segunda-feira, 31 de março de 2014

Não posso! Não consigo!

Tanta gente diz que não pode. Tanta gente diz que não consegue. Alguns dizem calmamente como que conformados com a própria incapacidade. Outros afirmam isso de forma indiferente como se fosse seu destino. Ainda há aqueles que gritam sua impossibilidade como forma de revolta contra a própria vontade de mudar.

Lembre-se... essas afirmações são limitantes!

Você, eu, nós podemos sim! Você, eu, nós conseguimos sim!

Para isso precisamos ter vontade, precisamos reagir contra nossa própria inércia, precisamos tomar coragem. Daí você pensa "não consigo entrar nessa piscina porque a água é muito gelada" e você coloca a ponta do dedinho do pé para confirmar sua teoria concluindo "está gelada"... você cria coragem e pula de corpo inteiro, mergulhando até a cabeça e vê o quanto a água está gostosa e como essa sensação lhe é prazerosa. Pronto, você venceu e você se deu bem!

Lute contra as limitações que acha que tem, vença e seja feliz!

Não consigo acordar cedo! Coloque o despertador quinze minutos antes, pule da cama assim que tocar, tome um banho, coma alguma coisa e seu dia será muito melhor!

Não consigo parar de gastar! Simplesmente não compre por um tempo e conclua que não vai morrer por isso e conclua que tudo isso de consumo deve ser pensado e programado. Afinal, você não programa suas férias, suas consultas médicas, a alimentação própria e dos filhos, os passeios, a forma de organizar a casa, as viagens para visitar a família? Pois é, programe seu consumo!

Não controlo minhas contas nem confiro o extrato bancário porque teria depressão! Ora, será que isso aconteceria mesmo ou será que já tem alguma forma de melancolia mais profunda que nada tem a ver com a tal conferência? Experimente, faça isso, confira, organize planilhas e veja se realmente isso causou depressão ou se finalmente lhe trouxe uma luz para equilibrar a vida financeira e ser mais independente.

Não consigo arrumar emprego! Crie alguma coisa então. Trabalhe em qualquer coisa, até mesmo em um programa de trabalho voluntário. Conheça pessoas. Procure algo menos qualificado. Só não vale ficar em casa pensando no próprio suposto infortúnio. Mexa-se!

Não consigo manter a casa organizada! Faça módulos de quinze minutos e depois vai perceber que em quinze minutos conseguiu organizar muita coisa. Não adianta ficar olhando a bagunça e se lamuriando que ninguém ajuda. Ninguém ajuda mesmo! Se você quer uma casa organizada só vai depender de você. Acordo às 06h30 (quando não preparo almoço), faço o café do Pedro (leite, fruta, pão), lavo roupa, arrumo as camas, lavo louça, organizo a cozinha,  recolho as roupas sujas, guardo as roupas limpas e exatamente às 08h00 estou indo me arrumar para o trabalho onde chego às 09h00 e acreditem: dá tempo!

Todo mundo espalha coisas pela casa, não aguento mais! Pare agora! Se cada coisa tiver seu lugar você pode exigir que para lá sejam levadas pelos bagunceiros e, se realmente não for possível, a cada vez que passar por algo fora do lugar leve você mesmo para a "casinha" certa.

Meu salário não chega ao final do mês! Cuidado, você está gastando mais do que ganha! Programe-se, não compre besteiras, destralhar é uma boa terapia para controlar o consumo. Pague-se primeiro. Faça planilhas e identifique onde está escorrendo valor sem necessidade. Não coloque dinheiro no ralo! Pare de se lamuriar!

Podemos! Conseguimos! Somente sendo necessário mudar o pensamento, acreditar na própria capacidade, ter coragem para tomar atitudes. Busque qualidade de vida! Ninguém pode fazer por nós esse tipo de coisa, não adianta sonhar com aquela pessoa que resolverá todos nossos problemas porque ela não existe. Sozinhos viemos para esse mundo e sozinhos partiremos, logo tome atitudes para ter uma linda, maravilhosa e despreocupada vida enquanto estiver por aqui.



domingo, 30 de março de 2014

Primeiro pensamento: preciso comprar!

Engraçado como estamos condicionados ao "comprar". O Pedro ganhou "n" camisetas de presente de aniversário e quando as trouxe de Cornélio ficaram atiradas literalmente porque eu estava certa de que precisava comprar cabides.

E precisaria de muitos cabides... e eles deveriam ser iguais aos cabides que já tenho... afinal todos os roupeiros tem cabides de acrílico exatamente iguais... e onde comprei não havia mais tais cabides.. e o problema mental estava criado... e as camisetas bagunçadas ocupando minha cabeça...

Dia desses o Pedro acordou um pouco mais cedo e pedi que olhasse seu roupeiro e lá foi o menino tirando camisetas rasgadas, que não gostava, outras manchadas e outras com bolinhas. Decisões rápidas de quem não é acumulador e aquilo tudo foi abrindo espaço para as novas roupas e aquilo tudo foi fazendo com cabides sobrassem e não precisassem ser comprados.

Antes de pensar em comprar: destralhe!!!


sábado, 29 de março de 2014

Mais sobre consumo necessário...

Sempre pensei que sacada deve ser assim... aberta, caso contrário é apenas mais um cômodo na casa ou apartamento. E como tudo na vida muda... vou fechar minha sacada! Muito a contragosto, mas vou!

Todo mundo por aqui sabe da convivência com três cachorros no apartamento e o inverno daqui a pouco chega por aqui. O Taylor, bulldog francês, é um terror de tão sapeca. Já postei a foto da minha poltrona estraçalhada por ele. Assim, enquanto trabalho e enquanto o Pedro está na escola, os três ficam na sacada porque também não sei se posso confiar nas meninas, Tuka e Milla, sozinhas em casa apesar de já velhinhas!

Os bichinhos também dormem na sacada considerando a impossibilidade de vigiá-los enquanto durmo (rs)!

Para que não passem frio a única solução que se apresenta é o fechamento da sacada! Relutei! Esperneei! Não teve jeito! Ano passado eu coloquei as meninas na área de serviço que separei da cozinha com um pedaço de mdf, mas o Sr. Taylor pula o bloqueio e entra!

Arrumando as coisas e já analisando o que falta trazer de Cornélio preciso de um armário superior na cozinha e ainda não tinha mandado fazer porque achei seria desnecessário. Não é desnecessário! Para iniciar mandei alterar a posição do filtro de água, baixando, pois estava muito alto e desviando dele o armário também ficaria muito alto.

Finalmente, preciso do vassoureiro com espaço para a escada, pois o que tenho (e será levado para o outro apartamento) não comporta a escada.

Desde janeiro, quando comprei os espelhos (ainda não instalados!!! rezando!!!) parei com toda e qualquer coisa para o apartamento. Agora penso que é hora de ir caminhando para um dia finalizar, se é que a finalização existe!

Essa semana rimos muito na hora do almoço no trabalho. Mencionei que faria as coisas acima porque estava precisando e havia economizado para conseguir fazer sem dívidas, mas... que pretendia ir fazendo sem precisar mexer na economia, as meninas disseram:

- Como é que é??? Economiza para isso e depois não usa as economias??? Isso é que é organização!!!

Penso que vamos avançando e a coisa toda parece que vai virando um jogo de vídeo game. Vamos cada vez tendo mais segurança dos passos que podemos dar, do quanto podemos economizar e o que podemos fazer sem parcelamentos e dívidas e juros e tudo de ruim que os desejos imediatamente realizados causam.

É preciso paciência! É preciso adiar o consumo! É preciso analisar o que é realmente necessário! Para isso só o tempo pode auxiliar!



sexta-feira, 28 de março de 2014

Sobre os 13% ...

Não há uma receita que possa ser compartilhada sobre a redução dos gastos em 13% ao mês. Nada decorrente de uma despesa normal a ser cortada ou redução de alguma tarifa, mas é preciso pensar onde o dinheiro está indo.

Assim, nesse treinamento - e tudo na vida precisa ser treinado para dar resultados - percebi algumas despesas que me causavam desconforto sempre que feitas e eu as julgava necessárias. 

Comecei a fazer algumas perguntas:

- Porque estou pagando essas despesas?
- Qual o sentimento despertado a cada uma dessas despesas paga no mês?
- Estou ajudando alguém com esse meu comportamento?
- Realmente preciso dispender esses valores todos os meses e diversas vezes ao mês, considerando que eram várias?
- O que acontecerá se eu não mais quitar esses valores? Vou me sentir melhor? Outras pessoas serão beneficiadas?
- São despesas que podem deixar de ser pagas? Qual a razão?

Enfim, sei que é difícil entender sem o caso concreto, só peço que acreditem que foi grande passo para mudar minha vida e talvez colaborar com outras pessoas. Também ajudou na eliminação do estresse que eu passava nas datas de pagamento.

No final terminou em economia, embora eu sempre tenha pensado que dinheiro não pode ser objetivo em qualquer projeto. Por exemplo, dinheiro é consequência de um trabalho bem realizado, mas se a pessoa for trabalhar somente para "ganhar" dinheiro certamente não será feliz e rios de dinheiro não farão sentido.

Houve, como dito, um resultado financeiro positivo e isso não é o mais importante, não obstante valores não gastos sejam sempre benéficos. O primordial nisso tudo foi dar um grande passo para meu crescimento como pessoa e talvez permitir que outras pessoas também dêem grandes passos com o que a vida oferece em termos de benefícios e dificuldades, também com o que vida oferece em oportunidades para crescimento pessoal.

Será que você tem alguma conta mensal que poderia deixar de pagar? Qual o impacto na sua vida se deixasse de ter esses valores como compromisso?

quinta-feira, 27 de março de 2014

Euforia e sistema dos envelopes...

Mês passado tomei um atitude que gerará uma economia de 13%. Sim, 13% redondinho! Esse ato não gerou efeitos em março em razão de algumas situações burocráticas que precisavam ser resolvidas, mas em abril os resultados serão visíveis.

Pensando nos valores que deixarei de gastar fiquei um tanto quanto eufórica e terminei por gastar em março mais do que deveria. Não, não fiz loucuras, mas poderia ter deixado de adquirir algumas coisas. Certo que eram necessárias, só que não eram daquelas que eu morreria se não tivesse trazido para casa. Enfim... foi... e não se repetirá.

Agora entendo as pessoas e mesmo a minha pessoa quando gastava no passado porque estava muito feliz. Portanto, cuidado com a euforia! Pare de se sentir poderosa! Valorize sua economia!

Também não compre quando estiver muito triste considerando que o resultado é o mesmo! Gastos que poderiam ser evitados.

Não entrei em apuros. Não entrei no vermelho, entretanto poderia ter iniciado a economia de mais valores.

Nossos estados emocionais são armas, por isso listas com anotações das necessidades, compras somente quando realmente forem necessárias e imprescindíveis. É preciso cuidado!

Para me acostumar a essa nova condição de mais valores disponíveis e evitar novas crises vou usar no mês de abril o sistema de envelopes. Já falei por aqui que achei esse sistema meio esquisito e talvez até meio radical demais, de qualquer forma quero tentar mesmo porque usando o cartão de débito já há algum tempo, e deixando o cartão de crédito guardado, não tenho nada para cair na fatura do próximo mês - cartão de crédito zerado, portanto!

O sistema dos envelopes funcionará assim: colocarei em um envelope os valores que pretendo gastar com cada rubrica da minha planilha durante o mês de abril e somente utilizarei o previsto, assim não há possibilidade de gastar a mais, pois a intenção é que acabando os valores do envelope qualquer despesa referente ao item será deixada para maio.

Vamos ver como funciona!

quarta-feira, 26 de março de 2014

1.000 dias ... quem diria!!!

Nem eu estou acreditando que estou firme no consumo consciente há 1.000 dias!

Também é uma façanha que esse blog tenha durado tanto tempo!

É muito felicidade ter vocês por aqui durante todo esse caminho! Parabéns para nós!

Aprendi muito esse tempo todo. Aprendi pelo erro e acerto nas atitudes que tomava. Aprendi com todos os comentários deixados por aqui e que também me fizeram pensar na continuidade de certos atos e na interrupção de outros.
Devo ter destralhado um caminhão e ainda tenho muitas coisas que devem ser retiradas de Cornélio. Também aprendi a ir mantendo destralhe constante, pois guardar coisas desnecessárias não é um hábito que se cure de uma hora para outra e exige exercício diário, afinal são décadas dedicadas a guardar coisas.

Consumo consciente: outro hábito a ser praticado todos os dias e todas as horas, embora por vezes façamos alguma aquisição errada ou que nos traga dissabor, mesmo assim traz resultados porque passamos a ser mais seletivos e começamos a comprar o que realmente necessitamos errando cada vez menos.

Não parcelar aquisições. Quando comecei o primeiro "ano sem compras" ainda estava pagando um tênis que comprei (pasmem!!!)  em doze prestações movida pela falsa premissa de que se o preço à vista é o mesmo à prazo então vale a pena comprar a prazo. Errado!!! Prestações pequenas vão se somando e fazem com que a gente perca a noção do que pode ou não gastar, atrapalham o orçamento, estimulam compras desnecessárias.

Tentar controlar as despesas. Faço o controle de tudo, anoto todas as despesas, tenho planilhas, confiro conta corrente, verifico as despesas de cartão de crédito com os comprovantes que tenho. Mas... às vezes me perco e fico com um mês atrasado nas planilhas. Já estou bem melhor nesse aspecto e quero chegar ao ponto de não acumular esse trabalho, fazendo tudo na medida em que vou gastando.

Aprendi a utilizar, após muita relutância, o cartão de débito. Esse mês, por exemplo, somente utilizei cartão de crédito para algumas compras que precisava fazer pela internet e o restante foi gasto todinho no débito. Vantagens? Visão correta da sua capacidade mensal, conferência diária é possível sem ter que esperar a chegada da fatura, maior controle ainda dos gastos porque o saldo vai sendo cruel e real com você. Cheguei no dia do pagamento com R$ 74,00 na conta e isso após me pagar primeiro sempre.

Fiz uma poupança programada para o dia de recebimento de salário, assim o dinheiro vai direto para a poupança e antes mesmo do pagamento das despesas mensais. As crianças agora contam com poupança programada também, sendo que a Izabel me entrega a parte dela assim que recebe os valores do estágio e o Pedro assim que recebe a mesada.

Não comprei uniforme escolar para o Pedro esse ano, pelo menos não comprei até agora e as aulas já começaram há aproximadamente sessenta dias. Quando tinha mensalista em Cornélio precisava comprar uniforme no início e meio do ano porque as camisetas e calças "acabavam". Agora em Londrina há um ano e pouco, sem mensalista e cuidando das roupas - pasmem novamente!!! - as camisetas e calças usadas o ano passado todinho continuam brancas e lindas. O segredo? Sei lá! Coloco na máquina, não uso escova para retirar a sujeira, de vez em quando uso Vanish ou vinagre ou bicarbonato e lá estão novinhas.

Deixei de depender de empregada após a mudança e estou menos incomodada quando há uma pequena bagunça ou sujeira aqui e ali. Já fiquei sem diarista por quinze dias e agora quero manter uma vez por semana apenas para o serviço pesado que não posso fazer.

Pensando mais na saúde financeira os gastos estão bastante controlados e não estou fazendo nenhum investimento administrado por terceiros ou que cobre taxas. Quando comecei o projeto em julho de 2011 tinha dois investimentos iniciados, administrados por construtoras, terminei os dois o ano passado e esse ano terminei o que precisava de móveis. Pensei em fazer isso outra vez agora, mas nesse momento desistir.

Quando fiz os investimentos as construtoras deixavam uma margem para os clientes ganharem alguma coisa e atualmente elas já cobram o preço final. Logo, se comprar um apartamento na planta, com prazo longo de entrega, pagarei o mesmo valor de um apartamento pronto! Vou administrando minha poupança sozinha e estou pensando em buscar algum investimento que renda mais do que a poupança, embora ainda não saiba o que. É preciso estudar para tudo!

Minha casa diminuiu muito. Morava em uma casa imensa e hoje estou em um pequeno apartamento. As pessoas estranham e algumas até criticam, mas ... quer saber?... estou muito feliz com o tanto de espaço que tenho atualmente e com as limitações que ele me traz. Quanto mais espaço, mais tralhas! Quanto mais espaço, mais gastos! Quanto mais espaço, mais tenho que limpar!

Finalmente comecei a ler novamente.

Organizei a questão da alimentação! Por vezes cozinho, por vezes congelo, por vezes peço "prato executivo" e esse último ainda é a melhor solução porque as crianças comem e não gera sobra de comida!

Não passo mais roupas. Tudo do varal para o roupeiro. Camisas/camisetas coloco secar em cabide. O que precisa ser passado: lavanderia.

Deixei as unhas crescerem. Antes eu comia até sangrar. Penso que isso aconteceu em razão da diminuição da ansiedade.

Estou me organizando para viajar mais. Crianças com passaporte renovado e visto americano quase encaminhado.

Agora assumi em definitivo minhas duas cachorrinhas e mais o cachorrinho do Pedro. Todos felizes no apartamento. Dá trabalho? Claro! Mas a alegria que trazem compensa!

Penso que já mencionei meu objetivo de viver com metade do que ganho e com as mudanças todas que já implementei acredito que em pouco tempo isso será possível e mais uma vez vou demonstrar para mim mesma o quanto era desnecessário tudo que eu gastava.

Consegui outras conquistas pessoais e não as posso relatar especificamente por aqui. Avanços que me deixaram muito feliz. Por mais que nos pareça penoso e por mais que nos seja penoso, é imprescindível deixar que as pessoas sigam seus caminhos e permitir que andem com as próprias pernas. Deixar de ser controladora é um grande avanço!

Algumas coisas me incomodavam silenciosamente. Eram situações que cada vez que ocorriam me causavam um sentimento ruim e eu ia tolerando e deixando o tempo passar. Deixei passar tempo até demais. A proximidade dos mil dias me fez ver que era necessário consolidar a mudança e assim eu fiz. Consolidei e não precisarei mais conviver com essa energia que não me fazia bem e eu também jamais reclamei.

Uma coisa importante: é necessário vigiar qual o sentimento que as situações nos despertam. Se o sentimento não for bom é preciso tomar uma atitude e se livrar da situação. Isso traz paz e viver em paz é maravilhoso!
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E a bolsa rasgada...

Esse final de semana estava com uma bolsa que tenho há anos e quando vejo o verniz começou a descascar. A bolsa ainda estava boa, mas o raio do verniz saindo, realmente acho que o tempo dela passou.

Chegou segunda-feira e minha irmã falou:

- E a bolsa? Você não ia trocar porque está estragada?

- Amiga, a essas alturas do campeonato e com essa semana estou trabalhando apenas com prioridades e a prioridade era a roupa para lavar!!!

E lá passou o tempo! Mais três dias com a mesma bolsa estragada!

Hoje de manhã liguei na portaria do prédio e chamei uma moça:

- Você quer minha bolsa, meu vaso com a planta que não consigo fazer ir para a frente e uma sacola com camisetas e meias que o Pedro tirou hoje de manhã para dar lugar às roupas que ganhou de aniversário?

E aquele sorrisão da moça saindo toda feliz com as coisas que não nos serviam mais.

Ontem ela ficou feliz também. Comprei uma lixeira de pezinho que não conseguia lavar no tanque e aquilo fedia, não havia jeito de fazer a lixeira ficar decente. Levei para a gaiola do reciclável e quando passei por lá a mesma moça disse:

- Quem será o louco que colocou essa lixeira cara fora? Vou levar para mim!

Expliquei a situação e falei que se tivesse um tanque grande e conseguisse lavar direito talvez funcionasse, mas que para mim não funcionava.

Vamos tirando o que incomoda e ocupa espaço também mental! Eu pensava e sentia o cheiro da lixeira todo dia!

E você? O que faz com seus destralhes?

segunda-feira, 24 de março de 2014

Economizar... pra quem?

Estava ouvindo uma conversa dia desses e fiquei por assim dizer impressionada. Nem vem ao caso o fato concreto. A lição que aprendi foi que ninguém economiza por você! Verdade!

Para não ficar no ar vamos a um exemplo: se você emprestar seu cartão para uma pessoa e disser "vai lá, compra uma camiseta, pode escolher!", certamente a pessoa irá comprar a camiseta exatamente dos seus sonhos sem se importar com o preço, afinal o dinheiro não é dela. Por outro lado, se você der R$ 200,00 e disser para essa mesma pessoa exatamente a mesma coisa, autorizando o ser a ficar com o troco, com certeza ela irá buscar algo mais barato e guardar o "troco" para alguma outra coisa.

Ninguém economiza por você! Observe! As pessoas não buscam soluções para que você economize seu dinheiro, agora quando se trata do dinheiro da própria pessoa a coisa muda de figura: soluções mágicas aparecem do nada e trazem resultados.

Assim, cuide do seu dinheiro, preocupe-se com ele, veja quais são suas despesas e se é possível diminuir alguma delas. Pesquise preço tanto para itens pessoais como para aqueles destinados a outras pessoas.

Só você realmente pode se importar com seu dinheiro!!!

domingo, 23 de março de 2014

Mais destralhe e festa também...

Quando me deparo com aquela quantidade de tranqueira lembro da frase do meu filho mais velho: "mãe, você não tem fim!!!". Pois é. Essa tralha toda parece não ter fim, mas de qualquer forma estou vendo uma luz no fim do túnel e espero que não seja um trem vindo.

Cada local que limpo e destralho em Cornélio traz uma sensação muito boa, pois tenho certeza de que as coisas que entrarem nele daqui para a frente não me pertencem e não tenho qualquer responsabilidade sobre elas.

A coisa toda está avançando. Talvez possa parecer lentamente. Estou respeitando meu tempo e minha capacidade de suportar o desapego.

Tudo que está vindo para a Londrina já tem um local específico e somente virá o que couber, sendo essa a razão de tanta coisa estar indo embora mesmo para outros lares e também para o lixo.

Da cozinha tiramos inicialmente esses dois sacos e como o Renato estava bem animado lá foi isso e mais o equivalente ... quatro sacos de tranqueiras:











Minha irmã levou todas essas coisas para Porto Alegre. Também estava animada, lavamos e esfregamos a área de serviço, a lateral da casa inclusive escada, toda a parte da churrasqueira e por aí foi a faxina ao som de uma paródia da música "Poderosas" que ela foi criando.
 

Eu vivia conseguindo jornal para trazer meu jogo de jantar para Londrina e a tarefa ia sendo adiada eternamente. Dessa vez veio e não bastasse o cansaço, a Adelina resolveu lavar tudo quando chegou em Londrina "para guardar limpinho" e lá fui eu secar essa louça toda para abrir espaço na pia. Gosto muito desse jogo que ganhei do pai do Renato há mais de vinte e cinco anos.












Tivemos o aniversário do Pedro no sábado com início às 11h00 e término às 20h00. As crianças parecem ter pilha infinita. O bolo foi um show à parte  estava delicioso.
 
 












No domingo aconteceu o aniversário do Jimmy com direito a churrasco.
 












Minha cafeteira também veio para Londrina depois do último café em Cornélio:














E agora me resta dormir e começar a semana que promete!!! Audiências de segunda a quinta de manhã e de tarde, exceto na segunda em que faço somente de manhã e depois vou para Cornélio para um compromisso.
 .

sábado, 22 de março de 2014

Destralhe... exames médicos!!!

Só criando a confusão para resolver também outras coisas. Preciso arrumar tudo em Cornélio, peguei todos os documentos médicos que já estavam separados e trouxe para Londrina para organizar e qual não foi minha surpresa ao encontrar um monte de coisas desnecessárias no meio de tudo isso. Surpresa? Ora, como acumuladora eu já deveria esperar por esse monte de tralhas.

Todas as receitas e exames de um longo tratamento ortomolecular que fiz e não tem utilidade alguma, pois tratamento que independe de comparação com exames anteriores.

Exames de imagens de acidentes pequenos e que não são relativos à nenhuma doença degenerativa, também não servindo de parâmetro para exames futuros.

Receitas do longo tratamento do Pedro para a garganta que culminou finalmente na cura pela homeopatia. Receitas, portanto, que não servem para nada.

Está certo que havia também exames das crianças e meus que precisam ser guardados para que possam subsidiar exames posteriores. Toda vez que faço um exame, tanto a médica como a responsável pelo laudo de imagem, ficam preocupadas e indicam refazer a cada seis meses "para controle"... está certo e de vez em quando (a cada quase dois anos) refaço o dito exame pelo simples detalhe de que a alteração apareceu há dezenove anos e até hoje não causou nenhum problema.

Vamos para as fotos só para que tenham uma idéia da bagunça e do espaço que essa tralha toda estava ocupando em Cornélio e ocuparia em Londrina não fosse a limpeza feita:

Pilha desanimadora de papéis para organizar:
 

Lixo que estava misturado com documentos importantes:
 









Exames meus que sobraram:




















Exames das crianças que sobraram agora devidamente separados para cada um:











E você? Consegue fazer uma zona tão grande como a minha com seus documentos médicos?

sexta-feira, 21 de março de 2014

Fotos... dividindo lembranças...

Ainda lembro da dificuldade que tive para localizar minhas fotos da infância na casa da minha mãe e ainda acho que não consegui todas.

Contei que estava organizando os álbuns de fotografias da minha casa. Mais de cinco mil fotos do tempo que precisavam ser "reveladas". Hoje tenho 12.000 no computador tiradas com máquina digital ou celular e de vez em quando faço uma limpeza, mas o espaço físico que ocupam é mínimo. As fotos reveladas estavam me causando transtorno no que se refere ao local para armazenar, no apartamento, dez álbuns,

Solução? Dividir as fotos entre as crianças (tá bom, Renato! entre os adultos também!) que com certeza ficaram felizes e dividir o espaço que ocupam os álbuns.

Demorei quase trinta dias para chegar ao final, mas cheguei. Quatro álbuns meus, dois do Renato, três da Izabel e dois do Pedro. Assim ficou tudo organizado e cada qual usa um pouquinho do seu espaço para guardar suas lembranças.

Não, não estou preparada para me desfazer das fotos ou mesmo digitalizar. Vivo com medo das fotos digitais e de ter um problema com o HD ou coisa assim! Então, as fotos de papel ficarão em papel mesmo!

E assim sigo buscando soluções para o pouco espaço que quero ocupar!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Listas... como eu não gosto e como facilitam a vida...

Já falei por aqui o tanto que não gosto de listas. Acho meio neurótica essa coisa de ficar anotando as coisas e depois riscando o que deve ser feito. 

Pois é ... daí a pessoa tem milhões de coisas para fazer em casa, no trabalho, em relação aos filhos, consultas médicas, exames e até uma perícia, algumas compras não entregues, providências que devem ser tomadas junto ao banco onde é correntista, e-mails para responder, etc.

As coisas vem na cabeça e no momento seguinte, como fosse mágica, desaparecem. Depois voltam à memória, mas já estou na cama e aquilo atrapalha o sono, em seguida novamente esquecido e o tempo passa e há o risco de perder algo importante.

Dessa forma, já adotei uma agenda com horários de audiências e outros compromissos, agendei os feriados do Pedro, isso está facilitando muito meu dia a dia.

Ontem fiz uma lista das coisas pendentes, mais de dez situações que precisavam ser resolvidas. Peguei o computador e consegui resolver pelo menos a metade porque poderia ser por e-mail ou consultas na internet. As outras estão separadas para resolver na rua e assim dormi tranquila sem nenhum peso na memória para ser lembrado ou não no outro dia de manhã.

Além disso, tenho procurado resolver de imediato o que pode ser resolvido, ou seja, faça o que precisa ser feito agora desde que seja possível nesse exato momento, caso contrário simplesmente anote e faça o quanto antes!

Como você organiza seus compromissos?

quarta-feira, 19 de março de 2014

Monotonia? Por aqui passa longe...

Taylor acabando com a almofada de fuxico que fiz...













Agora a poltrona estraçalhada por ele... respira fundo e lembra que será bebê para sempre esse cachorrinho...













Com cara de quem não fez nada...










Fiquem tranquilos... o estofador já está arrumando minha linda poltrona que está comigo há mais de vinte anos e já era bem antiga quando comprei.

Os pratinhos que trouxe de Cornélio para Londrina no início do ano passado e estavam guardados. Agora devidamente pendurados na sacada...



E hoje fomos passear... na volta enroscou a patinha na porta e sangrou...











Encomendei meu espelho da sala do apartamento onde moro, do quarto da Izabel que o rapaz que instalou o ar condicionado quebrou, mais box e espelhos para os dois banheiros do outro apartamento. Já deveria ter sido entregue porque o pedido e pagamento foi feito em janeiro. Tempos depois passo em frente à loja e não há mais placa, não há mais ninguém. Telefone e me atendem como se nada houvesse. Aparecem dois rapazes para confirmar as medidas. Menciono que achei que ia levar o tombo porque a empresa estava fechada. Eles confirmam que meu pensamento estava correto, mas que eles estavam dando um jeito de cumprir o contrato, mesmo fazendo empréstimos, porque o rapaz que administrava o local pegou o dinheiro e sumiu. Sim, paguei à vista e no pedido! Prometeram entre essa semana e a próxima. Vou rezando!!! Nem adianta executar porque eles não tem patrimônio, então é acreditar na boa fé!!!

Quarto da Izabel com os quadros novos, aqueles que me pediram um absurdo em Londrina e fiz em Cornélio por R$ 45,00 (se a memória não falha) cada um. A coberta preta estava deixando o quarto pesado, mas talvez volte no inverno, por enquanto algo mais leve.

Lanchinho para a norinha e para a mãe dela que passaram por Londrina indo para Cornélio...













Não sei se já coloquei por aqui as fotos que a Izabel escolheu em Buenos Aires e iriam para o banheiro... vieram para a sala...













E assim a vida vai caminhando...

segunda-feira, 17 de março de 2014

Sobre (não) passar roupa...

Cristina, esse período todo de pensar consumo e organização e minimalizar atividades para ter tempo a ser dedicado ao que realmente importa, levou à uma decisão radical (alguns podem achar radical!!! rs).

Sempre tive mensalista desde que casei até dezembro do ano retrasado, então as roupas eram passadas lindamente.

Quando vim para Londrina, no início do ano passado, a diarista vinha uma ou duas vezes por semana. Nas ocasiões em que ela vinha duas vezes por semana passava todas as roupas do Pedro e as minhas que necessitassem ser alisadas, àquelas da Izabel iam direto para o roupeiro.

Passei a colocar camisetas, camisas e vestidos para secar em cabides. As demais peças são penduradas no varal cuidadosamente, calças e bermudas penduradas pelo cós, embora digam que pendurar pela barra seja melhor (vou experimentar!).

Agora que tenho diarista uma vez por semana ou nem isso, pois já cheguei a ficar quinze dias sem chamar, não passo mais uma única peça de roupa, as mencionadas acima vão direto para o roupeiro, roupa de cama é colocada para secar dobrada e esticadinha em duas ou três partes e depois dobradas do tamanho correto e guardadas.

Então, não passo mais uma única peça de roupa e a diarista somente utiliza o tempo para limpeza da casa.

Roupas mais "finas", por assim dizer, ou as que precisam realmente passar, que são pouquíssimas, usamos duas ou três vezes ou até mais e depois mandamos para a lavanderia.

Simples assim! O Pedro, que tinha as camisetas passadas com todo o cuidado, está andando amassadinho e feliz, sequer fez comentário sobre a mudança, logo, minha preocupação com o que ele iria achar das roupas sem passar se mostrou sem qualquer fundamento.

Temos o costume de usar a roupa de "sair"  somente na rua mesmo e logo que chegamos em casa trocamos por bermudas ou pijamas ou vestidos de ficar em casa. Dessa forma, as roupas melhores podem ser usadas mais vezes considerando que os cachorros não ficam pulando nelas e o trabalho doméstico não chega nem perto quando estamos vestidos de "rua".

domingo, 16 de março de 2014

Crianças... será que ainda somos?

Semana passada falei por aqui das crianças que não aceitam determinadas coisas, pelo menos é assim que os pais relatam quando querem determinado bem de consumo que esteja acima de suas posses: meus filhos não aceitariam nada menos do que isso! Tem que ser desse tamanho! Tem que ser dessa marca! Tem que ser assim e pronto!

Mas... será que não agimos dessa forma em determinadas situações?!

Queremos as coisas naquele momento seja qual for o preço, seja qual for a situação financeira, não importando a dívida que vamos assumir.

Muitas famílias mantém a tradição da fada do dente - por aqui também, perdeu um dentinho, coloca embaixo do travesseiro e na manhã seguinte ele está desaparecido, aparecendo no lugar uma linda moeda ou nota! A dor e desconforto do dente caído, a estética prejudicada pela falta do dentinho, tudo compensado pelo dinheiro que pode comprar normalmente o que? Um doce para prejudicar mais ainda a criança, embora aqui em casa não fosse utilizado para doces embora seja o que normalmente acontece.

Crescemos, entramos em sofrimento por razões várias e encontramos o que debaixo do travesseiro? Um lindo cartão de crédito que pode ser utilizado para algumas sacolas com efeito terapêutico tão efêmero que não valeria a pena e ainda assim é fartamente passado em máquinas e mais máquinas para adquirirmos algumas porcarias que não trazem qualquer conforto e sequer minimizam esses problemas existenciais, pelo contrário, trazem um novo problema que é o pagamento da famigerada fatura! Dívidas! Juros! Consignados!

Crianças vagando pelo mundo com um cartão de crédito em busca da fantasia de felicidade trazida na "fada do dente"! Até quando as pessoas viverão assim?

Não é possível que continuemos na cegueira do consumo e no mundo da fantasia. Precisamos de algo que realmente demonstre termos aproveitado o suor do nosso trabalho! Algo palpável e que não traga sofrimentos! Deixar prestações de lado, comprar à vista e somente o necessário. Está bem! Abro uma brecha para algo supérfluo que realmente seja um sonho desde que não cause nenhum estrago financeiro!

Viver diferente! É possível e muitas pessoas estão nesse caminho!

sábado, 15 de março de 2014

E por falar em planilhas de controle de gastos...

Vou falando em controlar os gastos e às vezes isso pode parecer um bicho de sete cabeças. Ah! Não sei como fazer! Ah! Não tenho paciência! Ah! Nem sei o que é uma planilha.

Sei que às vezes é difícil e dá até desânimo tirar aquele tempo para somar gastos, analisar despesas e organizar compras, entretanto depois que terminamos a sensação de dever cumprido é incomparável se somada ao fato de que passamos a ter uma exata noção do local para onde nosso dinheiro está indo e depois passamos a fazer planos sobre o que pode ser "cortado" e sobre quanto podemos economizar ou até mesmo, no início, do quanto podemos dispor para pagar dívidas e como faremos para pagar essas dívidas.

Para sair da teoria e ir para a prática achei uma planilha muito boa do excel para controle das despesas e pode ser baixada gratuitamente no site "Quero Ficar Rico". O controle pode ser feito no próprio computador e a própria planilha faz somas/deduções. Ainda não cheguei nesse estágio, prefiro fazer manualmente e se você for assim também pode imprimir a planilha e ir anotando.

Funciona assim: os gastos fixos você pode ir anotando imediatamente após o pagamentos e os variáveis (por exemplo: mercado, padaria) você anota diariamente em uma caderneta e ao final da semana ou do mês passa para a planilha.

É fácil e se tiver um ritmo semanal funciona muito melhor e cansa muito menos quando for fechar os valores mensais.

Que tal tentar agora? 

E você, como controla suas contas? Tem funcionado? Consegue manter algum valor para poupar imediatamente?

Não controla? Qual a razão que te faz não ter qualquer controle? Como você sabe o que pode gastar?

sexta-feira, 14 de março de 2014

Educação financeira e desconhecimento...

Nada nos foi ensinado sobre administração de finanças ou pelo menos a maioria das pessoas da minha geração nunca ouviu falar disso. Alguns presenciaram uma prosperidade financeira dos pais, na minha época era assim. Muitos e muitos cresciam na profissão. Outros levavam uma vida sofrida. Os dois não falavam como administrar o dinheiro, quase ninguém sabia e quem tinha o conhecimento não levava essa discussão em forma de experiência para os filhos.

Minha mãe atendia quase todas as necessidades básicas - educação, roupa e até comida, mesmo que a custa de muitos empréstimos e até envolvendo agiotas. Nunca teve limites. Meu pai cuidava da parte do status e toda a sociedade pensava que éramos ricos, prósperos e com uma vida maravilhosa. No meio de tudo isso estávamos nós, os filhos, sem muita noção do porque de uma mãe nervosa e cheia de dívidas se podíamos desfilar nos domingos com o carro do ano do pai. Enfim, isso é só uma "palhinha" para ver como podemos ser confundidos quando o assunto é dinheiro e a família não participa e não conversa.

O desconhecimento atinge um grande número de pessoas, mas com todo o acesso que temos atualmente ao saber, certamente não é desculpa para que não busquemos informações e outros modos de relacionamento com o dinheiro e o consumo.

E vamos ao óbvio ululante: se a pessoa ganha R$ 1.000,00 por mês e gasta R$ 1.100,00 em razão daquela promoção ou do sapato novo que deveria ter ido para a sapataria (mais barato) ao invés de ser substituído por outro (mais caro) em apenas dez meses terá comprometido o décimo terceiro (se for empregado) e mais três meses para que seja "queimado" o terço constitucional de férias. E o que foi economizado? Absolutamente nada!

A pessoa ainda esquece que existem meses em que os gastos são maiores: IPVA, IPTU, material e uniforme escolar, matrícula, etc. Qual a provisão que ela tem para esses gastos? Nenhuma!

Vamos torcendo para que não haja nenhuma "readequação" nos quadros da empresa onde essa pessoa trabalha e se houver? Por quanto tempo sobrevive? Talvez pelo período do seguro-desemprego.

É preciso aprender a viver com muito menos do que se ganha e para que isso aconteça, insisto novamente, é preciso anotar os gastos, conferir a conta corrente e a fatura do cartão, cortar os supérfluos até que tenha uma boa reserva financeira e depois até comprar esse supérfluo se era realmente um sonho, mas jamais comprar parcelado para satisfazer um desejo que com o tempo pode se mostrar totalmente sem sentido.

Manter-se dentro de um orçamento limitado, ensinar os filhos a controlar os próprios desejos de consumo, passar para os filhos porque estamos economizando, qual o objetivo e o que ganharemos com isso.

Enfim, aprender e repassar para que tenhamos gerações de consumidores diferentes e conscientes!!!


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quinta-feira, 13 de março de 2014

Lugar pequeno...

"Meus filhos não aceitariam morar em um lugar pequeno. Surtariam. Brigariam. Viraria um ringue. Não conseguiria morar onde você mora!"

"Então, como você vai fazer agora que venderam o apartamento que você está morando e pagando aluguel?"

"Pois é. Não sei. Será que as imobiliária abrem no sábado. Preciso achar alguma coisa. O proprietário vendeu o apartamento para outra pessoa e não aceitou minha proposta porque tinha financiamento. Eu consegui financiamento de todo o valor de R$ 450.000,00 e ele não aceitou"

"Senhor! Isso dá uma prestação de R$ 4.500,00 aproximadamente! Como você vai se virar?"

"Teremos que apertar o cinto e a prestação é de mais ou menos R$ 3.900,00, mas não tem jeito, tenho que financiar tudo, não tenho nada guardado!"

"Mas você o dinheiro investido com o fulano, é pouco, mas é um pouco a menos que você tem que financiar para pagar menos juros"

"Esse dinheiro é para ir ano que vem para a Disney com as crianças. Já tirei o passaporte e prometi para eles que faríamos essa viagem"

"Poderia procurar um apartamento mais barato para financiar menos!"

"Cai na mesma coisa! Seria menor e meus filhos não aceitam um lugar menor!"

"Boa sorte!!!"

Se os pais é que trabalham e que trazem o sustento para a família, como é que uma pessoa pode afirmar que os filhos aceitam ou não aceitam uma coisa que está dentro do orçamento? Que tipo de visão de mundo estamos dando para as crianças? Como vão encarar o consumo no futuro? Será que passarão a pensar que tudo pode ser conseguido com um bom empréstimo? Terão alguma idéia do que seja poupar para atender necessidades e depois poupar para realizar sonhos?

Não consigo imaginar como será o futuro de atendimento de todas as necessidades mesmo que seja com empréstimos e financiamentos, vejo uma vida dessas crianças de total descontrole financeiro e espero estar errada, pois talvez o exemplo sirva para que ajam diferente!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Empréstimo consignado e servidor público...

Tem coisas que não consigo entender. 

Sim, uma vez fiz um consignado em razão de problemas de saúde que me impuseram a aquisição de um bem, em seguida vendi um apartamento, comprei um terreno e paguei o consignado, penso que não paguei duas prestações e consegui deduzir quase tudo que se referia a juros, mas dancei com as "taxas". Enfim, foi necessário!

Em outra ocasião precisava pagar um valor, não recebia de quem tinha que me pagar, mais um consignado e apenas duas prestações pagas para finalmente quitar ao receber os tais valores que me eram devidos.

Foram minhas duas únicas e espero últimas experiências com isso.

Portanto, empréstimos consignados e pré-aprovados (claro! não há perigo de inadimplência porque descontado do salário) não são totalmente ruins, podem quebrar um galho. Só não podemos esquecer que realmente é para ser utilizado em uma situação de emergência e quitado o mais rápido possível.

Ouvi de uma pessoa:

- Estou nervosa, esse consignado que não sai e estou precisando para hoje!
- Ops! Mas você tem dinheiro guardado com o fulano!
- Sim, tenho, está aplicado com ele e não vou mexer.
- Mas você tem outro empréstimo consignado que está pagando!
- Sim, esse será o segundo, mas já houve época em que eu tinha três.

Primeiro, se estamos com dívidas não devemos viajar e sim achar programas que não dependam de gastos excessivos. E a pessoa já fez duas viagens caríssimas nos últimos três meses, caríssimas porque somadas às compras realizadas.

Segundo, os juros dos consignados estão girando em torno de 1,30% ao mês. Claro que mantenho minhas informações atualizadas, vai que surja uma necessidade! Entretanto, nada no mercado atualmente chega à esse patamar de rendimento, talvez compra de ações, mas para mim é uma coisa muito arriscada e não aplicaria valores assim. Assim, se eu tivesse qualquer valor guardado e se tivesse dívidas usaria para pagar as dívidas. É um contrasenso manter dinheiro rendendo pouquíssimo (a poupança está em torno de 0,5%) e pagar quase três vezes mais a título de juros.

Terceiro, eu não me enfiaria em dívidas. Porque parcelar? Porque fazer o que não pode? Porque gastar mais do que tem? Porque não economizar? Loucura total!!! Talvez a certeza da disponibilidade de "empréstimo consignado", mas esses valores não são doados pelo banco, devem ser pagos e com juros e com taxas. Então, melhor viver diferente.

Fazer uma planilha com todos os recebimentos, fazer uma planilha com todos os gastos fixos e inevitáveis, apuração dos valores que sobram, planejamento para quitar as dívidas inclusive trocando as mais caras (com juros mais altos) pelas mais baratas, evitar despesas supérfluas e chegar ao equilíbrio financeiro. 

Depois disso, quitadas as dívidas, passar a economizar. Pagar-se primeiro. Ora! Você não tinha dinheiro para pagar o banco? Agora tem dinheiro para economizar primeiro.

Finalmente, viver em paz e realizar sonhos! Precisa mais?

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Comida congelada?

Pois é. Nesse ponto vou testando e mudando.

O Pedro parou de almoçar quando eu deixava a comida descongelando na geladeira de manhã para a hora do almoço. Não sei se era preguiça de esquentar ou se não gostava da comida.

Izabel nos finais de semana aproveita  a comida que ainda tenho congelada e a que ainda estou fazendo para emergências.

Dessa forma agora a tentativa é o "prato executivo" porque marmita ninguém quer mais, aquela coisa toda misturada. O prato executivo só está recebendo elogios, tem um preço justo e não sobra mais comida na geladeira. Ainda há a opção de pedir salada. 

Agora peço para entregar uma em casa, uma no serviço da Izabel e outra no meu, pelo menos não tenho que ficar colocando comida fora considerando que depois de descongelada a comida tem que ser consumida em vinte e quatro horas e isso não estava acontecendo por aqui.

terça-feira, 11 de março de 2014

Mais providências e vamos testando...

Estou há quinze dias sem diarista. Qual a razão? Sei lá, ela sumiu e não a encontrei mais no meu trabalho, também não encontrei a outra moça que a conhece. Assim, foi ficando.

Minha casa não está linda, limpa e cheirosa, mas as pessoas estão felizes. Primeiro tudo que traz felicidade e depois a limpeza.

Desde que a mesa de vidro chegou deixei de usar toalhas de mesa de pano, toalhas que precisavam ser lavadas quase que diariamente em razão de molho, leite com chocolate e outras coisinhas que nelas caíam. Substituí por jogos americanos de plástico que quando sujam podem ser lavados rapidamente na torneira e secam quase instantaneamente.

Perfex? Além do cheiro ruim demoravam para secar. Substituí por uns outros paninhos que limpam a pia muito melhor, servem maravilhosamente para tirar o pó e secam quase na hora em que torcidos. E a propaganda? Não recordo a marca, mas prometo que da próxima vez que comprar eu anoto.

Comida? Essa semana chutei o pau da barraca. Não vou levantar às 05h30 para cozinhar arroz, feijão e fazer a carne. Um local que já era famoso pelas maravilhosas massas agora serve prato executivo e é bem pertinho de casa, além de fazerem a entrega em domicílio no horário marcado. Domingo comprei a comida para a semana toda e não tenho essa preocupação. E a propaganda? Aqui vai "Massaria Artigianale". As crianças não suportavam mais marmita e esse prato vem todo separadinho, uma delícia!

Nunca lavei tanta roupa como esse final de semana. Quase surreal! Quanto mais eu lavava, mais aparecia. Não desanimei e agora está praticamente em dia, faltando apenas algumas roupas de cama que devem ser lavadas mais devagar porque não tenho muito espaço para estender. E se fosse só lavar ainda estava bom. Lava, dobra, guarda... e assim vai.

A mensalista de Cornélio saiu e o Renato agora também está sozinho. Como a pessoa começa a dar mais valor a tudo quando não tem quem ajude, parece que se torna rei do próprio castelo. Hoje ligou e disse que demorou uma hora e meia para lavar área de serviço e corredor que fica ao lado.

Apesar do trabalho e da canseira eu gosto de ficar responsável por tudo, faz sentir que tomei as rédeas da minha própria vida. Minha casa agora depende exclusivamente de mim. Não, não vou ficar sem diarista, talvez uma vez a cada quinze dias e isso é um avanço para quem quase cedeu no início do ano para uma mensalista.

E agora voltamos a ter três cachorros no apartamento. O Taylor já estava por aqui, mas as meninas Tuka e Milla estavam em Cornélio. Agora que a mensalista não está mais e como são minhas vieram para Londrina também. Impressionante como o Taylor ficou mais calmo ao ter companhia quando saímos. Antes ele ficava pulando, babando e desesperado porque ficava sozinho. Agora dorme de conchinha com as meninas.

Iniciei outro livro... a vida vai rendendo!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Psicosfera...

Sexta-feira cheguei no trabalho meio atacada: resolver o problema de dois cartões de crédito, fazendo as devidas contestações; escolher o tamanho da toga (sim!!! agora há recomendação para que usemos!!!); todo o serviço por fazer, etc, etc, etc.

Estava chovendo e observei para uma colega que o tempo chuvoso me deixava assim: com a loucura à flor da pele!!! Contei, ainda, que quando advogava os clientes mais problemáticos sempre vinham quando chovia, ocasiões em que eu não trabalhava, somente os ouvia, alias ouvia a mesma história que eles insistiam e precisavam contar. Então, chovia e eu aumentava a quantidade de café e esperava que eles chegassem e ficava o dia todo ouvindo essas pessoas e suas lindas histórias que eu já conhecia detalhadamente. Mencionei que a loucura deles também aflorava nesses dias!!!

A menina, estudiosa do espiritismo, ponderou que a chuva vinha para limpar a psicosfera, chovia para que a psicosfera fosse limpa e nesses dias as pessoas se sentiam melhores.

Lá se foi uma convicção de vinte e anos por água ou psicosfera abaixo!!!

Então isso quer dizer que eles vinham porque estavam mais lúcidos em relação aos próprios problemas? Sim, é isso mesmo!

Meu dia transcorreu mais calmo, mais tranquilo e foi um alívio saber que a chuva vem para nos deixar mais equilibrados e com as energias mais "limpas". Depois da observação da colega, uma outra pessoa chegou e disse: "Nossa! Você estava falando com o cartão de crédito? Que calma é essa?".

Respondi que foi minha vida que mudou com esse novo conhecimento e a cada dia aprendemos um pouco mais, inclusive adquirimos conhecimentos que podem nos levar a um novo relacionamento com o universo.

E que venha a chuva!!!

sábado, 8 de março de 2014

Sou uma acumuladora... literalmente...

Quem acompanha o blog e todos os meus destralhes já deve ter percebido que também sou uma acumuladora. E aqui vem a pergunta novamente: "será genético".

Não é possível a cada canto que mexo tirar uma caçamba de tralhas e são tralhas realmente. Coisas sem utilidade, enferrujadas, inúteis. Até cadeirinhas de vime de bonecas achei no quartinho da piscina e lá vem o Pedro "mãe, essas são cadeirinhas de anão?". Resta rir e vivendo um dia de cada vez, um destralhe de cada vez. E lá foram as cadeirinhas de anão para a frente da casa esperando encontrar outro lar e outra utilidade e outra criança para lhes dar vida novamente.

Quanto mais eu mexo nas coisas "organizadas, etiquetadas e encaixotadas" mais eu percebo o quanto me dói a alma (e isso não é exagero!). Cada peça, por mais lixo que seja, tem uma história, desperta um sentimento, lembra uma situação, traz algum conflito a ser resolvido, e talvez por isso seja tão difícil desapegar e destralhar e mandar para o lixo ou para outra pessoa.

Às vezes chego a lembrar se o dia estava chuvoso ou não quando comprei ou trouxe "aquilo" para minha casa, recordo da pessoa que estava comigo e até das conversas durante as compras. É tudo muito esquisito e agora que o desmanche se intensificou parece que ficou mais difícil, não menos dolorida, mas com a clareza da necessidade de enfrentar tudo isso que está envolvido com o apego desenvolvido com objetos decorrentes de consumo inconsciente.

Certo que durante tais compras eu estava em um estado emocional diferente daquele que vivo hoje. Uma necessidade de afogar sentimentos em sacolas e em dinheiro jogado fora.

Sacolas que não reconfortavam por mais de cinco minutos e tal conforto vinha da atenção recebida de um estranho, no caso, o vendedor.

Dinheiro que eu não merecia ter, afinal porque realizar sonhos maiores se eu não era merecedora e se dinheiro era uma coisa ruim e vinha de algum lugar fétido inconfessável? Ora, sempre fui ensinada que dinheiro traz infelicidade, assim eu via as pessoas se referindo a ele, também gerando culpa quando somos prósperos e outras pessoas muito próximas continuam afundadas em suas próprias dívidas.

Então, para ser igual às pessoas infelizes, padrão estabelecido, tinha que gastar muito, acumular muito, ter muita tralha que sujava os lugares e deixava tais locais difíceis de limpar, mesmo quando armazenadas as tralhas adequadamente, afinal alguma coisa tinha que ser diferente do padrão "infeliz com tudo atirado" e assim era "quase infeliz com tudo organizado".

Hoje percebo que dinheiro é bom, pode realizar muitos sonhos e não devo me sentir culpada por ter conseguido chegar onde queria quando algumas pessoas estagnaram na própria miséria, nas dívidas, na falta de vontade de mudar para uma vida melhor.

Assim, felicidade está em ter poucas e boas coisas, buscar eliminar um passado de acumulação, sentir satisfação por tudo que consegui com meu próprio esforço, seguir em frente criando um mundo diferente e mais pleno de alegria. É isso que eu quero!

E hoje é um ótimo dia para começar a mudar mais um pouco! Todos os dias nos permitem transformar uma existência caótica em algo que nos dê prazer! Dói, crescer dói, desapegar dói, assumir que nascemos e ficamos sozinhos, independentes e senhoras da própria vida também dói, mas compensa todo o esforço quando subimos nas próprias pernas e nos sentimos gigantes diante do mundo.

Tente outra vez!!!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Li um livro inteirinho... "A assinatura de todas as coisas"

Mais um objetivo alcançado e agora acho que vai melhorar em termos de leitura.

Venho há muito prometendo para mim mesma retomar o hábito da leitura. Andei meio sem paciência nos últimos anos. Somente textos curtos e diretos e nada mais. E a falta que me estava me fazendo uma boa leitura ia ficando por lá, gritando escondida, se remoendo e nada! Até que um dia aconteceu!

Levei para a praia o livro "A assinatura de todas as coisas", escrito por Elizabeth Gilbert, está certo que confesso que levei sem esperança. Li "Comer, rezar e amar" da mesma autora e em seguida ela lançou um livro sobre casamento (eu acho! lembrei o nome era "Comprometida"), sendo que detestei todas as letras e palavras, em todo o caso pensei que ela merecia e uma segunda chance. E mereceu!

Tedioso. Incrível. Maravilhoso. Enrolador. Fantástico. Cansativo. Instigante. De repente a história ficava devagar e sem mais nem menos explodia, daquelas coisas de você rir sozinha com a felicidade e depois ficar silente em respeito à dor da personagem principal Alma. E aí você pensa: nada mais pode acontecer. E, contrariando todas as expectativas, acontece! Uma linda vida, uma sofrida vida, uma vida com altos e baixos como de qualquer mortal, mas talvez mais sofrida pela solidão quase constante e aproveitada de uma forma simplesmente inusitada e, ao contrário, talvez até esperada.

Enfim, valeu cada minuto da leitura!

Fiquei fascinada com o trabalho de pesquisa para que a história tivesse seu desenrolar. Não deve ter sido nada fácil! Desconheço completamente o assunto sobre o qual Alma se debruçou durante décadas, mas as informações pareceram reais e fiéis.

Valeu cada minuto da leitura!


quinta-feira, 6 de março de 2014

Quartinho da piscina...

Sem fotos do antes porque a coisa aconteceu de repente... rs

E mais uma vez...

A primeira foi aqui "Latas de Tinta" e agora novamente sem querer...

Adriana passou por Cornélio Procópio correndo e nem consegui convidar para o churrasco, assim sem visitas após o almoço o Renato olhou e sugeriu que déssemos uma olhada no tal quartinho da piscina. Pensei que iríamos olhar apenas (rs) e assim deixei de registrar o caos que estava.

Tira uma coisa daqui e outra dali. Abre espaço para molas de carro e outras coisas que ele depositou atrás da porta de entrada há algum tempo e, pronto!, ficou bem aceitável.

Penso que a partir de agora não tenho mais responsabilidade com tal quartinho que tem apenas peças de carro, material elétrico (pouco), regador, produtos de piscina, caixas térmicas e garrafas de cerveja, ou seja, nada que me seja afeto.

Com essa arrumação sobrou também para o armário da churrasqueira que passou a ter somente as coisas que o Renato usa para churrasco. Mais um local sobre o qual não tenho responsabilidade (rs) ou coisas minhas.

Assim vai devagarinho, um pouco por vez e vou tirando minhas tralhas e abrindo espaço para o Renato e minha norinha linda.

Por falar em norinha, quando eles chegaram no meio do carnaval em casa havia uma leiteira de inox toda queimada com alguma coisa dentro, disseram que parecia pimenta. Ainda não descobri quem fez a dita arte, mas eu e o Pedro estávamos viajando, Izabel em Londrina. Então... pode ter sido nossa mensalista ou o rapaz que fica na casa quando viajamos.

Renato falou que era só para passar uma água, eca! ele tinha esquentado meu leite naquilo!, porque já havia tentado até com faca e o queimado não saiu. Logo eu disse "deixe que consigo limpar". Ele retrucou "capaz, isso não tem mais jeito" e a linda norinha "pode parar, Renato, se sua mãe disse que limpa, ela limpa mesmo!".

Bicarbonato de sódio, vinagre e água. Deixa de molho e pouco tempo depois tivemos uma leiteira limpinha novamente.

Vamos ver se final de semana avanço mais um pouco na casa. Estou animada!

Fotos do que foi retirado do dito quartinho e armário, assim vocês podem imaginar como estava:
 

Foto do quartinho da piscina organizado:













O Renato queria saber o que faríamos com o que foi retirado porque era muita coisa. Inicialmente pensamos em esperar chegar alguém que tivesse interesse, logo recuperei a razão e disse "coloque lá fora, perto da lixeira na frente da casa e tudo sumirá em segundos", dito e feito!