso.

Saída de Londrina no dia 27 pela manhã e às 13h12 estaríamos aproveitando o sol de Fortaleza. Voltaríamos no domingo de Páscoa às 18h44 chegando em Londrina pouco depois da meia-noite. Hotel perfeito e tudo programado mental e financeiramente.

Há duas semans tentei consultar pelo site se estava tudo certo e não era possível a consulta considerando compra de pacote. O site somente permite a consulta se você comprar separado hotel e vôos. Liguei e fui atendida pronta e imediatamente (tem dias que rimo mesmo!!!) para ser informada que houve alteração do horário do vôo e que receberia um e-mail.

Essa semana liguei novamente, pois o famigerado e-mail não veio e em seguida a péssima notícia. Saída de Londrina às 08h45 com chegada em Fortaleza somente às 16h25. Nesse ponto não vi maiores problemas. Retorno: dia 31 de março (domingo de Páscoa) à 01h10 (madrugada) chegando em São Paulo às 04h40 (madrugada) do domingo de Páscoa, saída de São Paulo às 19h20. Ou seja, passaria todo o domingo de Páscoa, desde a noite, em aeroportos. Não tem cabimento.

Cancelamos a viagem, ou melhor, mandamos o e-mail e ainda não tivemos resposta. Ação no Juizado já encaminhada. Nada para fazer no feriado de Páscoa e já não trabalho mais na quarta-feira.

Vamos ver esse final de semana se achamos algo.

Então, funciona assim, você se organiza, pensa, programa cada detalhe, economiza, prioriza gastos e vem a vida e diz: você não vai!

Como você lida com essas coisas do dia a dia? Ultimamente ando achando engraçado o que acontece, mesmo porque acontece uma coisa atrás da outra e não posso dizer que somente coisas agradáveis. 

Sempre fico pensando em plano maior do universo, aquela situação de não dar certo para evitar algo desagradável ou mesmo reservar algo melhor porque aquilo que queríamos não saiu exatamente como previsto.

O que me salva são todas as risadas desde o amanhacer com meus filhos e isso não precisa de qualquer projeto ou intenção, simplesmente é!!!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cada mergulho é um flash e use o cinto de segurança

Certa vez em uma novela a mulher ia para o piscinão de Ramos e sempre dizia: cada mergulho é um flash.

Já falei por aqui do meu desejo de ter uma vida linear, mas a cada dia mais a vida se mostra cheia de surpresas, algumas boas e outras nem tanto.

Nunca vou para o trabalho na terça-feira pela manhã, consigo acessar os dados necessários pelo computador e realizo as atividades em casa. Ontem foi diferente, apesar da sujeira na cozinha que precisei limpar, fui até o local de trabalho pela manhã e retornei ao meio-dia.

Metade do caminho e paro em um semáforo. Olhei pelo retrovisor ao ouvir uma freada e percebi que o senhor não ia conseguir segurar e não segurou mesmo, acertou a traseira do meu carro. Tudo ocorreu em questão de segundos e eu, vendo a situação, não tive tempo suficiente para acelerar e nem adiantaria, pois conseguiria apenas uma colisão na lateral do meu carro.

Percebi que a moça, carona do outro carro, tinha batido a cabeça no parabrisas, pois estava sem cinto de segurança. Desci nervosa. O senhor ainda tentou ponderar sobre minha culpa. Certo, ele bateu atrás e estava achando um jeito de passar a culpa para mim!. Disse a ele da minha intenção de não questionar, podendo ele dizer as coisas que lhe viessem à cabeça. Ele percebeu que eu tremia, ocasião em que informei ser meu nervosismo decorrente da preocupação com a moça que bateu a cabeça. Fui até o carro e ela estava lá, imóvel, com cara de assustada. O senhor estava branco.

A moça desceu do carro e falou que pegaria um ônibus para o trabalho. Trabalha no hospital. Falei que ele levasse a moça e ele solicitou que eu fosse atrás dele. Falei estar no horário de buscar meu filho na escola, forneci meu número de celular, peguei o dele e fui embora.

Chegando em casa liguei para meu filho mais velho e ele perguntou a placa do carro. Que placa, rapaz? Fiquei tão assustada com a moça e sequer lembrei de anotar placa nenhuma. Ele chamou minha atenção, ficou nervoso com a situação, disse para ele se acalmar e nisso o senhor causador do acidente ligou, disse ter acionado a seguradora e eles entrariam em contato comigo.

Fique surpreendida, afinal ainda existem pessoas honestas nesse mundo! 

À tarde a moça da seguradora liga e informei sobre o agendamento de horário na concessionária para hoje e no final da tarde daria notícias sobre a necessidade ou não de acionar o seguro. Externamente parece não ter havido grande coisa, só não sei se algum censor ou peça quebrou. Acaso nada tenha acontecido, esse carro é bom de batida mesmo (rs)!!!

E lá vou eu perder minha manhã na vistoria e justo em uma semana onde estou sozinha no trabalho em razão de um curso que a assistente está fazendo. Enfim... não existe vida linear!!!

terça-feira, 19 de março de 2013

E vamos desnudando a vida...

Continuamos por aqui contando tudo que passa na vã tentativa do convencimento da desnecessidade da preocupação e estresse.

No dia 25 de fevereiro resolvi deixar as tarefas andarem conforme estavam. Já no dia seguinte resolvi que tudo deveria mudar e fiz uma lista para as crianças cumprirem diariamente. Tudo estava andando bem e a Izabel no dia 07 de março já começou estágio em um escritório de advocacia, fato que resultou na ausência de tempo para que ela realizasse tarefas domésticas e, considerando que meu horário é mais flexível, puxei tudo novamente para mim.

É assim, a gente estressa, toma decisões, vem a vida e faz com que tudo mude novamente. Com certeza já percebi que não posso planear tudo, não posso estabelecer tudo, não posso controlar nada. Isso deveria servir de lição para ficar mais leve, estou caminhando nesse sentido, mas tem horas que me perco, talvez de tanto treinar um dia chego lá.

Planos para sair cedo de casa. Acordo 05h15, lavo roupa, dobro roupa, passo roupa, limpo a pia, organizo a cozinha, coloco veneno para matar formigas, recolho louça, deixo tudo organizado. Chamo o Pedro às 06h30, ele vem tomar café, estava sonado, dormindo literalmente em cima da mesa da cozinha, derruba um bowl todinho de granola com leite. Cozinha pequena com cestos embaixo da mesa para guardar algumas coisas, tudo sujo, roupa toda melada de granola e leite, meias em estado deplorável. Enfim, imaginem a cena, porque não tive nem coragem de fotografar (rs). Mudança de planos e sair um pouco mais tarde.

É preciso achar um pouco mais de tranquilidade. Aceitar os percalços. Deixar que as coisas aconteçam e depois resolver o que vai fazer. Estou escrevendo e tentando me convencer de tudo isso. Não é fácil, mas não é impossível!

Já consegui controlar os gastos, ficar um ano sem comprar e estou no segundo de gastos conscientes, às vezes escorregando, mas nunca mais caí. Se isso tudo consegui controlar, o certo é que conseguirei controlar minhas emoções, meus sentimentos, minha ansiedade, meus medos, minhas incertezas.

Vamos seguindo e tentando melhorar, posso parecer uma pessoa tranquila, mas é só tocar o celular ou receber uma mensagem de texto que já fico pensando que aconteceu alguma desgraça, é só olhar uma cara preocupada para achar que o mundo está acabando. Sei, sei, já estou bem melhor, só que ainda preciso seguir e deixar de ficar sobressaltada.

Já tento minimizar minha forma de "sofrer com antecipação" substituindo os pensamentos ruins por bons pensamentos, tipo "mantra", fico repetindo mentalmente palavras que me fazem sentir bem até que os pensamentos ruins se dissipem. É uma árdua tarefa diária que está trazendo resultados, devagar, mas está.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sol da manhã... sol da tarde...

Travei nesse assunto. Minha cabeça parou de funcionar pensando nisso e o blog corrre o risco de travar acaso eu não conte isso para vocês.

Quando comprei meu apartamento na planta em Londrina, em 2009, foi somente para investimento e não tinha intenção de morar nele, sequer sabia que viria para cá e, mais, nem imaginava que me sairia tão bem quitando o valor total já no final da obra sem necessidade de financiamento.

Procurei várias construtoras. Um empecilho aqui, outro ali, até achar o imóvel perfeito. Sim, porque mesmo para não morar tinha que ser perfeito, afinal era meu primeiro investimento desse tipo e queria que me agradasse também, mesmo que para alugar.

Solicitei à corretora um imóvel com sol da manhã e tinha a plena convicção de que havia comprado um apartamento com sol da manhã. Detalhe: não conhecia a posição do sol em Londrina, não calculei pelo terreno onde bateria o sol, não sei ver o nascer do sol por norte/sul/leste/oeste da planta.

Pois bem. Morando perto da construção verifiquei que a mesma construtora está levantando um prédio imenso, muito mais alto que o meu, ao lado e esse novo prédio irá bloquear todo o sol da manhã do suposto apartamento e, segundo uma pessoa da construtora, essa é a realidade e isso é o que vai acontecer.

Daí veio a primeira crise de enxaqueca. Não teria mais sol algum. Resolvi colocar o apartamento à venda e o responsável entrou em contato comigo informando que o apartamento era sol da tarde. Segunda crise de enxaqueca. Cada crise com duração de uma semana por motivos diferentes.

Ou seja,  deixei de buscar mais detalhes sobre a posição e, acaso não tivesse essa pedra no caminho, não teria mais sol algum.

Agora tenho o sol da tarde e o novo corretor, que iria vender meu apartamento, diz que o apartamento será quente. Será que ar condicionado resolve o problema?

Olhei outros imóveis maiores que meu apartamento de 81 m2 e, resumindo, teria que financiar praticamente o valor que paguei no meu apartamento para ter outro e todos tem algum "senão" e todos precisarão de móveis e adaptações e um deles de reforma.

Estou sem dívida nenhuma para moradia e não quero, no momento, assumir um financiamento. 

Hoje meu filho mais velho perguntou o que vou fazer, respondi que vou mudar, ver a vista (acredito que agora, constatado o erro e a real posição, terei vista permanente para o Lago Igapó), sentir a temperatura e somente depois ver se vale a pena ficar ou sair. A vistoria deve acontecer mês que vem.

Meu filho mais novo diz que nem ficamos em casa à tarde, lembrando que devo perguntar o valor do condomínio porque em outros edifícios pode ser um valor muito maior (não de onde essa criança tira conclusões tão sábias e verdadeiras!). Minha filha do meio falou que ar condicionado resolve.

O prédio é lindo e tem todas as facilidades para as crianças: sala de jogos, quadra, piscina, academia e salões de festa, com a vantagem do condomínio baixo em razão do número de unidades. A construtora é considerada a segunda melhor de Londrina.

Enfim, se alguém tiver alguma sugestão, estou aceitando!!!

sábado, 16 de março de 2013

Destralhe da mente

Mais um comentário que poderá ajudar a todas nós e feito em relação ao post de ontem:

"Fiquei refletindo sobre esta questão do minimalismo do pensamento. 

Será que para minimalizar o pensamento devemos seguir o mesmo processo que realizamos com os objetos? Se for desse modo, podemos inicialmente e de maneira consciente eliminar aos poucos alguns pensamentos que mais nos fazem mal. Quer dizer, devemos ficar atento quando estes pensamentos chegam de maneira muito sutil e nos invade. 

Dentre as minhas metas de 2013 duas incluem resoluções em relação ao pensamento. Um deles refere-se a eliminar qualquer ideia pessimista assim que eu consiga identificar que ela esteja novamente surgindo em minha mente. E a outra está relacionada a maledicência uma vez que se eu custo dar conta da minha vida e dos meus problemas, quem sou eu para ficar falando da vida do outro? 

Confesso que o primeiro mês realmente foi o mais difícil e ai que me dei conta o quanto tinha pensamentos pessimista e maledicentes, fiquei abismada mesmo. 

Agora estou conseguindo ir "destralhando" com mais facilidade, tal como o destralhe de objetos mesmo, um pouquinho de cada vez. Portanto, a faxina da nossa mente também e continua, necessita de revisão constante, mas que depois que começa, traz benefícios enormes".

Isso e tudo mais que passa na minha cabeça me fez ficar pensando o quanto complicamos a vida e um pequeno problema com tarefas escolares mais uma vez demonstrou como tudo é fácil, a gente que complica.

O Pedro precisava resolver o seguinte problema: a soma de dois números naturais é 832. Sabendo-se que o maior número é o triplo do menor, determine esses números.

Pode parecer simples para a maioria das pessoas, mas eu realmente não recordo nenhuma fórmula matemática e já não tenho mais capacidade de resolver essas coisas que estão longe do meu cotidiano. Então, pedi ajuda pelo facebook e olhe uma das equações que chegou e as demais eram muito semelhantes:

Acompanhe o raciocínio.
(I) X + Y = 832
dá para deduzir que faltou no texto a palavra: "um é o triplo do menor..."

(II) X = 3Y ( ou Y = 3X, como quiser )
Injetando-se (II) em (I), tem-se:
X + Y = 832
(3Y) + Y = 832 ( juntando os termos semelhantes, fica )
4Y = 832
Y = 832 / 4
Y = 208
Se sabemos que Y é 208, calculamos o valor de X:
Injetando-se o valor de Y em (II), tem-se que:
X = 3Y
X = 3 . 208
X = 624
Os números são X e Y, ou melhor os números são 624 e 208.
PROVA:
X + Y = 832
624 + 208 = 832
832 = 832 ( verdadeiro )
 
Entendeu, eu não e nem o pequeno que começou a surtar de nervoso considerando que o professor nem começou a explicar essas coisas e apenas passou o exercício.

Até um anjo apareceu, uma linda professora de matemática e disse simplesmente: use o método do quadradrinho. Perguntei o que era e ela disse desenha mesma quadradinhos e ficou assim (não sei fazer quadradinhos por aqui, então coloquei algo meio tortinho (rsrsrs):

<> + <> <> <> = 832
832 dividido por quatro quadradinhos = 208

SIMPLES ASSIM!!! Olhem mais uma vez como são as coisas, exatamente como aconteceu comigo por horas em relação ao apartamento, milhões de equações, fórmulas, problemas e a equação final, efetiva solução, era praticamente pelo método do quadradinho... estava ali bem simples me esperando!
 
 Precisamos começar urgentemente a simplificar a vida, pensamentos, sentimentos e tudo mais que possa ocupar lugar na nossa mente de forma danosa!!! Retire as ervas daninhas do seu dia a dia!!!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Não tenho um problema e amo esse blog...

De verdade, amo esse lugar aqui e amo cada uma das pessoas que passam por aqui. Não, não é exagero.

Fico escrevendo e dizendo que está tudo ótimo, que basta querer e por aí vai, de repente, não mais do que de repente, saio do meu centro e penso que tenho um problema enorme, sorte que essa sensação durou apenas algumas horas graças a uma leitora querida que ficou no facebook comigo até me fazer perceber que eu não tinha problema algum.

Obrigada, Adriana, por diminuir minha soberba, minha perfeição e minha prepotência ao tentar controlar o que não está sob o meu controle e depende de outras pessoas.

E já que vocês sabem da minha vida quase toda vou contar o que aconteceu até para que não fiquem curiosos demais, omitindo detalhes paralelos que quero esquecer.

Comprei um apartamento com prazo de conclusão da obra e entrega até 30 de março desse ano. Vim para Londrina e, considerando que precisava morar efetivamente por aqui, firmei um contrato de locação por um ano com a ressalva de que acaso a desocupação ocorresse até 30 de abril não haveria multa.

Quitei o imóvel essa semana e entrei em contato com a construtora. Fui informada de que há 155 pessoas na minha frente para a vistoria e que essa vistoria seria feita conforme ordem de quitação a partir de abril, sendo possível fazer nove vistorias por dia. Bem, não é assim que consta do contrato, a entrega das chaves deve ocorrer até 30 de março e a partir daí incide uma multa que a construtora deve pagar para mim até que essa entrega ocorra.

Parece claro, não é mesmo? Ainda assim, comecei a ficar nervosa porque queria parar de pagar aluguel já em maio e é óbvio que não vou pagar aluguel pois esse ficará a cargo da construtora, mas eu não conseguia enxergar isso e só via dinheiro saindo sem retorno.

Então, ontem à tarde ligam da imobiliária perguntando se efetivamente eu sairia até 30 de abril. Expliquei que não tinha como saber em razão das informações da construtora. Ao mesmo tempo já comecei a desesperar pensando onde iria morar a partir de 30 de abril, que precisaria fazer mudança e que não tinha para onde ir. A desabrigada! Não estava enxergando solução! Olha bem como funciona a cabeça do ser em determinadas situações.

Nova ligação à noite de outra pessoa da imobiliária dizendo que eu deveria NECESSARIAMENTE dar uma resposta até terça-feira da próxima semana, pois firmariam contrato com outra pessoa do meu apartamento alugado com vigência a partir de 05 de maio. E o problema era meu? Claro que não! Mas parecia ser todinho meu!

Após conversar com Adriana, pelo facebook, percebi a bobagem que eu estava pensando, a noite de sono que quase perdi, a situação que estava deixando as crianças dizendo "não sei o que vou fazer, não temos para onde ir".

Ora, ora, ora, meu contrato de locação é por um ano, posso ficar aqui por um ano e até prorrogar automaticamente o contrato, se sair antes até 30 de abril não há multa contratual, se sair depois existe essa multa e cobrarei da construtora que não cumpriu com o prazo de entrega, se precisar pagar aluguel até a entrega do novo imóvel esses valores serão suportados pela construtora. Simples assim!!!

Simples? Até eu conseguir dar esse giro demorei algumas horas e precisei de ajuda! Qual a razão de ser assim?

Preciso minimalizar meus pensamentos!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Controle da felicidade

Se eu pudesse transformaria todos os comentários em posts, como isso não é possível, na medida do possível vou publicando por entender que complementam e até esclarecem melhor o que o texto quis dizer inicialmente.

Comentário da leitora ao post "Mitomania - nao se deixe rotular"

"Oi Ziula, tudo bem?

Vi que postou meu comentaáio sobre minha luta para me organizar finaceiramente como post dias atrás, obrigada! 

Agora estou usando toda força mental para ter calma e pensar em alternativas (e me fortalecendo espiritualmente para não desanimar) enquanto não encontro um trabalho que me dê condições de quitar contas e voltar a uma vida normal, com objetivos, enfim. Quando tiver novidades venho partilhar de novo.

Adorei esse post da Mitomania e o que mais me chamou atenção foi sobre nos controlarmos quando estamos muito felizes. Eu nunca pensei nisso, e me deu, mais uma vez, uma luz. Porque me fez ver quantas vezes a euforia por estar muito feliz me fez fazer coisas inapropriadas. Nem de gastar, mas de querer gritar aos 4 cantos como estava feliz, e falar demais. 

Falar demais, de muitas alegrias ou muita trsiteza, com muitas pessoas, é um caminho bem fácil de falar coisas desncessárias para pessoas que nem sempre querem nosso bem. 

Passou um flahsback aqui quando li, de várias vezes que fiz isso, ir a ambientes com muitas pessoas quando estava muito mal, e fui de tanto escutar "sai que vc melhora" sendo que nem sempre é assim, recolher-se é bom muitas vezes, daí fiquei com fama de mal-humorada, pessimista, chata, e em outras, quando estava em estados de alegria eufórica mesmo, falo demais, e nem todo mundo fica feliz com a alegria dos outros. Sinto nos olhos isso. 

Falar demais sem pensar e dividir emoções muito intensas com muita gente ou melhor, com pessoas que não temos mta intimidade, ou que não há carinho, afinidade, é caminho de problemas, já senti isso na pele porque repeti esse erro muitas vezes. 

Falar demais em estados extremos de ânimo é um excesso que pode ser podado pelo minimalismo, é o que descobri lendo isso. Muito proveitosa essa dica de evitar encontrar muitas pessoas em estados de alegria extrema. Vai pra prática já.

Obrigada de novo!

Deus te abençoe

Bj"

Situações tão simples de autocontrole que deixamos passar despercebidas no dia a dia. Eu também falo demais, sou bastante "extrovertida", embora já tenha dominado um tanto dessa mania ainda preciso continuar vigiando.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Criadores da própria história

Hoje li no comentário de uma notícia a frase: "Cada um cria o problema que deseja ou pretende resolver".

A verdade é que criamos os problemas, sejam eles bons ou ruins. 

Estamos planejando uma viagem, temos diversos supostos problemas para resolver, tais como, compra de passagens, pesquisa de hotéis, verificação de datas. 

Conhecemos alguém e resolvemos "engatar" um relacionamento, a pessoa já dá sinais de ter uma vida diferente da nossa, pensamos que podemos mudar a pessoa, está realmente criado um problema ruim para ser resolvido. 

Queremos fazer exercício físico e emagrecer, teremos dores nas primeiras vezes em razão do esforço físico, enjoos pela mudança de alimentação e muita satisfação acaso haja persistência.
 
Trabalhamos em algo que não nos dá prazer, apenas cumprimos horários, as exigências se acumulam e a infelicidade se instala.

Sabemos da existência de um limite financeiro estabelecidos por nossos ganhos e vivemos como se não houvesse amanhã, colhemos muitos dissabores com juros, dívidas e mau humor. 

Deixamos a casa toda bagunçada, não encontramos nossas coisas, toda a vida vira um caos, o externo é reflexo do interno, novamente e mais uma vez a insatisfação e outros sentimentos financeiros.

Poderia passar a vida escrevendo sobre problemas e consequências, mas o que pretendo chamar a atenção é que tudo na vida decorre do nosso esforço e da nossa vontade, não há culpa que possa ser atribuída aos outros. Ninguém faz alguma coisa que nos atinja acaso não nos deixemos atingir.

Se é assim, sonhe muito, não há limites. Estabeleça objetivos claros e comece a ter atitudes em prol dessa meta. Você é o senhor ou a senhora da sua existência. Só depende de você ser feliz ou viver resmungando porque os outros não lhe proporcionam tudo que você quer. Lembre-se que somente você pode buscar a felicidade, os outros não a proporcionam, é tudo interno e não externo.

Nada é impossível. Acredite e não venha argumentar que estou com conversinha de autoajuda. Quem não acredita, não alcança. Quem se faz de vítima, vítima é, mas de si mesm .

Primeiro sente, relaxe, pense, descubra o que quer para sua vida. Segundo, mesmo que pareça impossível, anote as atitudes que precisará tomar. Terceiro, deixe essa lista de atitudes visíveis, coloque até na porta da geladeira ou no espelho do banheiro. Quarto, dê um passo de cada vez ou todos ao mesmo tempo, mas faça alguma coisa.

Pode ser que tudo isso demore um pouco e a única coisa certa é que acontecerá o que você quiser verdadeiramente. 

É preciso um tempo até que as coisas se materializem e esse tempo é necessário até para que você tenha certeza e dê valor ao que conseguiu. Muitos desejos, acaso se realizassem imediatamente, nos deixariam frustadas, pois veríamos que não era bem aquilo que queríamos. 

Então, planeje, aja e espere! Tudo acontece no tempo certo! Não desista e não aceite palpites contrários! Acredite! Ser feliz é o resultado da persistência!

terça-feira, 12 de março de 2013

Encontro com o passado e com o presente!

A vida é meu laboratório. O dia a dia é fascinante e nele encontro muitas vezes meu passado, termino por me enxergar em outras pessoas e também compartilho meu presente, recebendo feedback positivo.

Duas situações ótimas para reflexão no dia de hoje.

A primeira quando encontrei aquela pessoa que conheço há pouco e ela veio correndo:

- Quando fiz isso já lembrei de você, Ziula!
- O que aconteceu?
- Abri meu guarda-roupa e tirei essa blusa que não usava há dois anos. Chegando no serviço duas colegas elogiaram a linda bata que eu estava usando. Fiquei feliz!
- Parabéns! É por aí mesmo, reaproveitar, usar e o que não usa descarta.

O sorriso dela me cativou. Está tão feliz nesse caminho. Amando mesmo! Fico feliz por ela. Quando temos essa consciência tudo parece caminhar melhor, o trabalho com manutenção ou organização diminui e a conta bancária agradece, além da autoestima que fica muito elevada pelo próprio controle de nossos desejos.

Meu contatos sobre minimalismo, organização e consumo consciente tem sido feitos basicamente aqui pelo blog e encontrar pessoas para conversar no plano físico tem sido ótimo também.

Depois vi que uma pessoa estava com uma cara esquisita (para o bem!), com um sorriso constante, meio irônico, meio "o que fui fazer". Certo que não perdi a oportunidade e fui ver qual era a bola da vez.

O bendito facebook era o causador da coisa toda. Brigou com o namorado, foi conversar com um amigo, colocou as cobras para fora achando que era privativo e tudo ficou lá estampado no mural para todo mundo ver, inclusive o namorado.

Entretanto, o pior não foi isso. Contou que o rapaz ficou "x" horas sem atender o celular e ela furiosa. Brinquei que esse era meu passado e que o ideal é ligar uma vez e se a pessoa não atender você espera ele retornar.

- Pois é, mas a culpa é dele, fica dizendo para eu ligar sem parar  até ele atender. Depois, eu me esforcei tanto no final de semana, me empenhei demais e ele não dá valor.

Comecei a rir e comentei que esse era meu passado, sendo muito engraçado ver esse passado considerando que hoje não há nada que me tire do sério desse jeito, também consigo ver que a culpa de todas as coisas é minha.

Ou melhor, como reajo a cada fato que acontece depende apenas de mim. Se um dia chegar alguém para causar estresse, certamente vou me afastar, embore considere completamente normal reação dela, como pessoa apaixonada, só espero que eu não volte a agir dessa forma quando um novo relacionamento acontecer.

domingo, 10 de março de 2013

Facilidade para se adaptar

O ser humano tem uma grande facilidade para se adaptar a toda e qualquer circunstância, boa ou ruim.

Um exemplo simples pode ser aquele em que a pessoa consegue "sobreviver" com um salário mínimo e também consegue gastar facilmente dez salários mínimos mensais, ou seja, quanto mais ganha mais gasta e isso não é sinônimo de ter mais felicidade só porque está recebendo mais dinheiro.

É preciso desenvolver a capacidade de buscar a adaptação para situações que tragam bem estar, uma vida melhor e gratificantes relacionamentos.

Podemos e devemos aprender com nossos próprios erros. Também podemos observar as outras pessoas, sem julgamentos, apenas aprendendo com os erros e acertos delas.

Jamais podemos esquecer que a vida é feita de escolhas e podemos sim escolher as pessoas do nosso relacionamento familiar, de amizade e profissional. Acaso existam imposições de convívio que não possam ser alteradas, podemos escolher como vamos lidar com isso: com muita paciência e por vezes até com indiferença ou "batendo de frente" e ficando sempre nervosos.

Muitas pessoas se acomodam e ficam paradas em determinadas situações pelo simples medo de fracassar e a vida, ao invés de andar em uma aspiral ascendente, termina por virar um círculo vicioso. Não importa que você fracasse em uma ou duas tentativas, o importante sempre é buscar se adaptar a novas situações até chegar ao seu ideal.

É preciso limpar condicionamentos viciosos, tirar tudo aquilo de ruim e que nos faz mal. Certo que a nova "adaptação" vai trazer sofrimento no início e depois a vitória, a felicidade.
 
Lembremos sempre que jamais teremos uma vida estável e esse desejo de manter tudo como está termina por limitar nosso potencial criativo, somente situações desafiadoras fazem nosso cérebro produzir inovações e mudar nossos valores para melhor.

Quando começamos a andar, talvez você não lembre, caímos muito. Para aprender as primeiras palavras sempre tentamos pronúncias erradas. E por aí vai, coisas novas geram desconforto e até chacotas por parte de outras pessoas. Mudar, buscar atividades e situações diferentes, certamente leva à novos prazeres. O crescimento gera sofrimento, mas sempre traz mais e mais felicidade.

Optar pela estagnação leva à concluir que perdemos tempo, um tempo que jamais podemos recuperar. Nunca é tarde para buscar novos e melhores caminhos.

Enfrente seus medos, mude o que lhe incomoda, você vai se surpreender com a capacidade de adaptação que tem para novas realidades e busque sempre aquela que lhe fará feliz!

sábado, 9 de março de 2013

Voltando às malas e à desnecessidade das coisas

Na quinta publiquei o post "Malas novamente ou tudo que não preciso" e realmente minha sensação "ruim" tinha um fundamento.

Aqui um paralelo entre o que levei e o que usei:

- 3 soutiens                           - 2 soutiens
- 3 calcinhas                         - 3 calcinhas
- 1 pashimina                        - 1 pashimina
- 2 vestidos                           - 1 vestido
- 2 trench coat                      - 1 trench coat
- 2 blusas de tecido fino       - 1 blusa de tecido fino
- 2 calças                              - 2 calças
- 2 sapatos                            - 1 sapato
- 1 chinelo havaianas           - 1 chinelo havaianas
- 2 bolsas                              - 2 bolsas
- 2 cintos                              - 1 cinto
- 1 camisola                         - 1 camisola
- 2 aneis                               - 1 anel
- 2 brincos                           - 1 brinco

Poderia ter levado quase a metade do que levei e ao invés de uma mala poderia ter levado uma sacola menor.
Não tem mais o menor sentido o tresloucado desfile que as pessoas fazem. Encontramos pessoas vestidas com roupas compradas para a ocasião e o consumo é tanto, o consumo é tão mal pensado, que muitas roupas que percebemos serem novas sequer caem bem na pessoa, apenas moda, caimento ruim e cores esquisitas.
E tem outra situação interessante que quero dividir com vocês. Algumas mulheres com quem conversei são proibidas pelos maridos de participar de jantares onde os colegas se reunem. Então, adivinhem o que elas fazem? Vão para o shopping e gastam horrores, compram muito, supostamente se divertem. Ou seja, o consumo em detrimento do convívio com os colegas. Espero que isso também mude.
Quem é casada pode me contar se já foi proibida pelo marido de participar de eventos desse tipo? O que fizeram?

sexta-feira, 8 de março de 2013

O que será que vale mais?

Coffee break tem que servir para alguma coisa além de nos empanturrarmos de itens cheios de farinha de trigo. Aliás, deixa eu parar de falar mal porque até nisso teve diferença, ao invés de somente itens calóricos, colocaram também naquela orgia embalagens com saudável salada de frutas. Realmente o mundo está mudando e a consciência das pessoas se alterando de forma vertiginosa.

Mas, para variar, o assunto não era esse.

Encontrei um conhecido, olhei para ele e constatei estar bem mais envelhecido em relação à última vez que nos vimos. Sério, envelheceu séculos! Olhar abatido, expressão preocupada, cansado mesmo!

Começamos a conversar e ele comentou que estava cansado de dar aulas, entretanto não podia abrir mão dos valores recebidos.

Mencionei ter sido convidada para dar aulas em um desses cursos que pagam "x"(valor significativo) por aula, só que precisaria abrir mão dos sábados com meus filhos e recusei.

Nesse ponto o rapaz (homem, senhorzinho... rs) disse que seus filhos reclamavam das aulas e ele simplesmente recordava a eles que haviam ido para a Disney e se quisessem ir no próximo ano ele precisaria se ausentar e se dedicar às famigeradas aulas.

É aquela velha máxima: se os valores que você recebe não são suficientes para cobrir todas as despesas existem duas saídas (a) diminuir os gastos (b) encontrar outra fonte renda.

Chegaram outras pessoas e começaram a brincar sobre consignados em bancos, com juros mais baixos do mercado, momento em que ele falou que estava pagando um consignado, mas que fez por um motivo, qual seja, levar as crianças para a Disney!

Ora, sacrifica o convívio familiar para ganhar mais e ainda assim tem que fazer consignado para proporcionar o dito lazer.

Observem o fato que não estou julgando, apenas contando um pensamento diferente. Aqui em casa até estamos planejando uma viagem para o próximo ano, mas sem a necessidade de consignado e também sem que seja necessário sacrificar o convívio familiar. Havendo economia, ela ocorrerá, caso contrário ficaremos todos em casa.

E você? Como age com essas questões?

quinta-feira, 7 de março de 2013

Malas novamente ou tudo que não preciso

E depois da Adriana, tenho que ficar em Curitiba de quinta pela manhã até sábado depois do almoço.

O que eu vou trouxe? Vamos lá:

- 3 soutiens
- 3 calcinhas
- 1 pashimina
- 2 vestidos
- 2 trench coat
- 2 blusas de tecido fino
- 2 calças
- 2 sapatos
- 1 chinelo havaianas
- 2 bolsas
- 2 cintos
- 1 camisola
- 2 aneis
- 2 brincos
- necessaire

Sim, roupa íntima pode ser lavada. Sim, trouxe dois trench coat porque tenho frio e ainda uso a pashimina embaixo para aquecer. Sim, sou uma gaúcha de "meia tigela", segundo nossa leitora mais assídua de nome Adriana, aliás para ela sou praticamente uma argentina.

Tudo que não preciso foi trazido, não preciso de tantas roupas nem de duas bolsas. Quando comecei a desmanchar a mala tive uma sensação ruim, fiquei pensando que não precisava daquilo e nem precisava trocar de roupa para participar das palestras hoje, poderia ir de calça jeans, mas em razão de algum daqueles mistérios da vida coloquei um vestido.

É esquisito você praticar alguns atos por convenções sociais e até por supostas imposições sociais, quando você já tem a consciência de que nada pode se impor sobre sua própria vontade. Estou bem esquisita!

Para terminar vou deixar uma dica para lembrar de colocar tudo que precisa na necessaire. Sempre antes de viajar tomo banho e faço uma maquiagem leve, aliás faço a maquiagem que uso sempre, então vou usando os itens e já colocando na necessaire:

- shampoo e condicionador (olha os frascos que uso em viagens, comprei da Natura, mas deve ter até em lojas de R$ 1,99 e são super práticos, além de não ocuparem muito espaço)
- sabonete íntimo (não uso o da foto, mas uso a embalagem que é bem prática)
- sabonete
- escova de dente
- cotonetes
- creme dental
- fio dentral
- algodão
- tônico para o rosto
- creme para os olhos
- creme para o rosto
- primer
- base e corretivo
- delineador
- batom
- rímel
- pó e pincel para pó
- sombra clara e sombra escura (um pincel para cada uma)
- escova de cabelo
- perfume
- desodorante
- aparelho de gilete
- remédios de uso contínuo
- band-aid (nunca se sabe!!!)
- prendedor ou elástico para cabelo (para quando não quiser molhar o cabelo)

Parece muita coisa, mas não é. Apenas o que uso no dia a dia e ainda em embalagens pequenas que cabem em uma necessarie que não ocupa muito espaço.

Trago ainda notebook e celular sem jamais esquecer os carregadores.

Sempre lembro de trazer um adaptador para a tomada, pois cada aparelho tem uma forma de ligar diferente e sempre encontramos em cada lugar tomadas diferentes.

Coloquei a escova de dentes junto para dar uma idéia do tamanho das embalagens.

O tamanho da necessarie.



terça-feira, 5 de março de 2013

Páscoa e consumo consciente

Semana passada cheguei a colocar um Ovo de Páscoa no carrinho do mercado, mas achei muito desaforo e devolvi... o preço é um abuso!!!

E você perguntaria: e a magia da Páscoa? E as crianças?

Conscientização acontece sempre na hora certa. 

Conscientize seu filho sobre essa exploração!

Encontre outras maneiras para comemorar a Páscoa, talvez artesanato, talvez um piquenique, talvez um almoço que as crianças ajudem a fazer, talvez uma cesta de Páscoa feita pelas crianças onde o coelhinho deixe chocolates normais. 

Como se pode perceber, não sei muito o que fazer, mas precisamos começar a quebrar essa tradição que somente aumenta nossas despesas, dívidas, saldo do cartão de crédito e depois é chocolate por todos os cantos, pois as crianças sequer dão conta de comer todos que ganham, se comerem tudo ficam doentes e, mais, o chocolate é o mesmo independentemente do formato.

Deve haver alguma forma de manter a magia da existência do coelhinho, controlar o consumo e impedir o abuso das indústrias. Você tem alguma idéia?

Olhe o comparativo de preços... e... tome uma atitude!!!
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Encontros arranjados pelo universo

Hoje encontrei uma pessoa que pouco conheço, mas parece que faz parte da minha vida há muito tempo. Coisas da vida. Tenho dessas coisas, simpatizo quando vejo e antipatizo na mesma proporção. Não sei se é energia. Desconheço se tem relação com vidas passadas. O fato é que o primeiro sentimento é aquele que perdura por muito tempo. 

Certo que posso deixar de gostar da pessoa ao conhecê-la melhor ou passar a gostar mesmo com a antipatia inicial, embora tudo isso leve um tempo talvez bem grande.

Não sei porque cargas d'água caímos no assunto de arrumação de casa. Ela contou que havia feito um destralhe em outubro ou novembro, em um feriado, e esse final de semana ela e mais três pessoas que moram na mesma casa resolveram fazer outro. Cinquenta peças de roupas, no mínimo, foram para doação. Sapatos ela nem sabe quantos tem. E por aí vai!

O que achei interessante foi o sentimento que ela expressou ao se deparar com tantas coisas que não usa:

- Me senti pequena, frívola.

Utilizou outras palavras que não recordo e também ponderou que a questão não era unicamente financeira. 

Comentei sobre o fato de algumas pessoas sempre precisarem de roupas novas em cada evento ou reunião que comparecem e que talvez isso nos tenha levado a consumir no passado, ou seja, somente para atender a um apelo do grupo.

Falei para ela do "ano sem compras", do blog e das tentativas em viver melhor, sendo que ela estava realmente interessada. Sim, a gente percebe! Quando comento com algumas pessoas vejo algum olhar irônico ou expressão de "para que isso? tá louca!", mas ela não. 

Encontramos também mais uma coisa em comum: ela está ficando sem empregada doméstica.

Vejam como realmente está havendo uma mudança de mentalidade, como as pessoas estão começando a se preocupar com o consumo consciente e como essas pessoas estão se aproximando das maneiras mais inusitadas.

E você? Já teve alguma experiência assim? Como são as pessoas que estavam à sua volta antes da mudança e como são aquelas que estão se aproximando?

domingo, 3 de março de 2013

Domingão e futebol

E a família Buscapé sai a pé do estádio do LEC (Londrina Esporte Clube), assustada com a briga e para fugir do gás lacrimogêneo e spray de pimenta vai parar na Favela do Quati... os quatro ali perdidos e, pasmem, não havia táxi na Favela do Quati... depois de correr um monte, até eu corri, conseguem chamar um táxi em frente ao Eros Motel... são tantas emoções!!!

Não gosto de violência e penso que ninguém gosta. É impressionante quando há aglomeração as reações se propagam. Já na chegada ao estádio houve confusão e o ônibus do Coritiba foi apedrejado e teve os vidros quebrados com balas de borracha. Pessoas saindo pelas janelas do ônibus para brigar com a torcida do LEC.

Tudo continuou na saída. Estávamos indo em uma direção e várias pessoas correndo para o lado contrário, crianças com a pele vermelha e chorando, adultos com a pele vermelha e olhos lacrimejando. Esperamos um pouco e continuamos na mesma direção. Tropa de choque fechando uma rua. Descemos na rua anterior e terminamos enfrentando a situação do primeiro parágrafo. Quando começamos a correr foi em razão de parecer que um moço estava nos seguindo.

As coisas poderiam ser mais bonitas! Não bastasse tudo isso, o juiz ainda prejudicou o time da casa de forma tão clara que até eu, que não sou torcedora fanática, fiquei irritada e decepcionada.

E assim foi nosso domingo!

sábado, 2 de março de 2013

E um pouco de glamour não faz mal para ninguém!

E consumo consciente não é ausência de consumo, aliás permite até alguns "mimos". Será? Bem, foi isso que pensei quando comprei um lindo vestido longo de renda vermelha, afinal está tudo controlado financeiramente e eu não ia a um baile há muitos e muitos anos.

Quando decidi pela compra a primeira coisa que pensei é sobre o vestido que queria: simples, lindo, com um preço justo e que ficasse, no meu ponto de vista, fantástico! Ele poderia até marcar alguns lugares do meu corpo, desde que ficasse harmônico. 

Encontrei! Valeu muito a compra pela sensação de ficar linda, como há muito não ficava. Aquele orgulho de si mesma, aquela coisa de "se achar".

Voltando à questão do consumo, não vejo razão para deixarmos de fazer algumas aquisições, talvez desnecessárias ou supérfluas, que nos façam bem emocionalmente. Afinal, também de glamour vivemos também. O que não podemos fazer é tornar essa prática habitual e terminar por esculhambar todo seu controle financeiro, toda sua organização e prejudicar outros planos.

O baile foi maravilhoso. E toda a preparação rendeu uma situação engraçada. Comprei o vestido vermelho porque foi aquele que amei de verdade. Quando desço para encontrar meu companheiro de baile ele estava de terno preto, camisa branca e gravata vermelha. Não, não combinamos "combinar". Não bastasse isso, ele estava com o convite do baile na mão e no convite podíamos ver um casal vestido exatamente como nós. Rendeu muitas risadas!!! Isso é o que chamo de seguir o dress code.








A Izabel adorou o vestido e ele já está escalado para outras festas, havendo até planos de bordar pedrarias nele. Nesse caso, ele deixaria de ser tão minimalista, razão pela qual não está nada decidido ainda.

Você pode estar se perguntando: e aquela história de vestido alugado, Ziula? Olha, comprei um vestido de festa na formatura do Renato e ele foi a alguns eventos, inclusive com a Izabel. Depois outro em 2010 para o aniversário de quinze anos da Izabel que também rendeu algumas festas. Espero que esse, pela simplicidade seja usado tantas vezes que compense o valor que seria pago por um aluguel. Portanto, se você somente usa roupas diferentes em cada festa ou está enjoada do que tem casa, realmente alugue, vale a pena! Mas também tenha um vestido de festa seu, que você considere perfeito e use muito também. 

A virtude está no meio!!!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Compulsão e CBN

Ontem, indo para o trabalho, estava ouvindo na rádio CBN sobre uma pesquisa feita pelo SPC, onde constatado que 85% das pessoas compram por impulso e metade delas porque está passando por algum problema (ansiedade, divergências com parentes, tristeza e outros sentimentos negativos).

Fiquei pensando nas minhas reações essa semana quando, atravessando um momento de estresse, quase comprei um par de sapatos. Estou precisando? Com certeza não. Estava barato? Sim, estava com 50% de desconto efetivamente real. Era bonito? Lindo, marfim, com salto mais baixo, exatamente como posso usar. Iria mudar alguma coisa na minha vida ou iria fazer falta? Com certeza não.

Lembrei de todas as compras desnecessárias que já fiz, inclusive das duas últimas bolsas em 2010. Lembrei do tempo que demorei pagando as famigeradas bolsas e algumas outras coisas. Lembrei de como o dinheiro poderia ser investido. Lembrei que nenhuma dessas compras, feitas em momentos que não estou bem, trouxeram alento, exceto um efêmero prazer momentâneo que não compensou a sensação de ter gasto dinhero à toa.

E você já pensou em que momento realiza mais compras por impulso? Costuma fazer uma lista de compras ou vê na vitrine e já leva para casa? Alguma vez conseguiu controlar o desejo de consumo?