domingo, 29 de setembro de 2013

Terminamos o domingo assim...

E parece que não termina nem quando acaba.

Meu quarto estava assim, razoavelmente arrumado:
 



Roupeiro desmontado e o canto da cama ficou dessa forma:

O quarto do Pedro não escapou e quando ele viu isso já observou:

- Nossa! Mãe! Você tem tudo isso de roupa!

E a gente pensando que nunca tem roupa, que sempre precisa mais... repensando novamente!













E essa semana o pequeno Taylor comeu o couro da cadeira:













Mais invenções do Pedro Henrique que fazem uma lambança de cola e pedaços de cano que sobram após serrados, isso começou em Cornélio, mas veio terminar em Londrina:













Vamos caminhando! Tenho impressão de que logo chegaremos em algum lugar mais tranquilo.

Amanhã finalmente vou visitar o outro apartamento. Desde que peguei a chave não dei o ar da graça considerando que não quero ficar ansiosa e pretendo ir muito devagar para não entrar em dívidas, mas tenho que ir para verificar o local do roupeiro que vai pra lá, as luminárias que saíram da cozinha de onde estou morando e uma do quarto que também foi retirada.

Espero continuar feliz no final de todo esse caminho e passar a ficar menos cansada e preocupada.

sábado, 28 de setembro de 2013

Projeto a partir de outubro e meu roupeiro...

* retificado para acrescentar largura do roupeiro na parte das prateleiras e gavetas

Lembram do post "sustentabilidade" onde desenhei meu roupeiro e foi publicado em 04.06.2013? Pois é, acabei capitulando e comprando um roupeiro para quebrar o galho, pois as caixas e arara estavam me deixando meio maluca, além da poeira e dificuldade para limpar. Esse roupeiro tem destino e amanhã será desmontado para começar a organizar o outro local para que comece a dar frutos: aluguel.

Semana passada fui à marcenaria visitar meu roupeiro definitivo e que foi executado conforme desenho do post mencionado no início. Estava ainda sem os espelhos e confesso que levei um susto, tanto que relutei em falar do dito móvel a semana inteira. Ficou pequeno, muito pequeno.

Tudo bem, Ziula, pequeno em comparação com o que? Nem sei mais quais são meus parâmetros. Talvez eu ainda pense no roupeiro de Cornélio com seis portas de um metro cada e altura de dois metros e meio. Agora a realidade é outra, não é mesmo? O provisório tem dois metros e o definitivo de Londrina terá quase três metros de largura.

O objetivo não era viver com menos? Então, o universo está lhe respondendo na exata medida em que foi solicitado.

Agora queremos ainda mais espaço livre e as providências serão as seguintes quando da chegada do móvel que será para sempre ou enquanto durar:

- concentrar os sapatos em um único espaço e ao serem usados serão transferidos para a outra porta, ao final de um ano, ou prazo menor se concluir que não vou usar mesmo, aqueles que não se movimentaram serão eliminados

- colocar os cabides ao contrário com o gancho de trás para a frente e à medida em que as roupas forem usados serão guardadas com o cabide na outra posição - o gancho da frente para o fundo do roupeiro, ao final de um ano, ou no mesmo sistema dos sapatos, as roupas dos cabides não movimentados serão retiradas

- as gavetas ficaram minúsculas, logo já na primeira organização será retirado tudo que não tem uso contínuo e que eu tenha certeza de que não vou usar

- acessórios seguirão o mesmo sistema de roupas e sapatos, sendo guardados em uma caixa e à medida em que usados passarão para outra e retirado o que não será usado ao final de um ano ou prazo menor quando realmente não for usar

Vamos ver quanto tempo durará esse novo destralhe e se ainda tenho muita coisa para eliminar, pois pelo tamanho do roupeiro que estou usando atualmente já destralhei 2/3 das minhas coisas (saí de seis metros de porta para dois metros de porta).

Se alguém tiver outras idéias para otimizar a organização fico aguardando dicas.

Esqueci de falar que no local dos cabides o roupeiro tem 60cm de profundidade e na parte das prateleiras e gavetas em apenas 40cm, sendo esse o motivo das prateleiras e gavetas minúsculas


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ar condicionado... sim ou não ou mais ou menos?

A pessoa aqui acabou de se dar conta de que o verão está chegando nesse apartamento com sol da tarde e todo o conforto do calor que era no inverno vai se transformar talvez em um inferno.

Pois bem. Vem o rapaz arrumar a geladeira e diz que instala ar condicionado, peço para olhar os locais e só temos local para instalação correta na suíte, precisamos ainda de um quarto e da sala, para isso precisaremos quebrar paredes e o forro de gesso, ou seja, quebrar o apartamento todinho, lidar com concreto e com gesso em um local onde o povo tem uma rinite terrível somado ao fato de que o Pedro já avisou que vai surtar porque não suporta sujeira.

Somente dois dias, senhora! Concordo! Dois dias e depois terei uma casa agradável para todo o sempre que permanecer nela. O calor de Londrina é literalmente insuportável!

Chamei outro instalador e a mesma conversa. Ficou de passar orçamento dos aparelhos, ligou uma moça passando de quatro máquinas:

- Senhora, se quero colocar em três cômodos porque preciso de quatro máquinas? E, mais, porque 18.000 btus na sala se esse local é minúsculo? 12.000 na sala e 9.000 nos quartos!
- Ok, o rapaz passou errado, vou refazer o orçamento e lhe retorno!

Não retornou. Liguei para outra empresa que um dia vai retornar para dizer se pode vir! Ok!

Sempre penso que as coisas acontecem na hora certa e por isso não estou insistindo.

E o papel de parede e espelho do quarto da Izabel? Talvez perca os dois porque o dreno pode estar embaixo do espelho, se não estiver perco somente o papel de parede.

Sorte que na sala olhei, olhei, tenho planejado o que quero e ainda não executei, pois nesse caso também perderia mais espelhos e papéis de parede. 

Pensei que a construtora tivesse deixado tudo no jeito para a instalação, ledo engano, precisamos de paredes quebradas e já estamos morando. Poderia ter feito antes de mudar acaso soubesse da situação!

Ontem à noite fui até o shopping com o Pedro comprar uns conectores para ele inventar alguma coisa e em uma das lojas havia um condicionador de ar portátil que parecia funcionar.

Alguém já usou esses portáteis, será que dá para "quebrar um galho" ao invés de quebrar a parede? Seria uma solução melhor ou terei que enfrentar o caos?

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Como é difícil conviver com condomínio...

Ontem à noite tivemos mais uma assembléia do condomínio onde moro. Gente! Como é difícil! Como as pessoas são diferentes! Como algumas pessoas nãos sabem tratar o próximo!

Só para começar a reunião um advogado virou para onde eu estava sentada e começou a perguntar em voz alta:

- Tem um quarto sobrando na sua casa? Desse jeito não dá, o "peso da sua caneta" está acabando comigo! - referindo-se às decisões que tomo no trabalho.

Fingi que não ouvi, fiquei atrás de outro vizinho e nem dei continuidade à conversa.

Voltei com enxaqueca da reunião, fui ofendida por um proprietário porque votei para que fossem feitas melhorias em diversos locais e isso acrescentaria R$ 75,00 mensais por doze meses no condomínio, aliás essa nem foi a proposta aprovada. O que são R$ 75,00 para quem mora em um local supervalorizado e comprou imóvel da segunda melhor construtora de Londrina segundo as pesquisas, não obstante seja um imóvel pequeno?

Compreendo a dificuldade das pessoas, mas uma mulher gritava que a filha não tinha tv no quarto e, portanto, não poderiam ser compradas televisões para os salões de festa! Outro dizia que a academia não poderia ser melhorada porque o apartamento dele não estava com todos os móveis!

Ok, ok, não critico a opinião e todos tem direito de pensar exatamente o que querem pensar, entretanto, são 184 apartamentos e 184 condôminos com direito à voto, pensando eu que as propostas deveriam ser votadas sem ofensas.

Os que votaram pelos R$ 75,00 foram ofendidos por dito morador que gritava, literalmente gritava: 

- Classe A!!! Vão morar no Heritage!!! Aqui não somos ricos!!!

Quando eu estava saindo esse mesmo morador gritou:

- Lá vai a rica!!! Lá vai a rica!!!

E uma outra moradora, da mesma turma, gritou:

- A rica está indo embora!!! A rica está indo embora!!!

Simplesmente surreal o que aconteceu. Nem eu estou acreditando que precisarei conviver com essas pessoas e mais apavorada ainda porque dizem que os iguais se atraem e isso me faz perguntar o que tenho em comum com eles, porque estou criticando esse comportamento deles?

Decepcionada com a falta de respeito que as pessoas tem com a democracia, com o direito de votar e decidir da maioria, inclusive estavam querendo que não fosse feita votação e no final o que a maioria queria foi aprovado, embora com um valor menor e com menos benfeitorias de imediato. Mesmo assim continuou insistindo dito proprietário que não se curvaria à assembléia e depositaria o valor do condomínio em Juízo.

Lastimável a situação e a falta de respeito!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Onde fomos parar? Na osteopatia... ou Coincidências existem...

Li todos os comentários ontem, mas não consegui responder.

Pois bem. O menino realmente precisa de um curso de culinária como sugeriu a Marina, já fizemos um em uma escola perto de casa e em razão dos valores estamos programando outros, só precisa ser devagar.

Quanto à homeopatia penso que já contei a história do Pedro por aqui e vou rememorar rapidinho. Ficou praticamente até os quatro anos e meio no hospital fazendo tratamento para a garganta e nunca foi possível operar em razão de um gânglio alterado que poderia tornar perigosa a cirurgia. Chegava no sétimo dia do antibiótico com quarenta graus de febre. Em uma noite, depois de muito rezar e pedir, encontrei um panfleto onde o Dr. Júpiter tinha ido à Cornélio dar uma palestra. Marquei consulta e em três dias o menino estava curado com homeopatia. Após essa cura teve pequenas crises e pequenos problemas que eram resolvidos pelo médico que o menino passou a amar e ainda brinco com ele que as doenças surgiam eram de vontade de ver e conversar com o Dr. Júpiter.

Dessa última vez fomos inicialmente no Dr. Júpiter. Homeopatia e nada. Depois esse mesmo médico receitou alopatia e nada. Pneumologista, exames, remédios alopáticos e quase nada. Com um pouco de tosse ainda passou a apresentar dor de estômago, tontura e dor de cabeça.

Para onde correr? Já contei ontem da moça que veio conversar comigo no final de expediente e conseguiu marcar consulta com profissional que eu não sabia a especialidade.

Chegamos hoje no consultório e constatamos que era fisioterapeuta e a primeira pergunta do Pedro para mim foi:

- O que o homeopata tem a ver com isso?

Entramos para a consulta e fiz a pergunta para o profissional que então esclareceu ter especialização em osteopatia, era um osteopata. Na minha santa ignorância quando ele falou isso pensei em "osteo", "osteoporose" e "osso", sendo que continuei a não entender nada. Depois ele explicou, mas não sei transcrever aqui. É qualquer coisa com ligar com o ser humano como um todo e quando terminar de escrever colo o que achar na internet sobre o assunto.

O Pedro foi examinado, ele falou que a vértebra C3 estava rotacionada em razão da tosse e colocou no lugar, fez mais algumas "imposições de mãos" e "apalpações", no final recomendou fosse cortado o leite e açúcar, dizendo não ser necessária medicação, nesse ponto parece que ele também pode receitar remédios homeopáticos se bem entendi.

Quando ele falou do leite lembrei do blog, lembram da minha dúvida na semana passada sobre o leite? Será mera coincidência?

Bem, o que me interessou foi o resultado. O menino já chegou em casa falando em voltar para o futebol, desceu na academia e andou na esteira, parece que animou.

Contei também por aqui que o Pedro tinha uma preocupação de quem iria cuidar dele quando o Dr. Júpiter morresse e hoje mencionou que se o Dr. Júpiter não pudesse atender poderíamos voltar no profissional que o atendeu hoje.

Então, deu tudo certo! E já diminuiu até o restante de tosse que havia sobrado. Marcamos outra consulta com outro osteopata da mesma clínica que trata do lado emocional para a semana que vem e vamos procurando caminhos.

Lá fui para a Wikipédia agora:

Osteopatia é um sistema autônomo de cuidados de saúde primário, que se baseia no diagnóstico diferencial, bem como no tratamento de várias patologias, e prevenção da saúde, sem o recurso a fármacos ou cirurgia. A Osteopatia enfatiza a sua ação centrada no doente, ao invés do sistema convencional centrado na doença. A profissão de Osteopata é uma profissão de saúde distinta, com uma formação acadêmica superior e treino clínico especificos. A Osteopatia utiliza várias técnicas terapêuticas manuais, entre elas a da manipulação do sistema musculo-esquelético (ossos, músculos e articulações) para ajudar no tratamento de doenças.
 
A Osteopatia foi criada pelo médico americano Andrew Taylor Still por alturas da guerra civil americana nos finais do séc. XIX. Foi através da observação e investigação que fez uma correlação entre as patologias e a sua manifestações físicas.


É considerada uma das disciplinas da medicina alternativa, ou terapêutica não convencional, uma vez que seus princípios filosóficos são diferentes dos da medicina convencional. Os tratamentos usam uma abordagem holística da saúde, considerando que a capacidade de recuperação do corpo pode ser aumentada pela estimulação das articulações. Na prática, os tratamentos da osteopatia estão enfocados em dores nas costas, pescoço e demais articulações.


De acordo com o General Osteopathic Council (Ordem de Osteopatas do Reino Unido):

Cquote1.svg A Osteopatia é um sistema estabelecido e reconhecido de diagnóstico e tratamento que tem como ênfase principal a integridade estrutural e funcional do corpo. É distinta no facto que reconhece que a maior parte da dor e incapacidade que sentimos advém de disfunções da estrutura corporal, assim como lesões provocadas pela doença. Cquote2.svg

As terapias da Osteopatia nem sempre têm base científica e existe evidência de eficácia apenas no tratamento de lombalgias.

Como podem perceber quem procura acha e era exatamente isso que eu queria: uma solução alternativa que saísse da medicina convencional. Achei!!!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Como adoecemos...

Já sabem porque não postei ontem, não é mesmo? Sem internet novamente e a Net pela terceira vez me deixa longe do mundo virtual.

Reclamei da ida obrigatória à Curitiba e a Adriana até brincou por aqui que eu não deveria reclamar disso. Concordo quanto à cidade, é linda, tem muitas atrações turísticas, ótimos restaurantes, cultura por todos os lados, enfim, é maravilhosa para turismo, só isso! E essa é a opinião de quem morou no local por quatro anos e meio, devendo ser levado em consideração que trabalhei muito por lá e o aproveitamento de tudo que oferece ficou prejudicado.

Bem, oito horas diárias de curso durante uma semana e vou manter a elegância quanto ao conteúdo, afinal é preciso e recomendável.

Enquanto lá estava o serviço na Vara do Trabalho não parou, os processos continuaram andando e quase tudo precisa passar por mim com sugestões que posso acatar ou não. Juiz auxiliar em férias. Doze servidores trabalhando durante uma semana sem que houvesse alguém para fazer retornar esse serviço para a Secretaria.

Segunda-feira cheguei e havia cinco audiências UNAS - recebe a defesa, ouve testemunhas, verifica outras provas e termina por marcar outra data para a sentença caso contrário o tempo não será suficiente. Ainda, a pilha da foto abaixo para analisar, mais 261 processos digitais para despachar e 72 processos para proferir decisões em execução e conhecimento, as chamadas sentenças.


Foi ruim? No final do dia concluí que foi ótimo. Cérebro completamente acelarado, raciocínio que obrigatoriamente tem que ser rápido e às 19h00 entra na minha sala uma servidora para verificar alguns processos que não estavam na prateleira e já estavam atrasados. Problema resolvido, olho para ela e sinto uma intuição.

- Escuta, preciso de um profissional para o Pedro. Você o conhece e não há remédio alopático no mundo que vá curá-lo! Agora mesmo ligou dizendo estar com dor de cabeça e de estômago, queixando-se disso desde ontem quando a tosse começou a ceder. Ele não doença física alguma!

- Eu sei, eu sei, estava pensando exatamente nele e tem um profissional assim e assado, vou tentar conseguir um horário.

O pensamento estava tão acelerado que sequer consegui prestar atenção na especialidade do profissional, somente sei que temos horário marcado para hoje às 17h00.

A intuição de nós duas estava correta. Cheguei em casa com uma pizza de uma promoção beneficente e as crianças ficam rindo de mim quando digo:

- Adoro a energia dessas comidas de promoção beneficente! São feitas com tanto amor e dedicação! Só podem fazer bem, mesmo que não nutricionalmente adequadas!

Comecei a brincar daqui, dali. O Pedro sentou na sacada para conversar no intervalo das tortinhas individuais que estava assando.

- Não sei porque tenho branco nas provas. Hoje na prova de matemática parecia que eu não sabia nada. Fiz toda a prova, apaguei. Fiz de novo e quase no final do tempo vieram todas as respostas certas.

E assim foi sem parar de falar. De repente conclui:

- Sabe que eu não passo mal quando estou fazendo algo que eu gosto? Passa todo o mal estar!

BINGO! Mesmo concentrando toda a atenção na matraquice do moleque lembrei que ele quebrou o braço no futebol, parou o futebol em razão da lesão, ficou com medo de voltar e se machucar de novo - só pode ser isso! - começou com a tosse. Tosse controlada e agora dores de estômago e cabeça!

A questão por aqui penso que não é mais um alergista ou otorrino. Ultrapassou o mundo físico! Vamos ver o que o profissional de hoje constata!

Seis e trinta da manhã hoje e ele não quer levantar, está cansado, sai xingando que não tempo para mais nada, nem mesmo para preparar o lanche. Quer que prepare o lanche? Não dá tempo! Então, a partir de amanhã vamos organizar o lanche, ok? Quer comprar na escola? Lá é nojento! Vou providenciar alguma coisa em casa para solucionar o impasse, ok?

- Estou cansado, estou cansado! Muita lição, muita coisa para fazer! Fico feliz cozinhando! 

Como tirar da escola e deixar cozinhando? Óbvio ululante que é impossível, mas deve haver alguma outra opção.

Alguém gostaria de dar um palpite?

domingo, 22 de setembro de 2013

Delegar... funciona?

Por sugestão da Adriana resolvi delegar algumas tarefas quando viajei semana passada. Bem, algumas estou sendo generosa comigo mesma, basicamente terceirizei duas importantes e que precisavam ser realizadas de imediato.

Solicitei ao pai do Pedro que buscasse o raio-x e levasse o menino ao médico. Ele quarteirizou para a tia e tudo foi feito. Diagnóstico de sinusite. Tratamento que terminou ontem. E a tosse horrorosa continua. Penso em tentar um alergista e quem sabe a tosse deixe minha casa!

A geladeira não estava funcionando e pedi para o Vinicius, namorado da minha filha, encontrar alguém para o conserto a fim de que não ficassem a semana toda sem geladeira. Cheguei na sexta-feira à tarde e lá estava a geladeira fedendo com comida estragada.

Procurei no google "conserto geladeira Londrina" e encontrei um telefone qualquer. O rapaz chegou em seguida, olhou a geladeira e disse que era comum em mudanças de temperatura o gelo trancar a saída de ar frio, então bastava deixar a linda desligada pelo período de vinte e quatro horas e tudo voltaria a ser como dantes no reino de arantes. Ele tinha razão e a Izabel falou que a famigerada está funcionando, informação prestada por telefone pois estou em Cornélio.

O valor que o rapaz cobrou? Apenas R$ 30,00 pela visita. Confesso que acho difícil encontrar pessoas honestas assim, considerando que se ele dissesse que o motor estava queimado eu não teria como contestar por falta de conhecimento técnico.

No meio de tudo isso tenho um novo velho projeto a partir do início de outubro, logo posto por aqui considerando que é sempre ótimo ter objetivos definidos.

sábado, 21 de setembro de 2013

Experiência compartilhada... MUDANÇA DE VIDA...

A Zilda mais uma vez nos brinda com sua experiência ao comentar o post "Minimalismo x Vida Simples x Consumo Consciente x Controle Financeiro":

"Bom, pra mim está sendo uma experiência única, pessoal e intransferível.

Foi uma decisão exclusivamente minha, buscar uma mudança de vida. Tanto que quando me sentei no computador, digitei:"Mudar de Vida", ou coisa parecida, aí encontrei o seu blog.

Percebi que minha vida estava sem um rumo certo para eu chegar aonde pretendo.

Sim...tenho muitos planos para o futuro.

E, para conquistá-los, tenho que traçar uma meta. Comecei por não comprar nada que não fosse urgente. Com o exercício diário, e com o seu blog, estou realmente mudando de atitudes.

Pessoas estranham, eu fico de bico às vezes, fiquei mais caseira. Brinco com os de casa que, viajar é caro, gastar não pode e comer engorda...então vou dormir.

Brinco tb que o meu nome começa com Z, e não com A de Amélia, aquela que "achava bonito não ter o que comer..."

Só espero que o maridão não prefira essa minha versão para sempre. Por isso, não faço propaganda.

Diminuí bastante as idas ao salão, evito shopping, guardei o cartão de crédito, não faço mais tantos doces e bolos, parei de dar presentes e até saí da academia.

Qual marido não quer uma esposa assim????

Não estou "convertida" ao minimalismo, sou só uma aspirante.

Acho que estou indo muito bem no ítem consumo consciente. Esse eu quero levar para o resto da vida. Me abre novos horizontes, sem me tirar a paz.

Obrigada!"

Só tenho eu a agradecer essa troca de experiências e muitas atitudes que tomo hoje são fruto desse convívio. Acaso o blog não existisse com certeza eu não teria permanecido nesse objetivo nem alcançado muitas coisas que antes para mim era inimagináveis. 

Zilda, só agora entendi porque você saiu da academia. Claro, tem uma pista de caminhada em frente à sua casa!
Obrigada a todos que passam por aqui!

Para encerrar deixo com vocês algumas palavras de Martha Medeiros:

"(...) o jeito é cumprir nossas escolhas e abandoná-las quando for preciso, mexer e remexer nossa trajetória, alegrar-se e sofrer, acreditar e descrer, que lá adiante tudo se justificará, tudo dará certo. Algumas vidas até podem ser tristes, outras são desperdiçadas, mas, num sentido mais absoluto, não existe vida errada."

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quanto tempo você viveria no mesmo padrão se sua fonte de renda fosse cortada nesse exato momento?

Grande o título, não?

Então, no aeroporto vi um livro que na contracapa fazia pergunta semelhante a essa.

Já me encontro no terceiro ano de consumo consciente, fiz muita coisa e há muito que ainda quero fazer, entretanto, nunca tinha pensado na pergunta feita por aquele autor.

Analisando minha vida financeira hoje acredito que, sem me desfazer de nenhum dos meus bens móveis ou imóveis, eu manteria o mesmo padrão de vida que tenho por cerca de um mês se acaso perdesse meu emprego hoje.

É pouquíssimo tempo! Como não pensei no futuro! Ah, claro! Tenho estabilidade e essa hipótese é quase nula. Ok!

Não é bem assim e como já dizia alguém "o futuro a Deus pertence" e o choque dessa pergunta me faz pensar em um controle financeiro ainda maior no sentido da busca por viver de forma que se perder meu emprego possa me manter por pelo menos dois anos. É muito tempo? Penso que é um tempo razoável para que eu consiga uma recolocação no mercado de trabalho com frutos parecidos com aqueles que colho hoje,

E, como fazer para alcançar esse objetivo - poupança suficiente para manter o padrão durante dois anos em caso de desemprego - se os valores que ganho hoje somente alcançam minhas despesas que considero fixas? Certamente necessitarei de uma grande reflexão e me parece assim, à primeira vista e de sopetão, é a premência em baixar o padrão de vida atual até o ponto em que os valores necessários ao "futuro" efetivamente sobrem.

Alguém pensa que isso é possível? Como você faria? Quanto tempo manteria o mesmo padrão sem os recebimentos mensais? Quais as alternativas possíveis?.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Minimalismo x Vida Simples x Consumo Consciente x Controle Financeiro

Penso que andei fazendo algumas confusões por aqui e pelo simples fato de ter tentado rotular certos comportamentos. Já dizia meu terapeuta que as pessoas não devem ter rótulos, por exemplo, você tem transtorno bipolar, pois isso gera alguns estudos pessoais e algumas conclusões talvez equivocadas.

Não preciso me rotular minimalista ou dizer pretender ter uma vida simples ou declarar o exercício do o consumo consciente ou propagar a busca do controle financeiro, isso porque pode parecer que "sou" algumas dessas minhas atitudes e na realidade somente estou em busca de uma vida melhor que não precisa ser engessada por quaisquer desses termos que, aliás, tem conceitos e objetivos diferentes.

Uma pequena reflexão sobre o significado desses termos que constantemente usamos para definir o que queremos em termos de consumo
 
MINIMALISMO na vida diária é uma filosofia de vida e se consubstancia na busca da eliminação de todos os itens supérfluos e desnecessários que acumulamos e também de todas as coisas que atrapalham e poluem nossa mente, incluindo relacionamentos perniciosos, pensamentos obsessivos e tudo mais que possa atrapalhar nosso bem estar. Aqui o essencial de cada pessoa é diferente e cada qual atende suas necessidades conforme o livre arbítrio, não querendo necessariamente dizer ausência de itens ou frugalidade. Cada qual exerce o seu mínimo e necessário.

VIDA SIMPLES é passar a viver de uma forma menos consumista, ter menos coisas e assim menos trabalho e menor necessidade de tempo para organizar e manter essas coisas, com sobra de tempo para atividades importantes. Nesse ponto, vida simples me parece um conceito mais fechado onde realmente se busca um ideal de "mínimo" para todos, mas no fundo termina por se emaranhar no próprio conceito de minimalismo.

CONSUMO CONSCIENTE é aquele exercido de forma voluntária sem deixar se levar pelo marketing das grandes empresas e indústrias, onde buscamos apenas aquilo que nos é necessário ou que, mesmo desnecessário, nos traz mais conforto e até alguma satisfação pessoal. Por vezes esquecemos que consumo consciente abrange a compra de bens e serviços produzidos por empresas com responsabilidade social que não poluem o ambiente, usam materiais que não geram um lixo que demore muito tempo para se descompor, não utilizam trabalho escravo e usam a propaganda com respeito ao consumidor e principalmente com respeito às crianças cujo discernimento ainda é limitado.

CONTROLE FINANCEIRO são as planilhas com débitos e créditos, com controle dos ganhos e despesas, com visão completa da nossa situação perante a conta bancária, gastando apenas o que temos e evitando dívidas impagáveis. Também passa a ser utilizado pelas pessoas que precisam sair do "vermelho" e esse monitoramento esclarece os pontos mais negativos permitindo um melhor direcionamento das compras realizadas, necessárias ou não.

Pois bem. Não é porque passamos a exercer um controle financeiro que necessariamente nos tornaremos minimalistas e nem é essa a finalidade de tal atitude. Queremos controlar nossa vida financeira para sermos senhores do nosso próprio dinheiro, para não termos surpresas no final do mês, pois quando deixamos "a coisa toda rolar" há o grande risco do salário sequer chegar aos últimos dias. Somado a isso há toda aquela preocupação com juros bancários e tudo mais que já estamos cansados de saber.

Talvez o controle financeiro seja o caminho para uma vida minimalista ou para um viver mais simples, mas não é esse o objetivo, repito. 

Pode ser que uma pessoa tenha o total domínio de sua vida financeira e não opte pelo minimalismo, não faça o caminho do destralhe e nem pare de consumir. Apenas tem a exata noção de onde vai parar seu dinheiro e isso não é errado, cada qual escolhe seu caminho.

Agora, se estamos em situação financeira difícil é um verdadeiro disparate sairmos gastando porque não queremos ser minimalista. Os conceitos não se confundem. Não estamos deixando de gastar porque somos minimalista e na realidade não queremos isso. Ora, estamos deixando de gastar porque não temos dinheiro e quando tivermos podemos fazer qualquer coisa que venha à cabeça se assim desejarmos.

Enfim, um passo de cada vez. Primeiro o controle financeiro, primeiro sair do vermelho, primeiro saber onde está indo seu dinheiro. Depois, economia. No caminho pode até vir o destralhe, mas não é uma obrigação. No final decidimos que tipo de vida que queremos levar: com muitas coisas, poucas coisas, usando tudo que temos ou apenas guardando e tendo trabalho em manter e organizar.

Nós temos o poder de decisão e todos os caminhos são corretos se lhe trouxerem paz e qualidade de vida!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Brigar por antecipação...

Quantas vezes você já brigou com alguém por algo que achava que ia acontecer e depois a coisa toda nem se concretizou?

Não lembro de muitos fatos passados, mas dois me chamaram a atenção nos últimos nove meses.

Tinha birra com uma pessoa por razões inconfessáveis. Sim, de vez em quando ainda acontecesse isso em razão do meu estágio evolutivo. Resultado? Ela veio pedir um favor que não era nada absurdo e neguei veementemente dizendo que outra pessoa receberia o que ela estava pretendendo por isso, isso, isso e aquilo. Tenso! Ocorre que a situação não se materializou e nem uma pessoa nem outra mudaram a posição no jogo de xadrez que é a vida.

Agora, há pouquíssimo tempo, conversei com uma pessoa sobre a intenção de não fazer uma mudança. Depois, em razão de fatos supervenientes, cogitei fazer a tal mudança e isso bloquearia a possibilidade da pessoa. Resultado? Uma pessoa muito próxima do pretendente veio com o dedo em riste no meu rosto como seu eu não tivesse a possibilidade de mudar de idéia, fato extremamente desagradável e em local público. Pois bem. Hoje fiquei sabendo que a pessoa não conseguiu ir para o lugar que queria em razão de outro ter assumido o local e eu nem mesmo materializei pedido para alterar minha vida mais um vez e, mesmo que o tivesse feito, de nada adiantaria.

O que quero dizer com isso? Que passamos muito estresse, arrumamos encrenca com as pessoas, criamos inimizades ou abalamos supostas amizades (sim, amizades que se abalam são somente ilusões de ótica), por antecipação e acreditando em situações sobre as quais não temos o menor controle.

Então, Dona Ziula, um conselho, e se conselho fosse bom não se dava e sim se vendia, muita hora nessa calma, não se antecipe à vida, aguarde o que o universo vai oferecer, pare de sofrer e de fazer outras pessoas sofrerem por fatos que podem apenas ser suposições sem qualquer possibilidade de virem a se tornar realidade.

Aguardar os acontecimentos para depois comunicar decisões ou mesmo para futuramente aparar as arestas!

Penso que aprendi a lição!!!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pequenas concessões: um problema!

Quando entramos no mundo do consumo consciente e é um local bem árido, talvez cinzento e nebuloso para quem está acostumado a comprar tendo dinheiro ou mesmo apenas tendo crédito, chegamos em um ponto onde passamos a pensar que podemos fazer pequenas concessões, afinal um batom ou um esmalte ou um bilbelô ou um "charm" (pingente) ou qualquer outra coisa não farão diferença em alcançar o objetivo, afinal para que serve o minimalismo se não podemos nos mimar de vez em quando.

Nesse suposto sol que surge nas trevas do consumo consciente é que reside o perigo de passarmos a achar normal o retorno dos itens desnecessários.

Mas... precisamos realmente viver uma vida franciscana onde todos os itens são usados até acabar e o término é em uma coisa que quebra, se desgasta, enche de bolinhas ou rasga? Sei lá, só sei que não posso me dar ao luxo de voltar a consumir o que não preciso, sob pena de jogar o terceiro ano de consumo consciente pela janela aberta das concessões pequenas e quase inofensivas.

Ontem fui ao shopping pela manhã, pois o curso somente começava às 14h00. Objetivo: fazer as unhas que não fazia há sessenta dias, lavar o cabelo e secar para pagar por um cafuné. Adoro que mexam no meu cabelo e para isso vale até gastar alguns tostões, pois não fazia nada desde o aniversário da Izabel em julho.

Chegando no salão a cabeleireira, que deve ser comissionada, já começou perguntando se eu queria um shampoo especial. Ok, eu quero! A essas alturas já estava sentada e com o cabelo molhado. Um condicionador especial para pontas secas? Ok, eu quero! Não respondo por mim com alguém mexendo no meu cabelo e isso é até engraçado e até perigoso. Vamos cortar as pontas? Não, não quero! Mas está cheio de pontas duplas! Só as pontinhas! Ok, pode cortar! E nessa brincadeira toda o que não passaria de R$ 50,00 virou R$ 170,00. Ok, foi ótimo e eu estava precisando de todo esse carinho, mas não precisava exagerar, menos do que isso já estava bom!

Saindo de lá e ainda com tempo fui sapear nas lojas. Dezesseis peças de roupas experimentadas em uma loja, muita reflexão sobre o que era necessário. Talvez uma camiseta e aquela calça marfim com a blusa marfim toda bordada com miçangas e de um tecido leve como o vento, afinal tenho um aniversário semana que vem! Que aniversário! Você tem roupa para o aniversário, leve apenas a camiseta! Camiseta na sacola para ir para o caixa e no meio do caminho sacola que ficou lá com a camiseta, pois não preciso de uma camiseta.

Outra loja, um casaco de inverno, porque a pessoa não trouxe nenhum casaco de lã e vai fazer oito graus na quinta-feira. Um casaco azul e a vendedora diz que está na moda, mas tenho tantos casacos em casa. Não quero, não! Acho que meu casaco mais leve e a pashimina darão conta do frio que está por vir e se não derem certamente não morrerei de frio.

Mais uma loja e mais uma camiseta  que voltou para arara.

E o guarda-chuva? Vir para Curitiba sem um guarda-chuva é pedir para ficar molhada. E não trouxe minha sombrinha pequena que cabe até na bolsa de mão! Procurando o vendedor que sempre aparece em dias de chuva na frente do Tribunal descobri que foi assassinado em um assalto.  Nem vendedores de guarda-chuva escapam da violência! O jeito foi se molhar mesmo porque até procurei no shopping e não achei.

A pessoa que se diz minimalista e organizada, que vem para Curitiba seguidamente, quase todos os meses, e sempre por uma semana em setembro, esqueceu o guarda-chuva e o casaco pesado, alguma coisa está acontecendo. Serão muitas atividades? Um "bug" na organização? Sei lá, algo que está errado e vamos procurar o que é, inclusive o Pedro Henrique observou que ando xingando no trânsito e nunca tinha visto eu fazer isso. Estresse? Vamos correr atrás do prejuízo.

Surtei? Acho que um pouco. A diferença é que um surto consciente faz toda a diferença na hora de pagar e normalmente não tenho pago, tenho desistido, pois não quero minha vida passada de volta! Agora, a questão do comportamento tem que ser domada e descobertas as causas do desequilíbrio!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Conversas paralelas...

- Reformei o apartamento, troquei os móveis, fiz o quarto do meu filho e estou quebrada!

Então, porque fez todas essas coisas de uma vez só e sem um planejamento e reserva de valores? Essa foi a pergunta que não foi feita, afinal não tenho nada a ver com isso e nem adiantaria ponderar de outra forma.

- Nossa, olha as pulseiras dela! MA - RA - VI - LHO - SAS! - disse uma.
- Pagou R$ 1.000,00 cada berloque! - disse outra.
- R$ 1.000,00, R$ 2.000,00 ...  - e foi contando a outra até cansar.
- Esses berloques da Pandora custam R$ 150,00 ou até menos, quase o mesmo valor da Vivara, da Linha Life - disse eu.
- Não, na Grécia (ou outro local que não lembro) entrei na loja da Pandora e era mais de R$ 1.000,00.
- Só se for o de ouro, mas aqueles da pulseira que ela está usando são de prata - ponderei novamente - e depois essa pulseira é para ser "construída" aos poucos, minha filha tem três berloques e cada qual tem um significado, não tem graça fazer tudo de uma só vez.
- Minha filha ganhou uma da avó e também tem poucos, mas é uma fase diferente, para a gente não funciona, precisamos da pulseira pronta de imediato.

- Estou com raiva, já não vou no shopping há dois ou três meses, desde que entrei na loja "x" e uma blusa custava uma fortuna. Não estou ganhando para isso, meu salário não dá para comprar, então nem saio mais!

Mais uma resposta guardada e inconfessável.

Consegui fugir e me refugiar nas minhas próprias noções de consumo.

No hotel não tenho pia de louças para lavar, roupas e roupas para lavar , recolher e guardar, cocô de cachorro para juntar, comida para comprar e preparar, cama para arrumar e todo tempo do mundo para fazer só o que eu quiser, mas confesso que estou sentindo muita falta dos meus filhos e cachorros.

Por falar em mercado constatei algo assustador: nos trinta dias em que anotei separadamente os gastos feitos com o cartão, diariamente e divididos por categoria, fiz vinte e três compras de alimentos para casa, contando somente padaria, frutas/verduras/legumes e supermercado. Faço compras em Londrina e também em Cornélio embora em menor quantidade. Logo, a objetivo para os próximos trinta dias é ter apenas dez comprovantes de compras de alimentos para preparar em casa, nessas idas ao mercado inevitavelmente estarão incluídas compras de material de higiene e limpeza, mas não pode ultrapassar o número de vezes já mencionado. 

Também faz parte do desafio diminuir o número de refeições feitas fora de casa com as crianças para seis vezes nos próximos trinta dias.

domingo, 15 de setembro de 2013

Também temos divertimento e beleza...

O Pedro Henrique chegou querendo contar novidades para o irmão. Lembram que falei do último médico que o atendeu e deu uma explicação tão técnica que ficamos boquiabertos olhando e tentando entender. Assim o Pedro comenta:

- Renato, você não acredita, o médico ficou falando de homofobia.

- Não foi homofobia, Pedro! Ele falou do hipotálamo!

- É tudo com "h" mesmo!!!

Entro no banheiro das crianças em Londrina e encontro o local da forma como ficou após uma crise e estresse da Izabel. Dê descarga!


Chego em Cornélio e observo que o Pedro não dá descarga em banheiro algum.

- Pedro tem que dar descarga, o banheiro fica muito fedido!

- Você foi agora e deu descarga. Agora eu vou. Você podia ter esperado e ter dado uma descarga só. Cada descarga gasta trinta litros de água!!!

Pronto, está justificado o ato do menino. É apenas preocupação ecológica e não relaxamento ou porquice.

Gostei da idéia da "escrita no azulejo" e pintei minha cozinha. Penso que influenciou a Izabel porque me ligou para Cornélio reclamando do lixo que deixei, sinal de que estava limpando efetivamente a cozinha.













E o meu jardim de inverno? Semana passada as flores estavam apenas abrindo e agora essa primavera toda:
 
 
Para vocês a vela que o Pedro fez utilizando somente uma laranja e óleo de cozinha. Linda!













Vamos mesclando os momentos para superar as horas difíceis!

sábado, 14 de setembro de 2013

Ciclo que não está fechando

Tratamento do Pedro não está surgindo efeito. Segui o conselho da Adriana sobre delegar atividades e pedi que o pai acompanhasse no raio-x cujo resultado somente sairá na quarta-feira e nem estarei em casa, preciso passar uma semana em Curitiba. Só entregando para Deus!

Ontem à noite o Jimmy (whippet) foi correndo para o quarto, não viu o banco na porta e deu uma baita pancada na perna, chorou e não consegue firmar a patinha. Estamos esperando o horário que abre a clínica (o veterinário - único que faz raio-x por aqui - recusou terminantemente atender ontem à noite) para fazer raio-x e ver quais providências tomar.

O Taylor (bulldog francês) virou um bicho-cocô novamente. Essa semana o rapaz do pet esteve em casa e trouxe uns remedinhos que estão resolvendo muito pouco. Tem horário hoje no veterinário aqui em Cornélio Procópio e eu brinquei com o Renato que já sei que o Dr. Adriano vai receitar bactrim. 

Renato vira para mim e diz: fez veterinária também? É que sempre dou diagnósticos corretos nas doenças das crianças, só não estou acertando com o Pedro, ou melhor, no dia em que entupi o menino de mel, gengibre, guaco e outras coisas assim ele melhorou bastante, mas em seguida foi ao médico e optou pelo tratamento alopático, embora o outro não fosse interferir, sei lá só sei que largou o meu tratamento.

Ontem descobri que a geladeira queimou e quando comentei com as crianças todos tinham percebido que a parte do refrigerador não estava resfriando, mas ninguém comentou. Somado a isso sequer vou estar em casa na próxima semana, sou obrigada a cumprir quarenta horas semestrais em cursos e quase sempre em Curitiba.

Novamente seguindo conselho da Adriana e por sugestão da Izabel pedi para o Vinicius providenciar o conserto da geladeira, vamos ver se funcionará a terceirização.

Só sei que continua tenso.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Minimalismo e voto de pobreza

Dia desses estava lendo uma reportagem sobre pessoas que optaram pelo minimalismo, fizeram disso sua filosofia de vida, todas se pautando pelo que consideram essencial. 

Claro, o necessário de um pode não ser o que o outro considera indispensável, cada qual tem sua realidade e suas necessidades.

Ao término da matéria havia espaço para comentários e foi aí que a coisa desandou. Muitos leitores mencionavam que é fácil ser minimalista quando já se tem tudo na vida, que queriam ver ser minimalista não tendo o essencial para viver e por aí afora. Nesse ponto é que a confusão se instaura, pois quem adere ao minimalismo não faz voto de pobreza,  não abre mão do que é necessário e inclusive não dispensa alguns supérfluos que lhe facilitam a vida.

É certo que as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza não optaram por isso e nem mesmo as necessidades básicas conseguem atender, mas isso não é vida simples, é vida sofrida, é miséria, é falta de condições mínimas de sobrevivência e não é disso que trata o minimalismo.

Entendo o minimalismo como não manter tralhas acumuladas, fazer circular todos os itens ou pelo uso ou pela doação/venda/troca em relação àqueles que desavisadamente pensamos que precisávamos. Também é manter uma rotina que priorize a realização de tarefas essenciais rapidamente para que sobre tempo para outras atividades que tragam prazer. É realizar um trabalho que realmente nos traga satisfação, pois dessa forma estaremos felizes. É deixar de ter dívidas e poder desfrutar do valor que recebemos do nosso trabalho inteirinho no final do mês, sabendo exatamente quais são as despesas e o que podemos guardar para realizar sonhos, adquirir experiências e garantir o futuro.

Não passa pela minha cabeça, por exemplo, parcelar qualquer coisa deixando que os meses futuros se encarreguem de quitar. Preciso ter segurança de que reservei valores para tudo que penso fazer e, ao realizar o planejado, termino ali mesmo o pagamento.

Atividades domésticas? Quinze minutos aqui com o timer funcionando, quinze ali. Deixava para fazer de manhã, mas percebi que já acordava ligada no 220, então estou usando a técnica quando chego do trabalho e acordo bem mais tranquila, podendo sentar e planejar o dia, realizando atividades mais agradáveis que aquelas de lavar louça, roupa e limpar a casa. A sensação que tenho é de ter encerrado o dia com toda minha missão cumprida.

Deixei de me "recompensar" com compras após situações estressantes, realmente isso não é solução e sim problema por desequilibrar o orçamento e, no final das contas, não trazer prazer real algum.

E a recompensa? Está certo! Eu confesso, de vez em quando me consolo em alguma guloseima que não como normalmente, nada exagerado e nada muito constante, sendo que o prazer nessas horas é muito mais intenso e duradouro que uma blusa, sapato ou vestido.

Tenho em casa somente itens que uso diariamente, retiro tudo que não tem utilidade, mantenho os móveis essenciais com um certo espaço livre para as necessidades que vão surgindo.

Na medida do possível tenho me afastado de pessoas negativas e em relação àquelas que não posso realmente distanciar tenho mantido uma posição quase neutra, imagino uma redoma de vidro me protegendo da energia negativa que emanam. Sempre dá certo? Nem sempre, entretanto estou constantemente me exercitando e exercícios realizados com frequência sempre surte resultados.

Certa vez assisti um filme que começava com um senhor regando uma árvore seca e ele dizia para o menino que o acompanhava: se todos os dias, no mesmo horário, você fizer a mesma coisa isso mudará o mundo.

Impossível mudar o mundo como um todo, as pessoas e determinadas situações. Só posso mesmo mudar o meu mundo, a minha pessoa e tentar conviver com o "mundo externo" da maneira mais serena possível.

O que é minimalismo para você?


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Monitoramento diário...

Já contei que faço planilhas de anotação de receitas/despesas desde que me conheço por gente, entretanto, por muito tempo elas serviram apenas como registro e não como efetivo controle. De uns tempos para cá elas vem tendo a utilidade para que foram criadas: evitar gastos desnecessários e supérfluos, bem como espelharem o que pode ser gasto no que é essencial.

Ainda assim não estavam 100% satisfatórias. Faltava alguma coisa ou alguma espécie de monitoramento diário, pois as planilhas são fechadas quinzenal ou mensalmente, fazendo com que o panorama somente se delineasse claro após o gasto ter sido feito.

Tenho uma reserva ainda para o apartamento e despesas que se fizerem necessárias. Consigo economizar, mas eu queria mais, queria enxergar claramente o que se passava com o dinheiro no dia a dia e nem mesmo andar com dinheiro vivo por determinada época solucionou esse meu desejo.

Então, há algum tempo uma leitora sugeriu o controle dos gastos com cartão de crédito e comecei a fazer isso a partir de 14 de agosto, pois a fatura anterior parou no dia 13. Tiro os comprovantes do dia da bolsa, anoto na caderneta já separando por categorias (alimentação, farmácia, filhos, etc) e com isso passei a ter uma noção exata do que terei para pagar no mês seguinte, inclusive deixando algumas necessárias de lado e adiando a compra.

Atualmente minhas despesas estão divididas em fixas, normalmente debitadas diretamente na conta corrente, dinheiro que saco no caixa eletrônico semanalmente para pagamento da diarista e outras despesas bem pequenas, sendo que o restante é pago com cartão de crédito.

Não vou conseguir me livrar tão cedo do dito cartão, pois meu banco enviou após eu picar o cartão anterior um outro que pontua o dobro para transformar em milhas, assim nesse aspecto ficou melhor ainda.

Continuo aceitando sugestões para monitorar melhor minha vida financeira.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O que eu disse mesmo sobre a cozinha?

Segunda-feira fiz uma postagem dizendo que a cozinha e área de serviço estavam prontas. Ledo engano! Esqueci das luminárias que seriam substituídas por luminárias de embutir e para isso seria preciso cortar o gesso.

Pois bem. O gesseiro ficou de vir ontem às 08h00 e falou com tanta certeza que acreditei. Tirei tudo da cozinha para não ficar tudo cheio de poeira branca. 08h19 e ele não apareceu, telefonei e fui informada de que a moto deu problema, portanto só viria às 12h30. Cozinha e sala daquele jeito. Primeiro tudo na mesa e cadeiras, depois tudo no rack e banquinho para poder almoçar. Se eu soubesse do atraso já teria arrumado do segundo jeito da primeira vez.
 














Almoço feito do jeito que deu e estava todo orgulhosa dele. As crianças detestaram a ração (mix de cereais que substituí o arroz), embora normalmente adorem, detestaram o grão de bico com linguicinha e não comeram o bife role com pimentão e cenoura dizendo que a carne estava dura e estava mesmo. A salada de rabanete ficou esquecida na geladeira. Eu tentei! A idéia inicial era almoçar fora, mas em razão do horário do rapaz não seria possível.

Sujeira por todos os lados, gesso por toda parte. Trabalhei de manhã e esperei o eletricista chegar porque o rapaz do gesso disse nunca ter instalado o tipo de luminária que comprei. Seu Vicente veio para quebrar um galho mesmo e nem conseguiu instalar as duas. Instalou uma, ficou de voltar à noite, não voltou e agora quem sabe sexta-feira a luminária da área de serviço vá para o lugar.

Olha o resto da bagunça.


Terminou por aí? Não, sempre tem mais.

O Pedro quebrou o punho final do mês passado, engessado uma semana e tirei o gesso porque não consegui ver no raio-x a tal "rachadura" e nem o médico conseguiu explicar direito, foi um transtorno porque a lesão ocorreu à noite e ficamos no hospital até meia-noite. Há aproximadamente trinta dias está com uma tosse seca, horrível, ninguém dorme em casa, nem os cachorros.

Médico, homeopatia sem resultado. Retorno ao médico e dexametasona sem resultado. Hoje, depois da bagunça, fomos para um pneumologista onde o horário marcado era 16h00. Chegamos ao consultório e ele não havia chegado, havendo ainda pessoas para serem atendidas de horários anteriores. Tinha que levar um exame da Izabel para o laboratório. Resolvemos levar o exame e entre o ir até o laboratório e voltar ao consultório consegui desencadear uma crise de enxaqueca horrenda, daquelas de dar náuseas.

Essa enxaqueca já estava se delineando desde de manhã e quando saímos de casa para o médico estava a pia cheia de louça e tudo sujo. Disse para o Pedro que não sabia nem por onde começar e Dona Maria somente vinha na quinta-feira.

Atendimento no médico quase às 18h00. Eu não conseguia nem falar em razão da dor, mas a consulta não era para mim, então nem um analgésico foi oferecido. Consulta pronta, despejou conhecimento, exógeno, endógeno, hipotálamo e não sei mais o que. Mencionei que a dexametasona não tinha surtido efeito com o outro médico. Receita? Antibiótico, antinflamatório e... dexametasona.

Farmácia. Voltamos para casa. 19h00 caí na cama e somente acordei quase meia-noite. Perdi o jantar da vizinha que pelo jeito estava ótimo e depois fiquei sem sono e com enxaqueca.

Acho que não é o leite, minha enxaqueca deve ser psicossomática como era minha bronquite asmática na infância.

Dias difíceis. A única certeza que tenho é que eles passam!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Leite: consumir ou não consumir?

Quando eu era criança e morava em Lagoa Vermelha-RS o leiteiro trazia toda a manhã, mais ou menos às 06h00, o leite em garrafa de vidro fechada com rolha ou até papel dobrado. Minha mãe fervia o leite, retirava a nata e dela fazia manteiga. Bons tempos! Leite tinha gosto de leite mesmo e não de água ou algum produto químico!

Já adolescente morei dois anos com minha avó em Porto Alegre-RS e ela toda manhã preparava leite em pó da marca Ninho, fervia e colocava na geladeira para ser consumido até o final do dia.

Tempos depois conheci uma pessoa que trabalhava na vigilância sanitária ou coisa parecida e mostrou o leite puro de vaca passando por uma "peneira" para iniciar o processo de pasteurização e lá ficavam pelos de vaca e outras impurezas, uma nojeira! Certo! O fato é que nunca fiquei doente ao tomar o leite do leiteiro.

Depois passei a tomar leite de saquinho e quando surgiram as famigeradas caixinhas passei a ingerir esse produto em razão da necessidade de não precisar comprar diariamente, compro por vezes até para o mês. Nossa! Que prático, não é mesmo?

Pode ser prático, mas não é saudável! Aliás, muito pelo contrário, qualquer leite industrializado faz muito mal para a saúde! Qual a solução? Segundo um especialista, substituir por IOGURTE NATURAL que, apesar de ser feito de leite pasteurizado, ao se tornar outro alimento faz o caminho inverso e se torna saudável.

Estamos acostumados a consumir sem pensar e longe de mim ter a pretensão de dizer o que é bom ou não, pois não sou especialista na área, meu conhecimento é na área jurídica e mais voltada ao direito do trabalho.

Necessário, entretanto, buscar conhecimento sobre o processo de fabricação, a respeito dos malefícios que determinados alimentos podem causar, aditivos, corantes e outros produtos químicos adicionados pela indústria alimentícia para tornar o produto mais atrativo. De posse desse conhecimento podemos até continuar consumindo, o diferencial será a consciência: estaremos cientes do que levamos do mercado para nos alimentarmos.

Listo aqui alguns links que pesquisei na internet quando uma leitora sugeriu o leite em pó:

- Leite: verdades e mentiras! Nesse artigo o autor afirma que está comprovado que leite de mercado não previne a osteoporose, verdade que era absoluta para mim até então. Ainda, informa que a pasteurização destrói as enzimas do leite, inclusive prejudicando a absorção do cálcio e dos ácidos graxos. Assim, dentre outros efeitos, o leite pasteurizado causa enxaqueca, depressão, ansiedade, crises de pânico e desequilíbrio hormonal (e suas conseqüências). Muitas outras informações importantes são passadas no texto e fiquei intrigada com a assertiva de que consumimos esse tipo de leite simplesmente pela propaganda.

- Os alimentos mais saudáveis do mundo! Não fala necessariamente do leite, mas traz dicas úteis sobre os alimentos que fazem bem para a saúde de uma forma lúcida e sem radicalismos.

- Tomar leite é saudável? Feita uma análise da desnecessidade de tomar leite de vaca, entrando até no aspecto de sofrimento do animal que vê seu bezerro chorando porque todo o leite é direcionado para consumo humano. Menciona os experimentos da Monsanto para que as vacas produzam mais leite. Muitos efeitos maléficos do consumo de leite são colocados pelo autor e alguns eu sequer imaginava.

- 5 motivos para comer iogurte! Os benefícios do iogurte muito maiores que aqueles mencionados em outro artigo do próprio site sobre o leite. Entretanto, esse site é específico para laticínios e com opiniões mais voltadas ao consumo do leite.

- Se você acha que leite faz bem para a saúde precisa assistir esse vídeo!

Trago esses endereços para aqueles que tenham interesse e paciência para a leitura! Ainda não resolvi o que farei em relação ao leite e é certo que preciso de mais informações para tomar uma decisão, enquanto isso vou apenas diminuir o consumo e continuar tentando utilizar alimentos mais saudáveis.

Fiquei pensando em um teste mais radical: eliminar leite e derivados para ver se minha enxaqueca vai embora. Ainda é só um pensamento! Alguém já teve essa experiência?