sexta-feira, 30 de novembro de 2012

D.G.N.I.

Escrevi o post "Mais uma tenttiva de controle de contas" no dia 15 de novembro e informando que alterei a forma de pagar as despesas já no dia 10. Passados vinte dias achei interessante colocar por aqui as primeiras conclusões a que cheguei.

Não tente alterar a forma de pagamento quando você não tem uma reserva de valores, apenas vá diminuindo as despesas. Explico com um exemplo: quando você compra com o cartão no mês de outubro os valores somente são computados em novembro; no meu caso em novembro paguei o cartão referente às despesas de outubro com os valores recebidos em novembro; nesse mesmo mês, novembro, passei a retirar dinheiro vivo e pagar os valores gastos no próprio mês de novembro, logo, acumulei despesas de dois meses.

Certamente permaneci no "azul" porque utilizei valores que havia guardado para alguma emergência e no mês de dezembro as despesas serão menores porque não haverá cartão de novembro.

Que confusão! Entretanto, acho que deu para entender.

Essa nova forma de controle, com cadernetinha na bolsa e anotação de cada centavo gasto, me levou a ter menos D.G.N.I (dinheiro gasto não identificado), cujos valores eu distribuía entre cada uma das despesas mensais. Por vezes eu sacava alguma quantia e não anotava os valores, pois a maior parte das despesas era paga com débito em conta, cartão de crédito ou cheque, então esses pequenos valores ficavam perdidos porque eu não usava um método para anotção dessas despesas.

Até as moedas que vão para o cofre consigo identificar com o pagamento de todas as despesas com dinheiro vivo e constatei que nossa bolsa/carteira é o buraco negro de nossas finanças, sendo necessário muito cuidado e controle com o dinheiro que sai para pagamento de qualquer coisa.

Controle financeiro e evitar gastos desnecessários e supérfluos trarão mais qualidade de vida e menos preocupação com juros, prestações, menos coisas para organizar, destralhar e limpar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que não tem solução...

Encontro uma pessoa na Vicente Machado, aqui em Curitiba.

- Oi, Ziula, tudo bem?
- Tudo ótimo! Estava fazendo o treinamento do PJ-E e adorei, tem muitas funcionalidades que o sistema atual não tem e é muito fácil de acessar e trabalhar.
- Está todo mundo reclamando, você ainda vai mudar de idéia!

Um sorriso amarelo de minha parte e a despedida. Resposta errada, Ziula. Quando todo mundo reclama, você não pode elogiar. Será que você perdeu alguma coisa, caríssima? 

Só se eu não entendi nada do que foi explicado e isso seria engraçado, considerando que sou uma aluna aplicada e normalmente presto uma atenção exagerada, além de ter boa vontade para aprender.

Não, não é nada disso! Estou apenas conformada com a vida e suas mudanças. Já disse o instrutor:

- Sou apenas uma mensageiro e nada pode ser mudado no programa. Qualquer mudança deve ser feita em Brasília, pois ele será usado em todo o território nacional.

Logo, o que não tem solução, solucionado está.

Ano passado, mais ou menos nessa época, foi anunciado que teríamos que incluir todos os processos em execução da Vara no BNDT (Banco Nacional dos Devedores Trabalhistas). A Vara é antiga e tem muitos processos em execução. Surtei na reunião e me foi dito que somente cabia cumprir a missão, posto que a ordem não comportava reclamações ou recusa. Passei a noite em claro. Surtei no e-mail. Qual o resultado? Toda a tarefa cumprida no prazo determinado e sem erros.

Então, resolvi não sofrer mais e fui para o treinamento totalmente despida de qualquer preconceito em relação ao PJ-E. Dizem que nosso sistema é melhor, mais funcional, já estamos acostumados, etc, etc, etc. E daí? Não poderá mais ser usado por mais que alguns tentem espernear, pois a partir de 03 de dezembro somente haverá PJ-E. 

Adiantaria eu reclamar, me insurgir ou argumentar que qualquer outro sistema é melhor ou mais funcional? Claro que não!

Na minha vida está implantado para sempre o minimalismo e se determinada situação não pode ser alterada certamente devo procurar a melhor solução para lidar com ela, além do fato de que, sinceramente, gostei do programa!

E vamos encarando as mudanças de forma positiva, sem estresse e sem surtar! Muito melhor viver assim!

domingo, 25 de novembro de 2012

E a vontade dá e passa...

O que a pessoa aqui quer no momento, ou melhor, quer há alguns dias é enfiar o pé na jaca, chutar o pau da barraca, meter o pé no balde, jogar tudo para o alto e viver compulsivamente de compras e mais compras. 

Felizmente isso não tem se mostrado possível, pois sequer consigo entrar em uma loja com a efetiva intenção de comprar algo que não preciso e quando entro com minha filha nada me agrada.

Que misteriosa mudança foi essa?

Na tensão dos últimos meses seria interessante produzir um pouco de adrenalina com a aquisição de algumas coisinhas desnecessárias. Sim, seria adrenalina mesmo porque estaria fazendo algo que está proibido, além de estar fora dos meus planos, entretanto daria o prazer que somente as coisas totalmente vedadas podem trazer.

Ocorre que já conheço a intensidade desse prazer, igual a alguns poucos minutos e não quero me dar tão pouco. Preciso de algo mais duradouro e estável. Aquela vida de prazeres efêmeros terminou há muito, muito tempo.

Quero fazer planos para o futuro, mas estou no limbo! Não quero sonhar com o que talvez não possa se concretizar em termos de mudança. Não quero sonhar com o que talvez não possa se concretizar em uma vida diferente no mesmo local em que estou atualmente. Não quero programar nada sem ter um respaldo e falta pouco para esse resultado. 

Dez de dezembro de 2012 está quase chegando e a partir dessa data poderei pensar em termos práticos o que vou fazer da vida. Até lá tenho tanto trabalho que nem teria tempo de pensar em outras coisas que ocorrerão independentemente de qualquer mudança.

Estou cansada! Novamente!

sábado, 24 de novembro de 2012

Louças...

Já se passaram 513 dias do início do primeiro ano sem compras e realmente não comprei mais copos, xícaras, pratos, etc.

Ontem estávamos no mercado e fui olhar pratos rasos. O Renato disse "não gostei desses pratos e são muito caros".

Hoje na hora do almoço começamos a olhar os pratos que estamos usando: pratos promocionais da Nestlé, brancos, com borda bege clara e desenhos de folhas em vermelho, centro com desenhos em bege do Laçador (Porto Alegre - Rio Grande do Sul), Ponte Hercílio Luz (Florianópolis - Santa Catarina) e Jardim Botânico (Curitiba - Paraná). Mesmo com todos esses desenhos representando o sul de nosso amado Brasil, os tais pratos são feios pra danar, grossos, enfim, promocionais mesmo.

Os outros pratos terminaram, deve haver um de cada um dos jogos anteriores, totalizando uns três pratos que não combinam um com o outro.

Tenho um jogo completo, com pratos rasos, pratos fundos, travessas, sopeira, pratos de sobremesa. Não, não consigo colocar no uso diário, me perdoem! Ganhei do pai do Renato. Estou separada há quase vinte anos, mas não consigo pensar sequer em uma peça quebrada e louça quebra muito.

As xícaras? Meia dúzia de xícaras, cada uma de um modelo. Dia desses havia convidado amigas para um chá. Ensaiei ir comprar xícaras iguais, pelo menos seis. Depois pensei que se não usava no dia a dia não deveria comprar para tomar chá com amigas (pareceria coisa de casa de boneca e não vida real). Enfim, elas não vieram e não comprei xícaras.

Origem das xícaras? Cestas de café da manhã que eu ganhava de aniversário, hoje não ganho nem uma flor e isso é engraçado, sim. As xícaras vinham com o desenho do meu nome e data de aniversário, normalmente em tinta prateada e eram guardadas como relíquia, até que percebi que sequer lembrava quem havia enviado a cesta com a xícara "x". Retirei os escritos com álcool e hoje são aquelas usadas.

Espera aí. Usamos mais canecas! Logo, eu não preciso de xícaras novas!

Os copos estão um desastre. No máximo quatro de cada tipo e quando existem quatro certamente são aqueles de plástico que vieram em promoção ou eram vendidos em algum lugar turístico. Certa vez comprei jarra e copos de acrílico, lindo e caro conjunto, ainda estão por aqui, entretanto, cada dia mais riscados. Odeio acrílico!

E daí me encontro divagando sobre todos esses objetos e não vejo razão para aquelas mesas maravilhosas. É claro que adoro olhar fotos, é claro que fico feliz quando vou em algum lugar com mesa toda enfeitada, mas não preciso disso no meu dia a dia, pelo menos por enquanto.

Suas louças estão como as minhas? Devo mudar meu pensamento?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Black Friday

Gente, o que é esse "Black Friday"??? Nunca tinha ouvido nem falar. Será reflexo das redes sociais?

Tem paciência! Quem acredita em descontos milagrosos? Talvez eu até acreditasse há um tempo, hoje não mais?

Alguém por aqui aproveitou o Black Friday esse ano ou em anos anteriores (se é que existia)? Realmente foi bom? 

Realmente estou adquirindo o estritamente necessário e ainda tenho surpresas no final do mês, imagine se fosse aproveitar ofertas malucas que talvez nem sejam tão boas assim, mas a ansiedade deve tomar conta dos compradores contumazes, afinal: É SOMENTE UM DIA!

Para mim não passa de loucura de consumo!

Vamos passear, conversar, ler um livro, ir ao cinema, assistir um filme e deixe para aproveitar ofertas somente se e quando tiver alguma coisa que seja efevitamente necessária!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Autoflagelo (2)... a continuação

Não gosto de posts longos, embora já tenha escrito alguns, então estou tentando controlar e "dividir" as idéias.

Falei ontem sobre minimalizar e racionalizar o trabalho, sendo que isso não ocorrerá somente se mudar de cidade. Dia 03 de dezembro será instalada a segunda Vara do Trabalho de Cornélio Procópio e passarei a trabalhar nela, espero sinceramente ter aprendido a lição e que o trabalho seja estruturado por mim de forma diversa, sempre sem prejuízo à celeridade.

Quanto à minha coluna vertebral é uma longa história e acho até que já coloquei o histórico aqui. Nasci "tortinha" mesmo e com 15 anos fui submetida a duas cirurgias, logo, tem uma série de detalhes que a tornam incurável, embora administrável. Acreditem! A mente, o pensamento, a força de vontade fazem toda a diferença. Mantenha bons pensamentos. O último médico que consultei disse que não sabe como estou caminhando. Então, todo dia pela manhã quando coloco meus dois pés no chão eu somente tenho a agradecer.

Voltando ao autoflagelo, fiquei pensando também sobre o consumo e a forma como lidamos com ele.

Preservar os recursos materiais é uma forma de amor próprio.

Será que ao gastar todo seu dinheiro de forma desenfreada você está querendo se punir?

Será que você é feliz ao pagar juros bancários?

Será que ao viver em uma casa toda desorganizada, cheia de coisas inúteis e demorando para achar até a roupa pela manhã, você está querendo sofrer?

Pense, porque está agindo assim?

Os pequenos atos do dia a dia demonstram o quanto gostamos de nós mesmos e da nossa família.

Conheço uma pessoa que passa a vida se queixando sobre a falta de dinheiro e comentando os erros alheios. Simplesmente não consegue enxergar sua própria vida, fechou-se para seu mundo interior.

Ora, ora, pouco importa o que os outros falam, comentam, fazem. O que você está fazendo por si mesmo nesse momento? Quais as atitudes que está tomando por uma melhor qualidade de vida? De que modo você pode agir para começar a trilhar o caminho da felicidade? Como pode se organizar em casa, no trabalho e nas finanças?

Pense, reflita, trace uma estratégia e aja nesse exato momento que é o único que você tem, o passado já passou e o futuro ainda não chegou.

Um dia produtivo para todos nós e eu lá vou tentando controlar minha ansiedade porque logo abrirá Londrina novamente e eu entrarei na neurose dos quinze dias até a decisão. 

Estou rindo sozinha agora, considerando que prometi não comentar quando abrisse de novo e meu filho mais velho estava comigo quando recebi a notícia, de uma forma meio "implicante" contou para os irmãos na hora do almoço e a casa já está um alvoroço só, com todos exalando ansiedade e eu tentando manter a serenidade, o que não é fácil.

A Marisa, diretora de secretaria, meu braço direito e esquerdo, meu segundo cérebro, também está que não se aguenta e entrou na sala de audiências ontem apavorada dizendo: "começou tudo de novo?". Pois é, Marisa, começou tudo de novo e sua vida também vai mudar, espero que para melhor, sempre lembrando que preciso de você!

E vamos para mais um dia de trabalho, família, mercado, compromissos pessoais... enfim, mais um dia de vida!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Autoflagelo, será que você está fazendo isso?

Estive pensando muito hoje, observando aquela pauta imensa de audiências, a árvore digital com mais de cinquenta processos para julgamento e que ali entraram há menos de um mês e lembrei de um fato que ocorreu em 1999.

Quando cheguei em Cornélio Procópio ocorriam muitas coisas com as quais eu não concordava e não representavam meu modo de trabalhar. Passei a ficar nervosa, gritar, me insurgir, exigir mudanças, enfim, perdi completamente o equilíbrio.

Resultado? Idas e vindas do hospital, impossibilitada de me locomover e até de levantar da cama, tudo em razão da piora do meu quadro na coluna. Essa situação perdurou até que encontrei um médico japonês que trabalhava com acupuntura e outras terapias, sendo que até um soro que me deixava exalando cheiro de milho eu tomei.

Pois bem. Ele conversava muito comigo e explicou como funcionava o organismo quando eu ficava nervosa. Não lembro das palavras científicas, só lembro que ele disse que toda vez que eu perdia o equilíbrio os nervos se retesavam e rompiam deixando escapar um líquido com uma espécie de sal, esse sal secava e formava uma pedra que ficava comprindo o nervo. Nunca pesquisei sobre a veracidade científica dessas afirmações, mas procurei me acalmar, respirar pelo nariz e soltar pela boca, pensar antes de responder, analisar antes de reagir.

Resultado? O tratamento com acupuntura, soro, conversa e uma erva chinesa que tem o mesmo efeito de morfina terminaram por praticamente curar minhas dores e nunca mais travei. A erva sempre tenho em casa, sinto segurança somente em olhar o frasco, mas há anos não tenho necessidade de tomar e nunca mais fiquei inválida em uma cama.

Porque essa conversa toda? A pauta e o número de processos para julgamento. Fico tentando resolver o mundo, diminuir a pauta e marco mais do que consigo fazer sem um desgaste físico e emocional muito grande, em prejuízo inclusive da família, sendo que talvez seja a forma que achei de me autoflagelar sem passar dores na minha coluna.

Será que gosto desse sofrimento todo? É claro que não. Então, pensando mais um pouco, quero mudar sim para outra cidade, descontruir o que construi profissionalmente e começar tudo de novo, de uma forma diferente, que atenda efetivamente o jurisdicionado, mas que também atenda meus apelos por qualidade de vida.

É isso!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Coisas estranhas e talvez até óbvias...

Vocês devem lembrar quando terminei o primeiro ano sem compras em junho de 2011 e constatei que apesar de não estar focando nas demais despesas terminei por diminuir muito as despesas no geral, não somente àquelas referentes aos meus gastos pessoais. Leiam aqui, observem também o equívoco quando achei que de sessenta pares de sapatos haviam sobrevidido apenas trinta e nesse post, analisando com mais cuidado, concluí que ainda tenho quarenta e três pares.

Bem, aqui é para concluir que, mesmo equivocada no número de pares de sapatos, a gente muitas vezes atira no que vê e acerta no que não vê.

Também no primeiro trimestre, e conto os trimestres a partir de julho, não queria fechar as contas porque achei que não havia economizado e o resultado foi uma maravilhosa economia que ainda pode ser melhor. Para lembrar leia aqui.

Pois bem. Todas essas lembranças somente porque hoje pela manhã entrei na cozinha e minha bandeja com produtos para café estava quase vazia, contendo apenas o essencial, o que demonstra que o minimalismo e o consumo consciente vão se incorporando de maneira irreversível e você começa a minimalizar mesmo sem intenção.

Quando mexi pela última vez na prateleira com a bandeja estava assim. Vou até replicar as fotos:








Ficou assim:










E hoje pela manhã estava exatamente conforme foto abaixo:










Adorei ver o espaço quase vazio e somente com o que realmente é usado. Isso já aconteceu com você, ou seja, destralhar um local e depois ele continuar o destralhamento sozinho?

domingo, 18 de novembro de 2012

Decoração de Natal...

Qual será a razão de irmos perdendo ao longo da existência certos prazeres que antes eram indispensáveis?

Dançava em CTG na infância. Fui primeira prenda mirim. Amava todo aquele ritual. Tenho ainda dois vestidos de prenda, um para o dia e outro mais elaborado para bailes, além de duas saias de armação feitas de tela para mosquito e que arranham as pernas quando danço, de qualquer forma não deixava de usá-las para "armar" devidamente o vestido.

Quando casei deixei de frequentar bailes gaúchos. Separei e fui em alguns. Depois em Curitiba cheguei a ir duas vezes ao CTG e depois desisti. Aqui em Cornélio o CTG não funciona mais. Quem sabe Londrina me espere com essa supresa.

Na adolescência, fato que se estendeu ao primeiro casamento, eu era simplesmente apaixonada por bailes de carnaval. Fui princesa do carnaval, rainha do carnaval, melhor foliã, participava de blocos. Após a separação simplesmente não consegui mais gostar dessas coisas, nem mesmo para levar as crianças. Certa a existência de mudanças nessa festa nos últimos tempos, mas quem gosta dá um jeito, não é mesmo?

Esse ano comecei a ter a síndrome de abandonar o Natal, a decoração natalina, o que foi controlado de imediato e a medida foi providencial. 

Criei coragem hoje pela manhã. Chamei o Pedro Henrique e realmente foi uma festa espalhar os enfeites de Natal pela casa. Além das conversas paralelas enquanto arrumávamos tudo.

Libanês é libanês e está no sangue.
- Mãe, essa árvore de Natal está ficando com muito dourado, não estou gostando!!!
-  Pedro Henrique, dizem que muito dourado no final de ano traz muito dinheiro no ano seguinte.
- Então, mãe, coloca mais dourado na árvore...

- Mãe, vou colocar o presépio em ordem alfabética?
- Como assim?
- Burro, mulher... O que é isso aqui? - apontando para um objeto
- É uma estatueta inspirada no Cilindro de Ciro que recebi por ocasião do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos de 2009. Lembra da sopa, dos cobertores, das palestras? Ano que vem tenho que voltar a me empenhar.
- Olha, eu gostei, quer dizer não gostei, mas eu gostei que você ficou doente o ano passado, porque você não ficava mais em casa e só ficava fazendo essas coisas...
- É, filho, talvez eu tenha passado da medida, mas prometo achar um meio termo...

Pois é. Tem coisas que aparecem somente quando nos distanciamos das atividades rotineiras. Eu nem sabia que ele tinha ficado tão ressentido com o trabalho social intenso que eu realizava e ele somente verbalizou esse sentimento quando estávamos arrumando a casa para o Natal. Fiquei muito emocionada e muito triste também, porque a família deve vir em primeiro lugar e talvez eu tenha negligenciado esse menino por algum tempo.

Voltando à decoração, ano passado havia tirado muitas coisas e esse ano deixei de colocar outras tantas, ou seja, minimalizei a decoração sem deixar de fazer, porque percebi também que o Pedro Henrique adorou esse momento!

Algumas fotos e a observação do Pedro Henrique:
- Nossa, há quanto tempo você tem essas coisas?




 










 

sábado, 17 de novembro de 2012

O que necessita uma casa minimalista?

A resposta para a pergunta título é inexistente, isso porque uma casa minimalista vai depender de cada pessoa e seu grau de necessidade.

Para os minimalistas mais extremos, como um que conheci em uma viagem, basta uma cama de solteiro, um jogo de lençol, um cobertor, uma cadeira de plástico, poucas peças de roupas e nem cozinha havia na pequena casa, porque ele cuidava de uma casa de idosos e fazia as refeições junto com o pessoal de lá.

Mesmo que eu tente destralhar ao extremo, percebo que preciso de muitas coisas que poderiam ser irrelevantes para outras pessoas: liquidificador, batedeira, máquina de pão, torradeira e sanduicheira, para dizer o mínimo, mas são itens muito usados na minha casa e que poderiam ser totalmente dispensáveis em outras residências.

O importante no processo todo, porque o minimalismo é um processo que não se exaure em uma decisão ou em um destralhe extermo, é verificar os itens realmente importantes, os relacionamentos que trazem alegria, os pensamentos que devem ser mantidos.
Retirar tudo de casa que não seja pertinente ao seu momento atual, doar, vender, trocar ou até mesmo colocar no lixo quando não mais houver jeito.
Manter um consumo consciente, verificando preços, necessidade, origem dos produtos e forma como fabricados.
Buscar mudanças no seu círculo de amizades, se necessário. Deixando à sua volta somente aquelas pessoas com quem se tem o prazer de conviver e mantendo distanciamento suficiente daquelas que trazem sentimentos negativos. Aqui concordo que às vezes no trabalho ou na família temos essas pessoas, mas podemos neutralizá-las e manter apenas o contato necessário.
Cada item da sua casa deve ter lugar próprio para guardar e devem ser guardados assim que utilizados. Não deixar coisas atiradas. Usou, guardou. E tudo fica mais fácil e com mais tempo para dedicação ao que realmente importa: ser feliz com menos preocupações com as coisas que possuímos.

É difícil, mas é possível! O que você poderia fazer nesse exato momento para simplicar sua vida? Então, faça!!! Inicie seu caminho no minimalismo e seja feliz!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Seguir o caminho traçado...

Tenho lutado incessantemente com o que considero "meus defeitos". Ás vezes ganho, outras sofro um tanto pela derrota, mas de qualquer forma não deixo de achar que sou uma vencedora e esse fato me foi trazido à luz pela Maria, leitora do blog.

Ficava eu dizendo que não tinha persistência, que fazia pouco, enfim, dando pouco valor para minhas conquistas, até que ela enumerou em um comentário minhas vitórias e passei a analisar todos os meus atos com um olhar diferente, um olhar de quem vence, mesmo que possa demorar um certo tempo e esse tempo é sempre o "tempo certo".
 
À medida em que vou empenhando nos objetivos que traço tenho observado mais êxito do que antigamente, também constatei que a persistência, apesar de existente antes, está a cada dia maior.
 
Quando a disposição de mudar é forte tudo vai se ajeitando e nossos atos tendem a se modificar, isso porque depois que tomamos consciência de nossas falhas a tendência é evitarmos praticá-las novamente.
 
Nunca me endividei exageradamente, entretanto o fato é que não economizava e não via onde ia o dinheiro resultante do meu trabalho, não tinha conquistas palpáveis, apenas ia passando de mês em mês, pagando contas, sem construir nada de concreto e sem alimentar sonhos a médio e longo prazo.
 
Hoje tudo isso mudou.
 
Jamais pode uma pessoa pretender mudar se não tomar atitudes imediatas de mudança.
 
Você tem problemas com compras, dívidas, juros? Pare de comprar agora, tome um sorvete, coma uma barra de chocolate, saia caminhar, só não pode é sair comprar.
 
No dia do meu aniversário eu estava tão "ruim" que com certeza, acaso estivesse sozinha no shopping, teria feito um estrago no segundo ano sem compras. Então, companhia saudável ou que estimule o alcance de objetivos sempre é recomendável.
 
As pessoas com quem você se relaciona tem grande influência na pessoa em que você se torna. Alguns servem de exemplo e é preciso ter ciência de quando esse exemplo é negativo, para tanto você deve estar completamente consciente do tipo de vida que quer levar e se for preciso é necessário o afastamento daquelas pessoas que podem prejudicar.
 
Tem pessoas que não conseguem mudar de imediato determinadas atitudes, dizendo que precisam se preparar. Certo, você  precisa de uma preparação prévia a exemplo daquela que fiz quando iniciei o ano sem compras? Marque uma data e obedeça a data marcada para começar a mudança, pois se você continuar vivendo da mesma forma nada vai mudar, esse é o óbvio ululante, não é mesmo?
 
Mudar, afastar de pessoas negativas, começar a reorganizar toda a vida, isso não é fácil e pode até mesmo ser assustador. Entretanto, saiba que depois do primeiro passo tudo se torna mais claro, mais desafiador e mais gratificamente. À medida em que avança você se torna mais poderoso, mais ciente de seu poder e de sua capacidade na eliminação daqueles comportamentos que incomodam e ocupam um espaço desnecessário na sua mente.
 
Salutar lembrar que essas mudanças não se acabam em um único ato, são processos constantes que dependerão de suas atitudes pelo resto da vida. Posso citar por exemplo o destralhe no meu guarda roupa, muitas vezes pensei que havia terminado. Ledo engano! A organização e a retirada de itens que não agradam mais é constante e exigem esforço diário.
 
Logo, persista, muda, caminhe e saiba que isso será um exercício para toda a vida!!! Você irá falhar algumas vezes, com certeza! Agora é inevitável que você falhe cada vez menos! Então, tome uma atitude agora!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mais uma tentativa de controle de contas...

No dia 10 de novembro resolvi pagar a maioria das contas com dinheiro e não com clips... piadinha infame. O que queria contar mesmo é que estou pagando com dinheiro vivo, em notas coloridas. Para tanto, coloco o dinheiro na bolsa, uma caneta e uma caderneta. Vou anotando cada pequeno gasto para ter uma noção mais clara deles. 

Observei que com o cartão de crédito, e tudo era pago com cartão para acumular milhas, eu não tinha uma noção exata do que gastava, considerando que somente fazia as anotações, somas e divisões em itens (alimentação, gasolina, crianças, etc) uma vez por mês.

Agora a visualização dos gastos é diária e vai assustando, confesso!

Tenho a intenção de continuar nesse passo até o início do ano, pelo menos, e  já retirei meu cartão de crédito do débito automático. A funcionária do banco  ficou preocupada e perguntou se eu tinha certeza, pois poderia esquecer a data do pagamento. Tenho certeza que não esquecerei e espero que as despesas diminuam nesse novo método, sendo que diminuir não seria o termo adequado, espero que aquelas ainda desnecessárias deixem de ser feitas.

Como você controla suas despesas e diminui seus gastos?


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fiquei por aqui...

De acordo com os dados do sistema fiquei em Cornélio Procópio e toda a ansiedade vivida nos últimos quinze dias, planos e nervoso que a família passou foi em vão.

Sempre ouço que não devemos nos "pré ocupar" com pensamentos, mas é difícil deixar a preocupação de lado e impossível não começar a visualizar uma nova forma de viver e conviver com a família em outra cidade.

Agora é esperar pelo final do ano ou talvez início do ano para uma nova maratona de quinze dias que provavelmente será enfrentada de forma diferente, talvez até silenciosa a fim de poupar o resto da família.

E, pensando bem, já poderia estar em qualquer cidade do Paraná, demorei para decidir a ida para Londrina, deixei que diversos colegas mais novos na carreira fossem para lá e agora preciso me sujeitar aos caprichos do universo de forma calma e equilibrada.

Já dizia meu avô que "não cai uma folha da árvore se Ele (Deus) não permitir". Estou tranquila porque já havia entregue para o universo a decisão sobre o que era melhor para mim.

Certa vez passei em um concurso, terceiro lugar, e havia duas vagas. O primeiro colocado estava muito propenso a desistir, pedi auxílio ao meu avô para que fizesse umas "rezas" para o rapaz não assumir e ele falou:

- Minha filha, vou rezar sim, mas para que aconteça o melhor na sua vida!

Assim foi, o rapaz não desistiu, terminei a faculdade de Direito desistindo do curso de Administração que fazia na época, comecei a advogar. Então, fui chamada pelo TRT e uma servidora falou que não valia a pena assumir como servidora, considerando o número de processos que eu tinha. Dito e feito, com a experiência que adquiri na advocacia consegui ser aprovada no concurso para a magistratura e cá estou ainda.

Vamos aguardando o que a vida tem para oferecer, sempre sem deixar de tomar atitudes que possam levar a uma vida melhor, pois sozinho o universo nada faz!!!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Regina...

Estava indo deitar e li seu comentário, não pude deixar passar a emoção que senti.

Regina significa rainha, seja senhora do seu próprio destino!!!

Nós podemos controlar o consumo, é fácil e providencial.

Nós podemos ser felizes sem essa preocupação financeira, afinal já temos tantos problemas na vida que dependem da nossa energia e essa energia deve ser poupada com aquilo que realmente importa: nosso bem estar!

Precisamos de qualidade de vida. Precisamos nos dedicar ao nosso crescimento pessoal. Precisamos nos dedicar a viver com o essencial e deixar espaço para o novo. Precisamos de mais vida e menos coisas.

Então, comece nesse exato momento! Faça da mesma forma como aqueles que param de beber: SÓ POR HOJE NÃO COMPRAREI! Deixe de comprar agora, comece a ressignificar sua vida e seu relacionamento com o consumo.

Somente para ter idéia de como é fácil controlar o consumo, já estou há 501 dias sem comprar desnecessários e supérfluos. Os primeiros trinta dias foram os mais difíceis e com seis meses ainda tinha vontades e cometi alguns equívocos. Hoje, porém, não consigo, simplesmente não consigo trazer tranqueiras para casa, comprar coisas que não sejam absolutamente necessárias.

É tão mais fácil controlar o consumo! Basta tentar!

Agora, tenho uma confissão para fazer e não estaria sendo honesta se omitisse essa informação por aqui: voltei novamente a fumar em algumas oportunidades, a ansiedade foi muito mais do que eu pude suportar, essa incerteza sobre o que acontecerá amanhã, sobre a forma como meus filhos vão encarar eventual mudança, sobre a forma como vou me adaptar se a mudança der certo.

Peço desculpas a todos que acreditaram que dessa vez eu pararia de fumar! Somente informo que ainda não desisti e que esse será mais um vício vencido em breve.

E em relação ao consumo, foco principal desses últimos tempos, fico orgulhosa de mim mesma. Também tenho orgulho da forma como estou conseguindo me desapegar das coisas e se consigo tudo isso com certeza conseguirei me empenhar novamente em largar o cigarro.

Continuarei trazendo informações sobre essa batalha contra minha doença: tabagismo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Última porta do total de seis...

Vamos para a última porta, terminando pelo menos o levantamento que ajudará a melhorar a situação com o destralhe e diminuição do número de itens.

Aqui não há nada de vestir. Caixas com cd's e dvd's que serão vendidos, caixa com minha colcha de fuxico que se chegar a ser uma almofada já me deixará feliz, um aparelho de som que será vendido e algumas poucas outras coisas.




Pelo inventário e somando todos os itens tenho aproximadamente 362 itens, ou seja, poderia usar uma coisa diferente durante mais de um ano (É muita coisa! E certamente tem muita coisa desnecessária!):

- 14 casacos/trench coat
- 2 roupões inverno/verão
- 17 vestidos
- 1 saída de praia branca
- 43 pares de sapatos
- 16 bolsas
- 7 echarpes/pashimina/lenço
- 54 blusas de inverno/verão
- 15 soutien
- 7 twin set
- 4 calças de ginástica
- 10 pijamas/camisola
- 4 saídas de praia
- 8 maiôs/biquinis
- 14 ternos (calça ou saia/blazer)
- 7 blazer/jaqueta
- 51 camisas/camisetas/suéteres/blusas
- 10 calças 
- 8 saias
- 1 bombacha
- 45 echarpes/mantas/lenços/pashiminas
- 2 chapéus pretos
- 1 chapéu marrom
 
Tomarei providências, mesmo que devagar, de qualquer forma feliz considerando que devo ter hoje a metade do que tinha quando iniciei o primeiro ano sem compras.

E você? Tem idéia de quantos itens tem em seus armários? Quantos poderiam ir embora? Qual o mínimo com o qual você conseguiria se sentir confortável?

domingo, 11 de novembro de 2012

Quinta porta do total de seis...

E estamos quase terminando...

Dessa porta não tenho fotos do ano passado, porque ela só contém poucas bolsas e acessório



Inventário:
- 1 caixa porta acessórios
- 2 bolsas
- 1 tênis
- 1 botinha
- 4 botas
- 1 chinelo
- 1 chinelo de quarto
- 2 gavetinhas para acessórios
- 8 echarpes/mantas inverno
- 2 chapéus pretos
- 28 lenços/echarpes verão

Já contei por aqui que não uso botas, só que ainda não consegui tirar e tem muitas outras coisas que precisam ir embora daqui. Agora que já temos o inventário ficará mais fácil, pelo menos é o que espero!

E FELIZ ANIVERSÁRIO, ZIULA!!! Parabéns pela persistência e pela coragem que andou demonstrando nos últimos tempos!

sábado, 10 de novembro de 2012

Quarta porta do total de seis....

Essa porta é a que mais tem itens ainda e está difícil o destralhe, ou melhor, já foi feito um grande destralhe pensando eu ter sobrado apenas o que uso. Entretanto, na arrumação de hoje já percebi que tem coisas que não uso com tanta frequência e que precisarão ser descartadas no momento oportuno.

Não há muita diferença nas fotos do ano passado e desse ano considerando que aparece apenas esse espaço, mas há outro escondido equivalente a mais meia porta que fica até o final da parede, sendo que antes do destralhe estava cheio até o fundo.

As caixas contém minha coleção de bonecas, vestidos de festa, roupas para usar na neve, lingerie que não uso diariamente.
 
Fotos do ano passado:
 

Fotos tiradas hoje:


Inventário (nossa!!! é muita coisa!!!)
- 9 pashiminas
- 10 ternos (calça/blazer)
- 4 ternos (saia/blazer)
- 6 blazer
- 1 jaqueta
- 17 camisas (estampa tipo "lenço", vermelha, 2 brancas, 2 branco/preto, vermelha/branca, bege/azul, estampada rosa, animal print, prata/preto, 2 verdes, 4 pretas)
- 6 twin (preto/branco, branco, marrom, salmão, 2 pretos)
- 25 camisetas (preta manga longa, preta manga curta, animal print, verde limão, roxa maga curta, 9 brancas, marinho, 5 verdes, 2 branca/marinho, laranja, roxa manga longa, cinza manga longa)
- 2 suéteres (marrom animal print, azul)
- 7 blusas (3 de tecido fino, manga cavada, 2 cetim, linha branca/azul manga curta)
- 1 casaco renda renascença
- 10 calças (3 pretas, marinho, preto/branco, 3 jeans, bege)
- 8 saias (prata, uva, bege, 2 branca, 2 pretas e 1 preto/branco)
- 1 bombacha

Vamos ver se crio coragem de experimentar tudo e tirar o que não quero, também preciso descartar o que não serve mais ou não está em bom estado!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Presentes de Natal...

Já que estamos nos aproximando dessa data tão comercial para muitos e que a maioria dos consumidores deixa para a última hora a compra dos presentes, resolvi dar algumas sugestões.

A primeira sugestão talvez não adiante para esse ano, entretanto no próximo ano tente programar as compras durante o ano, certamente os preços serão melhores, haverá mais tempo para escolha, lojas lotadas não precisarão ser frequentadas e os presentes poderão até ser melhores sem causar um rombo na sua conta bancária ou uma triste surpresa no cartão de crédito.

Nunca é tarde para lembrar que, apesar do décimo terceiro ser pago em dezembro, existem inúmeras despesas cujo vencimento é janeiro de cada ano e é preciso fazer alguma reserva de valores para o pagamento, logo, nem pense em gastar toda a gratificação natalina em presentes de Natal, ceia ou viagens.

Bem, vamos aos presentes:

- CHOCOLATE - o número de um na minha lista. Exceto se a pessoa tiver algum problema de saúde ou não gostar mesmo do sabor, chocolates são sempre um excelente presente. Há algum tempo adotei essa opção e percebo que as pessoas gostam, não fica jogado em um canto e sempre é aproveitado.

- HAVAIANAS - você conhece alguém que não use havaianas? Eu não conheço! Seja para usar em casa, praia, mercado, etc. Isso não é um publipost, mas é uma opção certeira. Minha mãe trouxe para mim e para Izabel sandálias com pedras, não gostamos e pedimos para trocar por havaianas, sendo que ela comentou que havia comprado e depois trocou, porque achou havaianas "muito pouco". Ora, ora, adoro havaianas!

- SABONETES - seja líquido, seja em barra, todo mundo usa e não é desperdiçado.

- BOLACHAS E BOLOS DE NATAL - adoro aquelas bolachas com desenhos de Natal ou em latas de Natal e tem bolos assim também. Se você tiver habilidade pode fazer e acaso eu ache/teste receitas coloco no blog "Sabores Imperdiíveis".

- LENÇOS/ECHARPES/PASHIMINAS - esses itens sempre agradam e independem do tamanho da pessoa. Como gaúcha adoro um pano pendurado e a maioria das mulheres que conheço também usam para mudar um pouco o visual da roupa ou deixá-la mais colorida.

- COPOS - não sei se isso ocorre somente na minha casa, mas os copos aqui em casa pulam sozinhos para o chão e terminam espatifados, sorte que tenho muitos e ainda não precisei comprar nesses 498 dias. Agora, se ganhasse um jogo ficaria muito feliz, pois elasteceria ainda mais o tempo sem compras.

E realmente paro a lista por aqui em razão de não lembrar de mais nenhum presente "neutro". 

Sugira você também presentes que possam agradar sempre!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dica de hotel... custo e benefício... Hotel Costa Norte Ingleses

Já estamos com uma semana de férias programada e, o mais importante, paga sem sequer usar o décimo terceiro que, aliás, sequer foi pago ainda.

Certa vez reservei um hotel em Florianópolis pela internet, quando lá chegamos o cheiro de mofo era insuportável, situação que fez com Izabel começasse a espirrar e ficar vermelha, com a rinite a milhões como diria minha irmã Adelina.

Saímos correndo ou quase correndo. Passei somente na recepção para solicitar a devolução do adiantamento no que fui prontamente atendida.

Ficamos os quatro perdidos na ilha, cansados depois de nove horas de viagem, com o carro cheio de malas e presentes de Natal, pois íamos para a praia e depois para  a casa da minha mãe. Encontramos outros hotéis, mas o preço era proibitivo, até que vimos em uma esquina um pequeno hotel, entramos, olhamos o quarto, a área de lazer, restaurante e, para completar, era em frente ao mar.

Desde então sempre que temos oportunidade vamos para o Hotel Costa Norte Ingleses, tem também o Hotel Costa Norte Ponta das Canas só que esse não conheço e a Izabel não gosta dessa praia.

Os valores cobrados pelo hotel são justos e não tão elevados, o restaurante é simplesmente maravilhoso, um dos melhores que já frequentei. E lá vem a Adriana tirar sua casquinha para dizer que sempre me apaixono pelos locais, restaurantes, etc, não é mesmo senhorita? Só que é verdade.

Queríamos passar o Ano Novo no hotel, o que não foi possível, pois em decisão unânime dos quatro e sem pestanejar recusamos pagar o dobro dos valores.

Café da manhã estupendo no tal restaurante em frente ao mar. Academia. Piscina coberta e ao ar livre. Jardins muito bem cuidados. Serviço de quarto impecável. Recreação ótima. Pessoal da recepção extremamente atencioso. Serviço de praia com cadeiras, garçons, toalhas.

O mais importante é que foi tudo planejado, pagos os valores com a devida divisão com aquele que já tem uma profissão e não teremos surpresas no cartão de crédito quando do retorno, sendo que dessa vez ficaremos mais do que as outras. Antes ficávamos de três a quatro dias e agora, com todo o planejamento que fizemos, será possível ficar sete dias.

E para aqueles que gostam de saber valores até para poder programar alguma coisa, em três adultos e uma criança de dez anos depositamos o importe de R$ 5.544,00, todos no mesmo quarto e o café da manhã está incluído.
Planeje-se. Organize-se. Evite surpresas no retorno das férias e relaxe!    

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"A magistratura federal vive uma verdadeira batalha"

Normalmente não falo diretamente dos problemas da magistratura. Costumo falar dos meus problemas e soluções diárias, das minhas angústias e das minhas tentativas por uma vida mais simples, tudo somado ao consumo consciente. Entretanto, a situação da magistratura é extremamente grave e vale a pena ler o artigo do colega Fabrício para que muitos entendam as razões da paralisação dos dias 07 e 08 de novembro desse ano.
"A magistratura federal vive uma verdadeira batalha"

(Por Fabrício Nicolau dos Santos Nogueira)

No momento em que o Brasil acompanha o maior e mais importante julgamento da história do Supremo Tribunal Federal desde a redemocratização, a magistratura federal vive uma verdadeira batalha travada longe dos olhos e ouvidos dos cidadãos brasileiros, na tentativa de defender o cumprimento da Constituição Federal, o fortalecimento e a independência do Judiciário.

Nos próximos dias 7 e 8 de novembro, os juízes do Trabalho de todo o Brasil vão paralisar suas atividades, em mobilização conjunta com os juízes Federais, e não participarão da Semana Nacional de Conciliação, evento promovido anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça. A medida tem por objetivo chamar a atenção do CNJ e do STF para que se voltem às prerrogativas constitucionais da magistratura.

Os juízes do Trabalho há muito não concordam com a exploração midiática da Semana Nacional de Conciliação. As ações conciliatórias são práticas diárias, de cada hora e minuto (não apenas semanal) na Justiça do Trabalho, desde que foi criada há mais de 70 anos. De nada adianta à Justiça o incessante estabelecimento de metas, regras, campanhas e propagandas ante a persistente fragilização do Judiciário pela desvalorização e insegurança de seus membros.

Além dos imensos deveres do cargo, os juízes também têm direitos. Todos garantidos na Constituição. E têm direito e o dever de reivindicá-los.

Magistrados não podem ter outra profissão, salvo a de professor em uma única instituição. Não podem se candidatar a cargos políticos. Não podem se filiar a partidos políticos. Não podem ser diretores de associação (nem mesmo a de moradores do bairro onde residem). Não podem exercer atos de comércio. Não podem deixar a profissão, pois estão sujeitos a uma quarentena de três anos - sim, de três anos – se quiserem advogar na mesma localidade onde sempre viveram (existe algo semelhante no mundo?). Apesar dessas limitações, desde 2004 também não têm direito à integralidade de aposentadoria, em que pese recolherem encargos sobre o bruto da folha (ao contrário da previdência em geral, cujo desconto se limita a dez salários mínimos). Juízes, em regra, não contam com nenhum benefício além dos vencimentos.

Como qualquer trabalhador, os juízes têm expectativa de ao menos manterem seu padrão de vida a despeito do processo inflacionário que atinge a todos. Os magistrados da União estão com vencimentos há mais de três anos sem qualquer reajuste. O que justifica a busca pela recomposição integral em uma profissão que impõe amplas restrições na vida profissional e pessoal.

A preservação de vencimentos (e não majoração) é uma das garantias constitucionais para o magistrado e por reflexo a toda a sociedade. Por quê? Para que não se deturpe o teto salarial (regra moralizadora aos gastos públicos) com criação de penduricalhos; para não perder bons juízes a outras áreas do direito (como a advocacia); para que não fique sujeito a retaliações quando julga abusos e desmandos de quem ocupa o governo. O julgamento do rotulado mensalão bem ilustra essa necessidade. O preço a se pagar com a construção de um Judiciário refém, esvaziado e enfraquecido é tão ou até mais caro.

O Executivo não encaminhou proposta orçamentária do Judiciário ao Congresso Nacional. Operou, com essa postura, flagrante desrespeito à regra da autonomia dos Poderes, prevista na Constituição Federal. Não permitiu sequer a análise pelo Legislativo, para que possa dizer sim ou não, como é do processo democrático. Essa usurpação, esse desequilíbrio não nos interessa nem com juízes nem como cidadãos.

Por todos esses motivos virá a mobilização na Semana chamada de Conciliação. Antes de um protesto, será um alerta. Um pedido de socorro. Não chega de graça nem à toa. São anos de tentativas de diálogo. Tudo em vão e com muito desgaste. É preciso refletir. A quem (e por que se) interessa que a magistratura permaneça constantemente pendurada nas questões salariais (com o desprezo a garantia constitucional mínima), quando poderia reservar tempo a outros temas de tanto ou maior alcance à população - ainda que mais incômodos ao governante do dia.

Fabrício Nicolau dos Santos Nogueira é juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Araucária, presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho do Paraná (Amatra IX) e secretário-geral da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
Revista Consultor Jurídico, 6 de novembro de 2012

Terceira porta do total de seis...

E aqui também não houve destralhe, pelo menos por enquanto, eis que considerado o número de peças atá razoável e comparadas as fotos pode-se perceber o avanço da criatura aqui


As fotos foram tiradas em diversos dias do ano passado e após o início do "ano sem compras". Agora comparem com as fotos tiradas essa semana:


Ainda tenho peças que não uso, bem menos é claro, e quando houver tempo darei um jeito de limitar as roupas ao essencial.

Inventário dessa porta:

- 3 echarpes
- 4 pashimina
- 21 blusas de inverno
- 1 vestido
- 15 soutien
- 33 blusas de verão
- 1 twin set
- 4 calças de ginástica
- 4 pijamas de inverno
- 1 robe
- 6 camisolas
- 4 saídas de praia
- 6 maiôs
- 2 biquinis

O vestido é aquele de renda que usei no natal e ano novo, sendo que não sei se tornarei a usar em outras ocasiões, portanto ficará apenas até o retorno do final de ano e depois decidirei.

Os pijamas de inverno já viraram "trapos" e usei porque estava no primeiro "ano sem compras", mais restritivo, no próximo inverno irão embora e serão substituídos por dois lindos!!!

Muito há ainda para destralhar! Deixa estar!
Essas fotos foram tiradas em diversos dias do ano passado e após o início do "ano sem compras". Agora comparem com as fotos tiradas essa semana:


E a mãe teve insônia...

Ontem o Pedro Henrique tentou dormir no próprio quarto e não demorou meia hora estava aqui na minha linda e quente cama. Hoje, despediu-se, pediu um beijo já na sua cama e já passou da meia noite sem que ele tenha voltado para o aconchego que foi seu durante mais de dez anos.

Como podem perceber não consigo dormir nessa cama imensa e além de tudo sozinha, sem meu pequeno para enrolar meu "belinho" até pegar no sono e sem possibilidade de ouvir de madrugada "mãe, te amo!" e parece que nem acordava para fazer a declaração.

Os filhos crescem, mas tenho alguma dificuldade para aceitar esse fato, tanto que o Renato Luiz, já com 29 anos, ainda está embaixo da minha asa. Tem profissão e a exerce magistralmente, só que ainda mora comigo.

A Izabel terminou por voltar para casa depois de nove anos afastada e é tão bom quando pede para levar, buscar. É tão bom fazer compras com ela e vê-la tão madura quanto ao consumo. É tão bom ver a mulher linda, inteligente e consciente que se tornou essa que era minha pequena.

Quando me tornei mãe já comecei a sofrer somente de ver as dificuldades pelas quais as crianças passam para realizar atividades que para nós, adultos, são tão corriqueiras, fáceis e realizadas sem nenhum esforço. Queria poupar meus filhos de todos esses percalços mesmo sabendo que isso é impossível, pois faz parte do crescimento de cada um deles.

Hoje quando vejo um deles triste, nervoso ou ansioso tenho o desejo imenso de que a situação estivesse sendo por mim vivida e me fosse dado o poder de poupar todos esses sentimentos em cada um deles.

Sei que não é possível. Eles precisam de cada uma dessas situações, de cada um desses sentimentos, de cada um desses tombos, de cada uma dessas dificuldades para que possam se tornar pessoas plenas, capazes e felizes.

Somente hoje caiu a ficha do Renato Luiz que realmente tenho a intenção de ir embora e senti que ele ficou perdido, brincando que ia embora também e dizendo que "por enquanto" estava apenas brincando. Depois mostrou o convite que uma moça fez para ele morar em outra cidade, logicamente mostrou brincando, mas seu ar era de preocupação.

O que precebo é que estamos meio "parados", "acomodados" e talvez até um pouco "travados" profissionalmente. Preciso de novos horizontes, pessoas diferentes, pedidos diferentes, local diferente para oxigenar um pouco meu trabalho e o Renato Luiz também precisa de liberdade, sair da saia da mãe e buscar um lugar onde o crescimento pessoal e emocional sejam possíveis, sem uma mãe italiana superprotetora que observa, mas sempre que pode toma uma atitude para "aliviar" a vida.

Fico preocupada com o Pedro Henrique. Mudou o dia do inglês para o mesmo dia da natação a fim de fazer futebol em uma escola e hoje foi a primeira aula. Ele simplesmente adorou a aula, ficou explicando como é o treinamento e encantado porque esse treinamento, segundo ele, é melhor que aquele dado na escola. Pediu para voltar para a natação e nem cogita faltar aula. No inglês, apesar da troca de dia, continua também com outros colegas de escola. O pai ou o tio buscam diariamente na escola e três vezes por semana almoça na casa do pai. Logo, será uma mudança imensa essa para Londrina.

E, ainda a mudança, que depende de outras pessoas que ainda não se manifestaram e se não der certo terei que continuar por aqui com todos os problemas que me cansam.

Só o universo mesmo para encaminhar a situação!

Preciso realmente tentar dormir sozinha e com a luz acesa, pois amanhã montanhas de processos me esperam. Boa noite!

p.s. acordei agora às 06h00 e o menino ainda não apareceu na minha casa. CRESCEU!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Estresse e excesso de trabalho

Em junho de 2012 eu estava assim quanto à mudança "Ai que nervoso", no final de outubro de 2012 me encontrava assim "Correria, decisoes e medo", ou seja, estou em uma fase da vida em que meus pensamentos mudam ao sabor do vento e talvez em razão de que tudo está acontecendo muito rápido em termos de trabalho, havendo mudanças onde estou que não me agradam nem um pouco.
 
Penso que estresse pegou feio. Estou cansada, sem paciência, totalmente esgotada.
 
Considerando que em junho resolvi não ir embora, alterei toda minha pauta de audiências para tentar minimizar o tempo de espera das partes. Ocorre que isso resolveu quase nada e acarretou um excesso de audiências e sentenças que estão me deixando maluca.
 
Independentemente do rumo que a vida toma é preciso estar atento ao ritmo das mudanças que atualmente é bastante acelerado e acaba atropelando.
 
Não vou resolver o problema do mundo e nessa tentativa insana, quando pensava que poderia acertar alguma coisa, terminei por me prejudicar seriamente com um volume de serviços superior às minhas forças, em prejuízo ao meu bem estar e da minha família.
 
Minimalizar hoje para mim é respeitar meus próprios limites e recuperar o equilíbrio abalado pelos últimos acelerados acontecimentos.
 
De nada adianta tentar minimalizar o número de itens que possuímos se por outro lado aumentamos nosso trabalho intelectual de forma a não sobrar tempo para mais nada.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Todo conhecimento tem utilidade...

Há dias o Pedro Henrique vem ensaiando dormir sozinho. Insiste em dizer que vai dormir no seu quarto e não mais na minha cama, sempre protelando seu intento.
 
Ontem, ao chegarmos de Londrina, corajosamente ele pediu que eu arrumasse a cama que ele iria dormir sozinho e foi o que fiz, recebendo a recomendação de que não fechasse a porta do quarto. Segundos depois ele adentra meu quarto, deita na minha cama, e percebo que está chorando muito.
 
Pergunto o que aconteceu e ele responde:
 
- Porque não consigo dormir sozinho, já sou grande para dormir com você, tenho dez anos!
 
- Não esquenta a cabeça, vai ver que ainda não é hora!
 
- Eu tenho pesadelos quando fecho os olhos.
 
- Que tipo de pesadelo, amor?
 
- SANGUE! MORTE!
 
- Acho que ainda não é hora de você dormir sozinho, quando for você não terá problema algum! Você era pequeno e eu te coloquei na escola, você chorava muito, tirei você da escola e quando você estava pronto retornou para a escola e nunca mais chorou.
 
E ele continua chorando e ponderando que já é grande e isso não deveria acontecer.
 
Lembrei do tarô. Tentei muitos tipos de tarô, mas optei pelo tarô mitológico nessa época em que estava bastante esotérica e o tarô trazia muitas respostas para as situações diárias, entreameadas as explicações com histórias da mitologia grega.
 
- Filho, a mãe já falou para você do tarô?
 
- Não, não falou!
 
- Um dia a mãe te mostra as cartas. É o seguinte, no tarô tem um arcano maior com o desenho da morte, uma espécie de caveira com um cajado na mão, mas isso não significa morte física e sim mudança de vida. Então, penso que seus "pesadelos"  querem dizer que você ao mudar para seu quarto, dormindo sozinho, demonstrará que deixou de ser criança e passou a ser pré-adolescente, ou seja, uma fase terminará e outra está começando. Não é morte física, nem desgraça alguma, apenas mudanças na sua vida, fique tranquilo! Quando você estiver pronto tudo vai acontecer e você vai conseguir sua independência, vai dormir sozinho.
 
Ele fica com aquela carinha pensativa e pergunto:
 
- Você não quer mais que eu comente para as pessoas que você dorme comigo?
 
- Não quero mais que você fale!
 
- Então combinado! E quando você estiver pronto vai conseguir dormir sozinho no seu quarto, pode ter certeza!
 
Rezamos um Santo Anjo e um Pai Nosso, logo ele caiu no sono que somente as crianças conseguem tão rapidamente.