domingo, 31 de agosto de 2014

Facebook... e jogo das bolhas...

Desativei minha conta no facebook na sexta-feira. Resolvi ficar mais presente. Era uma neura, faz uma coisinha e verifica se tem notificações no face. Está fazendo outra coisa e tira foto para colocar no face. Cachorros em posição bonitinha ou fazendo pose para a foto e lá ia para o face. Alguém dizendo alguma coisa engraçada era registrada no face.

Pensando bem, deve ser um belo diário, mas nunca voltei para olhar as postagens antigas.

E o que geravam as postagens? Pessoas que você encontrava por aí e mencionavam sua vida com a maior intimidade, como se fizessem parte da sua vida e na realidade eu deixei que fizessem ao tomarem conhecimento do que acontecia comigo.

E o que gerava essa conexão em tempo real? Uma total ausência no mundo real. Pessoas que falavam comigo em casa e eu eu não olhava nos olhos, muitas vezes sequer prestava atenção. Televisão passando aquele filme maravilhoso e eu sentada no sofá rolando a tela do face no celular e prestando pouca atenção. Livros? Como ler um livro e rolar a tela do face ao mesmo tempo? Impossível, então o livro ia ficando. 

Pode ser que daqui a meia hora, uma semana ou um mês eu resolva reativar a conta e tudo volte a ser com antes! A desativação não foi uma "intenção", não tem um período determinado, não possui o compromisso de ser para sempre, mas por enquanto tem se mostrado uma boa atitude, observei que até alguns relacionamentos estão melhorando e com possibilidade de melhoras maiores pelo simples prestar atenção e olhar nos olhos, sem a ansiedade de monitorar constantemente a rede social que nada me acrescentava e muito me tirava.

Fiquei observando o que eu tanto olhava nas redes: as dez raças de cachorros mais raras do mundo, as dez mortes mais bizarras, atitudes que podem mudar sua vida, os castelos mais fantásticos de todos os tempos, vídeos interessantes, entrevistas com pessoas estranhas, notícias bizarras de jornais. Está certo havia algumas coisas bem úteis afora as citadas, mas que não compensam o tempo conectada, bastando procurar na internet especificamente  que se quer.

E os e-mails? Recebo e-mails bem interessantes de blogs e sites, sendo que não os estava lendo em razão de precisar constantemente rolar, curtir e responder na time line do facebook. Agora já retomei essas leituras e tem sido muito mais proveitoso.

Minha mãe quase não sai de casa porque meu pai não gosta. Nos meus tempos de adolescente ela nos levava aos bailes e festas toda feliz, sendo que ele não acompanhava. Sabendo disso convidamos os dois, por ocasião da reunião da formatura do meu sobrinho, para ir até o Sgt .Peppers, um pub londrino em Porto Alegre e que existe desde minha juventude e que eu frequentava até mesmo soziha. Meu pai recusou e minha mãe foi.

No tal pub somente músicas antigas e a mesma Banda dos Corações Solitários que alegrou tanto minha juventude. The Beatles, Led Zeppelin, Queen, dentre outras. Filmei uma das apresentações e assistindo depois percebo do lado direito uma luz de celular e os dedinhos da minha mãe rolando a tela do facebook ou conversando com pelo whatsapp sem interagir com as pessoas realmente presentes naquele local.

A sensação foi indescritível, sufocante até. No dia seguinte, durante o jantar de formatura constato que ela estava com o celular e na mesma situação, pedi que interagisse com a gente porque raramente conseguíamos reunir a família em razão da distância e levei uma enorme bronca, somente conseguir dizer "a senhora me desculpe, mas não falei com intenção de ofender e nem sei o que eu possa ter dito para ser interpretado como ofensa, me desculpe!" e lá continuou ela nas redes sociais e aplicativos.

Considerando que devemos olhar para nós mesmos sempre que constatamos uma atitude que criticamos, observei que eu não estava agindo muito diferente e resolvi tomar a atitude, também por essa razão, de desativar  facebook.

Seguindo esse caminho o "jogo das bolhas" também foi deletado. Ou facebook ou joguinho no celular... e a vida passando e eu não estava nem percebendo!!!

sábado, 30 de agosto de 2014

Três pinos finos.. três pinos grossos...

Quando mudou o sistema das tomadas fui dando manutenção em Cornélio e cada cômodo que era pintado também tinha as tomadas trocadas.

Em Londrina, apartamento novo, todas as tomadas novas e pensei: pronto, agora não preciso mais ficar trocando!!! Ledo engano!!!

A Airfryer veio com três pinos grossos que não entram nas tomadas novas, o forno elétrico chegou ontem no mesmo sistema, o microondas é assim e mais a cafeteira.

Esse povo está de brincadeira com o consumidor!!! Não é possível que a cada ano e a cada compra feita tenhamos que comprar tomadas.

A batedeira e o liquidificador vieram com indicação expressa para que fosse trocada a tomada, mas... ele tem um pino redondo e dois daqueles bem fininhos e achatados, então como são os dois únicos produtos assim estou usando um dos milhões de adaptadores que já tive que comprar depois que começaram com essa palhaçada.

Fui na Multicoisas cinco vezes. Na primeira o vendedor me indicou um adaptador que não coube nos pinos grossos. Na segunda, terceira e quarta eles diziam para eu levar um modelo. E na quinta, finalmente, o vendedor pegou três adaptadores e disse que era aquilo que eu deveria fazer para que os pinos grossos funcionassem, sendo que não indicava tal procedimento e terminou por me vender três tomadas para pinos grossos... ou seja... lá vou eu trocar tomadas!

Isso deveria ser considerado crime!!! E se supostamente existe tomada padrão todos os produtos vendidos deveriam ser adequados à essas tomadas!!! Estou realmente indignada!!!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A louca do sabão em pó...

Tem gente que não resiste à uma promoção de sapatos ou de bolsas... eu não resisto à promoção de sabão em pó, sabão em pó com o preço bem mais baixo, sabão em pó acompanhado de algum outro produto.

Mais ou menos como a propaganda, ridícula por sinal:













E minha enorme área de serviço ficou entulhada depois da última compra porque resolvi também verificar a promoção de vanish que agora que aprendi a usar tem sido bem útil.










Não adianta dissolver o vanish na água e esperar que ele faça efeito, é preciso colocar o pó diretamente sobre a roupa, colocar só um pouquinho de água e deixar de um dia para o outro. Já salvei muitas roupas brancas assim.

Pois bem. As coisas deveriam ir para o armário, mas o armário parecia lotado.




Embora eu use no dia a dia apenas detergente, Q-Boa (ou cândida), bicarbonato e vinagre, sempre as diaristas - duas pessoas uma vez por semana durante quatro horas - pedem um produto ou outro e vou comprando. Separo as embalagens do que está sendo usado daquelas que ainda estão novas e de nada adianta, elas chegam e misturam tudo e não tenho paciência de arrumar toda a semana.

Hoje resolvi dar um jeito na coisa toda, juntar os produtos em embalagem única e ver se cabiam no tal armário.













E ainda isso foi embora... pouca coisa eu sei... mas se não retirasse as embalagens vazias daí é que não teria lugar.

Área de serviço voltando ao normal.











Você tem algum sistema de organização e compra desses produtos?

E aqui uma dica: dia desses ganhei de presente esses medidores de uma xícara, 3/4 de xícara, 1/2 xícara e 1/3 de xícara:










Uma das coisas mais úteis na vida para preparar receitas!!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma vida melhor...

Uma vida melhor não é obra do acaso.

Não podemos esperar mais satisfação se ficarmos parados ou tomando as mesmas atitudes.

Tem uma frase batida que diz: insanidade é esperar resultados diferentes mesmo fazendo sempre a mesma coisa.

Ainda sou insana com algumas atitudes. Queria emagrecer três quilos e terminei por engordar mais dois. Lógico, um sonho de valsa, um ouro branco, dois ou três capucinos por dia, afora um pacotinho de palitinhos fritos com pimenta e mais outras coisinhas... somente levam a ganhar peso.

Então essa semana resolvi fazer dieta acompanhando o pessoal do trabalho. Marmita diet, 300 gramas com 300 calorias, pão integral com uma colherinha de requeijão, duas frutas e um chocolate 70% cacau de 12,5 gramas. Aí vem o problema do jantar, mas tenho me saído bem, na segunda foi uma linda lentilha com mmmmuuuiiiitttaaa linguiça que fiz à noite, concordo que a linguiça era dispensável e ontem uma enorme panqueca com molho branco e vermelho com queijo antes do cinema (deixei um terço mais ou menos). O restante dos dias foi bem e vamos ver se começo novamente a caminhar.

Nem preciso dizer que a casa não se arruma sozinha, mas tem gente que pensa que é assim que acontece. Preciso resolver meu problema do sábado - quando acordo o caos em todos os cômodos está instalado - então é porque estou fazendo alguma coisa errada na sexta. Vou observar porque devo estar fazendo sempre a mesma coisa na sexta-feira para gerar a bagunça.

E as compras? Bem, tenho comprado aquilo que realmente penso que preciso ou que tinha o sonho de possuir. Sem estresse, sem prestação, sem cheque pré-datado, sem afetar meu "colchão de segurança" (poupança) e sem me meter em encrenca.

Continuo passeando no shopping? Claro! Inevitável quando se tem filhos adolescentes com poucas roupas e sapatos. Esses itens acabam, rasgam, não servem mais, enchem de bolinhas, tudo de tanto usar e como não são muitos precisam ser repostos. Mas... e aí mora o grande segredo: passeio, olho, atualmente me divirto olhando preços e qualidade dos produtos "made in china" que me tiram até a vontade de comprar e somente trago para casa quando necessário.

Por falar em "made in china", não se é impressão minha mas as roupas estão com um corte e uma costura cada vez piores e os sapatos com acabamentos deploráveis. Vocês já observaram isso? Mesmo em lojas de grife a coisa anda feia.

Todas as atitudes que visam mudanças precisam ser trabalhadas, pensadas, incluídas na rotina. Nada se consegue sem esforço. Simplesmente seguir o que vem sendo feito, mesmo que errado, talvez seja cômodo e não cause dor, mas também não gerará nenhum prazer e nenhuma sensação de sucesso.

Seguir unicamente o que fazemos e não nos satisfaz somente levará à desordem mental, emocional, chegaremos à desordem física causada pelo estresse e insatisfação (lembram que as doenças são psicossomáticas), além de levar os "compradores por impulso" a uma grande desordem financeira e o círculo se fecha. 

Não podemos andar em círculos... é preciso uma aspiral ascendente e somente a conseguiremos com atos voltados ao melhor aproveitamento da nossa vida que é muito mais curta do que temos consciência.

Pequenos atos, pequenas decisões diárias, pequenas rotinas incorporadas e logo veremos resultado. Não espere rápido sucesso, mas acredite que ele virá e quando chegar venha por aqui contar como está satisfeito (a)... faça hoje um pouquinho por dia, não olhe o futuro, o futuro será delineado conforme as coisas boas para você que você mesmo for realizando.

O que você poderia fazer hoje para mudar alguma coisa no seu dia a dia?

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Zanzando...

Esse final de semana minha irmã perguntou como arrumo a casa tão rápido. Bem! Nem acho tão rápido assim, mas procuro ir marcando meus quinze minutos em cada cômodo e nesse tempo só lido com as coisas daquele local, normalmente sobra tempo, alguns minutos e em outros locais mais complicados preciso de dois módulos de quinze minutos.

Assim, você vai para a cozinha e coloca tudo no lugar, lava a louça, limpa fogão, deixa tudo em ordem, esquecendo que existe o resto da casa, depois passa para a área de serviço e organiza toda a roupa coloca para lavar, enquanto a roupa lava você pega um quarto em um módulo de quinze e arruma a cama, guarda as roupas... sucessivamente peça por peça. Tem sábados em que passo o dia todo de quinze em quinze minutos com pausas maiores ou menores para poder dar atenção para as crianças ou mesmo assistir um daqueles programas de tv fechada que tem duração de meia hora.

Penso que muitas pessoas se queixam de não conseguir dar conta porque não tem um método e ficam zanzando pela casa de um lugar para o outro sem fazer nada. Nada na vida se faz sem disciplina e método.

Eu era a pessoa dos inúmeros organizadores e caixas. Produtos vencidos e organizados. Tralha encaixotada. Roupas não usadas guardadas para quem sabe um dia eu gosto ou emagreço ou crio coragem. Sapatos horríveis comprados em liquidações e sem condições de combinar com coisa alguma. E por aí ia a vida.

De qualquer forma, tanta organização me ajudou a conseguir destralhar o que não importava e ainda há o que fazer, estou esperando as férias para tomar uma atitude radical com as caixas que ainda "dormem" em Cornélio.

Procuro não acumular mais tralhas e constantemente estou tirando coisas.

Mas, tudo bem, a questão é a bagunça da sua casa hoje, seu sonho de ter tudo arrumado para daí ler um livro, ficar com a família e relaxar, não é mesmo?

Ledo engano, a casa é um ser vivo ou como diz nossa querida Zilda "um ser viço"... adorei o trocadilho! Então, aproveite a vida agora enquanto arruma sua casa, enquanto organiza suas coisas e enquanto vai conseguindo destralhar aos poucos. Não se cobre tanto! Tudo acontece quando estamos preparados! Tudo acontece quanto é tempo de acontecer.

Meu avó dizia sempre há tempo para tudo e tudo acontece no tempo certo!

Não fique zanzando. Enfrente aquele armário... porta por porta... gaveta por gaveta... Não fique zanzando de um cômodo para outro... Pegue um de cada vez e ache um lugar para cada coisa, mesmo que não consiga destralhar... faça pequenas coleções de tralhas... com o tempo fica mais fácil mandar embora...

Só não fique parado! Faça! Um pouco de cada vez, um pouco por dia! E quando você se der conta essa coisa toda se incorporou na sua rotina e a vida fica mais fácil!

domingo, 24 de agosto de 2014

E qual a razão de achar que precisava?

Base da Mac NC 25 - R$ 139,00
Calça da Canal marfim com estampa de onça laranja - R$ 339,00
Alpargata da Cavalera vermelha - R$ 49,90

Total: R$ 527,90

E eu quase caí nessa! Aliás, antigamente eu teria caído muito fácil e não teria parado somente nos três pequenos itens acima.

Não comprei nada, embora tenha sido por muito pouco que não caí em tentação.

Minha base do boticário ainda está me servindo muito bem e durará muito tempo. Imaginem a calça! Agora parem de rir! Onde eu iria usar? E a alpargata talvez fosse a única coisa sensata, mas tenho mais ou menos vinte pares de sapato e não uso muitos deles!

Pois é. Precisei ir ao shopping porque fui à Porto Alegre, minha sobrinha precisava de um vestido para a formatura do irmão e meu filho precisava de um terno não só para a formatura, pois trabalha diariamente usando terno. Vejam bem: fui de gaiata e nem tinha que me meter a procurar ou provar alguma coisa.

Esquisita a cabeça da gente! Se não vigiar... dançamos!!! Dançamos depois para pagar a fatura do cartão, deixamos de realizar o que é importante e os sonhos ficam somente para quando estivermos dormindo!

Cuidado!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Porque usar planilhas...

Planilhas se revelaram um ótimo instrumento de controle e serve para aperfeiçoar tudo aquilo que pretendemos fazer.

Já falei por aqui que minhas planilhas de controle financeiro tinham como objetivo somente anotar o que estava sendo gasto e, considerando que o controle leva ao aperfeiçoamento, hoje tem como objetivo principal evitar gastos, planejar sonhos, manter a economia.

Com as planilhas consigo perceber atualmente onde está indo o dinheiro, o que pode ser cortado, qual o sonho pode ser realizado de imediato, qual a despesa que foi programada, para qual objetivo deve ser feita a poupança. Assim a vida segue mais fácil e mais serena no campo financeiro.

Parece complicado, mas a prática leva a uma visualização mais fácil mesmo que seja uma chatice ficar controlando. Uma chatice que traz muita tranquilidade depois.

Basta que, devagar, incorporemos o hábito de anotar receitas e despesas. Em alguns meses pode até acontecer de esquecermos alguma anotação e com o tempo o esquecimento se torna cada vez mais raro.

Você controla suas despesas e receitas com planilhas? Já evitou alguma compra ao lembrar das metas e das planilhas? Você tem metas e sonhos?

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Experiencia compartilhada - Fernanda... e o destralhe

Um relato deixado pela Fernanda sobre sentimentos despertados pelas coisas acumuladas e a necessidade de destralhe:
"Meu problema é que começo a destralhar e, de repente, me bato com algumas coisas que não tenho coragem de me desfazer. Sabe aquela coisa, ah, foi caro .. ah, nunca usei, como posso me desfazer, tá novinho?

Tenho uma coleção de DVD´s (mais filmes clássicos) de filmes que adoro, de uma época que fazia coleção, selecionava os DVD´s de filmes que amava e saia comprando. Como me desfazer? Consegui tirar uns 70 DVD´s de filmes que não gostava tanto assim, mas os outros .... cada um que eu pego digo: “mas eu amo este filme, como vou me desfazer?! Ao mesmo tempo, será que ainda vou assistir algum deles novamente? Fico pensando que eles vão ficar lá guardados por anos, até não existir mais DVD nem aparelho de DVD.... Tento nem pensar no dinheiro que gastei neles ...

Tenho várias bolsas ... mas termino quase sempre usando duas no trabalho: uma preta e uma marrom. Já me desfiz de algumas bolsas mas tem umas que não dá .. estão novas e são de couro e lindas .. Fora que tem bolsa para tudo quanto é tipo de roupa e ocasião: bolsa carteira, bolsa de festa, bolsa a tiracolo, maxi bolsa, bolsa social, bolsa para viajar, bolsa de praia, modelos de bolsas para combinar com tudo quanto é roupa.... Dá tanto trabalho ter tanta coisa, né?

Mas é isso mesmo? Devemos nos desfazer de tudo e ficar, por exemplo, só com duas ou três bolsas? Este processo me faz ficar confusa às vezes ... Às vezes fico meio perdida nos critérios que devo usar. O problema é que não me sinto feliz em ter tanta coisa ..

Tudo bem, o certo seria não ter comprado tantas coisas ao longo dos anos ... o certo seria só comprar quando realmente precisasse.... o certo seria eu ter a bolsa marrom e a preta e uma de festa, sei lá ... Mas depois que já temos, qual a solução? Parar de comprar, com certeza, é o primeiro passo! E o que fazer com o que já se tem e que, infelizmente, já foi comprado?

Sabem, neste meu relato que a Ziula postou esqueci de algo importantíssimo: o destralhe da mente! Este sim, é muito difícil. Mas, meu problema é que primeiro quero destralhar o físico. Quero destralhar minha casa e depois partir para a minha mente. Sou uma pessoa estressada, agoniada, que quer tomar todos os problemas dos outros para si .. não quero mais ser assim... minha mente trabalha o dia todo, tem vezes que acordo de madrugada só pensando nas coisas ...

Por outro lado tenho me sentido muito feliz com tudo que tenho lido na Internet sobre este assunto. Tenho me sentido feliz, como se alguém tivesse me dado uma sacudida, me fazendo perceber que o bom é ter uma vida mais simples!"

Esses sentimentos penso ser comum às pessoas que um dia compraram por impulso ou para que pudessem se sentir "enturmadas" ou porque estavam carentes e queriam a atenção de alguém mesmo que fosse a atenção dada pela vendedora comissionada.

Lembre-se: a maioria dos vendedores recebe comissões, tem metas para cumprir, recebem treinamento e não são necessariamente amigos para todas as horas. Estou aqui falando daqueles que você só encontra na loja e nada mais, mas que parecem amigos íntimos pelo modo como te tratam e pela forma como você "desabafa" com eles na tentativa de aplacar a solidão.

Fernanda, as coisas difíceis tenho guardado e tenho certeza de que uma hora fará sentido destralhar!

CD's e DVD's destralhei muito e ainda sobraram muitas caixas. Não tenho aparelho de DVD em Londrina e em Cornélio está guardado no roupeiro... rs... tenho certeza de que se as caixas sumissem não fariam a menor falta e já disse aqui que "na próxima semana faria a doação de uma caixa de DVD's"... isso ainda não acontece e um dia faço a doação sem nem olhar o que tem dentro... rs

O limite do destralhe é o que nos faça sentir bem. Tinha um armário cheio de bolsas e se olhar o blog vai ver as fotos... hoje tenho duas prateleiras. Tem algumas que não uso? Com certeza, mas também tenho a certeza de que uma hora consigo me desfazer. Quanto à usar sempre a mesma, minha irmã diz que não aguenta mais minha bolsa preta... pudera, uso quase diariamente desde dezembro de 2007 ou 2008  e está nova... daí quando nos deparamos com algo de longa durabilidade ... estranhamos!!!

Tenha paciência e vá fazendo o que te deixa feliz e sem peso na consciência!

Quando compramos estávamos em uma fase em que o melhor que poderíamos fazer era isso... precisávamos disso... agora é preciso deixar a culpa de lado e realmente deixar o que é importante sem pressa e sem pressão.

O destralhe da mente é algo que acontece naturalmente quando nos livramos do excesso de coisas físicas ... fique tranquila!!! Um armário arrumado com cuidado, um destralhe bem feito e nesse meio tempo vamos organizando também os pensamentos. Eu tinha um psicólogo com uma sala cheia de almofadas e ele me fazia organizar as almofadas dizendo que organizaria os pensamentos... penso que é assim que funciona.

O bom dessas coisas da internet é que sentimos que não estamos sozinhas nesse caminho porque normalmente convivemos com pessoas que não estão nem aí para o controle da própria vida... 

E vamos seguindo... um destralhe de cada vez... uma coisa de cada vez... e mais tempo e mais qualidade de vida a cada dia!

Boa sorte para nós!!! 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Unindo o útil ao útil e terminou por ser agradável...

Estive desaparecida sábado e domingo porque deixei postagens programadas somente quinta e sexta, sendo o que foi possível fazer na semana atribulada que tive.

Quarta-feira à noite fui para Maringá e quinta-feira pela manhã partimos para Foz do Iguaçú - curso daqueles que contam horas de formação e algumas compras programadas no Paraguai e Argentina.

Para quem não é do Brasil, estávamos na tríplice fronteira e é possível fazer compras sem os impostos brasileiros absurdos, sendo possível encontrar produtos pela metade do preço cobrado por aqui ou até menos.

Chegamos e já atravessamos a Ponte da Amizade chegando em Ciudad del Este. Um lugar terrível! Entramos de carro e parece que as ruas não tem mão certa, parece que os carros vão bater um no outro, pessoas andando no meio da rua com sacolas, carrinhos de mercadorias, pessoas tentando vender coisas na janela do carro. Dessa primeira vez até que fiquei calma porque ficamos no estacionamento de um shopping já na entrada, mas na segunda vez no sábado tive até uma pequena crise de pânico considerando que precisamos passar bem no centro da muvuca.

Horas de curso cumpridas e oito horas a menos que precisarei fazer esse semestre, então faltam apenas vinte e duas horas. Jantar de confraternização com os colegas e pouco tempo fiquei no hotel.

Visitamos um Templo Budista e tentamos fazer algum dos passeios em Itaipu (usina hidrelétrica binacional), mas quando chegamos o último que seria possível já tinha partido e é necessário prévio agendamento pela internet.

Quanto às compras é preciso ir com sua lista, pois não é local para passeio. Lista na mão e lojas específicas e no final deu tudo certo.

Minha batedeira e liquidificador, aqueles que paguei R$ 50,00 cada há uns dois ou três anos, não tinham potência alguma e sequer massa de bolo era possível fazer... sempre necessário ajudar com o pão duro o que, convenhamos, não tem a menor lógica.










E quanto à batedeira o rapaz queria entregar a de mostruário que estava riscada e disse "ou essa ou o dinheiro de volta"... só que eu estava naquela: se tiver tudo bem, caso contrário continuaria procurando ou trocaria. Falei para ele que iria escolher outro modelo, ele mandou procurar o vendedor e, enquanto eu fazia isso, ele me chamou de volta para dizer que havia "encontrado" uma na caixa que era de outro cliente, mas ele entregaria para mim. É o famoso "se colar, colou!" na tentativa de passar um produto já com pequeno defeito.

Já estou começando a achar, depois daquela do sapato e agora dessa da batedeira, que eles acham que não sou muito inteligente rs...

Precisava de perfume para mim e para o Pedro, também para um amigo. Um presente. E o equipamento de paintball do Pedro que já tinha marcador, mas faltava ainda cilindro, máscara, recipiente para as bolinhas e cinto.

É preciso comprar com dinheiro e esse foi levado exatamente dentro do orçamento que havíamos feito antes da viagem. Chegou no final e o Pedro pediu um jogo para vídeo game que estava fora dos planos, sem dinheiro tentei usar o cartão quando no caixa informam que no cartão seria cobrado 10% a mais e eu ainda teria que pagar 6% de IOF (imposto sobre operações financeiras). Resultado? O joguinho ficou por lá mesmo!

Interessante no free shop da Argentina. Fizemos todas as compras e percebemos que ser fôssemos até a cidade fazer o câmbio para pesos ficaria 15% mais barato. Deixa o carrinho, troca o dinheiro e volta. Além da economia, encontramos uma vendedora boazinha que mostrou um kit com perfume e pós barba pelo mesmo preço do perfume que eu precisava para o amigo, para presente e para o Pedro. No final, saiu melhor que o esperado.

A carne na Argentina é simplesmente fantástica e no dia do câmbio aproveitamos para jantar também.

Certo que uma viagem de tantos dias somente para compras não compensaria, entretanto com o outro compromisso ficou bem interessante financeiramente falando.
Enfim, unindo o útil ao útil... terminou por ser agradável principalmente porque meus dois filhos e minha norinha foram junto e pudemos passar algum tempo passeando e conversando!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

E a divisão de tarefas por aqui...

Lembram do post "nada é proibido e nada precisa ser feito"? Pois bem, fizemos naquele dia uma tabela com as tarefas que caberiam a cada um dos moradores da casa e, acaso não cumpridas, importariam no desconto de R$ 5,00 da mesada.

Passados os primeiros trinta dias concluídos por apenas três tarefas não feitas em três dias ao longo de trinta dias pelos meus filhos, o que é uma vitória quando sabemos que qualquer mudança leva tempo e incorporar um hábito é muito difícil.

Feito o levantamento concluímos pela inutilidade de uma das tarefas: dois dias para cada filho preparar o lanche da noite ou jantar e três dias para mim. Ora, em uma noite tivemos aniversário, em outra visitas, na sequência resolvemos pedir um lanche e por aí andou, havendo até ocasião de um pegar o dia do outro. Assim, o que não está servindo deve ser eliminado e até é uma forma de evitar o estresse e ficar cobrando quando não há o que ser cobrado e ficar controlando se há troca e... e...

As coisas andam funcionando relativamente bem e agora ao invés de controlar dia a dia, somente serão anotados os dias em que não feitas as tarefas para não perder o controle.

Mais uma vez planilhas demonstraram ser uma boa forma de organização! Não são perfeitas, é claro! Mas ajudam muito na visualização do que deve ser feito e quando!.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Sobre estar acompanhada...

Muitas pessoas que passam por aqui falam da experiência de sentir que estão acompanhadas e devo dizer que sinto o mesmo.

Em relação às pessoas com que convivo mais lá fora, sempre ressalvando as exceções, vejo estranheza, ironia, falta de entendimento e até ser imposto um certo isolamento para quem pensa como eu.

Não, não acho isso ruim! Aliás, estou achando cada dia mais difícil conviver com certas pessoas e fico até feliz quando elas se afastam.

Por aqui estou acompanhada, sim! E bem acompanhada de pessoas que buscam a mesma forma de vida que estou buscando, com as mesmas preocupações e lutas. 

Todas as críticas deixadas sempre tem um tom educado e, como só acontece com palavras bem postas, levam à reflexão e à mudança de algumas coisas que podem não estar corretas e termino por não me dar conta sozinha.

Fico feliz quando ouço que estou ajudando alguém, mas nesse ponto cabe uma imensa ressalva: vocês é que me ajudam e as mudanças que consigo e permanecer escrevendo no blog e me esforçar por ser a cada dia um pouquinho melhor... sinceramente eu devo a quem passa por aqui. Essa troca de experiências tem sido fantástica. Já aprendi tanto que nem tenho palavras para agradecer.

O blog tem feito com que eu mantenha meu pensamento centrado nos objetivos a que me propus e minhas atitudes o mais coerentes possíveis com aquilo que escrevo. E vou de tentativa em tentativa, algumas vitórias, outros tantos fracassos e a certeza de que as coisas são exatamente como devem ser naquele momento e aquela é a atitude possível quando praticado qualquer ato.

Fui aprendendo a largar a culpa. Não podemos voltar e fazer diferente, mas podemos fazer diferente daqui para a frente. Podemos também mudar de ideia se esse for o melhor caminho.

Mais uma vez obrigada a todas vocês por estarem aqui há tanto tempo e por terem essa imensa paciência comigo!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sobre roupas novamente...

Destralhe constante e uma constatação: as blusas que me servem nos ombros - tenho ombros largos apesar de nunca ter praticado natação a ponto de alterar o corpo - ficam compridas e normalmente chegam ao final do quadril.

Então, para comprar blusas preciso já calcular o custo da costureira e a que levo não é nada amigável embora faça um serviço excelente. Aí está, bons produtos e boa prestação de serviço importam em valores um pouco maiores, mas que valem a pena! Não adianta ficar por aí procurando somente o melhor preço.

Com poucas peças no armário comecei a olhar uma e outra blusa e devagar estão indo para o conserto. Vocês já viram aqueles homens com camisetas quase na metade da coxa rs pois é... eu achava horrível e não tinha observado que algumas blusas minhas ficavam assim!

Levei muito tempo para perceber meu próprio corpo! Até que enfim chegou o dia! E a costureira falou, sei que ela é suspeita, que todas as pessoas precisam ajustar as roupas rs.

Tivemos um outro pequeno problema com roupas essa semana. Izabel precisava de um vestido para duas formaturas. Gostou do primeiro milagre!!!! e sugeri que olhasse mais. Duas noites caminhando em shoppings e... voilà... um outro vestido perfeito! Acho que ela está melhorando! Ocorre que esse segundo vestido custa quatro vezes o valor do primeiro.

Quem nunca teve filha mulher que atire a primeira pedra! Quase fui tirando o cartão da bolsa para pagar de tão lindo... cor... bordado... modelo... princesa... lindo mesmo! E ela pagará o vestido e eu quase dizendo que pagaria a diferença. Até que... em um olhar mais atento... bordados desmanchando... e a vendedora dizendo que mandaria refazer!

Refazer os bordados? Naquele preço de vestido? E como ficará na primeira vez que usar? E terá que arrumar para sempre? E por quatro vezes o valor do primeiro que eu nem pagaria?

No aniversário de dezoito anos delas compramos uma blusa pela internet após experimentar na loja física onde a tal peça estava com o bordado um pouco desmanchado. Veio perfeita e no primeiro uso caíram todas as pedras da manga. Manda para o SAC e mandam outra blusa também com uma fileira inteira de bordado caído. Contato com o SAC, explicação de que se trata e uma peça artesanal (??????) e que todas apresentariam defeito, sendo dadas duas opções: devolução do valor ou outra peça diferente da defeituosa. Optamos pela devolução do valor e virei fã da Shoulder!

Bem, todo esse "conversê" para dizer que toda compra precisa ser pensada, analisado o custo-benefício, o uso em outras ocasiões, a durabilidade e também sua reserva para pagamento.

Resultado para o caso atual: o primeiro vestido, mais barato e pago por ela! Mais seguro e mais durável! E lindo também!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Filosofia dos 5 S - utilização, ordem, limpeza, saúde e autodisciplina...

Meu filho mais velho trabalhou em uma multinacional e lá aprendeu essa metodologia japonesa dos 5S. Ele sempre foi muito organizado e é uma delícia viajar com ele: tudo dobrado, roupa suja separada de roupa limpa, nada jogado pelo quarto do hotel. Em casa é a mesma coisa. É claro que alguns dias o bicho pega como pega aqui em casa, mas logo está tudo no lugar.

Pois bem. Trabalhando na empresa mencionada penso que ele melhorou mais ainda e trouxe para a vida todos aqueles ensinamentos. A mesa de trabalho dele é show!!! Tudo em pastas, tudo fácil de achar, nada desnecessário em cima da mesa e olha que para advogados isso não é fácil dado o volume de documentos que trabalham e precisam solicitar aos clientes.

Nessa empresa havia uma tesoura, uma régua, etc por setor. A pessoa que tirasse do local deixava o nome para que outro que precisasse soubesse onde procurar e assim que terminasse o uso retornava o objeto no local onde ficavam agrupados.

É preciso um destralhe geral (e lá bem a chata do destralhe!). Tudo que ocupa espaço e não é usado deve ser retirado, somente ficando o que tem utilidade ou nos faz bem ao olhar. 

A filosofia mencionada baseia-se em cinco palavras que começam com a letra "s" em japonês, tendo servido para reorganizar o Japão após a Segunda Guerra Mundial:

- seiri - utilização
- seiton - ordem
- seisou - limpeza
- seiketsu - saúde
- shitsuke - autodisciplina

Tudo aquilo que não é útil termina por tirar nossa concentração em qualquer trabalho que vamos realizar. Não há nenhuma razão para manter o que não tem uma utilidade. Aqui cabe um parênteses, minimalista que não sou, não abro mão de objetos que me fazem bem ao olhar: obras de arte, presentes de pessoas muito queridas, não são muitos, mas já ocupam um certo espaço.

Desapegar é muito difícil e quando vamos treinando essa atitude começamos a perceber quanta bobagem guardamos, coisas que trazem lembranças ruins, coisas que trazem sentimentos ruins, coisas das quais sentimos raiva, coisas inúteis. Percebemos também quanto é difícil mudar o padrão. E, devagar, vamos seguindo... uma coisa aqui e outra ali... até que um dia teremos só o que é realmente importante e nos faz bem: para alguns mais objetos, para outros menos objetos... critério totalmente subjetivo.

Acaso um dia resolva seguir por esse caminho é sempre importante começar com pouco, uma gaveta, uma caixa e seguir devagar para ver se faz algum sentido para você, para algumas pessoas não faria o menor sentido sequer começar.

Aos poucos e vamos ficando animadas e a cada dia querendo ficar com o essencial. Menos coisas, menos espaço para guardar, menos locais para limpar.

Lembre-se que as coisas que forem retiradas devem ter um destino imediato, caso contrário simplesmente ficarão "socadas" em outro cômodo. Costumo retirar e já doar porque atualmente não tenho muita paciência para vender, mas se tiver paciência para vender pode fotografar e colocar em algum site (tipo OLX) ou mesmo ir até um brechó. 

As coisas que resolvo ficar e precisam de conserto já vão imediatamente para costureira, sapateiro, etc.

Técnica dos cabides virados: utilizei no meu roupeiro e coloquei todos os cabides com o gancho com a ponta virada para a frente, acho que isso foi em outubro do ano passado e ao longo dos meses seguintes fui retirando o que não tinha certeza se usaria, esse mês retirei algumas peças que passei a ter certeza de que não usaria e ao completar um ano o restante que não estiver em cabide virado vai para doação.

Resolvi fazer isso no quarto dos meus filhos e já avisei: cabide que não estiver virado até as férias de dezembro terá a roupa descartada e doada. Acredito que nem perceberão quando eu retirar porque estará claro que não usam mesmo. Até agora estou vendo uma boa rotatividade e muitos cabides ficando com a ponta virada para dentro do armário.

De qualquer forma, já percebi uma grande mudança em mim e nos meus filhos: tudo que não é usado ou que já passou da validade ou que já estragou é retirado imediatamente e toda semana temos uma sacola de coisas sem uso indo para doação.

Assim, com uma casa organizada, somente com coisas úteis ou que nos façam bem, tendo cada uma das coisas seu lugar específico, fica muito mais fácil limpar e sobra tempo para outras coisas que nos são mais importantes que "coisas! É um exercício diário que vale a pena!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sobre consumo e sobre desinteresse em entender sua extensão...

As pessoas, de um modo geral e ressalvando as pouquíssimas exceções, não tem qualquer interesse nos assuntos referentes a consumo consciente, organização financeira, motivações ao consumo desenfreado, destralhe para manter a consciência sobre o que realmente é necessário adquirir.

Estranho tanta indiferença em um mundo onde as pessoas estão endividadas, estressadas em razão dessas dívidas, irritadas pelos apelos feitos pelos filhos para comprar determinados produtos, cansadas das exigências do grupo de amigos/colegas quanto ao que precisam consumir para que possam ser aceitos, frustradas por não terem o mesmo padrão e consumo do seu colega, vizinho ou seja lá quem for da convivência diária.

Pessoas que se queixam o todo tempo, pessoas que falam "ah! um dia vou ter essa organização", pessoas que dizem "se eu controlar o que eu gasto fico louca", pessoas passando preocupadas pela vida porque o dinheiro mal chega ao final do mês, pessoas que tentam não pensar nisso e vivem de consignado em consignado ou de empréstimos constantes.

Cartões de crédito com infinitas prestações. Faturas de cartões de crédito parceladas com juros superiores a 10% ao mês. Cheques pré-datados. Prestações em lojas as mais diversas. Tudo é possível comprar hoje em dia, o crédito é relativamente fácil. E lá vão realizando desejos imediatos para deixar produtos e sacolas atirados em um canto. Satisfação imediata de desejos que, se pensados e ponderados, poderiam ser adiados ou mesmo eliminados.

E ainda tem aquelas que querem impor o consumo para outras pessoas. "Não, eu não quero comprar" e a outra diz "Mas você pode parcelar". "Não, eu não uso mais isso" e a outra diz "Vou te mostrar porque está lindo, foi feito para você". Algumas resistem a esses apelos e suportam a cara feia ou frustrada de quem acha que elas tem que consumir. Outras cedem para "ajudar" e se prejudicam, prejudicam os sonhos, prejudicam os projetos, prejudicam o orçamento.

Ultimamente várias pessoas me olham de forma estranha ou fazem comentários do tipo "você pode!", "você não precisa planejar", "você está dizendo que não pode???"... Ora, ora, ora... nem tudo que eu posso eu realizo, eu preciso "precisar" de algo; eu planejo mas não coloco um neon na testa comunicando ao mundo os meus planos; posso ter condições de fazer muitas coisas, mas se eu ficar comprando bobagens inúteis certamente tudo que é importante será adiado.

Outras pessoas acreditam na sua própria suposta incapacidade para mudar. Controlar as finanças é chato (e isso é verdade), deixar de comprar é frustrante (verdade, mas somente enquanto essas compras são utilizadas para tentar preencher seu próprio vazio existencial), cortar determinadas despesas pode trazer sensação de impotência perante a vida (no começo sim, depois é só alegria), rever conceitos é doloroso (com certeza, mas crescer também dói).

Então, a grande questão é buscar informações externas e vasculhar internamente o que nos fez chegar onde estamos e a partir daí persistir ou mudar... sempre há tempo!


sábado, 9 de agosto de 2014

Sobre doenças e sobre somatizar...

Procuro sempre alertar meus filhos sobre o fato de que as doenças provem da mente e, assim, nós criamos as doenças. 

Lógico que devemos monitorar para ver a intensidade da coisa toda, mas por aqui normalmente quando identificada a causa... a coisa toda larga aquele corpo! rs

Dor de garganta... o que você está querendo dizer que não consegue? Verbalize! Verbalize para o bem ou para o mal, se preciso grite, se for preciso xingar... faça isso! Se apenas identificar for suficiente com certeza você vai melhorar em seguida.

Quando decidi mudar para Londrina o Pedro relutou muito, não queria vir, não queria largar os amigos, não queria deixar a escola onde estudava desde pequeno. Resultado? Cabeça cheia de feridas. Tratamento homeopático. Tratamento alopático. Choro e ranger de dentes. Coceira insuportável. 

Primeiro dia de aula do Pedro. Levei até a escola. Busquei para o almoço. Trouxe para casa e fiquei o dia todo observando. Dez da noite e nenhuma queixa!!! Somente aí observei e ele lembrou: está coçando um pouquinho! Mas já disse isso rindo... nunca mais apareceram tais feridas...

Na semana passada o Pedro ficou dois dias sem ir para a aula. Dor de garganta. Dificuldade para comer. Parecia febril, mas não tinha febre. Atirado no sofá. Atirado na cama. Pedi que pensasse o que estava acontecendo e fui dando um remedinho apenas paliativo.

Lá pelas tantas ele me olha e diz "já sei o que está acontecendo comigo, estou ansioso com a viagem que faremos!". E como em um passe de mágica tivemos um menino que voltou a comer, foi para a aula e até viajou com colegas da escola.

Tempos atrás a Izabel ficou muito ruim da coluna. Amanhecemos no hospital ortopédico. Remédios fortíssimos. Exames feitos. Desde o início dei o diagnóstico: estava muito feliz com uma situação (feliz demais!) e muito apreensiva com outra situação (apreensão demais!) e descontou na pobre da coluna. Quase não andava. Tratamento indicado pelo médico para tentar tirar a dor de todo estresse considerando que exames nada apontaram. Dois dias depois estava quase boa.

Pois bem. Felicidade demais! Tristeza demais! Estresse demais! Ansiedade demais! Tudo que é demais faz isso com a gente! E a cada dia andamos em busca do equilíbrio perdido para que essas doenças não se manifestem em nosso corpo físico.

É fácil? Claro que não! Entretanto, é preciso ficar atento e encontrar atividades que possam acalmar todo esse transbordamento de sentimentos que, bons ou ruins, não fazem bem!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Fritadeira Airfryer Philips Walita...

Em janeiro de 2013 fiz um post excomungando a máquina que "frita" sem óleo e seu valor - confira aqui.

Pois bem. O tempo passou. Acabei mudando de idéia por insistência da Izabel e por estar sem forno em razão de ter presenteado meu filho com meu forno que não funcionava - e dito forno está funcionando maravilhosamente na casa dele rs. 

Somado a isso precisava de algo para fazer coisas rápidas sem muita sujeira.

Poupança feita para comprar o aparelho e evitar parcelas. Não, não tem desconto à vista, mesmo assim não parcelo de jeito algum.

Foi engraçada a compra. Tentei o desconto e nada. A máquina vem de fábrica com dois anos de garantia e a caixa acompanhada da vendedora estavam tentando me convencer da garantia estendida para o terceiro ano. Apenas R$ 120,00 e qualquer coisa que estrague no terceiro ano e eles dão uma máquina nova.

Pensando na durabilidade dos produtos atualmente até achei que seria uma boa proposta. Baixei a cabeça e continuei insistindo que não queria dita garantia. A caixa fez então a proposta derradeira: R$ 60,00. 

Fiquei ali imaginando como é difícil trabalhar no comércio. Treinamentos que acredito nem mesmo os vendedores concordem. Metas para cumprir. Comissões inclusive sobre essas famigeradas garantias. Disse isso tudo para a moça e aceitei a garantia do terceiro ano por R$ 60,00 e quando chegarmos lá venho aqui contar se valeu a pena.

Especificamente quanto à máquina, deve ser boa realmente. Um pacote de batatas já foi e eu nem vi a cor das batatinhas "fritas". Pão de queijo. Bolinho de bacalhau. Pastéis não ficam muito bons, ressecam.

Hoje foi o dia de testar carnes sem encher a cozinha de gordura, sem melar o fogão todo e sem precisar deixar a panela de molho para tirar o "grude" do grelhado. Olhem o resultado:

Concordo com a Izabel quando diz que foi a melhor compra dos últimos tempos. Quero testar outros pratos na semana que vem... e amanhã chegam as coxinhas que uma amiga de uma amiga faz... vinte de carne e vinte de frango... a Izabel ama... segundo informações dessa amiga as coxinhas ficam maravilhosas...

Já imaginou poder comer coxinhas sem que tenham ficado mergulhadas no óleo???

* isso não é um publipost

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Experiência compartilhada - destralhe e limpeza interior...

Ontem a Tay deixou o seguinte comentário"

"Eu sempre li sobre destralhe, até que um dia eu decidi fazer um. Achei que seria fácil, que eu nem tinha tantas coisas assim, mas quanto mais eu mexia, mais eu percebia a quantidade de tralha que eu tinha! 

Passados esses primeiros destralhes que servem como uma "limpeza geral", eu cheguei nos objetos com valor sentimental. Fotos do meu ensino médio, acessórios que eu havia ganho de alguns conhecidos, roupas que eu nunca usei mais amava... 

E foi nesse momento que eu entendi a real função do destralhe. Não é apenas deixar a casa mais organizada, como você disse, ou ter mais espaço nos armários, mas sim possibilitar uma limpeza no interior. Um desapego, uma evolução.

É preciso se permitir fazer um destralhe.

Um beijo de quem acompanha seu blog todos os dias (e pela primeira vez comenta!), Tay"

Penso que é isso mesmo: temos que ir aos poucos. Uma coisa aqui e outra ali. Um objeto descartado. Uma roupa doada. E isso vai se tornando um hábito e criamos também o hábito de pensar sobre tudo isso: consumo, sentimentos, defeitos, qualidades.
Destralhe é também uma forma de terapia que pode tornar nossa vida muitíssimo melhor!!!

Obrigada, Tay!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Desafio das Netas e eu continuo...

Sugerido pela Selma no grupo "Consumo consciente, organização e decoração" o "Desafio das Netas" que consiste em retirar uma caixa de coisas sem uso e eu resolvi aderir, mas já comecei com a ressalva de que "depois de todo o destralhe dos últimos anos terei pouca coisa para retirar".

Ledo engano!

Na primeira semana e um pequeno destralhe. Camisa e terno que não usava mais. Potinhos guardados sabe-se lá a razão. Toalha de bebê. Saboneteira quando agora usamos somente sabonete líquido. Contas e botões da caixinha de costura. E assim eu ia guardando uma coisa aqui e outra ali:










Na segunda semana uma uma caixa e dessa vez com a ajuda da Izabel. Uma porção de tranqueiras teve novo destino e mais roupas não usadas. E mais espaço sendo desocupado.
 









Na terceira semana mais uma caixa e uma mala com a alça quebrada que segundo a Izabel já havia alcançado seu tempo de uso e "se pagou". Roupas que acho lindas e não uso, cada vez que coloco tenho pensamentos que se repetem, sempre a mesma coisa e sempre o mesmo resultado: trocar a roupa por outra. Mas... e foram caras... mas e se um dia eu usar... mas e se eu precisar. Deixados os "mas" de lado e roupas na sacola já tiveram outro destino.




Você costuma fazer destralhes constantes ou deixa as coisas se acumularem até desanimar só de pensar em começar?

Por vezes algumas pessoas acham bobagem, desnecessário e falta do que fazer ficar preocupada com destralhe, com retirada de coisas e ainda dividir isso em público. 

Pois bem. Se soubessem quantas pessoas já entraram nesses desafios, quantas pessoas mandam e-mails contando como suas vidas mudaram quando começaram a destralhar e/ou controlar sua vida financeira, talvez tivessem outra idéia sobre todo esse processo.

O destralhe de coisas que não usamos não é apenas um processo físico, não visa apenas ter mais espaço nos armários, não tem por finalidade unicamente manter a casa mais fácil de ser organizada.

A retirada de coisas físicas muda a energia de toda casa, das pessoas, traz reflexões profundas das razões dos gastos feitos um dia sem pensar, sem usar a razão e sem necessidade, ou seja, é um processo muito mais complexo e com resultados que muitas vezes sequer esperamos.

Então, destralhe! Experimente! Organize-se e depois venha aqui mais uma vez contar o que está acontecendo na sua vida!

E

Todas as semanas precisamos retirar de nossa casa uma caixa cheia destes objetos que estão parados. Parte pode ir para doação, outra para o lixo, reciclagem etc. O objetivo é a gente conseguir se livrar desta bagunça! - See more at: http://netasdamaria.com/?p=2416#sthash.Qco0Ks6F.dpuf

domingo, 3 de agosto de 2014

Sobre cores...

Ontem ganhei um presente da minha filha. Há muito tempo eu olhava as lanternas. Amarelas??? Será??? Até que ela tirou minha dúvida ao comprar para mim...





Coloquei as lanternas no local onde permanecerão um tempo e fiquei pensativa.

Ultimamente ando dizendo que sou monocromática e, exceto por alguns pontos vermelhos, o resto todo é bege, marfim, marrom, dourado, camurça.

E lembrei de algumas pessoas a quem permiti me tirassem algumas cores e a razão de tal permissão - às vezes nos preocupamos em agradar tanto o outro que terminamos por desbotar.

Hoje não desboto mais, então vou me permitir desabrochar e me cercar de todas as cores que me fazem bem ao olhar. 

Quem se importa com a estética preestabelecida? Quem se importa com padrões ditados pelos outros? Quem se deixa dominar por opiniões alheias? Talvez quem precise de atenção para se sentir valorizada, quem esteja com problemas de autoestima ou quem não está satisfeito com a própria vida!

Então... lá vou eu em busca das cores perdidas!!!


Sábado e a faxina está virando praxe...

Mais um transtorno pela falta do celular: as diaristas, que vem uma vez por semana durante quatro horas, sempre mandam recado no celular, eu confirmo, elas aparecem. Pois bem, estava sem o celular até sexta-feira e quinta-feira não apareceram! 

Resultado? Vocês verão abaixo! Não que seja tudo culpa delas, mas minha semana foi complicada, bem complicada... e imperou a falta de vontade de fazer qualquer coisa... assim, nada como um sábado...

E como os quinze minutos cronometrados no celular funcionam...

Meu quarto:



 O banheiro... foi preciso esfregar e deixar de molho... nem verifiquei o tempo...



A sala, cozinha, área de serviço e o caos...















Minha roupa para lavar... aí mora o perigo!!!




E o quarto do Pedro...
 



E, finalmente, o quarto da Izabel...





Então, se você acha que tem bagunça na sua casa... lembre-se da minha!!! E acredita que quinze minutos em cada cômodo faz muito diferença...!!!