domingo, 29 de junho de 2014

O mofo nosso de cada dia...

Sua casa tem mofo? Claro que não, limpo todo dia, blá blá blá...

E lá veio um post em um grupo do facebook onde a pessoa perguntava como era a pia das outras. Algumas lavam as louças e já secam, outras (talvez a maioria) deixam a louça escorrendo e somente guardam quando está seca, poucas não usam escorredor e outro tanto simplesmente não se importa com a pia.

Aqui em casa normalmente deixo a louça lavada antes de ir dormir, procuro ir lavando após cada refeição e de manhã a pia fica limpinha com a louça do café lavada. Por vezes a criançada ajuda. E assim as coisas vão caminhando.

Como a pia tem caimento errado sempre fica empoçada água na parte da parede, passo o rodo, seco toda a hora e lá pelas tantas cria mofo nas partes mais molhadas. Água, bicarbonato, vinagre, veja limpeza pesada, WD40 e por aí vai.

Até aqui tudo parecia sob controle. Comprei um escorredor de louça de inox com uma bandeja plástica que "segura" a água. Achei que era a oitava maravilha do mundo, entretanto nesse ano de uso fui percebendo que o famigerado juntava mofo dentro e embaixo. Até aí tudo bem, lava a bandeja, esfrega a bandeja e hoje a bandeja foi para o lixo... isso tudo é muito nojento.

Também a pia embaixo dele e a lateral da pia que achei protegidas pela bandeja criaram mofo.
 
Escorredor sozinho e fico olhando. Mofo nas partes que ficavam em contato com a água da bandeja. Lava daqui, WD40 dali por sugestão do Pedro, escova de dentes para tirar o mofo dos cantinhos mais escondidos. Nunca imaginei que o escorredor estivesse nesse estado e nunca tinha observado sob esse ângulo para ver tanta sujeira.

Agora a louça vai para o escorredor e no final para cima do balcão que separa a cozinha da sala com um pano de prato embaixo, somente assim vai secar realmente e não vai mais criar mofo.

Lavei o porta talher do escorredor com mais atenção e olhei a bandeja do filtro de água, simplesmente nojenta essa peça que eu nunca havia retirado, precisei até de palitos para retirar o mofo dos cantinhos. 

Esponja bem lavada e colocada um minuto no microondas, dizem que mata as bactérias. Vai saber! Pelo sim, pelo não... é trocada uma vez por semana.

Porta detergente e esponja devidamente esfregado e mais mofo dentro e embaixo. Não, não pensem que eu nunca havia lavado, mas como a pia fica úmida ele sempre cria mais mofo e mais sujeira e mais microorganismos e daqui a pouco nasceria um monstro na minha cozinha!

Agora sequei bem a pia, tirei tudo de cima dela, a louça vai ficar secando em um local em que realmente vai secar e o resto tudo está lindo.

É só comigo que acontece esse mofo todo? Todo esse mofo pode contaminar os alimentos mesmo sem o contato direto?


sábado, 28 de junho de 2014

E as minhocas?

Publiquei um post em outubro de 2012 "Comprei vinte minhocas!" e achei que estava esquecido, mas essa semana a Gabriela quis saber das ditas minhocas.

Acredito piamente que Julia Roberts, mencionada no texto, tenha contratado algum especialista para mexer com esses bichinhos e aquela história de toda bem vestida mexendo na linda composteira foi apenas marketing.

Não funcionou! Na época da sopa até que eu conseguia ver as minhocas lindas e saudáveis e se multiplicando, cumprindo devidamente o papel para o qual foram contratadas: transformar lixo orgânico em adubo.

Quando a composteira foi para o lado da cozinha na casa em Cornélio comecei a sentir um cheiro forte, aquela coisa ficou molhada, as minhocas encharcadas, o chorume não descia para a caixa certa, bichos - larvas, mosquitos, etc - que se proliferavam maravilhosamente bem e nada de indício de adubo ou transformação correta do conteúdo da caixa.

Até que... desisti!!! As caixas passaram a ser usadas para impedir a visão da rua pelas cachorrinhas que assim latiam menos e a última notícia que tive é que foram colocadas para doação.

Então... as minhocas morreram... !!! Continuo separando o lixo, mas todo ele é levado pelo caminhão da prefeitura... rs

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Experiência compartilhada - CECILIA e suas roupas...

Mais um comentário que trouxe reflexões:
"E o minimalismo de fato faz parte de um processo que envolve conhecimento e auto consciência. 

Com o tempo vai ficando mais claro o estilo, seja em relação a objetos ou vestuário, além disso vai se adaptando para um estilo de vida diferente. 

E temos que ter paciência com nós mesmos no destralhe, compreendendo que algumas coisas serão mais difíceis de desfazer do que outras. 

Um dos itens que tenho dificuldade de desfazer são as roupas. Pensando nisso, há uns 2 meses comecei a usar todas as minhas roupas na forma de rodízio. Assim, quando uso uma calça, por exemplo, coloco ela em um pilha. As que ainda não foram usadas em outra pilha. E faço este mesmo processo com todos os itens (blusas, vestidos e saias). 

O que eu descobri é que pude fazer combinações inusitadas, que ficaram muito bacana e nunca tinha pensado em fazer. Além disso, ficou muito claro as roupas que realmente não fazem parte do meu estilo, pois nunca conseguira combiná-las com nada ou quando colocava, não achava que ficava legal. 

Outra coisa é que ficou nítido os itens que tenho demais e os que preciso comprar mais algumas peças. Enfim, tem valido muito a pena este método, estou usando muito mais combinações e conseguindo finalmente definir melhor o meu estilo. grande beijo e sorte na empreitada. Cecília."


O caminho é realmente esse. Já percebi muitas diferenças, realmente consumia algumas coisas somente por consumir ou para ajudar na comissão da vendedora (rs) e depois não podia nem enxergar e depois ficava com dó de jogar fora e assim tudo ia se acumulando. Ainda bem que é uma fase que já passou... parei de consumir bobagens e consigo jogar fora mais facilmente, embora ainda haja coisas a destralhar...
 
Por falar em destralhe realmente é uma necessidade constante. É aquela caixa de algum artigo, tão bonita quanto inútil. Roupas que você pensa que em um dia ensolarado lá no Japão você poderia usar, mas você nem pensa e nem pode ir para lá e lá seria o único local possível de vestir tal vestido vermelho com estampa de dragão. E por aí vai com as bobagens que compramos em momentos de total ausência de razão.
 
Foi preciso muita paciência e ainda é preciso muita paciência comigo mesma porque algumas coisas ainda são difíceis, mas estão indo embora bem mais facilmente.

Adotei quanto às blusas e vestidos o método do cabide, coloco o cabide virado e vou desvirando conforme uso, por incrível que pareça quase todos já estão desvirados, e os virados são os famigerados "terninhos" e "blazers" que ainda preciso usar ou me desfazer...

Essa semana fui assombrada pelo meu passado de consumo. Fomos eu e Izabel na Tok & Stok, eita loja que me faz cair em tentação! Precisávamos de uma cadeira para o quarto. Eu estava adiando porque trouxe a antiga da Izabel de Cornélio e comprei uma para o Pedro que não tinha. Pois bem. Ela pegou a cadeira do Pedro emprestada para estudar e o Pedro reclamou de dor nas costas ao ficar sentado na cadeira antiga.

Compramos a cadeira, igual à do Pedro e ficamos circulando... Izabel escolheu duas plaquinhas para a porta do quarto dela e do irmão, eu um pinguim vermelho - eu tinha um casal sobre a geladeira e em uma das mudanças um deles quebrou - e um quadrinho para a cozinha que inclusive estava em promoção. Vimos espírito santo com e sem esplendor - queria muito colocar na cabeceira da cama - e consegui resistir. Cestinhas de crochê que eles colocaram algum produto para ficar bem firme, lindas e que ficaram por lá. Copos, pratos e aquilo foi girando na minha cabeça.

A intenção era gastar R$ 100,00 em "coisinhas" e terminei por deixar R$ 150,00 na loja.

E a coisa não parou por aí. Promoção de sapatos da schutz na privalia - site de compras coletivas. Enchi o carrinho com pelo menos quatro pares de sapato até ter um momento de lucidez e perceber que sequer tenho onde guardar os ditos sapatos. Página fechada e compra não feita.

Roupas. Não preciso de mais roupas do que já tenho. Aliás, ainda preciso destralhar. E lá foi a pessoa para o site encher carrinho de roupas e fechar.

O que foi muito chato foi perceber estar tentando retornar a um padrão anterior. Logicamente consegui controlar meu impulso de compra e consumo, mas passei a semana com uma sensação muito ruim.

E vamos caminhando e controlando essa vida cheia de altos e baixos...

terça-feira, 24 de junho de 2014

Sobre compulsão, cachorros e consequências...

A Lúcia deixou esse comentário no post "E a casa vai se adaptando aos cachorros":

"Porquê ter três cachorros num apartamento pequeno? Acho pouco prático. De que adianta destralhar tanto algumas coisas e acumular outras. Melhor se concentrar em ter um animal apenas, de uma raça mais tranquila e que tenha suas necessidades de atividades atendidas (passeios, brincadeiras) assim ele não destruirá tudo ao redor. Lucia"

Concordo em gênero, número e grau com cada palavra que ela escreveu, mas sempre digo por aqui que a vida tem "poréns" e esses pesam muito mais, fazendo com a decisão de manter os três cachorros seja consciente e irreversível.

Quem acompanha o blog sabe que eu morava em uma casa imensa em outra cidade, Cornélio Procópio, sendo que os cachorros vem de uma época em que a compulsão era por qualquer coisa: cachorros, sapatos, bolsas, enfeites, roupas, etc.

Aliás, não sei se já falei por aqui, mas eu tinha verdadeira aversão por cachorros, pelos, cheiro de cachorro, sujeira de cachorro e tudo mais relacionado aos pequenos. Depois essa aversão foi amainando e virou compulsão.

Para a concluir pela compulsão basta ler esse texto "Cachorros??? Tolerante, eu???" e ver a quantidade de animaizinhos e praticamente na mesma época. Bem, disso tudo ficaram a Tuka e a Milla, uma york e uma spitz ou lulu da pomerânia, embora eu não me aproximasse muito depois da morte do Tchê por atropelamento e medo de sofrer novamente.

Morava em uma casa, lembram? Em janeiro de 2013 mudei de cidade e optei por morar em apartamento até por questão de segurança, nem em condomínio fechado confio e deixei as meninas, Tuka e Milla, em Cornélio. Depois vieram para Londrina e retornaram em seguida para Cornélio.

O Pedro insistia que queria um cachorro que fosse "filho dele", afinal seu irmão já tinha um "filhinho", um whippet. E lá vai o menino pesquisar e pesquisar e cismar que queria um bulldog francês. Recomendei um daqueles testes da internet para verificar a raça ideal conforme a personalidade do "pai", local que ficaria e essas coisas. Tiro e queda, deu bulldog francês!!!

Procura daqui, procura dali e o preço era impraticável. Até que um belo dia no shopping lá estava o Taylor, com uma mancha em forma de coração na orelha, pequeno, dócil e foi o Pedro pegar no colo e eu perceber que não teria mais retorno. Até ligar para o pai ele ligou e não faz isso com muita facilidade, ou seja, queria muito.

O preço estava razoável e nem perto daqueles vistos anteriormente e lá veio o Taylor para casa. Ficou doente. Fez xixi na minha cama na primeira noite. Na segunda noite, com diarréia, tornou o quarto do Pedro intransitável. Causou todos os transtornos de um bebê. Fez tratamento com remédios naturais e depois antibióticos. Hoje está lindo.

Ninguém imagina o ganho emocional que esse bichinho trouxe para o seu "pai" e o amor de um pelo outro é impressionante, embora o bichinho adore ficar enroscado no meu pé.
 
Pois bem. Por razões outras, as meninas tiveram que vir de Cornélio para o apartamento onde ficaria apenas um cachorro. Mais uma vez um acerto. O Taylor acalmou muito com a vinda de companhias. Imagina se não tivesse companhia rs

Cachorros, a essas alturas e com o sentimento que tenho atualmente por eles, são parte da família, logo é imposssível cogitar de dar em adoção ou qualquer coisa parecida, nem mesmo para parentes, nem mesmo para amigos, nem mesmo para ninguém!!!

Aqui entram as consequências e preciso assumi-las e estou assumindo com responsabilidade, afinal estamos tratando com seres que tem sentimentos, se apegam e amam também.

Para encerrar, hoje a veterinária me deu a notícia que talvez a Tuka esteja com problemas cardíacos, além de ser ofegante como todo o spitz, começou a apresentar um ronco meio suspeito e foi meu coração que quase teve problemas com a notícia. Vamos ver o que os exames dizem, embora eu tenha que confessar que estou com medo de levar para fazer tais exames.

Essa é a minha história com cachorros!!!

Qual o limite do destralhe?

Impossível manter uma casa organizada se você tiver tralhas guardadas em todos os lugares e isso todo mundo já sabe, pois além de ser impossível guardar tudo que queremos ainda surge a dificuldade da limpeza e manutenção.

A questão é saber qual o limite do destralhe e aqui o número de itens varia de pessoa para pessoa, mas não devemos esquecer que o ideal seria ter somente aquilo que é usado efetivamente.

Já falamos por aqui do jovem que resolveu viver com quinze itens, incluídas roupas, escova de dentes e todas as coisas com as quais ele transita pela vida. Bem, no meu caso tenho muitíssimo mais do que isso e tenho apenas tido o cuidado de não trazer para minha casa o que não me apaixono seja uma roupa ou um enfeite, sempre respeitando o espaço, assim para determinadas coisas tenho que retirar uma antiga para achar lugar para eventual nova comprada.

Destralhei muito nos últimos três anos e muito ainda há para ser feito, entretanto é preciso respeitar o próprio tempo e as próprias limitações emocionais.

Quando fiz o destralhe dos CD's e DVD's, por exemplo, tinha inicialmente quatro caixas e atualmente duas guardadas na área de serviço. Confesso pesarosa que se as caixas sumissem misteriosamente, não fariam a menor falta e mesmo assim não consigo me desfazer das famigeradas no momento.

Dar a cada um o que é seu também é uma boa medida e foi isso que fiz com as fotos. Carregava eu dez álbuns de quatrocentas fotos, mais alguns álbuns para fotos maiores, mais caixas com fotos que não cabiam em álbum algum. Hoje tenho uma pequena prateleira no roupeiro com minhas fotos e o restante foi distribuído para que cada filho ficasse responsável por suas próprias fotos.

Potes? Potes, potes e mais potes plásticos. Embalagens. Vidros de geléia. Vidros de qualquer coisa. Recipientes diversos que vinham em alguns produtos. Tudo ocupando um espaço imenso e criando uma bagunça sem precedentes. Isso acabou! Substituí todos os potes que tinha por potes de vidro com tampas e quadrados que ocupam menos espaço na geladeira e no armário, obedecendo o número suficiente para atender minhas necessidades. Eliminei dezenas de tralhas. Não há razão para ter dezenas de potes de uso no dia a dia em torno de vinte ou menos.

Roupas? Procuro verificar o que me caí bem. Experimentei e não gostei, guardo para outro dia e novamente experimento, se realmente não vou usar a solução é retirar e doar/vender/trocar e se estiver em petição de miséria o destino é virar pano de chão ou ir para o lixo.

Livros? Esses passam por uma fase ainda difícil. Consigo retirar poucos por vez, mas sempre tirando um sempre que possível até que permaneçam somente aqueles realmente importantes.

Mantimentos? Uma embalagem de cada coisa ocupa menos espaço. Está terminando? Vai para a lista de compras e busco no mercado apenas quando preciso realmente. Dessa forma as embalagens não criam bichos, não preciso de muito espaço e fica muito mais fácil encontrar o que preciso. Isso também se aplica a itens de higiene e limpeza.

Antigamente tinha estoque de cremes, shampoos, condicionador, sabão em pó... ah! o sabão em pó... eu não podia ver uma promoção de sabão em pó que saía comprando e não me perguntem a razão. Consigo me livrar da fascinação! rs... agora só quando está acabando mesmo!

Como você organiza suas compras? Costuma manter estoque de alguma coisa? Precisa de muito espaço? Destralha constantemente?


domingo, 22 de junho de 2014

E a casa vai se adaptando aos cachorros...

Oitenta metros de apartamento e três cachorros... parece insanidade e dá muito trabalho! Sacada que precisa ser lavada todos os dias, recolher tapete higiênico imundo, alimentação, água, banho, pelos pela casa toda e um alerta: cachorros com pelos curtos perdem mais pelos e é mais difícil de limpar.

Assim, considerando que sequer imagino minha vida sem eles, precisei tomar algumas atitudes e outras ainda estão esperando.

Lembram da poltrona que o Taylor comeu? Está aqui a foto dela destroçada. Depois mandei arrumar e ficou linda como se pode ver aqui. E ele resolveu comer novamente.













Solução? Ligar imediatamente para a transportadora a fim de que levasse a poltrona para Cornélio juntamente com a outra que também está por lá devidamente "destroçada" e que o Renato vai arrumar para colocar na casa.

Eliminei por completo caminhas, aquelas lindas, lembram?
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A caminha das meninas até... o Taylor chegar! E tal cama tinha um segundo problema além de ser devorada pelo menininho bulldog, toda vez que lavava ela abria e soltava todo o enchimento na máquina e eu precisava costurar toda vez. 

Uso cobertores que são fáceis de lavar e podem ser substituídos com facilidade. Menos fofo, mas até mais higiênico porque a Milla de vez em quando resolve fazer xixi no cobertor e antes fazia na caminha.

Para não colocar o cobertor ou tapete cheios de pelos na máquina de lavar bato ele bem no box do banheiro e quando vou tomar banho limpo os pelos/cabelos que caíram. Logicamente que em apartamento não posso bater na janela rs.

Embaixo dos potes de ração e água coloco um tapetinho e isso evita que toda a lambança na hora de comer/beber vá para o chão, sendo que o tapetinho seca logo.

Jornais não consigo colocar no chão, pois junto com o xixi fica a tinta grudada no piso. Continuo usando tapetinhos higiênicos, apesar do preço e hoje mesmo vou ver se acho alguma coisa de segunda linha na internet. Dia desses até encontrei do tipo que quero e depois terminei por esquecer.

A sacada já foi fechada com vidro em razão do frio do inverno.

Ontem precisei lavar todas as almofadas do sofá, inclusive enchimento em razão do fedor que estava. Sim, bichinhos também fedem feito gente grande! Uso uma colcha para tentar proteger o sofá e lavo essa colcha uma vez por semana. Isso não tem sido suficiente para eliminar o cheiro ruim, então estou pensando em mandar reformar o sofá para colocar um material impermeável e que possa ser lavado sem problema, talvez minha casa fique mais cheirosa.














O problema dos pelos no chão foi resolvido com o rodo mágico sugerido por uma leitora e serve também para lavar e secar a sacada diariamente.
 
Você tem alguma sugestão para que possamos conviver melhor com esses bichinhos?

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Compra de carro e... quando o normal e aceitável é financiar...

Finalmente a Izabel realizou seu sonho. O Renato com dezoito anos ganhou seu carro e ela, por razões alheias à nossa vontade e falta de planejamento do valor total, teve que esperar praticamente um ano a mais e ainda economizar como está nesse post.

Quarta-feira fizemos o pagamento e o resultado foi uma crise de coluna desencadeada por estresse que levou a menina para o hospital ontem pela manhã. Eu não sabia se ria ou se chorava. Agora ela já está bem e se preparando para os três exames finais na faculdade.

Dez por cento do valor ainda faltava. Alertei que empréstimo para mim tinha juros muito altos e ela respondeu "quer fazer o financiamento no meu nome?". "Não, amada, não é nada disso. É que vou emprestar de mim mesma, de poupança reservada para outra finalidade, e vou devolver para mim com juros mais altos que qualquer financiamento, então nos próximos meses precisará ter paciência com o que precisar comprar".

E ainda tivemos que ouvir que "a mãe está ficando rica!", outras pessoas olharam espantadas, o rapaz da concessionária inicialmente disse que não poderia fazer diferença alguma além da já feita, mesmo sendo o pagamento à vista, porque tanto fazia receber do financiamento ou do próprio cliente. No final passei uma outra proposta que eu tinha e consegui mais desconto ainda, exatamente aquele que ele não poderia dar juntamente com o pagamento pela concessionária do insulfilm e emplacamento.

Para instalar o som os valores da concessionária variavam de R$ 1.000,00 a R$ 1.800,00 sem entrada USB. E quando a menina tem sorte, tem sorte, pois seu irmão estava em Salto Del Guairá e trouxe um aparelho muito melhor com as caixas de som por R$ 300,00. Para instalar o rapaz da concessionária cobra entre R$ 40,00 e R$ 50,00.

Ainda não retiramos o veículo porque somente faço isso quando o seguro já está vigente e estamos apanhando com os valores. Menor entre 18 e 25 anos. Cidade grande. Tipo do veículo - um palio. Uso na faculdade e no trabalho. Tentando com várias seguradoras para decidir o que faremos.

E fico aqui pensando: as pessoas normalmente pensam se a prestação do financiamento cabe no orçamento e sequer percebem o tanto de juros e taxas que pagam juntamente com essa prestação, deixando de verificar o valor final do carro com esse empréstimo bancário.

Seria muito melhor se pensassem se a economia cabe no seu orçamento, se o valor que precisa ir para a poupança é possível e adiar a realização do sonho. Estranho: gastos cabem no orçamento ou as pessoas tem a ilusão que cabem e poupança parece uma realidade para pouquíssimas pessoas.


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domingo, 15 de junho de 2014

Felicidade foi feita para comemorar...

Sábado foi um dia muito feliz. Noivado do meu filho. Famílias reunidas na casa em Cornélio. E o casal estava que era uma felicidade só. Estão realmente muito apaixonados e eu, na qualidade de mãe do noivo, estava muito emocionada. É muito bom ver meu filho formando sua própria família e tendo projetos de vida junto com a companheira que escolheu. Agora é esperar o casamento e os netos.

Eu e Renato rimos muito da decoração. Atendemos juntos o Vando, pessoa responsável pelas flores e decoração das mesas. Ele falou para nós que como era noivado não precisava nada muito exagerado. Uma florzinha aqui, uma bobagenzinha ali. Também fez a gentileza de encomendar os doces e bem-noivados. Aqui fica o registro de ter tido a oportunidade de experimentar os melhores doces que se pode imaginar. Pois bem. No final tudo ficou como nas fotos que seguem:




 

















Parabéns aos noivos! Desejo que as dificuldades do caminho sirvam para fortalecer esse amor!

E o bolo foi escolhido pelos noivos! Adorei!

sábado, 14 de junho de 2014

Quadros e mais quadros...

E o Renato quer saber onde coloquei tantos quadros no apartamento minúsculo. Adoro quadros. Levei todos os que pude de Cornélio para Londrina e se eu quiser ainda tenho mais lugar para colocar quadros... rs... diz ele que coloquei até no teto!

Minimalismo nos quadros? Não posso ainda! Paredes vazias? Nem pensar... quadros, papel de parede, penduricalhos até na porta.
 
No quarto da Izabel seis quadros, três na cabeceira da cama e três onde? atrás da porta porque ela falou que não sabe quanto tempo vai querer conviver com eles!
 

Na sala de jantar ainda somente um quadro, planos para pratos na parede da mesa, planos para papel de parede e sabe-se lá mais o que!!!
Na sacada já foi o primeiro quadro, do Taylor que o Renato trouxe de Buenos Aires, achou na feirinha de San Telmo. Ainda falta um quadro da Tuka, outro da Milla e quem sabe um do Jimmy e outro da Nankin.

Na saída para a sacada eu já tinha duas fotografias assinadas que comprei quase em frente ao cemitério da Recoleta. Pedi para o Renato e Lívia trazerem outro do mesmo tamanho e eles trouxeram um maior. Gostei do resultado!

Em cima do sofá duas telas do Fernando Calderari. Amo!!! E penso que aqui não consigo colocar mais nada.










Mais gravuras do Calderari - o lampião, as frutas e a marinha. E uma gravura do Erik da Silva. Sobrou ainda um pedaço de parede no corredor para vontades futuras.

Ainda o corredor...













Quarto do Pedro com imagem comprada em Buenos Aires, quando colocamos na parede ele ficou com medo de dormir... agora acho que perdeu o medo!!! rs













Meu quarto e a parede ao lado da porta. Ainda a cabeceira da cama e o restante das duas partes ao lado da cama... rs... e ainda toda a parede em frente à cama...

A sacada com os pratos infantis...


E por enquanto é só...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Alguns produtos para casa, entre eles WD-40

Descobri essa semana o tal de WD-40. O lindo e inteligente Pedro já lidava com esse produto para lubrificar algumas peças e eu só via a embalagem no quarto.

Pois bem. Minha pia estava me dando uma tristeza. Limpa, limpa, limpa e lá ficava com manchas de mofo na parte de trás porque o caimento dela é uma beleza... para a parede. Depois de ter a esperança que a diarista resolvesse o problema e ver essa esperança ir ralo abaixo, quinta-feira de manhã coloquei Veja Limpeza Pesada, deixei um pouco e em seguida esfreguei com uma escova de dentes. Não satisfeita coloquei vinagre e bicarbonato de sódio, mais um pouco de molho e de novo a escova de dentes. Ficou perfeito... mas... a água empoçou novamente próximo à parede e a porta se abriu para novo mofo e isso cansa e também dói para quem não pode fazer esforço repetitivo.

Fui até o quarto do menino e busquei o produto. Ele veio correndo atrás informando que ficava melado e era ruim de tirar depois. Que nada!!! A pia está sequinha, não sei porque cargas d'água não empossou mais água e ficou até mais brilhosa.
 












Vamos às roupas. Já não lavo mais roupas todo dia. Vou recolhendo e separando roupas claras de roupas escuras. Coloco na máquina e vou completando com a cor escolhida (clara ou escura) até encher e só lavo quando a máquina está com a capacidade máxima. Menor gasto de energia, sabão, água e tempo. 

E o uso da máquina estava me trazendo um problema: furinhos nas roupas, alguns parecidos com aqueles feitos por traças e outros até um pouco maiores. Verificados os roupeiros e não havia qualquer bichinho vivo neles. Concluí que os mesmos duendes comedores de um pé de meia, e que deixavam o outro de forma intrigante para que procuremos o sumido pela casa, simplesmente fazia um furo nas camisetas de malha.

Assim, comprei três saquinhos com zíper de tamanhos diferentes para colocar as malhas para lavar e como a pessoa aqui não tem a menor noção de tamanho (nunca consegui comprar roupas para meus filhos sem que eles estivessem juntos) comprei também um esquisito, fino e comprido que ainda não descobri para que tipo de roupa serve. Espero que esses saquinhos evitem os furinhos.

Um parênteses. Além de não ter noção de tamanho também não tenho condições de distinguir algumas cores. A Izabel uma vez pediu para pintar o quarto de lilás. Comprei uma colcha lilás. Busquei o mostruário da Suvinil, comparei com a colcha e escolhi uma tinta lilás. Quando ela chegou e viu o quarto disse com aquela vozinha meio decepcionada "ficou lindo o azul que você escolheu!!!".

Voltando à limpeza. Ano passado uma diarista limpou tanto minha geladeira de inox com o lado verde da escova que o resultado foi um lindo trabalho de arte feito de riscos. Dia desses chego em casa e a geladeira não tem nenhum risquinho! Perguntei para a diarista e ela disse que somente passou Veja Limpeza Pesada.

E essa coisa de ser dona de casa é trabalhosa mesmo! Fico irritada quando alguém pergunta para uma mulher que não trabalha fora "então, você não faz nada?".


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sobre a vida e a possibilidade de alcançar os sonhos...

A Cristina passou pelo blog e deixou uma porção de perguntas:

"Oi, Ziula, eu passei na OAB-DF há pouco tempo, mas ainda não advoguei, me interesso mais pela carreira pública. Estou com 26 anos e já sou casada, tenho filha, enfim. Me conta se você passou na prova de magistratura com que idade, se já tinha família? Porque às vezes acho que pra passar tem que estudar uns 4 anos seguidos, poderia me contar sua experiência?".

Primeiro eu perguntaria "qual o seu sonho?", "porque escolher a carreira pública?", "quais os seus objetivos?".  Respondidas essas questões e delimitado o que quer fazer na carreira pública, posso dizer que é possível sim, mesmo casada, mesmo com filha, alcançar o que você quer. Realmente vai precisar de muita dedicação e o tempo em anos varia de pessoa para pessoa, do tempo dedicado em cada ano.

Conheci uma pessoa que eu tinha a idéia, errônea diga-se de passagem, que jamais passaria em qualquer concurso. Pois bem. Oito horas de estudo diariamente, acho que dois anos, e hoje é Juíza Estadual. Fiquei admirada! E também cada vez mais convencida de que o ser humano consegue tudo o que quer quando realmente quer e gasta sua energia em prol desse objetivo.

Eu casei com 17 anos, tive filho com 17 anos e nem havia terminado a faculdade de Direito e parte da  história está aqui no post "Por onde andei". Advoguei cinco anos e terminei por passar no concurso e conto novamente a história aqui "Saudade e experiências" e falo mais um pouco sobre o concurso no post sobre um faqueiro "Quem vai ficar com ele???", pode parecer estranho mas é que ganhei esse faqueiro do meu avô e ele, meu avô, foi fundamental para que tivesse confiança suficiente ao prestar as provas.

Cristina, tem muita coisa no blog relatando minha experiência e cada pessoa faz sua própria história. Meu conhecimento foi adquirido em cinco anos de trabalho das 06h00 à meia-noite, inclusive sábados, domingos e feriados, incluídos recessos forenses e com tanto serviço era obrigada a estudar para dar andamento nos processos.

Também conheço pessoas que simplesmente estudaram durante a faculdade inteira para determinado concurso e pouco tempo depois foram aprovados. Outras pessoas tentaram concurso durante nove anos e somente passaram nesse nono ano.

Assim, desejo que você encontre seu caminho e siga por ele até seu objetivo maior!!! Boa sorte!!!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Experiência compartilhada - vamos enfrentando o destralhe!!!

E a Fernanda deixou o comentário abaixo e resolvi compartilhar porque me enxerguei fazendo as mesmas coisas durante muito tempo. Assim, o importante é perceber que podemos e vamos mudando e vamos sendo mais felizes e a esperança vai tomando conta dos nossos dias.

"Olá Ziula, é a primeira vez que escrevo aqui. Lendo o seu post, me animei a fazer um relato sobre minha vida atual. 

Depois de passar anos me lamentando sobre como gostaria de ter uma casa mais arrumada, ter mais tempo para assistir filmes, tomar vinho, um café, ficar mais com minha filha e entrava ano e nada ... médicos, pequenas cirurgias pendentes e a sensação de que o ano passou e não fiz nada .. e só comprando coisas e entulhando a casa ... 

Por acaso, pesquisando na internet sobre organização de escritórios, de repente, fui acessando alguns sites que falavam de orgazação, destralhe, minimalismo ... 

Como estava passando meio que por uma crise comecei a ficar entusiasmada e, de repente, isso me deu um ânimo de vida. 

Comecei este ano a fazer um destralhe. Não é fácil. A sala parece uma zona de guerra. Tenho colocado tudo lá ... coisas que não quero, coisas para doar, coisas que deverão ser guardadas, caixas, sacos, sacolas ... Às vezes fico perdida e me pergunto o que estou fazendo. 

Abri a caixa preta e agora não sei o que faço. Às vezes fico pensando que deveria ter deixado tudo como estava. Não sabia que era tão cansativo e demorado. 

Eu trabalho o dia todo e chego exausta, tenho uma filha pequena que me dá muito trabalho e marido que não ajuda em nada. Tenho rinite alérgica e crises de sinusite que pioram bastante a cada arrumação. Mas fico pensando que é horrível vc ter uma casa mas não ter controle sobre ela nem sobre as coisas que tem dentro. Tinha e ainda tem tanta coisa guardada... se eu pudesse jogava tudo fora mas na hora H vejo que não dá para fazer isto. 

Um enxoval de casamento grande ... fui fazendo e ainda tenho lençóis e toalhas que nunca usei ... mantas, colchas, para quê, se moro em um lugar que faz calor boa parte do ano? milhões de copos, conjuntos de prato fechados (vendi todos que estavam fechados, sobrou 1 que quero vender também), talheres. 

Se alguém tivesse me avisado na época que não deveria ter comprado tanto ... 

E roupas, sapatos, bolsas, várias compradas em liquidações "ïmperdíveis". Coisas que depois a gente se pergunta porque comprou, que não vestem bem na gente, que são de qualidade duvidosa... livros, trabalhos de escolas, garrafas, etc. 

Resultado, tirei muita roupa do armário, sapatos, bolsas, milhões de bijouterias, coisas de casa, enfeites (para quê tanto enfeite?), sacolas de papelão, sacos para usar quando precisasse, papéis, revistas livros, potes, vasilhas, batons, hidratantes... 

Mesmo assim, parece que a casa continua cheia... toda hora volto nos mesmos lugares e sempre tem mais coisa. Sinto agonia de tanta coisa e de não ter tempo para fazer tudo. 

Sem falar no lixo de todo dia. Todo dia tem caixa de remédio vazia, todo dia tem panfleto, revista velha ... 

CD´s, DVD´s, eu fazia coleção, tirei mais de 70 CD´s, mais de 70 DVD´s mas ainda tenho muitos ... e não consigo me desfazer... Sacolas recicláveis que guardo para um dia usar, embalagens de presente, não sei quantas bolsas, brincos, biquinis, uma mala com roupas de frio que só são utilizadas raramente. 

Outro dia me dei conta que comprava batons e hidratantes mesmo tendo outros fechados, sem nunca ter usado. Não faço mais este tipo de coisa.
 

Mas o que me faz seguir em frente é a busca por um dia poder ter tempo para ficar sem fazer nada em casa, se eu quiser ... quando penso em desistir me imagino sentada no sofá, com as pernas estiradas no pufe, assistindo um filme ou sentada na poltrona tomando um café, olhando para a rua ... Isso me move. Me sinto como aquela pessoa que está no deserto em busca de um oásis."

Devagar a pessoa chega onde quer a única coisa que eu faria diferente no momento atual é me livrar definitivamente do que está sendo colocado na sala: doar para o porteiro ou moça da limpeza ou instituição de caridade; acaso não morasse em condomínio levaria para o trabalho ou colocaria em frente de casa e essa última solução funciona: em minutos tudo some!!!

É preciso mandar esse passado embora e para bem longe!!!

Quanto à retornar ao mesmo cômodo e ter mais ainda para destralhar, quem acompanha o blog sabe quantas vezes destralhei meu quarto em Cornélio, quantas vezes destralhei o tal quarto preto, quantas vezes eu e Izabel fizemos limpeza no quarto dela aqui em Londrina e em Cornélio. O que me dá ânimo para continuar é que depois de um destralhe no próximo sempre tem menos coisas para tirar e um dia ficará somente o essencial.

É preciso perseverar e destralhar as coisas conforme for possível já encaminhar para algum lugar! Algumas coisas são muito difíceis mesmo e essas vieram comigo para Londrina, muitas já foram e outras continuam, mas um dia partirão, quando eu estiver preparada!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vício em compras pela internet...

Adoro comprar pela internet. Comprei a tv dia 26 de maio e todo processo de escolha está aqui. O prazo de entrega era de dezoito dias e já no dia 04 de junho foi entregue e para completar justo nesse dia fiquei em casa para que um rapaz colocasse alguns quadros na parede e o mesmo rapaz também colocou a televisão na parede e programou. Chegaram juntos o rapaz e a televisão. Foi muita sorte! Sinceramente eu nem saberia ligar sozinha!

Se me arrependi da tv? Claro que não! Mas... e tudo tem um mas... o Pedro não conseguiu jogar ou assistir tv com os óculos 3D porque disse que ficava tonto, também não conseguiu jogar vídeo game e levou o aparelho de volta para o quarto, segundo ele a tv é muito grande e ele está acostumado com tela menor.

Afora isso, é possível assistir diretamente do youtube filmes e shows, acessar o netflix sem precisar trazer o vídeo game para a sala e a imagem é simplesmente sensacional. Considerando o desconto que consegui acredito que não teria sido muito mais barata uma televisão sem 3D.

E essa coisa de adorar comprar sem sair de casa não é de hoje!

Antes da internet eu comprava em leilões da tv. Não sou muito de sair de casa e esse era meu divertimento. Entrava sério nas disputas de obras de artistas até então desconhecidos para mim e comprava outras coisas: caixinha de jóia de chifre de rinoceronte do alaska (rs), bonecas alemãs com cadeirinha vime, tapetes persas e por aí andava a vida.

Depois veio a possibilidade de comprar pela internet e o estrago foi grande. Certo que não cheguei ao ponto de ficar insolvente, mas gastava muito em compras pela internet, de coisas inimagináveis, livros, CD's, coletâneas de CD's, trilogias de DVD's, gravuras, roupas, sapatos, jóias, bijouterias, bonecas de porcelada e tudo mais que você possa imaginar.

Em determinada época, muito tempo atrás, parei de fazer isso, mas o vício era tanto que até hoje perdura. A diferença é que houve compro somente o que realmente preciso e uso uma tática boa para controlar a vontade, pelo menos para mim é boa:

- entro nas lojas virtuais, encho o carrinho com tudo que eu imagino que quero e, antes de proceder ao pagamento, fecho a página e vou fazer outra coisa. Assim, tenho a sensação de comprar e não gastei centavo algum.

Pode parecer ridículo procedimento acima e somente o entenderá quem já teve o vício de comprar compulsivamente pela internet.

É preciso achar saídas para a mudança de hábitos, mesmo que a saída seja não estirpá-lo totalmente e sim simplesmente agir de forma diferente quando chega no final do processo, se é que me entendem!

Acredito que chegará uma hora, e parece que já está próxima, em que poderei abandonar esse ritual de encher o carrinho e fechar a página antes da compra.

domingo, 8 de junho de 2014

Planilha de controle dos gastos mensais...

Que tal fazer uma planilha mensal começando hoje? Apenas uma tentativa de trinta dias para que possa ter uma idéia de como anda sua vida financeira.

Durante esse período anote tudo que gastar, até aquele cafezinho no meio da tarde. Separe por rubrica "alimentação em casa", "alimentação fora de casa", "aluguel ou financiamento", "condomínio, água, luz, gás", "despesas com educação", "despesas com transporte", enfim faça uma lista das suas despesas e divida por categoria conforme lhe agradar e for de melhor entendimento.

Passado esse tempo tire alguns minutos para analisar o resultado.

- os valores mensais recebidos foram suficientes para as despesas?

- você entrou no vermelho - cheque especial ou parcelou o cartão ou ficou devendo para alguém ou atrasou o carnê de alguma loja? verifique os juros que está pagando nessas dívidas e negocie com a instituição financeira talvez um empréstimo com juros menores e quite todas essas dívidas, ficando apenas com essa do empréstimo, pois o valor concentrado em uma única dívida lhe trará mais clareza e menos gastos com despesas bancárias;

- você não entrou no vermelho, mas sobrou algum valor para a poupança? No mínimo dez por cento da nossa renda deve ser guardada para termos um respaldo em caso de necessidade ou mesmo para realizar algum sonho. Não sobrou? O que você pode cortar no próximo mês para que sobre esse valor para poupança? Quem sabe deixar de jantar ou almoçar fora, quem sabe diminuir o número de compras pessoais, quem sabe transferir aquela manicure de uma vez por semana para uma vez a cada quinze dias. Pequenos gastos realmente levam nosso dinheiro.

Crie o hábito de controlar as despesas e devagar vai conseguir enxergar como existem muitas possibilidades bem melhores para aplicar os valores da sua renda mensal do que sair gastando sem nenhum critério.

Boa sorte!



sábado, 7 de junho de 2014

Mais do mesmo consumo...

Algumas pessoas perguntam porque fiz o "ano sem compras" e outras acham engraçado pagamentos à vista ou mesmo a poupança programada: valores que são poupados antes do pagamento das contas mensais. Ouço frases do tipo "tinha que ser você para comprar no boleto", "não consigo fazer isso", "quem sabe um dia", tudo acompanhado de um sorrido de acomodação e vontade de ficar na zona de conforto.

Talvez as pessoas se conformem ao consumismo desenfreado em razão de ser muito difícil sair ou agir fora do sistema adotado pela maioria das pessoas. Difícil porque fomos acostumados a consumir sem pensar. Difícil porque parecemos estranhos aos olhos do mundo. Difícil porque achamos que temos necessidade de coisas supérfluas. Difícil porque devemos acompanhar as inovações tecnológicas e caí nessa com a televisão, mas ainda bem que minhas escorregadas tem sido poucas. Difícil porque sai do lugar comum.

A lógica do mundo atual é consumir mais a cada vez mais. Já viram a propagando da lava-louça? Lavar loucas a mão é o mesmo que cortar grama com um carneiro ou coisa assim, vi de relance. A maioria das pessoas não gosta de lavar louça, não posso dizer que gosto, mas faço de bom grado somente para ver a pia limpa e a cozinha organizada. Não consigo imaginar ir colocando a louça na maquina após limpar com guardanapo e depois esperar encher para somente a partir daí lavar, somado a isso o fato de que é uma tarefa muito rápida, nao levo mais do que quinze minutos para deixar tudo do jeito que gosto. Está bem! A pessoa tem uma família de dez pessoas e aqui em casa são somente três pessoas: aí que entra o bom senso e no caso de uma família imensa talvez seja uma boa e consciente pedida.

Mas... eu preciso de uma lava-louça sob pena de ser considerada pré-histórica pela propaganda. Não, definitivamente não quero uma máquina dessas no meu momento atual.

Viver com menos. Consumir o essencial. Caminho árduo e que para ser seguido depende de muita perseverança e também de muita coragem.

Tantos equipamentos desnecessários, tanto espaço que se faz necessário para guardar tudo, tanta coisa para limpar, muito trabalho para ganhar todo esse dinheiro que vai ralo abaixo.

Semana passada em um grupo do facebook discutiam as donas de casa sobre a forma de guardar potes, sobre os duendes comedores de tampas e lá pelas tantas uma postou que queria saber como as pessoas que moram naqueles apartamentos minúsculos que da porta de entrada até a área de serviço tem um corredor que "chamam" de cozinha fazem para organizar as coisas. Ora, é muito simples... basta ter o essencial e o que é usado, ou será que preciso de uma casa imensa para deixar todas as tralhas guardadas?

Nesse caminho todo e importante encontrar os seus limites, suas reais necessidades e isso varia muito de uma pessoa para a outra.

Seguidamente vejo pessoas mudando para uma casa maior. Preciso de mais espaco. Preciso de mais conforto. Será que se dão conta de que terão mais despesas, mais lugar para juntar tralhas, mais espaço para limpar? 

Dia desses uma pessoa que está vendendo uma enorme casa em um Alphaville da vida mencionou sobre esse sonho da casa grande. O que sera que passa na cabeça das pessoas quando querem uma casa grande e realizam esse sonho? Nem mesmo sei o que passou na minha cabeça quando realizei esse sonho, foi algo repentino, embora não tenha me levado a financiamento e não tenha tido esse incômodo para resolver.

Um lugar menor está me trazendo maior clareza, mais tempo, menos despesas e está sendo uma forma de enxergar algumas coisas erradas que eu estava fazendo sem sequer perceber em termos de assumir algumas coisas que não eram minhas ou não deveriam mais ser minhas.

Precisei radicalizar com o "ano sem compras" para poder desautomatizar hábitos há muito arraigados, para poder enxergar o que realmente era importante, mas a maioria das pessoas não precisa chegar a tanto, basta começar a olhar a sua volta de uma forma diferente, retirando o que incomoda, retirando o que não é usado, deixando somente o essencial, coisas que também fiz durante o primeiro ano sem compras, somente esse passo de retirar as coisas ja traz bastante clareza e se torna uma constante, mesmo porque perfeição não existe.

Depois e preciso avançar para aquelas coisas que tem um apelo emocional forte e penso que é a parte mais difícil, embora não impossével, e a parte mais demorada, sendo que estava meio "estagnada"  nela e melhorei bastante nos últimos meses.

Tão fácil falar para os outros que determinado item não importa e deve ser descartado! Difícil é fazer isso quando a coisa nos pertence, dai os papéis invertem e as pessoas é que não nos entendem.

Assim, no início do caminho temos que traçar um plano mesmo que mentalmente e descobrirmos porque queremos uma vida uma mais simples e o que isso trará para nosso dia a dia.

Normalmente as pessoas que escolhem esse caminho pensam que ele é o melhor e tentam impor para as pessoas próximas o mesmo comportamento em atitude completamente incorreta. Ora, se eu decidi ser minimalista ou tem uma vida simples não quer dizer que minha família tenha obrigação de pensar da mesma forma, talvez aprendam e decidam por isso pelo exemplo, jamais pela imposição.

Seguindo esse caminho terminei por descobrir que alguns relacionamentos não valiam a pena, outros precisavam ser fortalecidos, alguns compromissos devem ser evitados e outros precisam que realmente um tempo deve ser reservado. Assim, tenho todo tipo de lixo a ser trabalhado e devagar as coisas vão ficando claras.

Ora, se a vida mais simples está sendo vivida menos dinheiro será necessário e mais tempo sobrará para ser dedicado ao que realmente se gosta e dá prazer.

Procure um caminho, tente, persevere e seja feliz!!!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

E o recebimento parcelado... e a mudança nos hábitos?

Sempre falo por aqui a respeito de evitar compras parceladas por diversas razões, por exemplo:

- você acumula diversas "parcelinhas" e no final do mês quando chega a fatura tem um valor que muitas vezes não consegue pagar ou compromete as demais despesas ou impede que você inicie ou continue uma poupança;

- o famigerado valor à vista sem juros é uma farsa, sempre há juros embutidos, tanto que nas compras pela internet a maioria dos sites já está concedendo desconto de 12% (DOZE POR CENTO) para compras pagas através de boleto bancário ou débito em conta;

- quando não tem o valor guardado você acaba comprando por impulso, ou seja, não pensa, afinal é só mais uma parcela mensal, mas... se você pensar no produto e guardar mensalmente o dinheiro da parcela para comprar à vista quando alcançar o valor com a poupança pode ocorrer algo muito diferente: você desistir da compra por ter concluído que não necessita ou não quer aquele item;

- crianças percebem que os pais compram parcelado, não adiam desejos e criam hábitos de consumo semelhantes com prejuízos para toda a vida financeira futura desses pequenos seres.

Nunca falei sobre o recebimento parcelado. Algumas vezes temos créditos para receber de terceiros e, por uma razão ou outra, a proposta é de parcelamento. Para não perder ou pelo menos ter a esperança de recebimento rs terminamos por aceitar.

Ocorre que o valor pode ser muito bom, mas se você receber em pequenas parcelas elas acabam se incorporando nos gastos mensais e nem a cor do dinheiro é vista. Então, dia desses sugeri para uma pessoa que colocasse o valor das parcelas em uma poupança, como se não estivesse recebendo naquele mês, sendo que no final do parcelamento decidiria o que fazer com o total que, para felicidade de quem poupa, ainda estaria acrescido de juros e correção monetária da instituição financeira (pequenos valores a esse título, de qualquer forma melhor que nada!).

A pessoa olhou para mim com cara de "essa mulher é louca" e falou "não consigo fazer isso", terminando a conversa pela opção de receber as parcelas em conta corrente com disponibilização imediata desse valor da parcela, o que na minha opinião vai acarretar pequenos gastos e pouco investimento no que realmente importa. 

Comentando com outra pessoa sobre o ocorrido ela exclamou rindo "essa é das minhas!!!", ou seja, está inserido na mente de muitas pessoas que não adianta economizar, que é preciso gastar, que é necessário ter todo e qualquer valor disponível para gasto imediato. 

Realmente essas pessoas jamais saberão o que é ter uma vida financeira equilibrada e jamais terão paz quando chegarem no final do mês e continuarão com a mesma conversa, rindo da poupança, do consumo consciente, da necessidade de planejamento e orçamento familiar e ao mesmo tempo reclamando ou informando a todos que estão sem dinheiro, que não sobra nada após receberem o salário. E, o pior, essas últimas informações são dadas rindo porque não conseguem tomar nenhuma atitude que mude a situação em que se encontram.

É preciso não atender aos apelos de satisfação imediata. Como dito acima, é preciso adiar desejos, ponderar se realmente são importantes e somente depois, se for o caso, realizar tais desejos. Planejar o futuro e o que queremos, aliás falando em termos financeiros, "o que você quer daqui um ano" e "daqui a dois anos" e "daqui cinco anos"?

Pois é. Muitos não conseguem responder essa pergunta porque simplesmente vão vivendo e levando as coisas como sempre fizeram: sem planejamento. Para ser bem sincera, nem mesmo limpeza e organização de casa funciona sem planejamento e vida financeira sem orçamento, sem poupança, sem um plano de ação, termina por virar o caos e trazer estresse.

Já falei também por aqui do meu antigo prazer em andar com sacolas pelo shopping, receber atenção daquela vendedora tão solícita e achar que isso me dava algum prazer na correria do dia a dia. Horas de lazer gastas em shopping em busca de uma satisfação inexistente ou pouco duradoura, tendo a satisfação pelos poucos minutos que lá estava e quando chegava em casa sequer abria as sacolas ou usava o produto. 

Pura associação de consumo com prazer. Nada mais errado e ainda bem que mudou!!! É muito mais prazeroso ter valores disponíveis, atender necessidades e até alguns desejos sem comprometer a saúde financeira. 

Hoje em dia consigo fazer muita coisa que antigamente nem imaginava ser possível sem um parcelamento ou sem um consignado ou sem entrar no vermelho. E isso realmente vale a pena. Tenho muito menos estresse financeiro e isso leva a uma qualidade de vida melhor.

Antes de entrar aqui para escrever resolvi mandar um presente para meu pai e minha mãe. Certo que desde que iniciei o primeiro "ano sem compras" estou muito devagar com presentes, mas como era um pensamento recorrente e levou algumas semanas de pesquisa sem que a vontade passasse rs fiz um agrado para os velhinhos e mandei uma televisão porque a que dei anteriormente tem mais de dez anos. Mais uma vez pesquisando e diferenças de R$ 500,00 entre um site e outro mesmo pagando à vista. Alguma coisa está acontecendo na economia desse nosso País! E olha que o valor foi menor do que aquele que paguei pela minha, o espaço deles para colocação da tv é menor, e a diferença foi parecida comparando somente os preços da internet.

Pois bem. Qual a razão de estar comentando esse presente? Fosse há muito tempo e eu nem pensaria porque dependeria de parcelamento ou de outras formas de pagamento com juros ou deixaria de fazer alguma coisa para mim.

E as pessoas dizem "não consigo fazer isso". Claro que eu pensei que também não conseguiria, afinal fomos criados dessa forma e para o consumo e para atender desejos e para pensar que temos prazer no consumo.

No começo, quando me dispus a mudar, foi muito difícil e quem acompanha esse blog sabe o quanto foi difícil e consegui até alguns sintomas físicos, mas é preciso perseverança, é preciso desenvolver uma disciplina e ir saindo da roda vida do consumo. Consumir? Sim, mas racionalmente e não mais movida por emoções que nada tem a ver com o item que entra em casa.

Você já mudou algum hábito de consumo ou acha que é incapaz de fazer isso?