quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como arrumar uma mala (final de semana)

Recebi esse e-mail e resolvi fazer um post, aliás adoro sugestões de textos, considerando que tem dias em que nada acontece ou as idéias não chegam e fica difícil escrever:

"Olá
Já que falastes que é expert em malas com pouca coisa e ainda dar o tempo exato, pergunto:
O que levar para Curitiba considerando que vou num sábado e volto domingo de noite ? Não queria levar mala nem pequena mas também não estou a fim de carregar peso, então sugestões para não levar mala e nem ser pesado são bem vindas!"


Já vou começar perguntado: mala? Já pensou em uma sacola. Lembra que passei um final de semana por lá com o Pedro e levei apenas uma mochila com as roupas e sapatos dos dois? Está certo! Estou exigindo demais de quem está começando.

Olha, muito conta a vaidade nesses casos e também a segurança. Tenho uma irmã que quando viaja, mesmo que esteja de moto, carrega a mala nas costas dizendo que pode querer usar alguma coisa e ela não está por ali, eu já não tenho paciência para carregar muita coisa.

Então façco assim:

- determino uma cor dominante (preto, branco ou marfim) e dentro dessa cor começo a escolher as peças que combinam
- roupa da viagem - calça e camisa (ou outra parte de cima que eu goste) ou saia e camisa (ou outra parte de cima que eu goste) ou vestido. Indo para Curitiba sempre levo um casaco e uma pashimina (é sempre frio em alguma hora do dia) - normalmente uso essa roupa para retorno ou troco apenas a parte de cima. Acompanha um sapato fechado ou sapatilha ou bota
- a roupa da viagem pode ser usada durante o dia, caso pretenda trocar, leve apenas mais uma parte de cima que combine com a calça ou saia e o sapato usado na viagem
- roupa para sair à noite - depende do compromisso e segue as mesmas regras acima, devendo combinar com os demais itens, quem sabe uma saia ou calça mais bonita e um sapato com salto alto (eu normalmente uso o mesmo da viagem e geralmente levo apenas dois sapatos, acaso haja um problema com o primeiro escolhido)
- roupa para dormir, três calcinhas, dois soutiens
- roupa do outro dia - colocaria a mesma roupa da viagem ou trocaria apenas a parte de cima, usando a mesma roupa para viajar

Teríamos a seguinte lista para seguir:
- 2 calças ou saias ou vestidos
- 2 camisas (ou outra parte de cima)
- 1 casaco
- 1 pashimina
- 1 sapato fechado (não esqueça do conforto).
- 1 sapato mais social ou outro para emergências
- 1 chinelo havaianas
- 1 pijama ou camisola
- 3 calcinhas
- 2 soutiens
- 2 meias conforme o tipo de calçado que levar
- necessarie com os itens básicos que você costuma usar
- carregador de celular e notebook
- IMPORTANTE: um adaptador para tomadas, pois em cada local achamos um tipo de tomada diferente para colocar nossos aparelhos para carregar
- acessórios a gosto, mas sem exageros (um brinco, um anel, um lenço)

Sempre faço meu cálculo de uma roupa por dia, mas diminuo o número de calças porque acabo usando a mesma vários dias (o uso de absorvente íntimo diário evita acidentes acaso ocorra algum "acidente" rs), aqui considerei a troca de roupa à noite, o que você pode fazer ou não.

Quando vou a alguma reunião, congresso ou outro compromisso de trabalho, levo um casaco na mão (para não ocupar espaço na mala) e outro na mala para poder variar um pouquinho, também procuro levar calça/blazer e variar as camisas ou outras partes de cima optando pelas mais leves.

Ainda precisa de uma mala? Depois me conte como foi essa arrumação da sacolinha!!!

Tenho minhas anotações para viagens de uma semana que desafiam uma mala pequena e ainda sobram algumas peças ao final da vaigem. Logo que for a Cornélio pego minhas listas e publico por aqui.

Lembre-se o segredo está na combinação das cores e, mais, mesmo no dia a dia você termina por usar apenas meia dúzia de peças preferidas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vou dizer o contrário do que disse antes...

Aquele idílio de respeitar a vontade do próximo e fazer tudo ou quase tudo sozinha, com pequenas ajudas imploradas e respeitados os desejos alheios terminou ontem mesmo. Após escrever o post aconteceram fatos que nem cabe aqui relatar.

Recebi também muitos e-mails apoiando e outros sugerindo atitudes diferentes pelo próprio bem dos meus filhos. Demonstraram as sugestões de mudança que era o melhor caminho para resolver o estresse que surgiu.

Quem tem mais de um filho sabe da dificuldade de pedir para que um faça alguma coisa e já ele começa a questionar o que o outro está fazendo ou irá fazer.

Pois bem. Resolvi partir para o "Plano B" e quando retornaram da escola ou faculdade já encontraram na geladeira uma lista de tarefas não exaustiva é claro, pois outras atividades podem ser solicitadas dependendo da correria em que me encontro.

As tarefas foram divididas considerando a idade e a capacidade para realizar cada uma delas e hoje funcionou maravilhosamente bem, melhorando o humor e todos com consequências ótimas para o relacionamento familiar. Cumprimento das tarefas como condicionante de algumas benesses (computador, vídeo game, academia, futebol, passeios), afinal atualmente todos temos metas para cumprir e é preciso começar cedo para acostumar.

Querem ver?

Pedro Henrique:
-  arrumar e tirar a mesa para o almoço, inclusive providenciando o sal e azeite para temperar a salada, bem como a água ou suco 
- colocar o galão de água de 5 litros na geladeira quando o anterior estiver terminando (ainda não temos filtro)
- louça utilizada no dia deve ser colocada na pia (copos e talheres na cuba, pratos na bancada sem restos de alimentos)
- roupa usada no dia, quando suja, deve ir para o cesto (não tinha calça limpa hoje de manhã e falou que eu não olhei que estava suja)
- tirar o lixo orgânico e reciclável da cozinha sempre que necessário
- mesa do jantar arrumada por todos e cada qual tira seus pratos e talheres para colocar na pia
- ler uma hora por dia
- fazer a lição da escola e do inglês - lição terminada, material guardado

Izabel:
- lavar TODA louça do almoço, inclusive travessas, panelas e embalagens recicláveis
- buscar Pedro na escola, aquecer e servir o almoço quando não venho almoçar, sem prejuízo da tarefa anterior
- lavar liquidificador e batedeira quando usar para preparos individuais
- louça utilizada no dia deve ser colocada na pia (copos e talheres na cuba, pratos na bancada sem restos de alimentos)
- roupa usada no dia, quando suja, deve ir para o cesto e limpa deve voltar imediatamente para o guarda roupa
- tirar o lixo dos banheiros sempre que necessário
- mesa do jantar arrumada por todos e cada qual tira seus pratos e talheres para colocar na pia

Pequenas tarefas, bem divididas, que não cansam ninguém e poupam quem faz todo o resto. Espero que continua funcionando e hoje o Pedro até aprendeu a estender roupa, foi muito engraçado, pois para mim já é uma rotina e fácil de fazer, para ele uma dificuldade entender até como deveria ser colocado o prendedor.

Avisado que as tarefas não mais serão solicitadas e deverão ser cumpridas conforme escala que será analisada diariamente.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quanto mais se faz menos se tem para fazer

Sempre penso que a bagunça é um reflexo do nosso interior, pode parecer até piegas, mas você viu o estado que estava meu quarto quando eu estava no dilema de ir ou não embora. Por outro lado, arrumar a bagunça vai permitindo pensar na vida, vamos arrumando e de certa forma meditando para arrumar ou organizar nossos pensamentos, até mesmo curar certas coisas que estão incomodando.

Aqui em casa está hoje tudo arrumado, tudo no seu exato lugar e ninguém fica incomodando para perguntar onde estão as coisas.

Pessoas que convivem no mesmo ambiente tem que aprender a aceitar as limitações do outro e se uma coisa me incomoda, o outro não gosta de fazer, vou lá e faço.

A Izabel lava a louça, mas não lava panelas e leiteiras. Ok! Ela deixa isso bem claro quando limpa a cozinha, tudo limpo e esses itens em cima do fogão. Muito bem! Ajudou muito e só tenho essa sobra para lavar, não reclamo e até acho engraçado.

Também não gosta de arrumar o quarto. Roupas na cadeira, três bolsas em cima da cama (academia, sair e faculdade), papéis espalhados na cama. Sim, ela não se incomoda porque dorme em cama de casal e sempre sobra um cantinho para deitar. Comecei a ficar incomodada, exigir que arrumasse, até uma certa chantagem daquelas de "arruma ou quarto ou não vai sair hoje". Depois percebi que em menos de cinco minutos coloco tudo no lugar como "eu quero", sim, arrumação assim é desejo meu. Não me sinto explorada, vítima ou qualquer coisa negativa. Gosto disso, gosto de quarto arrumado e cinco minutos matinais para deixar tudo certinho me deixam feliz e evitam o estresse do dia todo pensando "como o quarto da menina é bagunçado".

Estou fazendo com que ela não tenha responsabilidade? Hoje tenho certeza que não, estou apenas ensinando pelo exemplo e quando ela precisar vai usar esse exemplo.

Final de semana fui para Cornélio visitar o Renato. Ele nunca, jamais, em hipótese alguma, lavou louça, dizia que não gostava. Cheguei e estava tudo limpo. Não bastasse, ele estava todo orgulhoso, dizendo que nas ocasiões em que a Emília não vai ele termina de almoçar e somente tem o prato para lavar, pois vai lavando tudo enquanto a comida fica pronta. Ou seja, exatamente como sempre me viu fazer. Falou até que arruma a cama logo que acorda.

Quando temos uma pessoa que tem dificuldades para realizar tarefas é preciso ter paciência e simplesmente isso: ensinar pelo exemplo. Se a coisa toda te incomoda muito, não exija, faça diariamente, é muito melhor do que deixar uma ou duas semanas e depois demorar duas ou três horas para colocar tudo no lugar.

Outra constatação importante: quanto mais fazemos menos temos para fazer. Manter uma rotina. Cada coisa ter um lugar. Tirar e guardar. Lavar a louça imediatamente. Recolher a roupa do varal, passar o que for preciso e guardar tudo. Lavar um tanto de roupa por dia. Deixar a pia limpa. Organizar o almoço e até congelar (sim, o Pedro está aceitando comida congelada!). Arrumar a cama ao levantar. Enfim, pequenas atividades que não demandam mais do que dois ou três minutos e deixam o restante do tempo livre para tudo que você fizer, sem a preocupação das tarefas por realizar ou sem o incômodo mental da bagunça.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Consequências da submissão

Foi assim com um casal que se conheceu muito jovem, muito mais jovem do que você possa imaginar. Ela uma menina, ele um menino e resolveram conhecer paragens nunca jamais exploradas. Veio uma criança linda. Brigaram com todas as forças para casar de "papel passado". Sofreram muito até conseguirem ter o próprio lar. Mais duas crianças. Tudo muido lindo!

Ele se esforçou demasiado para crescer profissionalmente, abriu mão da carreira pretendida para seguir outra mais rentável e talvez mais fácil, pelas circunstâncias, de entrar no mercado de trabalho. Ele cresceu muito profissionalmente. Depois, desenvolveu-se intelectualmente. Mais tarde começou a praticar esportes regularmente. Poderia também ser dito que virou metrosexual. Lindo! Lindo mesmo!

Ela perdida, vendo ele correr para crescer. Cuidava dos filhos. Mantinha a casa da melhor maneira possível. Tentou virar artista plástica e não foi rentável. Quis trabalhar e ele não deixou, nunca deixou. Até estimulou uma faculdade, mas parece que ela não se acertou. Não obstante as convicções e crenças voltadas para o espiritimos, foi batizada como evangélica, embora logo tenha largado também essa crença. Depois tentou desenvolver outra atividade, precisou largar tudo porque os filhos precisavam e ele dizia que realmente os filhos precisavam, estimulando que ela mudasse de cidade.

Mudou de cidade, ele ficou sozinho. Nunca se adaptou a menina à nova cidade, estava com os filhos, mas queria estar com ele. Começou a fazer faculdade. Encontrou uma atividade que amava, um curso que amava, ainda assim queria estar com ele.

Ele acostumou sozinho. Já tiveram uma crise anterior e superaram. Ele foi para o psiquiatra e foi ajudado. Ela esperando tudo se ajeitar. Depois uma crise recente, ele indeciso, ela querendo ficar com ele, ele pedindo que ela esperasse e nisso sessenta dias se passaram e ela sob pressão, muita pressão, sem poder de barganha, sem uma profissão, sem ter condições de se sustentar. Foi parar em uma clínica psiquiátrica internada por algum tempo. Ele, sem sequer pensar em ir para a outra cidade, disse que também estava mal. Ela, internada!

Ela, uma pessoa maravilhosa, sempre pronta para ajudar e dar forças para quem precisasse. Ela que sempre soube perdoar toda e qualquer coisa que para outra pessoa seria imperdoável. Ela sempre solícita, sempre sorrindo. Tinha algumas frustrações? Sim, todos temos, mas lidava bem com a coisa e estava esperançosa com a faculdade. Terminou internada para tratamento psiquiátrico!

De tanto abrir mão da própria vida, se perdeu da sua própria vida! Penso que nem sabe mais o que é uma vida própria, nem sabe o que é viver sozinha, nem sabe o que é viver sem doar e sem receber daquele que por tanto tempo foi seu porto seguro.

Essa é uma história de ficção para alertar todas as mulheres da importância de seguir uma profissão. Da necessidade de conseguir se manter financeiramente. É imprescindível se rebelar e seguir uma carreira. Um companheiro deve ser para somar, não para suprir, até mesmo porque um dia ele pode cansar de suprir e o navio ficará à deriva até que a pessoa que foi submissa encontre um outro porto seguro dessa vez nela mesma.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A perspectiva pela qual vemos as coisas...

Você, mãe, já percebeu que nas ocasiões em que esperava seu bebê, com a barriga crescendo, o enjôo pegando, via muitas mulheres grávidas pela rua, pelo shopping, pelo mercado, em todos os lugares havia muitas e muitas mulheres também esperando seus bebês?

Quando temos um projeto ou estamos vivendo determinada situação sempre percebemos mais facilmente pessoas na mesma situação e penso que aí está a chave para conseguir qualquer mudança que você queira na sua vida.

Está interessado em poupar e já está dando passos nesse sentido? Certamente pessoas que pensam da mesma forma terminarão por se aproximar ou você será levado a prestar mais atenção aos programas, reportagens, sites e tudo mais que fala sobre economia.

Tem vontade de se tornar mais organizado? Quer ser minimalista? Pretende aprender a cozinhar? Vai estudar algum assunto diferente? Só posso lhe dar uma certeza: já nos primeiros passos começará a perceber mais claramente formas de atingir seus objetivos.

Enquanto estamos sem tomar qualquer atitude nada muda, por óbvio. 

Dê o primeiro passo. Faça a primeira planilha de constatação de despesas/receitas, a primeira planilha de anotação de todas as despesas, o primeiro plano de controle dos fatos.

Arrume uma gaveta, uma prateleira, um cômodo. Tome uma atitude rumo à organização e após rumo ao minimalismo, assim pensará dez vezes antes de sair gastando com o que não precisa e gastando energia com o que não lhe dá prazer.

Conheço uma pessoa já idosa que dia desses me chamou para conversar:

- Olha, Ziula, preciso mudar minha vida, vou fazer alguma coisa.
- Nossa! Que maravilha! O que vai fazer?
- Pois é. O fulano isso. O fulano aquilo. Ele vai ter que me ajudar. 

Levantei e não terminei de ouvir. Ninguém muda porque queremos. Nós somos a mudança. Nós precisamos alterar nossas atitudes ou então ficar sentado se lamuriando a respeito das coisas que os outros fazem e culpando esses outros por nossa infelicidade. Você quer viver assim? Ou você quer ser feliz?

Mude sua perspectiva! Saiba que dependendo do que estiver olhando poderá mudar o rumo de tudo. Mantenha o foco nos pensamentos e atitudes que possam levar a uma vida melhor. Saiba que você, e somente você, é responsável pelas mudanças que pretende ver implementadas no seu dia a dia!


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bolsas e fascínio!

Ontem recebi esse comentário: 

Ziula!!!!

Nunca tive empregada tbm, e não acho importante ter...sempre me virei sozinha...concordo com você!!! Basta criar uma rotina...

Agora, me diz uma coisa...como você lida com a questão da compra das bolsas...eu ainda estou refletindo sobre este assunto (meu ponto fraco - rsrs)

Porque eu vejo a questão da beleza, do design, da praticidade, da durabilidade...mas, ontem eu presenciei uma profissional do mundo jurídico que expôs 2 bolsas de marca em cima da sua própria mesa (que significava em média 10 mil reais em bolsas)...é, a bolsa de marca virou símbolo de status, poder...O que você pensa sobre isso?? Até onde eu devo me deixar influenciar por questões como essa?? Qual a imagem que quero expor??? Qual verdadeira importância disso??? E nós sabemos, que isso acontece tbm com modelos de carros, roupas, óculos, relógios, enfim...

Um super beijo!!!
Fiquei pensando sobre as perguntas e sobra as possíveis respostas.

Durante muito tempo tive muitas bolsas, isso para limitar o assunto pois na realidade tinha muito de tudo, mais de cinquenta bolsas, uma para cada roupa, combinando com o sapato (quando havia essa tendência), combinando com a cor da roupa ou com o estilo da roupa, para usar durante o dia ou durante a noita, para viajar ou para trabalhar. Bolsas, bolsas e mais bolsas de todos os tipos e sempre comprando bolsas.

Psicologicamente falando não sei o significado dessa necessidade. Sei que era compulsão, mas porque bolsas ou porque sapatos ou porque roupas, realmente não consegui ainda identificar.

Antes mesmo do ano sem compras, ou melhor, exatamente um ano antes, mais precisamente em julho de 2010 tive um problema familiar em outra cidade e voltando para casa comprei duas bolsas caríssimas, parcelando em dez vezes no cartão. Fiquei durante dez meses olhando e pagando aquilo. Uma eu adorei e a outra é pesada, de verniz preto, imensa e eu sou pequena, fica até meio desproporcional.

Nessa ocasião percebi que comprei as duas bolsas para me compensar ou para me consolar ou por raiva até de mim mesma, porque eu teria que pagar aquelas famigeradas e a pessoa que supostamente causou o problema estava lá, lépida e faceira.

Pois é. Não estou colocando a culpa em ninguém, por isso usei o "supostamente". Ninguém faz nada para outra pessoa, a pessoa é que "acha", que "pensa" que foi vítima e se torna mais vítima ainda no momento em que toma atitudes impensadas como a minha de fazer aquela compra sem sentido.

Bem, fugi do assunto. Voltando, então.

O primeiro "ano sem compras" trouxe uma consciência da acumulação de bolsas e também da desnecessidade de a cada dia trocar de bolsa para demonstrar não sei o que para não sei quem. Sim, já pensei que bolsas indicavam poder. Sim, já deixei uma bolsa diferente por dia em cima da mesa de trabalho ou em uma cadeira que ficasse visível para quem entrasse. Sim, já tomei essas atitudes para provocar outras pessoas e elas, provocadas, começaram a desfilar bolsas diferentes.

Tudo bobagem! Ocorre que é preciso deixar a consciência da desnecessidade aflorar e ela vem quando começamos a pensar no que queremos para nossa vida. 

Desfilar bolsas ou nos tornar uma pessoa melhor? 

Expor objetos ou demonstrar um pouco de carinho e dar um pouco de atenção para as pessoas que estão à nossa volta? 

Ter todos os itens da moda, desnecessários e supérfluos e sem sentido, ou ter uma conta bancária equilibrada podendo realizar sonhos, tais como ter uma casa própria, fazer uma viagem ou simplesmente não ter que se preocupar se o dinheiro chega para pagar todas as contas?

Estamos caminhando, para minha felicidade e embora ainda em número reduzido de pessoas, para um mundo onde as aparências deixam de ser essenciais. O crescimento interior, a satisfação com o próprio corpo, a busca do conhecimento e do desenvolvimento em todas as áreas, enfim, uma busca de um melhor ser humano está surgindo. Faça parte desse mundo! Priorize o que é realmente importante. Sempre ouvimos por aí "caixão não tem gavetas", logo pergunte-se o que quer levar desse mundo: uma pessoa preocupada com futilidades e aparências ou uma pessoa desenvolvida emocional e intelectualmente? O que realmente importa para você?

Claro que precisamos de uma roupa bonita e limpa sem ostentação, uma boa bolsa que atenda nossas necessidades de armazenamento, um bom óculos (perigosos óculos de camelô pela proteção que não oferecem), um sapato confortável. Mas, será que precisamos de duzentas peças de roupas, cento e vinte bolsas, quarenta e cinco óculos e mil pares de sapatos?

Chico Xavier dizia que não entendia porque as pessoas tinham tantos sapatos se possuíam apenas dois pés. É por aí! Não precisamos viver uma vida monástica, nem passar necessidades. Você não vai precisar passar frio, entretanto e com imensa certeza posso dizer que você não precisa de um casaco diferente para cada dia do mês. E, mais, o que todos esses itens influenciam na pessoa que você é?

Respondendo às outras questões:

- Não lido mais com compra de bolsas porque parei de comprar até que todas as que eu tenho deixem de ter condições de uso

- A profissional que expôs duas bolsas no importe de R$ 10.000,00 está precisando se autoafirmar, eu acho por já ter passado por isso. Certamente está com algum problema emocional sério. Ora, Ziula, e se a pessoa tiver muito dinheiro? Sei lá, ninguém precisa mostrar que tem tanto dinheiro assim! E estou sendo cruel e talvez invejosa (rs)? Sei lá, as pessoas que conheço e agem assim com demonstrações desnecessárias não são felizes, pode não ser o caso da profissional, mas normalmente é assim

- Você não deve ser deixar influenciar por símbolos de statos e poder. Vá fazer uma dieta saudável mesmo que não tenha problemas com falta ou excesso de peso. Exercícios físicos e até alguns cuidados estéticos. Um bom corte de cabelo e um cabelo bem tratado. Use cremes, não pelos cremes em si, mas pelos momentos em que você sente que está se cuidando. Um bom filme. Um ótimo livro. Um maravilhoso curso de aprimoramente na sua área de trabalho ou não. Escrever. Brincar com os filhos. Aproveitar um companheiro ou chutar o que você está se não lhe faz feliz. Procurar bons relacionamentos. Tudo isso e outras atitudes que não me ocorrem agora podem levar ao que realmente importa nessa vida e te garanto que aparências não importam

Agradeço imensamente à leitora que fez o comentário e o texto que ficou longo foi em decorrência de inúmeras lembranças que o comentário fez surgir, além das reflexões que ele proporcionou.

Vamos pensando e vamos mudando!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Resultado das planilhas

Terminei ontem mesmo os meses de dezembro e janeiro. As planilhas demonstram que o controle financeiro vale a pena e é preciso pensar nele a cada gasto, a cada compra que pensamos fazer, a cada prato que fazemos em nossa cozinha, a cada máquina de roupas que lavamos. Todos os atos nos levam a ter equilíbrio financeiro, basta começar!

No início do primeiro ano sem compras tive crises de abstinência. Sim, isso mesmo, por mais bobo que pareça! Ainda hoje tenho os mesmos sintomas quando me deparo com uma compra que penso em fazer de um item que realmente não estou precisando.

Os gastos estão muito mais conscientes e sei muito bem o que tenho hoje.

Certo que o destralhe e o consequente conhecimento do que realmente gosto levam à desnecessidade de muitas coisas que antes pareciam essenciais.

Hoje sei muito bem o que deve entrar no meu guarda-roupa, o que precisa entrar e o que realmente vou usar, depois de tanto dinheiro colocado fora em bolsas, sapatos e roupas que não uso. Para que perder tanto tempo com coisas sem utilidade.

Preciso de um sapato preto? É um sapato exatamente preto que vem para casa. Antes ia procurar um sapato preto e vinha com um preto, um marfim e um marrom, afinal achava que tinha amado os três. Só o tempo para demonstrar que o realmente usado seria o preto e os demais ficariam estragando e somente pegando poeira e exigindo arrumações a cada vez que limpava a sapateira. Aliás, nem tenho sapateira no guarda-roupa do apartamento.

Outras coisas? Nem tenho onde colocar! Tudo aqui no apartamento novo é funcional e essencial, nada fica sem uso, nada fica parado.

Engraçado foi perceber que o Pedro estava usando sempre as mesmas camisetas. Agora eu lavo e passo, somente assim percebi que deveria fazer a troca das roupas na pilha do armário. Crianças pegam aquelas que estão mais em cima, então passei as usadas para baixo e estou esperando o resultado.

Logo que possível posto uma rotina que criei e tem dado certo, pois ser mãe, profissional, dona de casa, cozinheira, lavadeira, passadeira e tudo mais dá trabalho, mas está sendo mais prazeroso que penoso! Basta que haja uma organização, uma constância e uma rotina que seja seguida religiosamente.

Gente! Está dando certo! O que mais me apavorava era a roupa e a comida, felizmente estou tirando de letra! Mais uma vez aprendi que não devemos nos preocupar (pré ocupar, ocupar antes do tempo), devemos aprender e deixar acontecer. Sou mais capaz do que pensava ser!!! 

É a primeira vez na vida que fico sem empregada doméstica. Desde que casei em 1983 tive ajudantes e nunca me preocupei com a rotina doméstica, nem mesmo no curto período em que passei como dona de casa, sempre tinha outros interesses. Agradeço a cada uma das minhas ajudantes, pois aprendi muito com elas e sem esses exemplos certamente não estaria me dando tão bem hoje!

No final tudo dá certo e se não deu certo ainda é porque não chegou no final!

E viva o minimalismo!!!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Planilhas e falta de vontade!

Vamos combinar, nem todo dia é cor de rosa. Aliás, é provável que somente seja totalmente cor de rosa quando você coloca uma peça de roupa vermelha junto com as brancas na máquina e fica tudo manchado, rosinha, lindo!

Ainda não fechei as planilhas financeiras de dezembro, a desculpa era a falta de extrato do cartão de crédito. Estou com o extrato, mas estou com preguiça e ainda temos o mês de janeiro e fevereiro já passou da metade. Sempre fazia o levantamento quinzenal e tudo ficava mais fácil. Com a mudança estou cansada e sem vontade, embora consciente da necessidade de continuar com o controle.

Penso que fiquei mais descansada quando consegui pagar aquele investimento somente visualizando o saldo da conta. Ora, a coisa não funciona assim, pois havia um saldo positivo e também existem contas para serem debitadas e pagas. Então é preciso visualizar o futuro, o mês seguinte, caso contrário daqui a pouco estarei totalmente perdida.

Atualmente está muito chato só pensar em fazer as famigeradas planilhas. Logo, ao invés de ficar pensando e me lamuriando, vou lá terminar as contas, fechar os dois meses e fechar a quinzena de fevereiro. Será uma coisa a menos para ficar "buzinando" na minha cabeça.

E você, tem paciência com seu controle mensal? Está sempre disposta a fazer essa atividade? Deixa acumular muitos meses?


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Crianças que se sentem gordas...

E o google dessa vez não ajudou, apenas apontou um estudo feito por pesquisadoras de Porto Alegre de crianças entre 08 e 11 anos que se sentem gordas, embora estejam com peso adequado.

Aconteceu o seguinte. Desde que viemos para Londrina ou mesmo um pouco antes, agora recordo, o Pedro falava:

- Mãe, quando a gente vier morar aqui você não vai poder tomar milk shake todo dia!

Fomos ao shopping essa semana e pedi um milk shake, lá veio ele, carinha de reprovação e preocupação:

- Cuidado! Eu já avisei! Isso não vai dar certo!

Expliquei que não é sempre que tomo, mas gosto de vez em quando. Gosto? Amo o milk shake de caramelo da Parmalat, o milk shake de ovomaltine do Bob's e o sorvete de abacate da Freddo. Amo racionalmente e controlo o consumo, afinal não sou maluca de arrumar uma obesidade a essas alturas da vida e, aliás, em nenhuma altura da vida isso me passou pela cabeça.

Quando fiz as duas cirurgias de coluna aos quinze anos o médico falou:

- Você pode cair de um avião, mas não pode engordar!

Então, nunca comi muita coisa, passei muito tempo sem comer nada e desde o início do primeiro ano sem compras é que comecei a sentir prazer em comer novamente. Engordei um pouquinho, quase nada, embora eu fique preocupada e precise perder em torno de três quilos. Parece ridícula essa perda de peso, mas é o que preciso.

Minha história com a alimentação é mais ou menos essa, entretanto, a pesquisa no google sobre crianças que se sentem gordas foi decorrente de uma crise do Pedro ontem à noite. Ele tinha terminado a lição e percebi que estava erguendo a camisa e olhando no espelho. Quando se aproximou da sacada eu perguntei:

- O que você estava olhando no espelho?

Ele veio até a sacada, sentou-se na rede de frente para mim e disse:

- Estou gordo. Você não acha que eu estou gordo? Estou me sentindo gordo!

Tentei explicar que ele estava crescendo e talvez essa percepção do corpo estivesse fazendo com que ficasse meio confuso, que havia uma confusão que a pessoa faz com a própria imagem chamada dismorfia. Expliquei que ele estava crescendo para cima e não para os lados, contrariamente ao que ele estava enxergando. Mencionei a camiseta que não servia e que hoje fica folgada, ou seja, ele espichou tanto que emagreceu. Tudo isso e ele chorando, chorando muito e depois me chamando delicamente de boba. Você é boba, né?

Ai que perdida fiquei! 

Sempre cuidei muito da alimentação dele, os irmãos tiveram sobrepeso, mas ele é bonzinho para comer. Alface, legumes, frutas, come de tudo, até bonito de ver o pratão de alface e sempre falo que não gosto, mas como porque faz bem para saúde. Bolacha recheada não entra em casa e apesar disso sempre tem um bolo (antes feito pela Emília, hoje feito por mim) que é comido com moderação e dura uma semana. Brinco que vou comprar bolachas recheadas e ele fala que posso fazer isso, mas não vai comer. Raramente pede um doce em mercado ou padaria. Às vezes faço comer um brigadeiro de colher no shopping e consigo que aceite um sorvete. Enfim, é uma pessoa que não vai ser gorda nunca.

Ano passado descobri que ele acreditou quando eu disse que chips era feito de isopor. Desmenti e contei que falei aquilo brincando e também porque faz mal em razão dos conservantes e outros produtos químicos, só que na época em que falei ele não tinha entendimento do que eram produtos químicos. Ou seja, só para variar me sentindo culpada pela informação que eu deveria ter retificado há muito tempo.

E para finalizar, se houver alguém que possa me ajudar a ajudar meu pequeno, por favor, manifeste! O google não trouxe nenhuma solução, exceto que tenho que melhor a autoestima dele, mas como fazer isso? Afinal, é um menino lindo de olhos azuis, nariz de turco (libanês, tá, mãe!), já quase da minha altura (tá bom, só tenho um metro e meio), jogador de futebol e que também faz caminhadas para me acompanhar, lições sempre prontas no dia que passadas, sabe cozinhar e meio mal humorado de vez em quando, é claro todo mundo tem um defeito! Analisando os pontos positivos e o pontinho negativo é uma pessoa maravilhosa, não acham? Então, o que estará afetando a autoestima? Até já falou ontem à noite que já estava melhor em relação aos novos amigos, fazendo novas amizades e se dando melhor com os meninos...

Nossa e vou parar por aqui, quando falo desse jeito sem parar é porque estou realmente preocupada!


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"Jeannie é um Gênio"

Alguém por aqui lembra dos episódios de "Jeannie é um Gênio"?

Bom mesmo se na vida real fossemos como ela e apenas mexendo o nariz conseguíssemos acabar com a bagunça. É, infelizmente, não é assim que funciona e para terminar com a bagunça somente existe uma solução: não deixar que ela se instale!

Para que ela - bagunça - fique bem longe da sua casa primeiro você precisa "destralhar", deixar somente o essencial, não ter itens desnecessários ou supérfluos que precisem ser mantidos, arrumados. Imagine quanta coisa você tem guardada e lá pelas tantas precisa tirar o pó, limpar prateleiras, colocar produtos para conservar, reoorganizar, comprar mais organizadores para que tudo fique "direitinho".

Acaso essas coisas não existissem, quanto tempo sobraria para outras atividades mais prazerosas?

Tenho um certo fascínio, gosto muito mesmo, de dormir depois do almoço, quinze minutos, meia hora, uma hora, o tempo que for possível e dependendo do dia da semana. Preciso limpar a cozinha. O que você preferiria: dormir sabendo que tem trabalho e depois acordar com tudo bagunçado ou já ir dormir com tudo arrumado? Sempre escolho a segunda alternativa, afinal em cinco minutos limpo tudo, deixo a louça escorrendo e quando acordo só preciso guardar.

Dá trabalho ser organizada? Penso que tenho mais trabalho quando deixo as coisas fugirem de controle. Não suporto cama desarrumada, cozinha suja, diversas coisas espalhadas pela casa, roupeiros bagunçados. Então, cama arrumada já ao levantar, cozinha limpa ao final de cada refeição (o tempo de esquentar a água para o cafezinho e já está tudo limpo), tudo que é usado termina por ser guardado ao final do uso, roupas guardadas somente dobradas e se experimento apenas já guardo novamente.

Pode parecer trabalhoso, mas quando incorporamos esses passos na rotina diária tudo fica mais fácil e a cabeça também fica livre.

Um cesto para roupa suja em um dos quartos e tudo que está sujo vai para lá. Um cesto para roupa que deve ser passada, quando recolhida do varal já é dobrada e colocada nesse cesto ou guardada imediamente se independe do ferro de passar.

Outras pessoas que moram na casa podem e devem ajudar, talvez precisem ser orientadas e talvez você precise delegar algumas tarefas, entretanto, com todos colaborando e tendo atitudes parecidas tudo fica mais fácil.

E ao ver todas essas coisas, tomar todas essas atitudes, manter seu lar organizado certamente você pensará duas ou mais vezes até trazer novas tralhas para casa, pois vai saber que terá que limpar, organizar, manter ou mesmo saberá que sequer tem onde guardar.

Não deixe a bagunça se instalar e se ela já se instalou tome uma atitude, talvez uma pequena atitude, uma peça por vez, um final de semana inteiro ou qualquer outra solução, apenas termine com ela e depois nunca mais você terá tantas preocupações.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Inspire-se!!!

Exemplo a ser seguido, nossa leitora está mostrando uma persistência ímpar, uma força de vontade imensa e uma criatividade enorme para mudar, e está mudando, o rumo de sua vida, por isso vou compartilhar mais um comentário com vocês:

"Oi Ziula, tudo bem!
 
Feliz que está se adaptando a nova cidade, você e seus filhos, desejo muito amor pra vocês.

...

Vim aqui compartilhar com você minha experiência de retomar meu equilibrio financeiro e, de consequencia, de toda minha vida, emocional e etc. Tomei essa decisão e comentei com você alguns posts atrás, pois ler seu blog me anima nessa empreitada.

Arrumei um emprego com uma proposta muito bom, mas que no fim não cumpriram o que prometiam. Trabalho de 12 a 14 horas por dia, ganhando 900 reais assinado em caretira, com os descontos, 712, oo reais.

Desanimador. Me falaram que teria aumento ao término do período de experiência, e depois não cumpriram. Então saí, porque com esse salário, eu acabo gastanto pra trabalhar, uma vez que eles dão vale-refeição que só pode ser usado em restaurantes, daí tinha que  complementar com $$ pra poder comer direito.

E dura essa realidade do Brasil, na iniciativa privada. 

Peguei esse trabalho pensando que seria uma boa oportunidade, mas a experiência que tive é, que até para se organizar para fechar as contas, tem que termuito  cuidado, ver se a empresa cumpre certinho a legislação, se não faz descontos enormes, porque não sobra quase nada. O resultado, desse "enorme" salário  de 900, q com os descontos fica em 712, menos o dinheiro que usei para comer - porque o vale-refeição, daqueles que não permite comprar comida em mercado, só é aceito em restaurante, lanchonete, era muito baixo e a localização não oferecia opções baratas de alimentação - ainda gastei uns 100 pra comer. O resto guardei TUDO. Sobrou 600.

Saí porque quem meu Deus, vive com um salário desse no Brasil? Eu ainda tenho um padrão  de vida melhor que muitos brasileiros, tenho minha casa... fiquei imaginando como é quem depende de viver com um salário desse, pra aluguel e tudo. Um choque de realidade. Esse período que estou, de reconstrução da minha vida financeira, está me fazendo ver a realidade do brasileiro mesmo, que não tem a sorte que eu tenho de já ter minha casa.

Enfim, vim partilhar minha experiência. Conversando com amigos bolei outra estratégia, já fiz alguns contatos pra conseguir um trabalho que eu ganhe mais. Enquanto isso, gastos zero, só pra comida, remédios e essencial.

Te confesso que me faz muita falta lazer, não posso gastar nem para um cinema, sinto falta de viajar, comprar uma roupa nova (que faz anos que não compro, nem tenho quase mais roupa)... mas digo isso sem me sentir a coitada. Sei que fui irresponsável e tive muita ilusão, por exmeplo, mudar de área a essa altura da minha vida, e agora preciso de força pra me reconstruir.

Quero conseguir um emprego que me permita 1. pagar as contas. 2. Me dar condições de me preparar pra um concurso.

Ler seu blog me ajuda e anima. É por muita coisa que li aqui consegui guardar os R$ 600,00, TUDO, que sobrou do salário. E já usei pra pagar uma conta :D.

Um beijão. Deus te abençoe. Mta felicidade pra vc e seus filhos na nova cidade.
"

Estamos aqui aguardando as boas novas e também experiências de você que está lendo, todas unidas podemos dividir experiências e encontrar soluções!!!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Organização "level 45"

Recebi esse comentário no post "Como começar (comentário da Adriana)" e achei maravilhoso, por isso virou post também:

"Oi Ziula

A minha maneira de organizar a vida financeira e que, até agora tem dado certo é a seguinte. 

Tenho uma planilha com três colunas: curto, médio e longo prazo. 

Me programo para comprar tudo a vista. 

Assim, na coluna de curto prazo incluo as compras que devem ser feitas em até três meses (ex: uma calça, alguma coisa simples para a casa). Daí, quando junto o dinheiro que preciso, vou lá e compro. 

No médio prazo concentra-se as compras até três anos (troca de carro, alguma viagem maior) e no longo prazo somente a compra da casa. 

Coloco em cima da coluna o valor total que preciso para adquirir o produto e a cada mês faço o abatimento do valor que consegui juntar. 

Desta maneira, em 4 anos que uso este método, já consegui realizar 5 metas de médio prazo e várias de curto prazo. Mas todo o processo requer paciência e disciplina. O bom é que com o tempo passa a ser tão natural, que nem contamos mais com o dinheiro que foi devidamente guardado."

Ainda não cheguei nesse nível de organização, mas é uma forma de organização financeira maravilhosa.

E você tem alguma forma diferente de lidar com os valores que recebe? Divida com a gente!!!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Decida ser rico nesse exato momento!

Está bem, Ziula, e o que é ser rico?

Cada qual tem seu próprio conceito de "riqueza". Eu, por exemplo, nunca sonhei ser multimilionária, é claro que se acertasse a mega-sena seria uma grande coisa, mas mesmo assim não sonho com coisas mirabolantes como um iate particular, um jatinho e coisas do gênero. Para mim a riqueza está em viver confortavelmente, sem preocupações com o próximo mês e as contas básicas para pagar. Seria isso pensar pequeno?

Acredito que não, pois esse é meu ponto de partida, a partir daí posso sonhar outras coisas e também realizar muitas coisas. Gastar no essencial, guardar o restante e planejar situações que possam ser gratificantes.

Dinheiro não deve ser objetivo de ninguém, sempre digo que dinheiro é resultado de um trabalho bem feito, é consequência de um esforço desenvolvido para realizar suas atividades profissionais. Tudo depende do foco que você mantém no trabalho e o resultado que você deseja.

Acaso a pessoa esteja simplesmente "cumprindo hora", certamente não haverá frutos que possam ser colhidos, é necessário paixão e esforço, não importando o que os outros, colegas, sócios ou amigos,  estejam fazendo. Importa o seu esforço individual, sua garra, sua força e sua efetiva vontade de que aquilo tudo dê certo, bem como os atos praticados em prol do objetivo.

Está certo, você está passando por alguma dificuldade e não sabe por onde ir. Quer que eu dê a resposta? Realmente ficarei devendo essa! Não sei a resposta! Cada qual deve encontrar sua própria resposta, seu próprio caminho, lembrando que as atividades em que focamos nossos esforços normalmente são aquelas que trazem resultados.

Ah! Você está correndo e diminuindo assustadoramene seu tempo? Está vendo como seu empenho deu certo e como você chegou a isso? O que o levou a essa decisão de correr? Quais os caminhos você teve que seguir para chegar nesse ponto?

Você conseguiu avançar para o "level 45" do seu jogo de vídeo game? Quanto tempo foi necessário? De quais coisas você teve que abrir mão para chegar onde está? Quais os pensamentos que impulsionaram alcançar esse objetivo?

Com tudo na vida é assim: foco, força, suor, vontade, tempo dedicado exclusivamente para o objetivo. Então, é isso mesmo. É assim que funciona! É assim que vai dar certo!

O rumo é você que decide e tenha certeza de que todo esforço feito trará resultados, sendo que a falta de vontade, a ira, o medo ou qualquer outro sentimento negativo também trará resultados. Você sabe quais são esses dois resultados! Qual você prefere?

Você não é vítima do destino, não é vítima das outras pessoas, não é vítima do mundo. 

Você é o resultado do caminho que você mesmo traçou e somente você tem o poder de continuar no mesmo caminho ou seguir por novas e maravilhosas paisagens, basta decidir! Basta querer e quando falo em querer é querer com o fundo de sua alma, com paixão, com objetivo, focando naquilo que realmente quer para sua vida e todos queremos viver de forma equilibrada financeiramente, para isso é preciso trabalho, trabalho e trabalho.

Lógico que é necessário reservar um tempo para o lazer, mas esse não pode ser seu foco principal, não vivemos em um parque de diversões e precisamos evoluir intelecualmente também, para tanto leitura e trabalho são os mais indicados, depois podemos dedicar algum tempo para as outras atividades que também levem à satisfação.

Tudo isso sem esquecer que conviver harmonicamente com outras pessoas, tratar a todos com amor, dar carinho e atenção, são atitudes que podem ser exercidas tanto durante o trabalho quanto nos momentos de lazer e isso coroa todos nossos esforços.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Como começar (comentário da Adriana)


Tem que ter aquela vontade interior que sem ela, não tem como.

Coisas que penso que ajudam:

Para não comprar acho que o principal é não dar ouvidos aos outros quando da tentativa de desviar do objetivo, aguentar bastante ironia e não se importar com isso, achar algo que desvie o pensamento de toda hora estar em loja e hodiernamente em sítios de lojas na internet.

Pra acabar com a bagunça acho que uma coisa que adianta é tirar foto dela, olhar, ampliar. Eu fiz isso nesse carnaval. Minhas colegas: uma foi acampar no mato, outras três foram para praia e uma foi fazer uma trilha de bicicleta em outra cidade, pedalando mais de 200km. O meu foi arrumando bagunça de casa. E acredite se quiser, ouvi um “isso é legal, eu queria fazer” delas, menos da que foi pedalar que ainda não voltou. E durante a “folia” deu vontade de desistir. Daí voltei na foto da bagunça, dei dia e hora para ela sair dali. Foi um pouco além do previsto, com muita poeira saindo e eu com medo de voltar minha alergia que por hora é controlada mas que qualquer coisa pode ativar, só que a vontade de terminar era maior e problema da bagunça resolvido.

Quanto ao dinheiro uma coisa que gosto de ver e rever são vídeos no youtube de pessoas em condições infinitamente piores que conseguiram se dar bem, nada de milagres, tudo na legalidade, no trabalho e no uso racional do dinheiro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Como começar? Começando!

Recebi um e-mail de uma leitora perguntando como pode começar as mudanças que quer ver incorporadas na sua vida.

É simples? Não, não é nada simples. Mudar hábitos arraigados não é tarefa fácil, embora seja a melhor atitude que uma pessoa possa ter.

Certa época eu ficava me perguntando como determinadas pessoas conseguiam ter casa própria, mais casa na praia, mais isso mais aquilo e eu ainda pagava aluguel. Fiquei assim por muito tempo até perceber que para conseguir qualquer coisa basta querer. Querer efetivamente! A coisa toda torna-se prioridade, torna-se uma necessidade inadiável.

E parece que não aprendi. Essa semana fiquei me questionando como determinadas pessoas conseguiam viajar para lugares maravilhosos duas ou três vezes por ano. Foi quando lembrei da história dos imóveis e conclui que isso é fácil. Basta que eu queira, que isso se torne uma prioridade. Pensando mais um pouco, conclui que realmente isso não acontece por aqui, porque ainda não é essencial.

Para ter determinadas coisas ou viver de forma diferente é necessário abrir mão de comportamentos que nos distanciam dos objetivos, então é importante fixar, ter em mente, o que realmente é importante para você. Estabelecer esses objetivos, identificar sonhos.

Você quer ter equilíbrio financeiro? Pare de gastar, passe a fazer da saúde financeira uma prioridade, coloque seus gastos em planilhas, estabeleça objetivos (seja para quitar as contas e depois economizar, ou simplesmente para economizar acaso você não tenha dívidas).

Você quer uma casa organizada? Comece por uma gaveta, mas comece, depois o hábito da organização vai crescendo e quando você percebe não consegue mais ficar com tudo bagunçado.

Você quer destralhar? Assuma o risco de ter algumas crises emocionais, lembre-se de que aquilo é apenas um objeto, talvez tire uma foto, só não guardado o que não tem utilidade efetiva.

É fácil? Claro que não! É gratificante? Demais!!!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Clubes de descontos ou compras coletivas

Realmente não sei o nome certo: clubes de descontos ou compras coletivas, mas são aqueles que oferecem promoções e alguns tem ofertas ativadas depois de "n" pessoas comprarem.

Já falei no post "Historinhas de Consumo" como quebraram um galho no futebol do Pedro. No primeiro mês deveria pagar R$ 200,00 e paguei somente R$ 100,00, sendo que aproveitei outras ofertas, dessa vez relacionadas à gastronomia, por preços realmente convidativos e com descontos efetivos.

Penso que algum post antigo critiquei muito esses sites, agora descobri que ofertas de alimentação devem ser compradas somente para as cidades onde a pessoa mora. Eu comprava ofertas de Londrina morando em Cornélio Procópio, quando ia ler as condições de uso havia restrições quanto aos dias e horários, sempre coincidindo com aqueles que eu não estava na cidade vizinha.

Afora isso tive alguns contratempos com algumas bolsas, uma que veio errada, outra que não chegou. Só que é passado bem distante, pois depois que iniciei o primeiro ano sem compras não faço mais aquisição desses produtos, pelo contrário, estou descartando as bolsas que tenho e não uso, nunca mais tendo comprado bolsas novas.

Certa vez li em um blog sobre como organizar seus cupons de desconto, pois as empresas lucram com as pessoas que compram e não usam, compram e perdem o ticket, compram e deixam passar a validade. Está tudo muito certo, realmente é preciso ter organização com cada item de nossa vida. Certo também que não precisamos comprar tantas ofertas a ponto de perder tempo organizando tickets.

Aquelas ofertas que estou aproveitando atualmente são para lanches uma vez por semana, alguma emergência tipo uma visita que chegue e eu não tenha o que servir, alimentação pronta para um dia mais corrido, só não são comprados diversos de uma só vez e sim moderadamente.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Latas de tinta

E hoje foi o dia das latas de tinta. Foi sem querer. A Emília veio questionar sobre as latas que estavam na área de serviço e falou que havia outras no quartinho da piscina.

Lá fomos procurar e separar todas as latas. Existem mais coisas entulhadas do que eu poderia imaginar. De que servem restos de tinta? Toda vez que vamos pintar uma parede a tinta deve ser uniforme e da mesma "partida", além disso não pretendo fazer reformas por aqui até terminar dois outros projetos.

Conseguimos mais espaço e menos tralha em casa. Ela levará aquilo que pode aproveitar e colocará no lixo aquelas latas que não servem para nada.

E vamos continuando o destralhe. Parecendo que está sendo mais fácil agora que não moro mais na casa, pois fico imaginando quando fizer a mudança para uma casa menor e quantidade de coisas que não terei que levar.


Será que esse monte de tralha lembra algum lugar que já vimos por aqui? Seria essa que vos fala uma acumuladora (rs)?

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Historinhas de consumo...

A Izabel tem mania de ficar em alguns sites olhando itens de desejo. Ano passado, mais ou menos em outubro, disse que queria uma saia jeans. Lá fomos nós procurar a dita saia. Procura daqui, procura dali, achamos uma que ela gosto pela "bagatela" de R$ 250,00. Ela olhou para mim e disse que não queria mais a saia porque estávamos gastando demais com a formatura.

Semana passada, shopping em liquidação e a vontade da saia continuava, tanto que havia achado em um site por R$ 199,00. Aconselhei não comprar on line, pois poderia não servir. Enfim, encontramos a saia desejada, exatamente com a grife e modelo desejado, por R$ 125,00. Penso que valeu a espera.

E a procura continuava por um tênis para ir para a faculdade, efetivamente não tinha nenhum. Procura na internet, estava em promoção, de R$ 389,00 por R$ 269,90. Pedi que esperasse porque achei caríssimo. No mesmo passeio ao shopping encontramos o mesmo tênis por R$ 185,00.

Logo, pegando os preços iniciais (R$ 250,00 + R$ 269,90) teríamos um gasto de R$ 519,90 e compramos os mesmos produtos por R$ 310,00. Ainda acho muito dinheiro, mas como ela não compra muita coisa e aproveita muito tudo que compra, penso que valeu a pena, tendo a menina ficado ciente de que terá que esperar um tanto para outros itens de vestuário e calçados.

E continuamos nos gastos e como filhos geram despesas (rs), também trazem muita alegria quando demonstram consciência.

Pedro queria fazer futebol. Encontrei uma escola bem próxima de casa. Matrícula a R$ 100,00, mensalidade a R$ 100,00. Primeiro mês R$ 200,00. 

Considerando a procura por clubes de compras (acho que já falei mal desses tais clubes por aqui) que trouxessem descontos, encontrei por acaso um cupom da tal escola que trazia o valor de R$ 99,00 para o primeiro mês, incluindo nesse valor a primeira mensalidade, matrícula, meia, calção e camiseta. E assim conseguimos uma economia de R$ 101,00.

Seguindo nas necessidades, era preciso comprar uma chuteira, pois ele tinha de futebol de salão e lá o futebol é em quadra de grama sintética. Pedi que ele procurasse na internet, pois não tenho mais muita paciência para shopping. Encontrou a chuteira que queria por R$ 199,00. Antes de comprar lembrei do Cashola, que dá direito a cashback, e quando fui comprar pelo redirecionamento do Cashola ele viu outra chuteira por R$ 139,00 igual à primeira, só com um detalhe colorido diferente, falando que queria essa última por ser mais barata. Assim deixamos de gastar R$ 60,00.

Nesse caso gastaríamos inicialmente R$ 399,00 e conseguimos reduzir para R$ 238,00, com uma economia de R$ 161,00.

Nossa! Quanta despesa! Cansei! Início de ano é assim mesmo! Agora todos esperando ter necessidade novamente, considerando que para "bonito" ou em razão de modelos novos não ganharão nada.

De qualquer forma, feliz pela vontade de economizar que meus filhos demonstraram e pela consciência que desenvolveram.

E depois volto falar dos tais clubes de descontos.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Destralhe e organização

É estranho você não morar mais na sua casa e sim em um apartamento em outra cidade. A casa ficou, o Renato ficou, as tralhas ficaram, mas em relação às tralhas parece que está mais fácil mandar embora quando venho visitar o Renato.

Tenho até despensa na casa antiga e ela serve como um grande reduto de tralhas, somente de uma prateleira tirei todas essas coisas que nem eu mesma sei porque estavam guardadas, penso que algumas nem guardei e sim outras pessoas, foram todas para doação ou reciclagem:











Alguns diferenciais na organização do apartamento.

Sempre ficávamos procurando carregadores, agora eles tem um lugar próprio na sala e sempre estão guardados e à disposição, logo, não há perda de tempo para encontrar:










A roupa de cama saiu do roupeiro em sala própria na casa antiga e foi parar no roupeiro de um dos quartos do apartamento. Sempre guardei o conjunto completo, entretanto, facilitou muito colocar o conjunto dentro de cada fronha, além de ter ficado mais bonito visualmente:













Hoje já eliminei um livro de receitas, passando as receitas para o blog que tenho. Tinha mania de ficar mudando de caderno de receitas, tinha um mais lindo que o outro, sempre com poucas receitas, pois o projeto de agrupar sempre terminava não se concretizando. Agora, com o blog, estou jogando fora os cadernos e receitas soltas, anotando somente as receitas que faço, jogando fora aquelas do tipo "um dia vou fazer"e procurando o que quero somente no blog.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mudar cansa, mas...

Estou só o pó!!! Cansada demais depois dessa semana com rotina normal. Izabel já mudou para cá. Pedro já estava. Trabalho começou no ritmo que terá efetivamente.

Tem dias que levanto às 05h30, a exemplo de ontem, para deixar o almoço pronto para as crianças, pois não venho almoçar em casa em razão das audiências tanto de manhã quanto à tarde. Outros dias às 06h15 e nunca depois desse horário eu levanto, começo todas as atividades de limpar cozinha, preparar café da manhã e lanche, levar Pedro para a escola, lavar roupa.

Por falar em roupa, a pessoa aqui está lavando roupas com suas lindas mãos, lembrando que a máquina de lavar ficou com o Renato! Há séculos isso não acontecia, mas vi que eu não daria conta, ou melhor, minha linda coluna não daria conta.

Lá fui para a internet procurar o melhor custo/benefício em uma lavadora. Optei por uma Brastemp. Comprei na quarta e na quinta eles tentaram entregar e não conseguiram pela simples razão de que vieram às 13h00 e somente é permitida a entrada de mudanças ou produtos grandes a partir das 14h00. Vamos rezando para que entreguem hoje no horário permitido.

É possível dar conta de tudo desde que cada coisa tenha o seu lugar, você tenha poucas coisas, ou seja, somente o essencial para tocar a rotina diária e você exija que todos coloquem seus pertences onde devem estar. Também é necessária colaboração dos filhos, por exemplo, Izabel lavou a louça do almoço por dois dias e buscou o Pedro na escola nos dias que tenho audiência.

Vamos levando e buscando as melhores formas de organização. Ainda não nos acertamos com faxineira. As Marias que foram chamadas, do esquadrão de limpeza de Londrina, não deram certo e fiquei novamente sozinha, ainda não sei como farei com a limpeza mais pesada.

E, fazendo um balanço geral, embora cansada estou feliz. É tudo diferente por aqui, um novo ritmo em todos os sentidos e um ritmo que tem trazido satisfação.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como é bom não ser "vida loka"

Obrigada pelos comentários (ainda não consegui publicar) e optei pelo velho ferro a vapor da Black&Decker com uma mesa de passar. Quanto à essa última, terminou entrando em casa uma de R$ 29,90 considerando que pretendo no apartamento novo a ser habitado a partir de abril desse ano (espero!!! sinceramente!!! que a construtora entregue!!!) inventar alguma coisa embutida. Ninguém merece uma tábua de passar roupa como parte da decoração.

Quem sabe um dia, quando tiver um feed back positivo, compre uma passadeira/higienizador a vapor. Aquela da minha irmã não testei, Izabel usou para desamassar roupa que estava na mala, então não sabemos quanto às roupas de varal e não estou com paciência para experimentar.

Na realidade entrei por aqui para contar como é bom não gastar. Dezembro e janeiro são os dois piores meses do ano para mim - matrícula, IPVA, IPTU, material escolar e com a mudança ainda tive outras pequenas despesas.

Desde dezembro não consigo fazer minha planilha mensal, somente ontem o Renato trouxe a documentação que estava no banco (contas que deixo para pagar e extrato) e ainda não tive tempo de fechar os meses de dezembro e janeiro, entretanto, pelo saldo pode-se perceber que tudo foi melhor que a encomenda. Cartão de dezembro pago. Cartão de janeiro com resquícios das férias e viagens de final de ano pago. Todas as demais despesas pagas e um saldo azul como o céu (desculpem! é euforia mesmo!).

Assim, hoje tomei coragem e fiz um grande pagamento, tirando um grande peso e sentindo uma grande alegria, uma sensação de dever cumprido. Quando comecei esse investimento não tinha qualquer previsão de conseguir fazer tal pagamento no prazo, talvez precisasse de financiamento. Imediatamente coloquei no quadro de desejos um folder com a observação gigante de quitado em tal data, cinco meses depois recebi valores que permitiam esse sonho, mas por problemas com o credor (que não queria dar desconto) entrei sabiamente em outro investimento, dessa vez com desconto.

Os dois investimentos foram se pagando, se pagando, se pagando e nesse mês com valores que sobraram do meu salário antes do tempo programado quase consegui fazer todos os pagamentos.

Vale muito a pena não gastar! Vale muito a pena adiar ou eliminar "desejos consumistas desnecessários"! Vale muito a pena deixar de comprar "porcarias"! Valei muito a pena não parcelar qualquer compra!

Pode ser que demore para você ver resultados e em mais de um ano e meio sem compras de desnecessários e supérfluos essa foi a primeira vez que encontrei resultados tão eficazes, portanto, pode demorar, mas acontece. Persista! Comece quitando as dívidas, sempre deixando de gastar. Depois economizando, sempre deixando de gastar. E, lá pelas tantas, a surpresa ótima baterá na sua porta.

Mostrei o saldo do extrato para as crianças, dois nem tão crianças assim. Três pares de olhinhos brilhando, imaginando talvez alguns desejos. Hoje perguntei "vocês lembram do meu saldo ontem?". Claro!!!. Pois é, gastei tudo!!! Olhares surpresos. Simplesmente paguei nosso investimento antes da hora e agora falta só um pouquinho!!! Ah, mãe!!! E foi assim.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pessoas descontroladas frustram familiares...

Conheci ao longo da existência e ainda convivo com algumas pessoas totalmente desorganizadas com dinheiro e logicamente sempre com probemas financeiros. Essa situação não traz problemas somente para a pessoa, alastra-se pela família.

Presenciei situação de uma noiva que foi levada até a melhor marcenaria da cidade para escolher o guarda-roupa (com hífen ou sem?) e depois de todo esse "freje" (como dizia minha avó) terminou com um roupeiro das "Casas Bahia". Lembrando que nada tenho contra esse tipo de móvel, por vezes é somente o que dinheiro alcança, o comentário é relativo ao tipo de expectativa criada e a realidade. Com certeza poderia ter ido direto ao que seria possível e a decepção da noiva seria menor.

Outras pessoas prometem, não cumprem alegando falta de dinheiro e a pessoa que estava esperando fica muito triste, gerando uma situação constrangedora e talvez até um tanto traumático.

Aqui em casa a coisa funciona mais ou menos assim: sim é sim, na hora em que dito; não é não, não adianta espernear; vou pensar, uma frase mais para o sim, mas que depende uma análise melhor da situação, considerando que não me meto em encrenca para agradar ninguém.

Meu filho mais velho sempre se queixou de receber os "eletrônicos" quando já não era lançamento. Era assim mesmo. Hoje em dia, com o próprio dinheiro, ele consegue adquirir o produto com mais rapidez e quase no lançamento. Opção dele e não minha, embora sempre priorize o pagamento à vista. Fico feliz por ele, compreendeu rápido que não deve fazer dívidas.

Quanto aos mais novos, vamos levando na medida do possível, sem prestações, sempre esperando a melhor oportunidade.

Então, não entre em dívidas por causa dos filhos ou outros parentes e também não prometa o que você sabe que não cabe no seu orçamento.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ferro à vapor ou passadeira e higienizador a vapor

Antes de cometer o mesmo erro da cortina - comprei uma burgundy que não coube no trilho, troquei as roldanas e ainda assim não deu, chamei o seu Vicente e ele instalou uma cortina linda que eu ainda tinha em um trilho novo, venho aqui pedir sugestões.

Tábua de passar roupa e ferro a vapor ficaram em Cornélio, só tenho um item de cada e não quero deixar o Renato sem, logo, preciso comprar algo que passe a roupa.

Quando estive na casa da minha irmã ela usava uma passadeira a vapor, alguém por aí usa esse produto? Vale a pena ou devo ficar na dupla tábua/ferro a vapor?

Acaso a opção seja pela passadeira/higienizador a vapor, pergunto qual a melhor opção, pois encontrei por valores que variam entre R$ 199,90 e R$ 599,88. Verifiquei também que o aparelho com opção de higienizador junto ainda permite limpeza de sofás e outros produtos com tecido.

Estou por aqui aguardando experiências...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Seja coerente com seus filhos

Nada mais desagradável do que perceber as atitudes de determinados pais no sentido de exigir um consumo consciente dos filhos, sem extravagâncias e, ao mesmo tempo, consumirem loucamente coisas sem importância, tais como, roupas, sapatos, colares, bolsas, tudo para andar na última moda, no caso da mãe ou eletrônicos de todos os tipos e carro do ano, no caso do pai.

Claro que crianças não podem ter tudo. Devem receber amor, carinho, atenção, mas também conceitos recheados de coerência que nada mais é do que um conjunto de idéias que formam um todo lógico.

Ora, um pai ou uma mãe dizer "estamos endividados, por isso você não pode ter determinada coisa" e ato contínuo chegar em casa com sacolas e caixas para si mesmo ou até memo voltar atrás e presentear o filho somente pode trazer a idéia de que mesmo havendo dívidas é possível buscar crédito, mesmo que a juros altos. Criança não tem noção do custo de um empréstimo ou financiamento bancário e sempre haverá a tendência de se tornar um adulto igual.

É preciso buscar a formação de crianças conscientes e responsáveis, pois somente assim teremos adultos conscientes e responsáveis.

Todos os atos praticados no dia a dia pelos pais ficam gravados na memória dos pequenos e conduzem as atitudes futuras deles. Um exemplo que poderia parecer bobo é o caso da coca-cola. Todo mundo já sabe por aqui que tenho três filhos (29 anos, 17 anos e 10 anos) e resolvi parar de tomar refrigerantes. O resultado foi impressionante, até o mais velho, já viciado na tal bebida escura, diminuiu consideravelmente o consumo e pela simples razão de que a mãe não está tomando nem trazendo para casa esse líquido.

Assim acontece também com o consumo. Vejo uma consciência maior neles quando vão adquirir alguma coisa. Não, não é perfeito, mesmo porque o ser humano não é perfeito e também porque dou o exemplo escorregando de vez em quando. 

O importante é ter um objetivo, esse objetivo ficar claro e na medida do possível mostrarmos aos filhos que estamos perseverantes com atitudes condizentes que permitam chegar ao final com sucesso.

Sabem em casa que há dois objetivos esse ano, muito importantes e que serão concluídos sem necessidade de financiamentos. Para isso algumas viagens foram adiadas para época em que se possa ter valores suficientes a fim de que não precisemos parcelar, aliás não nada pior do que viajar e depois ficar pagando parcelas pelo resto do ano ou dos anos, pois agora a moda não são mais 12 parcelas e sim 20 ou 24 parcelas (isso me assusta!).

Uma boa solução para que eles passem a dar valor é o estabelecimento de mesada com contrapartida em atividades que beneficiem todos da casa. Também é preciso haver uma certa vigilância quanto aos gastos que efetuam e o devido aconselhamento quanto às planilhas onde constem entradas e saídas. 

Empréstimo para filhos? Podem até acontecer se você tiver certeza de que estão maduros e responsáveis o suficiente para honrar com a palavra na hora da devolução, mesmo assim devem ser evitados sempre que possível, pois a antecipação de valores de mesada, por exemplo, traz um saldo inferior no mês seguinte e é assim que eles aprendem a ficar endividados.

Nem sei porque estou escrevendo essas coisas, talvez alguma coisa que ouvi. 

Vou ficando por aqui!

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conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Retrovisor...

Hoje estava ouvindo um programa de rádio. Não, ainda não fiz uma seleção de músicas decente e o único cd no veículo são quatorze versões de Mercedita que ganhei da minha mãe. Sim, quatorze versões da mesma música e ela achou o máximo, lembrou de mim e ganhei esse presente. Chega uma hora que você quer que a dita Mercedita vá "catar coquinho" ou tocar em outra freguesia (rs).

Bem, então fui para o rádio. Vinte minutos para o trabalho. Em Cornélio apenas dois ou três, logo não ficava preocupada e nem dava tempo de ouvir coisa alguma.

O rapaz falava sobre a pessoa não poder olhar para o passado, seria o mesmo que estar dirigindo e olhar somente pelo retrovisor, correndo o risco de bater o carro. Devemos sempre olhar para a frente e ver novos horizontes.

Não concordo com ele! Se dirigirmos somente olhando para frente e precisarmos mudar de pista isso seria um perigo. Se vivermos somente olhando para a frente, desconsiderando erros e aprendizados do passado, certamente corremos riscos também.

Se atualmente possuo um pequeno equilíbrio financeiro é porque sei o tanto que errei no passado e o quanto o presente, que já foi meu futuro, poderia ser diferente se as atitudes fossem mais responsáveis.

Olha para seu passado agora! Quantas "cabeçadas" você deu? Você seria a mesma pessoa se não tivesse cometido os erros? Você seria a mesma pessoa acaso desconhecesse as iniciativas que deram certo?

Certo que não podemos viver do passado e muitas pessoas são amargas porque assim vivem, por outro lado não podemos ignorar tudo que já aconteceu. Certo também que qualquer atitude que julguemos ser positiva deve ser tomada agora, porque o passado não pode ser modificado e o futuro dependerá dessa mudança.