sábado, 31 de agosto de 2013

Consórcio de automóvel

A Sandra mencionou em comentário ontem sobre a intenção de fazer um consórcio de veículo, ponderando que o melhor seria juntar os valores e não pagar valores de administração.

Está aí um assunto que nunca falei aqui apesar de ter feito alguns consórcios na vida!

Apesar de constar abaixo as vantagens e desvantagens, continuo pensando que a melhor forma é economizar valores e comprar os itens à vista, mas para quem está iniciando é uma ótima opção, até para que segure a ansiedade e o imediatismo em ter determinado bem de consumo.
 
Meu primeiro consórcio foi há mais de vinte anos e foi feito quando eu já tinha um veículo. Não, não queria um carro novo, queria apenas economizar, não tinha disciplina para colocar o dinheiro na poupança todos os meses, então a solução foi "criar uma dívida" e "pagar um administrador", mesmo assim sempre achei vantajoso, embora hoje não precise mais de consórcio e sim simplesmente de objetivos.

Penso que é uma ótima opção para quem está começando a poupar e a praticar o consumo consciente, entretanto é interessante ver qual a administradora de quem está se comprando tal consórcio, sempre apostei em grandes empresas, por exemplo, Consórcio Volkswagen (isso não é um publipost!), isso porque sempre existe o risco de inadimplência no grupo e é preciso ter alguma garantia (informe-se se for fazer o consórcio sobre o que acontecerá em caso de desistências e inadimplências no grupo e qual a garantia que a administradora oferece, bem como o impacto no grupo desses acontecimentos).

Fui pagando as prestações e no final optei pelo dinheiro ao invés do veículo. Em caso de desistência o valor será devolvido, mas é preciso esperar a finalização do grupo, haverá pagamento de multa e ficará na dependência do fluxo de caixa do grupo.

Da mesma forma que imóveis na planta, não há incidência de juros sobre o valor do automóvel, havendo apenas pagamento de taxa de administração e de adesão, fundo de reserva e seguros, valores diluídos em cada parcela e inferiores aos juros cobrados por financeiras (informe-se do valor que será cobrado para verificar se vale a pena e as diferenças entre um grupo de consórcio e outro), sendo que o valor da prestação do consórcio é sempre menor que a prestação do financiamento.

Se quisermos o veículo podemos dar um lance e se for esse lance vencedor seremos os felizes proprietários de um carro novo, isso se quisermos um carro. Acaso paguemos parcelas de forma antecipada elas valem também como lance.

Acaso a intenção seja de um veículo imediatamente, o que nunca foi meu caso, não deve fazer um consórcio, pois ficará na dependência de sorteios ou de dar o maior lance.

Como falei sempre optei pelo recebimento do valor dos consórcios no final do grupo, não dava lance e nunca fui sorteada, pegava esse valor e dava entrada em imóveis, mas é uma boa opção para quem quer ter o primeiro veículo e não quer pagar juros de financiamento.

Somado à economia que pode ser iniciada, existe uma facilidade maior de conseguir entrar em um grupo de consórcio do que conseguir um financiamento com juros altíssimos ou nem tanto, pois no financiamento é exigida a comprovação de renda mensal.

Certo que o dinheiro do consórcio acaso investido traria maior retorno. Precisamos ponderar, entretanto, a dificuldade que alguns tem em guardar dinheiro e para isso necessitam de um compromisso para "pagar".
 
Mais uma vantagem é o fato de as prestações subirem de acordo com o valor do veículo e, portanto, o que você pagou continua valendo o veículo, tendo correção pelo valor do bem, seu bem não desvaloriza como no financiamento que ao final tem valor superior ao veículo, por outro lado, não há disponibilização imediata do bem.
 
Assim, analisando essa opção podemos decidir o que mais atende o momento que estamos vivendo!!!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... DICAS PARA MUDAR PADRÕES DE CONSUMO

A Adriana também está engajada no consumo consciente e divide por aqui sua experiência.

"O início é difícil mesmo. Muita influência de escola/amigos/trabalho, às vezes da família. Isso sem contar a mídia que faz o seu papel que é tentar convencer da necessidade de tal coisa.

Mulheres e sapatos, por exemplo, é uma coisa tão bem implantada que dizer o contrário parece que está se nadando contra a maré. Dizer que não tem “loucura” por comprar sapato numa roda de pessoas pode parecer que viemos de Marte.

É preciso muita força para não ceder aos apelos. E ter objetivos maiores, e assim concentrar atenção e recursos ao que realmente importa.

Eu acrescentaria, além do que falastes de anotar, a troca de experiências com outras pessoas "também de Marte..", isso dá forças para não escorregar e assim comprar o que quer e porque quer e não porque a mídia diz que é bom, não porque o grupo que frequenta tem e etc".

Temos uma época em que queremos nos inserir no contexto social e de maneira incorreta. Não são nossas roupas, nossas posses e nossas conquistas financeiras que ditam quem somos e até chegar a essa conclusão temos um longo caminho a percorrer.

Obrigada por colaborar com a gente, Adriana!!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Roupeiro x Caixas

Recebi um questionamento sobre o que seria melhor em locais provisórios: roupeiro ou caixa. Mencionado um roupeiro bem simples só para não procurar roupa em caixa, daqueles bem baratos que só de olhar parece que a porta vai cair, que uma sacudida vai derrubar ou mesmo um de qualidade um pouco melhor a fim de ter um conforto.

Primeira ponderação: existe alguma reserva que possa subsidiar a compra de caixa ou roupeiro sem que precise entrar no partamento?

Em caso positivo, se analisarmos o valor de boas caixas que possam ser manuseadas diariamente e o valor de um roupeiro popular de média qualidade, eu ficaria com o roupeiro.

Quem acompanha o blog sabe da minha crise em relação ao roupeiro quando mudei para o apartamento definitivo em Londrina. Caixas, inclusive da mudança, devidamente etiquetadas e com tudo separado somadas à arara para as roupas que deveriam ficar em cabide. Pensei que com essa providência iria aguentar até conseguir fazer o roupeiro de excelente qualidade e definitivo. Sapatos ficavam embaixo da arara. Tudo, definitivamente tudo, ficava pegando poeira.

A conclusão acima não durou muito tempo. Procurar coisas em caixas, por mais organizadas que fossem, estava acabando com meu bom humor e a poeira nas roupas estava me causando alergia. Lembrei da marmita! Será que pequenas coisas acabam com meu bom humor ou eu sequer tenho esse excelente humor?

Voltando, não estava conseguindo nem me vestir direito e não estava sequer encontrando as coisas direito.

Então, resolvi capitular e comprei um roupeiro da Kappesberg, nas Lojas Colombo (preço mais em conta), sendo que recomendaria, acaso haja reserva financeira, a compra do tal roupeiro. Isso não é um publipost, mas de tanto pesquisar quero economizar caminho para quem precisa. A qualidade do roupeiro é muito boa, desde que não seja montado e desmontado diversas vezes, e o valor bastante razoável. Recomendo a loja porque pesquisei muito na internet e encontrei até pelo dobro do valor que comprei.

Depois que o roupeiro chegou foi uma tranquilidade, tudo nos devidos lugares, sem pegar poeira. Agora esse mês o roupeiro será levado para outro local que precisa ser mobiliado e no final do mês chega o roupeiro definitivo, pois não valeria a pena comprar outro roupeiro para o segundo local e deixar esse por aqui.

Observo quanto à indicação do roupeiro que aquele da Izabel é muito melhor que o meu, embora o dela seja de MDP e o meu de MDF, deve-se cuidar também a profundidade anunciada para ver se os cabides cabem certinho porque existem roupeiros tão estreitos que os cabides ficam atravessados (rs).

Enfim, mesmo que seja por pouco tempo e desde que não seja efêmero demais eu recomendaria roupeiro em lugar de caixas.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Quando tudo dá certo!

Ontem tivemos um coquetel, uma festa para comemorarmos a entrega em dia de um empreendimento.

Estou muito feliz e somente posso concluir que o primeiro "ano sem compras", e o período anterior que foi o embrião da conscientização sobre a necessidade de investir o suor do meu trabalho em algo que valesse a pena, rendeu excelentes frutos.

Planejar ou mesmo não planejar e arriscar um investimento e a partir do risco criado mudar de comportamento são atitudes que precisamos tomar para não deixar o período produtivo passar em brancas nuvens e chegarmos lá na frente com a certeza de que fizemos algo efetivo por nós mesmos no que diz respeito a um pouco mais de conforto na aposentadoria.

Quando eu tinha meus vinte ou trinta anos não pensava muito no futuro, afinal tinha uma carreira já definida, sabia no que ia trabalhar e alcancei uma certa estabilidade nessa idade. E daí? O que eu fiz? Comecei a gastar com tranqueiras e levava a vida como se não houvesse amanhã.

De repente percebi que queria realizar um sonho e via tantas pessoas realizando sonhos e não entendia porque somente eu não conseguia.

Por ocasião da mudança para Cornélio sempre quis ter um apartamento em Londrina, mas aquilo me parecia distante. Depois conheci uma pessoa que me fazia parecer ser incapaz de conseguir qualquer coisa por ser assalariada. Afastei da pessoa e descobri que eu poderia fazer e ter tudo que eu quisesse e para isso bastava um pouco de organização, bastante adiamento de desejos imediatos de consumo de desnecessários e supérfluos, coragem para assumir compromissos financeiros considerados por mim mesma altos.

Enfim, tomei coragem e comecei a administrar minha vida financeira de forma diferente e tudo se tornou diferente, meus argumentos com filhos (sim, eles geram despesas!) mudou drasticamente, sendo que eles passaram a ter conhecimento de que também não teriam muitos desejos imediatos de consumo atendidos porque estávamos buscando um futuro diferente.

É preciso tomar consciência, arriscar e dedicar tempo, dinheiro e muita atenção ao que queremos e posso assegurar que assim é possível realizar os sonhos e até mesmo os sonhos que parecem inatingíveis.

Meu sonho era um apartamento em Londrina e a realidade mostrou-se ainda mais auspiciosa. Parabéns para mim! Parabéns para meus filhos que entenderam e ajudaram a alcançar esses objetivos! Parabéns para a vida que se tornou diferente! Parabéns para a planilha mensal que, apesar de não utilizada ainda para controle efetivo, ajudou em muito na visualização do que era possível fazer! Parabéns por todos os parcelamentos em cartão de crédito que não foram feitos, os carnês que sequer foram gerados e financiamentos que sequer foram cogitados!

E vamos seguindo até o final do ano apenas administrando o que já ocorreu e ainda gerará gastos para se tornar lucrativo, desejando que 2014 traga mais formas de economia e mais satisfação por não consumir desnecessários e supérfluos!


terça-feira, 27 de agosto de 2013

- Mãe, você tem uma joaninha?

Ouvi a frase quando estava saindo para ir ao cinema e já estávamos atrasadas.

- Tenho sim uma joaninha, pegue no potinho em cima do balcão!

Quanta coisa deixamos atiradas por aí e na hora que precisamos perdemos muito e muito tempo, além do estresse, do nervoso, do choro e ranger de dentes.

Minimalizar sentimentos depende de organização!

Você tem um problema para resolver, precisa pensar nele e ao mesmo tempo precisa encontrar itens essenciais para aquele dia. Seria muito mais fácil manter tudo organizado, apenas pegar o que precisa no lugar certo e dedicar-se à solução do problema, não é mesmo?

E daí vem a pergunta: como manter-se organizado no dia a dia?

Tempos atrás uma pessoa perguntava como manter organizados os famigerados carregadores, diferentes para cada aparelho e que ficam pela casa um em cada tomada, sendo que quando precisamos não os encontramos.

Simples! Uma caixa grande ou uma gaveta. Encontrou o carregador em alguma tomada leve para a caixa/gaveta. Encontrou o carregador atirado pela casa leve para caixa/gaveta. É uma pequena atitude que vai evitar grande perda de tempo.

Toalhas de banho não precisam ser passadas nem precisam ficar atiradas na mesa de passar. Recolheu, dobrou, guardou cada qual em seu banheiro e com isso evita os gritos das crianças: - Mãe, traz a toalha!!! Não ouço esse grito desde que os armários do banheiro ficaram prontos.

Louças devem ter um local específico. Assim quando sua filha às 06h30 da manhã pergunta onde está seu copo misturador de suplemento você simplesmente responde: - No armário da pia, na primeira porta do lado direito.

Para isso você tem que colocar as coisas no lugar sempre que as tirar para o uso! E uso esse copo misturador para molhar as plantar porque ele é grande. Tomara que a Izabel não descubra! 

Onde está a cola, a tesoura, o esquadro e a régua? Na caixa do material escolar. E as bijouterias? Na gaveta das bijouterias. Os sapatos? Pela casa? Não, cada qual no seu lugar. Documentos? Na pasta ou caixa de documentos em espaços devidamente etiquetados. Comida? No armário próprio e de forma com que consiga enxergar tudo que tem até para garantir a manutenção. Temperos separados para visualizar tudo quando for fazer comida.

E isso são apenas exemplos. Pode parecer que dá trabalho, mas mais trabalho você tem ao ficar procurando e zanzando pela casa atrás de uma coisa que você não sabe onde está e precisa imediatamente.

Tente! Um pouco por dia! Uma gaveta por dia! Uma porta de armário por dia! Uma caixa por dia! E sua vida vai facilitando de forma a diminuir o estresse e sobrar tempo para o que realmente interessa: aproveitar a vida de forma leve e tranquila!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... PRIMEIRA PLANILHA

É impressionante como temos um choque de realidade quando fazemos um levantamento de nossos gastos e nunca havíamos feito isso antes. O comentário de uma de nossas leitoras deixa isso bem claro.

"Finalmente segui o seu conselho e coloquei em planilhas parte dos meus gastos e quantidade de parcelas...Sabia que a situação não estava boa mas ao ver os valores na minha frente me assustou, agora estou partindo para o próximo passo que é anotar os gastos diários. Estou lutando para mudar meus hábitos de compras e também buscando otimizar as coisas ao meu redor, estou lendo bastante sobre o minimalismo e também blog de pessoas que estão cortando os gastos, até criei uma pasta no meu Feedly chamada desapego... Espero que no futuro eu tenha alguma história de superação para postar por aqui." 

Gislaine, você já tem uma história de superação e por isso postei seu comentário por aqui. O primeiro passo é exatamente esse! É a coragem de sentar, gastar seu tempo, pegar lápis e papel, os comprovantes de despesas e lançar em uma planilha. 

Alguém pensa que o procedimento acima é fácil? Não, não é! Muito pelo contrário, para quem nunca fez isso é um passo muito doloroso, muito difícil e com consequências iniciais bastante assustadoras.

Ontem mesmo conversava com a menina que iniciou essa série "Experiência Compartilhada" e que tomou a mesma atitude de colocar seus gastos em uma planilha e o resultado foi o mesmo, ficou muito assustada.

É preciso levar esse susto! Somos tão condicionadas a não controlar nossas receitas e despesas que pensamos ser normal ir deixando a vida nos levar. Um sapato aqui, uma bolsa acolá, outro sapato daqui a dez dias, pois perdemos a noção do tempo quando não anotamos. Mais um estresse e esse é quase diário e mais uma compra sem que tenhamos a percepção de que a compra anterior foi feita há poucos dias.

Vamos quebrar esse condicionamento!!!! Precisamos quebrar esse condicionamento!!!! Perdemos tempo comprando e depois perdemos a saúde pensando como vamos cobrir a conta no banco, como vamos guardar todas as tranqueiras que colocamos dentro de casa sem uma reflexão anterior.

Depois de fazer a primeira planilha vem a pergunta: "Oh! Meu Deus! O que fiz com meu dinheiro!" e lá vem o mau humor decorrente da culpa. Porque fiz isso? Simplesmente porque você foi ensinada a gastar, simplesmente porque você foi condicionada a viver assim, simplesmente porque você não conhecia até então pessoas que vivessem de forma diferente. Não deixe a culpa te consumir e deixe que o choque de realidade te leve a melhores caminhos.

Você pode mudar e para isso precisa começar no próximo minuto, na próxima manhã, deixe de comprar tranqueiras, você não é o que usa, você não é o que consome, você pode superar todo esse marketing e propaganda, esse bombardeio do consumo pode não ter efeito se você criar uma redoma de objetivos diferentes, se começar a viver diferente.

As pessoas vão estranhar ao te ver com a mesma roupa? E com o mesmo sapato? E com o mesmo vestido em uma festa? Talvez notem, mas somente aquelas que ainda estão na vibração do consumismo, as demais sequer vão perceber!

Enfim, siga em frente, esqueça o que passou e viva diferente!!! Tem muito mais coisas por aí além do consumo! Talvez até uma conta bancária bem recheada para realizar um sonho, sonho que você vem adiando porque "não tem dinheiro"!!!

domingo, 25 de agosto de 2013

E o adeus à marmita me deixou feliz!!!

Lembram do post "Eu, minha preguiça e a marmita!!!"?

Não imaginava como ficaria feliz ao não precisar perguntar para a pessoa responsável por pedir a marmita:

- O que temos de ruim para hoje?

É visível a tristeza das minhas colegas ao fazerem o pedido da "dita cuja". Era visível minha tristeza também e aquilo ia descendo no automático, mais ou menos como "preciso deglutir para viver". Gente! Tenho o direito de ser feliz! Tenho o direito de comer por prazer algo gostoso e não uma gororoba por obrigação!

A postagem "Eu, minha preguiça e a marmita!!!" rendeu muitas dicas importantes e muito apoio para essa mudança tão necessária e essencial. Obrigada a cada um de vocês que me ajudou a enxergar melhor o que eu estava fazendo com minha alimentação, razão pela qual vou compartilhar essa ajuda que recebi.

Quero experimentar a "marmiquent", dica da Li. Segundo a leitora esse aparelho para aquecimento não deixa a comida seca, aquecendo em sistema que parece banho maria. Penso que o tamanho ligth é melhor para a quantidade de alimentos que consumo.

A Júlia também indicou a "marmiquent", embora diga que ainda não usou, também dando a dica de levar separado em um pote a salada e em outro o restante que precisa ser aquecido.

Lembra nosso gaúcho taura, o Valdemar do blog "O bolso da bombacha" sobre o problema do colesterol que pode ser agravado em pessoas que somente comem em restaurante sem tomar o cuidado necessária com o que estão colocando no prato.

Indicado pela Gabriela o grupo no facebook "365 dias de comida honesta" e já solicitei para participar, vamos ver se sou aceita... rsrsrsrs

Débora nos conta como prepara sua refeição que leva para o trabalho: sempre uma porção de arroz+feijão ou massa, uma com carne+legumes, uma de salada e uma de fruta para a sobremesa. Diz ainda que congela para a semana seguinte, por exemplo, o que fez na segunda, leva na terça e congela uma porção para outro dia da próxima semana, não necessariamente o mesmo dia para não ficar repetitivo. Compra a salada e as frutas e deixa cortadas e lavadas no domingo e na quarta. Lembra, finalmente, que é mais barato do que comer em restaurantes, fato também lembrado por outros leitores, tais como a Júlia e o Valdemar.

Houve também indicação de preparação de bentô, o que ainda quero pesquisar e ainda não o fiz por absoluta falta de tempo.
E agora vocês devem estar curiosos de como me virei semana passada, meu início do novo projeto de levar o almoço preparado em casa para o trabalho.

No primeiro dia já separei dois potes de vidro com tampa (jurei nunca mais comprar potes de plástico em razão do cheiro e do desgaste! acho que até fiz um post sobre isso), pequenos (550 ml cada um). Em um deles coloquei polenta e carne de panela; no outro alface, agrião (lavadinhos por mim de manhã cedo - delícia saber como estão limpos!), grãos de soja cozidos, tomate, pimentão; na sacola coloquei uma banana (para o meio da manhã) e uma maçã (para o meio da tarde).

No segundo dia os mesmos potes, um com arroz integral e estrogonoff  e o outro com alface, agrião, grãos de soja, pimentão, cenoura crua ralada e queijo branco. Um iogurte para o meio da manhã e uma barrinha de cereais para o meio da tarde.

Salada temperada com shoyu! Deliciosa!

Enfim, nunca imaginei que seria tão simples assim. Aliás, devo confessar que até vir para Londrina, e não me perguntem as razões porque não sei, mas nunca, jamais, em hipótese alguma comia comida requentada. Loucura, não? O que sobrava de um dia as pessoas que trabalhavam comigo levavam embora, porque realmente estragaria na geladeira.

Após mudar para Londrina e já que comia marmita no trabalho, também passei a requentar a comida em casa e, logicamente, aproveitar melhor os alimentos que preparava, trazendo inclusive maior economia, além de ficar curada da minha "frescura".

Depois da experiência de levar comida de casa percebi e repito que fiquei muito mais feliz com meu almoço e até com minha vida, está sendo um prazer preparar os alimentos para levar e saber o que vou comer!!!




sábado, 24 de agosto de 2013

Pagamento à vista e radicalismo!

Mais de quatrocentas pessoas acessam diariamente esse local. Se conseguirmos deixar de comprar de forma parcelada já terá valido a pena todos os textos que tento escrever!

A Marina do blog "Um Ano Sem Compras", pessoa que me inspirou a entrar no meu primeiro ano sem consumo de desnecessários e supérfluos, questionou se não era muito radicalismo dizer que todos os pagamentos devem ser feitos à vista, citando o seu caso de compra de uma nova casa, necessidade de acabamento desse local e o parcelamento do material de construção em razão de não haver reserva financeira para isso.

É preciso andar na contracultura. Estamos aqui nesse espaço para que possamos refletir sobre os padrões de consumo que nos foram impostos, sobre esse marketing horroroso que atinge a todos, inclusive crianças, sobre a necessidade do "ter" se sobrepondo ao "ser", sobre o consumir para ser aceito em sociedade e incorporar-se ao "bando".

Muitas e muitas pessoas já estão seguindo o caminho do consumo consciente, mas muitas e muitas ainda estão engatinhando nesse passo, então, é preciso radicalizar, mostrar um novo modo de vida, desvendar as artimanhas dos bancos, do comércio, da própria sociedade padrão que nos impõe um consumo e formas de consumo absurdas, instalando-as em nossas mentes e fazendo tudo isso, até mesmo juros exorbitantes, parecerem normais, incutindo nas nossas mentes que não podemos ter determinado bem de consumo, essencial à aceitação social, acaso não utilizemos o parcelamento. 

Ainda, incutem nas nossas cabeças que "parcelar é legal", assim temos o bem "supérfluo" imediatamente e não precisamos passar pela ansiedade de esperar, pelo desgaste emocional de não satisfação imediata dos desejos, pela disciplina de economizar.

Se eu já parcelei alguma compra? Claro! Eu fazia parte do rebanho, embora sempre tenha sentido uma centelha de razão lá no fundo e em muitas oportunidades tenha conseguido fazer a tal reserva, talvez até de forma inconsciente. 

Nem sei explicar as razão de nunca ter financiado um carro, pois sempre oferecidos "juros baixíssimos" ou até "juros zero", mas nunca fiz isso talvez por enxergar que o valor do bem já desvaloriza na saída da concessionária e o valor que estaria pagando era de um carro zero quilômetro até o final do tal financiamento.

Casa própria? Ou em sociedade com o sistema habitacional? Tem muitos artigos sobre o que é mais vantajoso: pagar aluguel e não ser responsável pelo imóvel, seus custos e manutenção ou financiar um imóvel, mas realmente não cheguei à conclusão alguma.

A única certeza que tenho é aquela que aprendi com meu pai que financiou a casa em trinta anos e quitou em três anos, grande lição, ou seja, podemos até nos socorrer de um financiamento em um bom negócio, MAS devemos sempre ter em mente a necessidade da criação de reservas futuras para irmos quitando tal financiamento recheado de juros, taxas, seguros ou vamos continuar achando que o banco é bonzinho?

Enfim, não tenho financiamentos, não quero financiamentos, não tenho parcelamento, não quero parcelamentos, não quero o crédito que me oferecem com "juros ótimos" e tenho um desejo imenso que passemos a enxergar com mais clareza o o quanto somos explorados.

Material de construção? Podemos verificar que são oferecidos parcelamentos de até doze vezes ou mais, supostamente sem juros, e quando precisei comprar as coisas do apartamento ofereceram essa "facilidade", bati o pé que pagaria à vista e queria desconto, consegui descontos que variavam de 5% a 15% e olha que ainda fiz as compras em datas diferentes sempre lembrando ao gerente que estava fazendo todas as compras ali. E, pasmem, após o gerente conceder o desconto, no caixa foi oferecido novamente o parcelamento do valor com desconto em doze vezes, ou seja, ainda havia "gordura" a negociar!!!

Quando fazemos previamente reserva, poupança de valores para atender os gastos, além de não pagarmos juros, conseguimos um preço mais real da mercadoria quando nos é concedido o justo desconto.

Enfim, é preciso mudar a forma de pensar o consumo, não há facilidade ou vantagem no crédito oferecido, sustentamos bancos, banqueiros e sistema de uma forma ingênua e pensando ter uma vantagem que é completamente inexistente.

Pensem nisso!!!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... ORGANIZAÇÃO E CONTROLE NA COMPRA

Desperdiçamos em produtos que não usamos, deixamos a bagunça se instaurar em todos os cantos e uma hora nos damos conta que é possível ser diferente, isso já aconteceu com a Adriana:

"... Na área de serviço sempre fizemos essa limpa, mais precisamente era anual. Uma vez saiu tanto produto vencido e produtos caros que dai adotou-se uma nova postura em relação ao que entra. Nunca mais compramos para “experimentar” conforme a “cara” do produto, só o básico e deu. Diminuiu a lotação do pequeno armário que tem para isso, diminuíram os gastos com isso no super e diminuiu a quantidade de lixo produzido. Nada disso interferiu no que já se usava para casa , veja bem, era um ralo praticamente de dinheiro e descarte para o lixo pois o destino que deveria ser aplicado, para limpeza, não era usado."

Eu sei que é difícil trabalhar, cuidar da casa, dos filhos e do marido, preparar refeições, lavar e passar roupas, entretanto, em meio a cada uma dessas atividades é possível refletir um pouco sobre os gastos e também arrumar uma coisinha aqui e outra ali e assim manter tudo organizado!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... CARTÃO DE CRÉDITO

* Um aviso: recebi ótimos, úteis e estimuladores comentários de leitoras, mas a querida "NET" está me deixando com sinal muito oscilante e espero que até sexta esteja normalizado para que eu possa moderar todos e dividir com vocês! Aguardem! Fui atendida por uma gravação que prometeu isso e ainda disse "não adianta falar com nossos atendentes, mas se quiser..."... comecei a rir, desliguei o telefone e estou esperando!

Novamente a Adriana nos deixa sua experiência com cartão de crédito:

"A tua sobrinha deve ter falado isso depois de saber que eu era colorada (comentário da minha sobrinha sobre a Adriana ser o tipo de pessoa que jamais fará algo errado)...rs, mas tomara que ela tenha razão, me esforço pra isso..kkk

Quanto às compras parceladas é aquela coisa do costume.

Eu fui usar cartão de crédito muito tarde, acho que estava no último ano da faculdade que ao encerrar uma conta corrente do interior o banco mandou um cartão e dai resolvi usar.

Nunca cheguei aos extremos que minha amiga por exemplo mas já cheguei a comprometer rendimentos futuros com compras inúteis parceladas. Nisso que fui numas palestras do expo money que tem em diversas capitais, cada uma é um mês respectivo e também tinha feito um curso rápido na puc sobre esse tema. Curiosidade, falta do que fazer e preocupação com a forma com que eu estava fazendo.

Não posso dizer que atingi o ideal mas acho que aprendi que cartão deve ser usado como se fosse débito, só com o que a gente tem e não com o que vai receber e usar os benefícios dele para viagens e mesmo um controle de saber onde está se gastando.

Teve um período, mais ou menos nessa época que fiz o curso ou um pouco antes que meu irmão estava meio viciado em compras pela internet em negócios para corrida. E tinha comentado que precisava de um limite maior no cartão. Eu disse que ele não precisava de um limite maior e sim de ganhar mais, que limite não era renda.

Fui um pouco dura, talvez mais que comigo mesma. Hoje ele está um exemplo. Foi chamado em um concurso que vai ganhar mais que eu (hahaha) e na cidade indo no shopping pude ver todas ponderações modelo. Eu confesso que acho que me perderia um pouco. Ele não. E quando perguntei o que queria que eu levasse pra ele foi direto: "a calculadora financeira que está na escrivaninha, a foto da nossa família e a santinha que a mãe deu que está ali junto". Nessas horas que a gente vê o que realmente importa e ver que ele não se perdeu para essa onda de consumo fútil me deixou com muito orgulho dele.

Mas tem gente que falamos e ouvimos só deboches... uns até engraçados, outros lamentáveis, mas essas pessoas que não querem acho que o falar simplesmente não adianta... mas dá pra tentar, eu já tenho alguns apelidos, o mão de vaca é o mais conhecido..kkk"

Ainda insisto no cartão em razão dos pontos para transformar em milhas... rsrsrsrs... mas espero um dia esquecer essas milhas até porque tenho algumas vencendo e não vou viajar agora!

Se acaso eu abstrair as milhas, realmente não tenho porque ter cartão considerando que meus pagamentos são todos à vista, então, não faz diferença ter ou não cartão, apenas agrupo o pagamento em única data, mas fiquei muito feliz quando estava usando apenas o cartão de débito.

Quero continuar pensando sobre isso e quem sabe, um dia, me libertar do cartão de crédito!!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... FACILIDADE DE CRÉDITO

Semana passada falávamos sobre isso: a facilidade do crédito! Como é fácil conseguir que o banco ou alguma outra financeira "dêem" dinheiro para que realizemos nossos "sonhos".

E a Débora deixa isso bem explicado:

"Eu concordo tanto com isso que você falou sobre a facilidade de crédito, porque é isso que a maioria tem, apenas crédito, não tem dinheiro realmente, porque se tivesse comprava à vista e com desconto.

Eu tenho o privilégio de morar no centro de SP com acesso fácil a qualquer parte da cidade, como trabalho na periferia eu uso apenas o metrô e em sentido contrário, então é vazio para ir e para voltar. 

Se fosse trabalhar de carro teria que sair mais cedo de casa pelo menos meia hora e teria que pagar estacionamento porque deixar na rua é perigoso e mesmo explicando todos os contras que eu teria tendo um carro, ainda assim as pessoas não se conformam por eu não comprar um. 

É complicado vencer a pressão dos amigos e familiares, que muitas vezes te olham como um fracasso já que não consumimos o mesmo que é esperado."

Sinceramente não sei como as pessoas criam essa ilusão de que o dinheiro é delas, esquecendo que precisam pagar com seu próprio salário esses valores.

Em um almoço conversávamos sobre compras e alguém comentou em tom irônico, aquele irônico de brincadeira e não para ofender:

- A Ziula só compra à vista!!! Eu não resisto!!! Se o preço é o mesmo em doze vezes porque eu vou pagar à vista!!!

As demais pessoas concordaram e disseram que realmente o parcelamento é vantajoso.

Discordo quanto à vantagem! Você vai pagar à vista simplesmente pelo fato de que é a única maneira de controlar sua vida financeira. Até perguntei se já tinham somado as parcelas e a resposta foi dada com um tanto de desânimo e a expressão usada foi "pois é!!!".

Se você tem dinheiro, tem necessidade e até quer realizar um sonho, você compra! Caso contrário, deve juntar os valores, anotar o desejo e, após ter provisões suficientes, fazer ou não a compra. O tempo anda passando tão rápido que nossos desejos também mudam rapidamente, se formos satisfazendo todos aqueles que aparecem certamente não teremos saúde financeira.

A última vez que comprei parcelado foi um tênis, em doze parcelas, isso mesmo!, doze parcelas porque era "sem juros" (nem cogitei em pedir desconto à vista). Isso foi um pouco antes do início do primeiro ano sem compras e passei praticamente todo esse ano anotando e pagando as famigeradas parcelas. Como já não estava mais consumindo aquelas prestações me davam enjôos, uma sensação de ter "comido" algo e estar "lembrando" o ano inteiro.

Acaso tivesse pago à vista e poderia até tê-lo feito, certamente não teria essa sensação. Pode parecer exagero, mas era exatamente o que sentia mensalmente. Depois disso: nada de prestações!

E somente assim consegui reservar valores para deixar minha casa do jeito que eu quero, pois é aqui que passo a maior parte do tempo e gosto de coisas bonitas, pois elas me trazem um certo "conforto" quando olho.

Hoje de manhã olhei para a orquídea que fica no balcão que separa a cozinha da sala e falei para minha filha:

- Olha que coisa mais linda! Os botões que estão para abrir tem um verde brilhoso e parecem até de mentira!

Ela começou a rir e acho que não entendeu nada, mas eu sou assim!

Agora já estou mudando o foco para pensar em formas de lazer, embora ainda tenha pequenas coisas a fazer, desde que possa pagar à vista!!!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Eu, minha preguiça e a marmita!!!

Ontem, almoçando no trabalho e talvez em virtude dos comentários de um colega que fazia cara de nojo para a marmita que pedimos, senti uma profunda tristeza.

No começo do ano até brincava que marmita era gostosa e pedia em casa para não ter que cozinhar, isso até que as crianças passaram a recusar comer qualquer coisa que viesse naquelas embalagens tudo junto misturado: arroz, feijão, um quase nada de legumes, uma folha e um pedaço de carne. Entretanto, eu continuava com a famigerada marmita no trabalho.

Aquilo é nojento! Desculpem os restaurantes, por mais limpos que sejam! A comida vem toda misturada, quase fria, eu estava virando bóia-fria e eles comem esse tipo de alimento porque não tem outra escolha e ainda com a vantagem que a maioria traz sua "bóia" de casa.

Fomos algumas vezes em um restaurante e tinha gosto de marmita, em outro restaurante o mesmo gosto e por aí vai.

Depois que o Pedro Henrique passou a cozinhar passei a ter um pouco de asco em relação às comidas feitas fora de casa, mesmo aquelas dos melhores restaurantes e é difícil hoje em dia ficar satisfeita em qualquer local a não ser minha casa. Aqui sei como são preparadas, com óleo novo, foram feitas no dia, não há fritura, os ingredientes são frescos.

Assim, para aplacar minha tristeza, a partir de quarta-feira passarei a levar minha comida de casa, ainda não sei que alimento preparar, mas vou descobrir e acaso não descubra, comerei frutas.

Deixarei a preguiça de lado, mesmo porque sempre durmo tarde e posso aproveitar esse tempo para preparar algo para levar, afinal preparo a comida das crianças e não tenho razão para descuidar da minha alimentação.

MARMITA NUNCA MAIS!!!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... SENTIMENTOS

Mais experiências da Zilda que podem nos auxiliar.

"Oi Ziula, que legal a iniciante ter encontrado seu blog. Acho que ela será muito feliz, depois de um tempinho, é claro.

Eu, pelo menos, passei por diversas fases, do tipo frustração, irritabilidade, vergonha de querer e não levar, baixa autoestima. Ficava muito triste e chateada quando era aniversário de alguém e eu não tinha comprado um presente para esse alguém. Sentia-me arrasada e infeliz.

Tive que ir trabalhando esses sentimentos todos, aos poucos. Me fortaleci bastante quando descobri o "Hora de mudar". Vi, então, que eu não estava sozinha. Havia uma legião a ser seguida. E eu queria seguir essa legião. 

Agora...menina...eu ando de cabeça erguida, olho vitrines, ponho a mão nas roupas, sapatos, bolsas, e sei que eu não vou ficar doente se não comprar. As coisas bonitas podem ser só olhadas e admiradas. Não me dizem mais respeito. Eu não preciso delas para ser feliz. Aprendi a dizer não, numa boa. Saio das lojas com ar de vitoriosa, pois saio leve e com as mãos vazias. O que antes era constrangedor, virou sinal de força e coragem.

Boa sorte para a querida iniciante!

Beijo"

Penso que essa troca de experiências nos dá mais força para conseguir seguir novos padrões de consumo para conseguirmos uma vida mais significativa!

domingo, 18 de agosto de 2013

Papel de parede na cozinha, apartamento pequeno e minimalismo

Considerando que a dúvida de um pode ser a dúvida de muitos resolvi voltar ao papel de parede na cozinha.

Frescura? Gasto desnecessário? Preocupação excessiva com a estética?

Nada disso! Todo mundo por aqui já sabe que meu apartamento tem oitenta metros quadrados. Logo, a cozinha é minúscula e a pia fica muito próxima da outra parede. Somente foram colocados azulejos na parede da pia que tem como continuidade o local da máquina de lavar e tanque, áreas molhadas, segundo a construtora. A tinta das paredes não é acrílica e, portanto, para limpar vai ficando manchada. As frutas, alguns alimentos e louças, além da lixeira ficam na parede sem azulejo.

Pois bem. Essa parede vivia suja e eu tinha dificuldade para limpar, sendo que isso foi resolvido com o papel de parede que é vinílico e somente um pano úmido deixa ele limpo e perfeito, sem manchas na parede. Penso que minimalismo também é isso: facilitar o dia a dia!!!

Lembre-se que o papel não pode ser instalado em paredes com azulejo e caso queira instalar em um banheiro, por exemplo, é preciso passar massa acrílica, lixar e pintar.

E, falando em facilitar o dia a dia, essa semana uma pessoa veio com o olhar espantado comentar comigo:

- Nossa!!! Fique sabendo do tamanho do seu apartamento!!!

O comentário foi no sentido de como uma pessoa pode viver em tão pouco espaço, isso considerados os padrões que as pessoas estabeleceram para o que seja viver bem ou morar bem.

Outro amigo comentou:

- Você precisa de um apartamento de no mínimo cento e vinte metros quadrados!!!

Qual a metragem que precisa uma pessoa para viver? Qual a metragem que uma pessoa precisa para juntar tralhas? Qual a metragem é confortável?

Para mim, que saí de uma casa imensa, o suficiente é o que tenho no apartamento. Impossível ficar como minha casa que estava cheia de bagunça e até lixo armazenado, pois não há espaço para isso. Também é fácil de limpar e organizar, com um detalhe muito importante, uma coisa fora do lugar e parece o caos, sendo que isso permite o exercício diário de deixar tudo no lugar.

Tirou do lugar tem que ser guardado de imediato. Precisa limpar, limpe agora caso contrário a sujeira espalha para os outros cômodos. Tem coisas para destralhar? Não dá para esperar. Pode ter alguma facilidade que permita trabalhar menos na limpeza? Utilize. Compras? Tudo tem que ser muito bem pensado, caso contrário não há lugar.

As crianças sempre brincam que determinadas coisas acaso compradas nós teríamos que sair para a dita coisa entrar!!!

Quero exatamente isso para mim e já falei e repito que estou preparando minha casa imensa para venda e quando tudo estiver pronto tenho certeza que o comprador aparecerá. Ainda existem pessoas que querem viver assim e isso deve ser respeitado.

E o Pedro e seu quarto? Fiz um post falando sobre o desespero dele com o quarto de 2,4 x 2,5 e sobre o fato de não estar aceitando esse local. Felizmente passou a sensação ruim. Essa semana ele me contou que chegou a deitar no local onde depois foi colocado o roupeiro e bancada de estudos e pensar:

- Só cabe minha cabeça e minha mãe quer colocar móveis!!!

Agora ele diz que deita na cama e fica olhando o papel de parede, os espelhos e nem acredita que tem um quarto tão grande. Está muito feliz!!!

Fico aqui sonhando com meu filho morando com meu neto não humano, o Jimmy, em uma casa menor e mais funcional, sendo que talvez ele nem precise de oitenta metros quadrados, pode precisar até de um local menor. Só o tempo dirá e, segundo a leitora Zilda, o que escrevo por aqui se realiza e é isso que estou fazendo, colocando os desejos nesse "papel virtual". Muitos desejos já se realizaram e espero que esse da casa, quando o universo estiver pronto para me responder, também se realize!

sábado, 17 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... AJUDAR FINANCEIRAMENTE A FAMÍLIA

Na postagem "O dinheiro que eu nunca tive" recebi ontem esse comentário:

"Estou passando por um período difícil exatamente por ajudar. 

O dinheiro emprestado faz falta como capital de giro e hoje pagamos juros aos bancos, para podermos prosseguir com os negócios. 

Economia de anos, sacrifício da família toda (incluíndo os filhos, que tiveram até algumas necessidades cortadas) foram entregues para salvar um imóvel dos sogros. 

O engraçado é que foi a segunda vez que ajudamos a salvar este imóvel, pois pela segunda vez meu sogro o deu em garantia, para o mesmo 'imprestável' da família. 

Falei para o meu marido que a minha parte seria reservada, mas não teve jeito, era a última chance que o banco estava dando, e segundo ele não poderíamos perder pois estava 5 vezes abaixo do valor do imóvel e se fosse a leilão... 

E fico tão revoltada, porque todas as vezes em que falei em ensinar a pescar e não a dar o peixe pronto, fui muito criticada. 

Hoje não consigo conviver com estes familiares, ficando nervosa só em ouvir o nome destas pessoas. 

Hoje, meu marido dá a mão à palmatória, acho que é tarde..."

 Não lembro se já comentei por aqui, mas em certa época estava com dívidas que superavam três vezes ou mais meus ganhos mensais. Como elas foram criadas? Com um certo descontrole nas compras (hoje vejo que nem tão grave) e principalmente por não saber dizer não!!!

Meu avô sempre me ensinou que você precisa dizer não e demorei décadas para aprender. Então, havia uma pessoa que me ligava, pedia dinheiro emprestado e eu sabia que os valores não seriam devolvidos. Depois, ligava novamente e, após eu ter mandado o dinheiro para "salvar sua vida", quase que imediatamente informava ter feito outra compra parcelada, afinal, o negócio era muito bom e ela não poderia perder.

E acredito que nunca é tarde para nos reerguermos. Se eu consegui, acredito que conseguirás também. Manter as contas sob controle, planilhas e mais planilhas. Quitar dívidas com juros mais altos. Conseguir uma segunda atividade. Enfim, tenho certeza que encontrarás o caminho. E, finalmente, que tenhamos aprendido a JAMAIS, NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA sacrificar a família próxima (filhos, marido) em prol de pessoas que não dão valor ao próprio salário ou rendimento.

Para você ter uma idéia fiquei sabendo de uma senhora que recebe pensão e a vida inteira ela e o marido sustentaram o filho que se tornou, por assim dizer, um parasita ou dependente do dinheiro alheio, achando que tem direito aos valores desse casal, só que agora é só a senhora e até o plano de saúde dela não estava sendo pago para que pudessem ser atendidas as necessidades desse filho. Um verdadeiro absurdo!

Um passo importante foi dado pelo seu marido: enxergou onde está o problema! Agora é só não mais cair na armadilha! Boa sorte e conte comigo para conversarmos sempre que quiseres, pode ser até mesmo por e-mail acaso não queria escrever por aqui!

E, finalmente, deixe o que passou no passado, não fique remoendo, você não precisa conviver com essas pessoas, não precisa nem mesmo gostar delas, mas não guarde mágoas, simplesmente ignore e viva de forma muito mais saudável. 

O futuro é algo tão maravilhoso que conseguimos moldar conforme nossos sentimentos, tenha bons sentimentos!!! E tenha bons sonhos... os sonhos nos movem e até os piores problemas conseguimos superar!!!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... RENDIMENTOS VARIÁVEIS

Na postagem "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias!" uma leitora deixou o seguinte comentário:

"Eu não sou de comprar bobagens, mas compro o que preciso não tendo dinheiro, compro no cartão, sem saber se vou ter dinheiro para pagar tudo no mês seguinte e isso é ruim porque eu sou autônoma, então, não tenho um salário fixo.

Tenho de aprender a me controlar, mesmo necessitando as coisas, não se pode ter tudo ao mesmo tempo neh" 

Quando eu advogava não tinha rendimentos fixos e no início foi muito difícil, até cheque pré-datado cheguei a dar na padaria e isso não é exagero. Cheguei a ter o telefone do escritório cortado por falta de pagamento e outras dificuldades próprias do início de carreira.

Desde que casei até firmar na profissão (e até chegar na profissão foi um grande caminho!) foi muito difícil, somente fui ter casa própria em Curitiba após passar no concurso e é certo que faltava organização financeira, embora fizesse planilhas elas somente serviam para registrar os gastos e não para controlar tais gastos.

Quem não tem um rendimento fixo não deveria ter cartão de crédito, pois o cartão de crédito sim tem um vencimento certo independentemente de termos ou não o dinheiro para pagar, então seria mais interessante pedir para segurar um cheque ou adiar o pagamento de uma compra, pagando juros da loja, do que pagar juros do cartão de crédito ou parcelar a fatura desse cartão com juros astronômicos.

Importante passo nossa leitora já deu: não compra bobagens! A partir do momento em que deixei de comprar essas bobagens certamente minha vida tomou outro rumo e consegui realizar muitas e muitas coisas mais consistentes, coisas que me fazem perceber como rende meu trabalho e como vale a pena praticar o consumo consciente.

Também seria importante fazer uma planilha que pudesse ser utilizada diariamente, anotando todos os "créditos" e todos os "débitos" para verificar se é possível atender tudo que é necessário, analisar se efetivamente é imprescindível e somente depois fazer a compra e ainda assim verificar se existem opções mais baratas.

Organização financeira é tudo!!!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Área de serviço

E continuo aproveitando os finais de semana para destralhar a casa em Cornélio, os dois posts sobre banheiro e rouparia/copa auxiliar foram de trabalho realizado no final de semana retrasado e no final de semana passado aproveitei para limpar os armários da área de serviço.

Certa a vez a Zilda deixou um comentário sobre o fato de as coisas estarem acontecendo atualmente da forma como planejei e expressei meus desejos em postagens antigas. Mais ou menos como o quadro de desejos então? Se assim aconteceu, coisa que não tive tempo de verificar pois teria que ler os posts antigos, é uma boa medida limpar gradativamente a casa em Cornélio para deixá-la pronta para venda e mudança do Renato.

Não tenho pressa e sei que acontecerá no momento correto. Aliás, parece até piegas, mas tudo acontece no seu tempo certo nem antes nem depois nem no exato que achamos que é certo, apenas acontece quando estamos prontos para receber.

Vamos ver como estava a situação lembrando que eu não mexia nesse local porque tem empregada, embora a bagunça esteja lá desde antes da Emília começar a trabalhar e ela é delicada o suficiente para não retirar nada do local, sempre esperando por meus destralhes. Lembro também que eu ficava trancada no meu quarto e deixava tudo organizado por lá, o restante deixava rolar, agora que não estou mais no meu quarto, estou conseguindo enxergar a casa como um todo.

Essas coisas estavam dentro do armário onde ficam produtos de limpeza e vassouras/rodos, além do material em uma caixa de papelão utilizado pelo Renato para lavar o carro:
 










Essas coisas estavam embaixo do tanque:

Antes:

 
Depois:









 Existem no local dois cestos para colocar roupas sujas e para passar, sendo que um deles estava assim:
 










 Praticamente tudo que estava nesse cesto foi descartado, somente ficando as sacolas retornáveis que não estavam rasgadas:
  

Os cestos ficaram vazios e serão utilizados para a finalidade que deveriam ter tido todos esses anos - roupa suja e roupa limpa.

O armário onde ficam as vassouras ficou assim, sendo que o material para lavar o carro ficaram em uma cestinha branca, a mesma que me acompanha desde 1994 quando eu não tinha cozinha em Curitiba, ficou em Cornélio um tempão em um banheiro que não tem armários, veio para Londrina quando eu não tinha cozinha e voltou para Cornélio quando a cozinha em Londrina ficou pronta:











 As toalhas e tapetes foram dobradas, sendo que as toalhas que são usadas em festas passaram para o armário branco da rouparia.

Antes:












 Depois:












O cesto plástico foi comprado e era utilizado para colocar roupa suja. Olha o que é a desorganização! Não preciso desse cesto que foi descartado, pois há local específico no armário para isso.












Tudo isso foi descartado desse espaço. Quanto lixo mantemos em casa e aparentemente as coisas até pareciam organizadas:









E assim vou preparando o caminho!!! É precisando ir fazendo o que sabemos precisa ser feito!!! Vamos parar de adiar!!!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cozinha e área de serviço... quase pronta!!!

Tudo isso aconteceu semana passada, mas somente agora sobrou espaço no blog para contar.
A cozinha e área de serviço estão me dando um baile, quando acho que terminei aparece outra coisa para fazer, mas agora falta muito pouco, quase nada.

O papel de parede foi instalado na terça-feira passada. Comprei dois rolos novamente na "Ciça Braga Papel de Parede" e faltou um cantinho que me obrigou a comprar mais um rolo para fechar toda a parede considerando que os móveis irão até a porta que dá para a sacada, o bom é que já sei o que fazer com o que sobrar: irá para outro local.


Na quarta-feira já retirei tudo dos armários provisórios da cozinha.
 

Na quinta-feira o balcão baixo e a estante chegaram, projeto meu e execução Marcenaria Irmãos Garcia de Cornélio Procópio-PR.
 


Após instalados esses móveis verificamos que sobrou um espaço onde pode ser colocado um balcão para passar roupa, evitando que a mesa de passar seja utilizada no meio da sala e também um armário aéreo com uma prateleira e embaixo dessa prateleira será afixado um varão para colocar os cabides com roupas passadas.

Na segunda-feira chegaram os dois pendentes para serem colocados no balcão que separa a cozinha da sala. Vieram sem as lâmpadas e sem o reator. De tão esquisitos que eram o eletricista na terça-feira demorou duas horas somente para encontrar as peças que faltaram. Gostei do resultado.
 













Dica: os pendentes devem ficar à 70 cm do tampo e como eu não tinha estudado para colocar terminaram por ficam a 80 cm do tampo. O cristal da ponta é o mesmo do lustre do quarto da Izabel que veio com três peças de reposição, usei uma em cada pendente e ficou a 77 cm do tampo. Erro de oito centímetros e não de dez! rsrs O problema é que depois de cortado o fio não tem como voltar, pois tem uma trava.

Agora é preciso trocar a luminária de teto e já estão compradas somente falta o eletricista fazer o serviço, sendo que as que serão retiradas já tem lugar certo para colocação em outro imóvel.

Também na terça-feira o rapaz veio lixar as paredes do quarto e elas não ficaram perfeitas, mas cansei de tanta gente trabalhando aqui em casa, portanto ficarão desse jeito.

Nossa! Somente terça-feira eram quatro homens trabalhando ao mesmo tempo, um tropeçando no outro. Na quinta-feira dois homens trabalhando.

E para quem pensava que estava cansada, na sexta-feira tive uma ótima notícia de de cumprimento de prazo em um negócio antigo que eu havia feito e em setembro começarei tudo de novo. Logo, chega de dizer que estou cansada! É hora de assumir o ritmo que me iimpus e não mais reclamar!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... INICIANTE NO CONSUMO CONSCIENTE

E a menina que inspirou o post "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias" nos deixou seu comentário:

"Realmente não resisti..mas ainda me controlei para comprar apenas um , porque todos são maravilhosos. Quando estou nervosa, brava, ansiosa, irritada, com vontade de matar alguem eu sempre vou à uma loja de sapatos, assim desconto o meu nervosismo e não ´´grito´´ com ninguem. 

Ontem após a compra me senti aliviada,d epois, após a conversa me senti revoltada comigo mesmo por ter gastado um dinheiro desse com apenas um sapato!

Acabei deixando o sapato no porta malas do carro, mas não resolveu muito, pois meu pai viu a foto no face e logo me liga bravo,pois ele ja imaginava o preço daquele sapato. 

Adorei as postagens logo de inicio e me interessei pelo blog,ainda não consegui ler todas ,mas pretendo logo mais".

Bem, só pelo fato de ter se interessado pelas postagens já é um começo. Importante lembrar que na lista de blogs do lado direito constam outros blogs com experiências muitíssimo interessantes.

Somente aprendemos a direcionar nossos sentimentos para outras atrações e outras atividades quando nos damos conta da felicidade efêmera que existe em uma compra, analisamos nossa situação financeira e percebemos quanto dinheiro gastamos com coisas que muitas vezes sequer usados, pretendemos fazer uma viagem (por exemplo!) e "não temos dinheiro", pois colocamos o dinheiro fora com coisas sem importância e totalmente desnecessárias.

Fosse pedido para eu dar algum conselho para começar o consumo consciente diria para listar todas as compras já feitas e cujas prestações precisam ainda ser pagas, dividindo cada uma no mês a que se refere, depois passar a anotar até uma bala ou um refrigerante que tome, pois somente assim vai ter um panorama de onde está indo seu dinheiro. 

Por vezes achamos que não gastamos, que não temos dívidas e nessas pequenas coisas do dia a dia nosso dinheiro vai por água abaixo. Esse procedimento permite monitorar também a frequência com que realizamos compra e enxergarmos claramente que não precisamos de mais nada.

Estamos confiando na mudança de comportamento de todos e que o consumo consciente não seja mais exceção e sim regra!!! Boa sorte!!!

* conte sua história!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... GAÚCHA E COLORADA

No post "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias!" uma de nossas leitoras mais assíduas, a Adriana, deixou um comentário que quero dividir com vocês, apesar de ser colorada (brincadeira!) segundo minha sobrinha é uma pessoa que jamais fará algo errado na vida!

"Eu comentei algo parecido uma vez, mas era um armário para guardar sapatos, redondo e um closet imenso, dizendo que aquilo era desnecessário e a pessoa disse que era para organizar o que já tinha.

Tenho uma amiga que escondia do marido as compras que fazia no cartão. Compras altas que somando todas ultrapassavam e muito os rendimentos mensais (esses razoáveis). Um dia eu cheguei pra ela, cansada das lamentações, e disse para falar para o marido. Ela disse que jamais. Falei para então fazer uma tabela e de um lado os ganhos e de outro os débitos, o que se recusou veementemente.

Hoje a situação está pior, ela ganhando mais mas já sem cartão, e a bola crescendo. Disse que o pior era o cartão x. Eu: “Mas eu vi tu quebrar ele na minha frente”. Ela: “Não, não era esse. Eu quebrei o “y” na tua frente”. Eu: ‘ah, pelo menos naquele não tem nada...”. Ela: “pior, fiz outro daquele, mas melhor que aquele”... não tem como não rir dela contando sabe.

Mas se ficarmos falando passamos por chatas, o jeito é deixar livre, até porque nós também temos sempre algo que faz gastar , então é cada um de conscientizar do que pode e do que não pode. E naturalmente está se criando uma corrente que viu que o comprar pura e simplesmente não trás toda aquela felicidade da propaganda, outros tantos ainda vão precisar um dia cair na real, mas só vai funcionar se for naturalmente."

Adriana, nem me fale em armários para espaço. Mudei para a casa em Cornélio há mais de dez anos e fui fazendo armário e mais armários que agora estão ficando com espaços vazios. É preciso ter muito cuidado, pois terminamos por arrumar lugares para guardar coisas que não precisamos, não usamos e muitas vezes não gostamos. Ou seja, gasta com as compras e depois gasta com armários para organizar. Estou ponderando muito a questão de armários aqui em Londrina, mandando fazer conforme a necessidade e só o tempo dirá se vai dar certo.

Quanto à cair na real é preciso continuarmos falando, falando, pois nenhuma compra parcelada deveria ser feita. Penso que o problema é a facilidade do crédito hoje em dia e as pessoas ficam "hipnotizadas" com a oportunidade de comprar algo com caro pagando tão pouco, só esquecem que há juros embutidos e que se fosse à vista não seria possível.

Ora, se não é possível à vista, não pode a pessoa se iludir achando que é possível à prazo, até porque compra "n" coisas à prazo e as prestações, quando somadas, até ultrapassam o ganho mensal.

* conte sua história!!!