segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

E o Natal passou... e prefiro a vida fora dele... (parte final)

E já era terça-feira com Maria e seu filho devidamente instalados apesar do descaso do pessoal que deveria estar ansioso pela chegada deles que acontece apenas uma vez por ano e talvez por essas e outras aconteça apenas uma vez por ano...

Sua mãe oferece para fazer o frango com passas e vinhos. Maria concorda apenas ressalvando que não coloque molho de tomate como no ano anterior porque fica muito ruim e não é da receita.

Todos almoçam relativamente felizes e à tarde todos tem dor de barriga e idas e idas ao banheiro. Por isso Maria sempre enfatiza quando vê alguém cozinhando:

- Somente cozinhe se for com amor! Se estiver de mau humor não cozinhe e não faça nada para pessoa alguma! Toda sua energia passa para a comida!

E dito e feito... toda a energia ruim da mãe de Maria foi para a comida e teve efeitos péssimos em todos que participaram do almoço.

Veio a véspera de Natal e Maria tomando a frente de tudo... caso contrário não haveria ceia. E além disso lava louça, arruma cozinha, com alguma ajuda de sua irmã.

O clima permaneceu o mesmo apesar de todas as conversas com sua mãe. Um clima péssimo.

Somente mudavam os ares quando chegava alguma visita. Nessas ocasiões a mãe de Maria se desmanchava em gentilezas, servia doces, bolos e salgados para as visitas, conversava e saía da cadeira próxima ao fogão. Bastava a saída das visitas e o climão se instalava novamente sem que nenhuma palavra fosse dita pelo ser.

Nesse dia a mãe de Maria perguntou se alguém queria tortéi. Todos sorriram animados. Afinal, é uma tradição o tortéi feito por ela e ninguém pode considerar ter ido para Lagoa Vermelha acaso não tenha comido esse prato. Bem... a mãe de Maria foi para o salão fazer unhas, pintar e cortar o cabelo, chegando no horário do almoço. Sorte foi um sobrinho ter aparecido e assumido a cozinha, inclusive assumindo o dito tortéi.
Noite de Natal, pai e mãe de Maria totalmente distraídos em seus respectivos celulares, desejando a todos os distantes um Feliz Natal pelo facebook e whatsapp,  ignorando totalmente aqueles que estavam na sala à espera de alguma atenção.

Dia 26 finalmente Maria, seu filho e sua irmã foram embora e antes mesmo da chegada do horário do almoço. A mãe de Maria, pesarosa, pediu desculpas, disse que seu ano foi dificil e que não era para levar a mal, demonstrando total consciência dos atos até então praticados.

Talvez o pedido de desculpas tenha sido uma demonstração de felicidade por finalmente poder se livrar da obrigação de receber alguém em casa ou na casa próxima e poder voltar ao marasmo que é sua vida.

Bem, aqui gostaria Maria de entender os maus tratos recebidos e como as visitas foram tão bem recebidas... ficou Maria a pensar: será que existe meia depressão? Queria Maria entender porque seus pais largaram os celulares e aplicativos para conversar com as visitas, ao passo que quando somente havia Maria, seu filho e sua irmão ficavam, pai e mãe, totalmente absortos nos celulares e computadores...

Enfim... assim segue a vida... e a história daqui para a frente seguirá feliz para Maria, pelo menos até o próximo Natal será muito feliz!!!

Durante todo ano receberá Maria declarações de amor de sua mãe pelo whatsapp...

domingo, 28 de dezembro de 2014

E o Natal passou... e prefiro a vida fora dele... (parte 3)

Na segunda-feira esqueceram Maria e seu filho no hotel até quase meio-dia. Ela surta, grita, pede e ninguém vem buscar, cada qual estava perdido em seu próprio e aterrador mundo.

Quando finalmente chega em casa verifica que sequer almoço foi providenciado e lá está a mãe sentada na cadeira, encostada na mesa da cozinha, fumando e sem nenhuma reação. Conversa e conversa. A família sai almoçar fora e retornam.

Chegando novamente na casa da mãe, essa diz para Maria:

- A diarista chegou e vai limpar a MINHA casa!

- E quando será limpa a casa ao lado?

- Amanhã ou depois, vocês me traumatizaram dizendo que minha casa está suja, então é a minha que será limpa.

Maria fica quieta, afinal não está adiantando falar e sua irmã também não está muito bem, tendo ido deitar na cama da falecida para descansar. No dia anterior a irmã tinha ido na antiga casa, onde morava antes da separação, buscar algumas coisas e foi bem tenso, tão tenso que até uma boneca começou a piscar os olhos sem que ninguém tenha encostado no móvel onde a famigerada boneca estava.

Fica Maria em frente à casa e seu outro filho liga perguntando se as coisas melhoraram. Maria relata tudo e a irmã que está no quarto acima ouve tudo, levanta, chama a diarista e foram todas para a casa ao lado tentar matar as aranhas e limpar o local.

A irmã de Maria pede que a mãe compre veneno para as aranhas. Três horas depois Maria e a irmã encontram mãe e pai sentados na cozinha.

- Trouxeram o veneno?

- Não, estamos sentados aqui, boquiabertos, pois descobrimos que a fulana bla bla bla...

E lá foram Maria, seu filho e sua irmã buscar o tal veneno. A diarista encontrou dez aranhas vivas somente no quarto da casa ao lado e aranhas muito feias e aranhas muito grandes. Ao retornar passam pelo casal e a mãe pergunta:

- Quer que vá buscar MAIS alguma coisa?

Maria sai calada em direção à outra casa e sua mãe diz não entender o que está acontecendo.

O jantar é feito por Maria e ficou simplesmente delicioso.

Nesse meio tempo o menino vai buscar alguma coisa na casa da avó e é atacado pelo cachorro que tem quase o tamanho de um pastor alemão. Camiseta rasgada a mordida, alguns arranhões no braço e mão, dor nesses locais, tudo somado ao pavor de ter sido atacado por um grande animal. Dizem que o cachorro estava assim porque a cachorrinha, que fica dentro de casa, estava no cio. Vai saber!!! A questão é que o susto foi imenso e ainda bem que nada de pior aconteceu.

Depois, quase meia-noite, e a tia de Maria a leva até o hotel buscar suas malas para que possa finalmente se instalar "em família". A irmã de Maria deixa o quarto com fedor de naftalina e vem também para a casa da irmã que está morando longe.

Tensão, ansiedade, incômodo, tristeza, tudo de tamanho imenso e a gerar sentimentos confusos em todos. O filho de Maria, bastante sensível, chegou a enxergar uma mulher no banheiro, de roupa preta, arrumando o cabelo preto em frente ao espelho, pessoa esta que obviamente não estava na casa e que sumiu assim como apareceu, mas não sem deixar o menino com muito receio de enxergar novamente.

* continua amanhã...

sábado, 27 de dezembro de 2014

E o Natal passou... e prefiro a vida fora dele... (parte 2)

No dia seguinte Maria acorda cedo e para deixar seu filho dormir mais um pouco, desce para a frente do hotel vendo na praça, sentados em um banco, dois "borrachos" bebendo, talvez cachaça, em copos de plástico, tendo ao lado uma mochila com mais umas quantas garrafas do líquido transparente. Fica ouvindo a conversa, era mais ou menos algo como sobre todos os seres vivos gostarem de carinho, inclusive as vacas. Devia o bêbado mor ser filho de algum fazendeiro que terminou por colocar tudo fora e virou naquilo que estava sendo presenciado por Maria.

Mais tarde desce com seu filho para tomar café e precisou "furtar" os dois últimos pãezinhos da cozinha considerando o  sumiço da pessoa que devia servir o café. Em seguida, sua irmã vem buscá-la e o almoço é feito pelo pai e pelo irmão pois a mãe ainda está em estado letárgico. Um ótimo churrasco com linguiça campeira, coxinha da asa muito bem temperada, salada de batatas com maionese e toda aquela conversa comum de família.

Terminado o almoço lá vai ela limpar a cozinha. Sua mãe continua sentada em uma cadeira na cozinha, fumando um cigarro atrás do outro e não fazendo um agrado sequer.

Nenhum movimento para limpar a casa ao lado ou para retirar as naftalinas. Nenhum movimento para que Maria e seu filho deixem o Hotel Oro.

Notícias da irmã distante dizendo que pediu para a mãe mandar limpar a casa e a mãe-letárgica se defendendo dizendo ter entendido que era para limpar a casa depois que Maria fosse embora.

Resolveram Maria e sua irmã limpar o quarto da mãe, na tentativa de tirar a mãe daquele estado quase de morta-viva. E lá foram as três pessoas. Sacolas e sacolas com papeizinhos referentes a contas pagas, contas a pagar, recibos. Panos e panos que, passados úmidos, saíam pretos de poeira, terra e insetos. Algumas roupas e sapatos foram para o desapego, pouca coisa em um tímido movimento da dona da casa para dizer que estava colaborando, isso após ter perguntado no início do processo com cara de "fora da casinha" se iam jogar tudo fora.

E lá vinha o pai de Maria ameaçando fazer aquilo na casa dela e da irmã quando fosse visitá-las. Perigo nenhum! Ele promete viajar quando tiver algum dinheiro e sempre coloca a desculpa da não-viagem na falta desse dinheiro ou da venda de algum bem que sempre promete realizar.

Para completar o quadro bizarro chega o irmão de Maria embriagado ou drogado. Gritando com todo mundo e dizendo "chique!!! alta sociedade!!! madame!!!", gritando e dando ênfase às vogais. O filho de Maria começa a chorar assustado e com medo do tio totalmente fora do juízo perfeito.

Após limpar o quarto, retirar o que foi possível, comer um cachorro quente que para Maria estava intragável, voltaram ela e seu filho para o hotel... e na praça em frente ainda estava  bêbado conversando com outro bêbado e a vida seguindo da mesma forma para ele e Maria acabando emocionalmente...

Durante todo esse tempo conversando com a mãe para ver se ela reagia e nada, absolutamente nada acontecia...

* continua amanhã...
.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

E o Natal passou... e prefiro a vida fora dele... (parte 1)

Maria chega cansada em Porto Alegre-RS, ficou a noite toda acordada, ansiosa pela hora do voo e esperando a hora de rever a família toda, inclusive a mãe estava nessa cidade em razão da formatura de uma neta.

Ao chegar na casa da irmã é recebida pela mãe:

- Maria, você vai ficar braba comigo, mas não providenciei absolutamente nada para a ceia de Natal.

Ela respira fundo, recobra o equilíbrio, sai do estado de torpor causado pela (d)recepção, veste um sorriso e retruca:

- Sem problemas! Prepararemos juntas a ceia! É até melhor!

Quatro ou cinco horas de viagem de carro no dia seguinte para ir para Lagoa Vermelha-RS. Um sábado de calor. Carro pequeno cheio de bagagens, presentes, sacolas, cinco pessoas, dois cachorros e lá se foram. Apesar dos pesares a viagem foi bem tranquila.

Chegaram na casa da mãe de Maria e ela já estava avisada de que a "visita" dormiria na casa ao lado, pertencente à irmã de Maria que não mais reside no imóvel. Pouca conversa considerando que a mãe está depressiva pela morte de sua genitora e logo em seguida Maria pega seus "tamanquinhos" e vai com seu filho para a casa onde dormirá.

Na entrada muita poeira, muita sujeira. Abre a porta e vê mais poeira e mais sujeira. Sobe para o quarto e seu filho, que tem pânico de aranha, começa a enxergar aranhas vivas por todos os lados.

- Fica tranquilo, menino! Aranhas não sobem na cama!

- Vou dormir na cadeira, ou melhor, vou passar a noite na cadeira vigiando as aranhas.

Cobertas com poeira e Maria vai ao banheiro cheio de sujeira e poeira, quando de repente é chamada pelo menino.

- O que foi, criatura? Mais aranhas?

- Um passarinho morto!

- Deixa disso, isso é um enfeite - um cone vermelho com um coração vermelho equilibrado em cima - não está vendo que esse passarinho está entre o cone e na altura do coração? É um enfeite! - e lá volta Maria para o banheiro.

Vem o menino, pega um papel higiênico, retira o "enfeite" e prova por A + B tratar-se de um passarinho morto, já desidratado, mas morto. Afora isso, a rinite do menino já estava a milhão... espirros, coceira no nariz.

Maria sente pânico e liga para sua outra irmã:

- Pelo amor de Deus, atravessa o portão e vem me buscar! Vou dormir aí!

E lá se foram para a casa da mãe de Maria. A avó havia falecido a pouco e a mãe colocou mais de quinze  saquinhos de naftalina nos dois roupeiros, um em cada quarto . Toda a parte superior da casa "fedia" naftalina.

- Ok, durmo com minha irmã! E o menino dorme onde?

- Trouxe aquele colchão de solteiro para ele!

- Mãe,  colchão está sujo com cocô de cachorro e as cobertas fedem naftalina! Irmã, por favor, me leve para o Hotel Oro...

E lá se foi Maria com suas bagagens e o filho embaixo do braço para um hotelzinho central na cidade. Esse hotel tem um restaurante ao lado e todos os "borrachos" mais famosos lá se reunem o dia todo para encher a cara com alguma bebida alcóolica...

* continua amanhã porque está ficando muito longo... rs

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!!!

Nesse momento estou escrevendo do celular... estou sem conexao com a internet pelo macbook...

Desejo a todos e todas um Feliz Natal e volto assim que conseguir conectar!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

É possível... acredite!!!

Em 10 de outubro escrevi o post "Como está sua vida financeira nesse exato momento", depois no dia 25 de outubro falamos da "Compradora compulsiva"e em 26 de outubro "E os recebimentos... pode uma pessoa não saber?"...

Do primeiro post até hoje temos praticamente dois meses e a vida da pessoa mudou totalmente.

Nenhuma dívida com Renner, nenhuma prestação atrasada, nenhuma parcela nas lojas da cidade onde morava e da outra onde mora, conta de luz em dia e... honrando religiosamente com o compromisso mensal de pagamento da parcela do valor que resolveu todas as pendências mencionadas. Diversas dívidas pagas com um único valor de empréstimo com juros infinitamente menores e isso possibilitou o pagamento das contas em dia a partir de então.

- ZIULA, você quer me colocar no ano sem compras? Tá louca?
- Não, eu não quero te colocar... eu já te coloquei!

Está fazendo uma lista de desejos e outra de necessidades. A desejos é muito engraçada: eu quero aquele tênis da Arezzo, mas eu não preciso dele... E a lista de necessidades será avaliada em conjunto comigo agora para o final do ano.

Interessante a mudança de hábitos:

- Estou com pena de passar o cartão até para lanchar!

E a felicidade:

- Agora posso passar meu cartão sem medo porque sei que não será recusado.

Finalmente chegou o dia de uma festa e a pessoa sempre e por toda a vida comprava roupa nova para a festa... dessa vez foi totalmente diferente... usou a mesma roupa de uma festa anterior... depois conversarei com ela para saber qual a sensação... pela foto que recebi, mesmo repetindo roupa, estava muito feliz.

Logicamente a conta ainda fica alguns dias no vermelho, isso porque os recebimentos por vezes atrasam. Mesmo assim chegou no dia 15 de dezembro com R$ 200,00 de saldo positivo e NENHUMA DÍVIDA, exceto a parcela do empréstimo que nem pode ser considerada dívida e deve ser tida como "salvação".

Ainda há umas pequenas pendências bancárias que terminarão em janeiro de 2015.

O cartão de crédito de R$ 1.900,00 foi para R$ 400,00 e mês que vem vai para menos! Praticamente tudo comprado à vista, resvalando apenas em umas pequenas despesas quando ainda acha que não vai dar o dinheiro da conta corrente.

Recebimentos monitorados e devidamente cobrados para pagamento breve quando os devedores atrasam... 

Sinceramente ... eu não esperava um resultado tão bom e em tão pouco tempo!!! Isso só demonstra que é possível... sim... resolver a vida financeira...

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Jantar de final de ano...

E ontem foi nosso primeiro jantar de final de ano com reunião do pessoal do trabalho. Resolvemos contratar um chef e fazer no meu prédio.

A entrada ficou por minha conta. Frios, patês, pães... achei que era fácil, mas me tomou quase o dia todo... sorte que o resultado me agradou.

Na correria não consegui pensar muito na decoração, então consegui comprar jogos americanos e queria flores... não havia orçamento para isso... solução? Desci a decoração de Natal do meu apartamento e até que ficou bonito... até a toalha da mesa de jantar foi aproveitada...

Guardanapos de papai noel comprados em supermercado mesmo... lúdico!

Quando fui arrumar as mesas percebi que não havia cestinhas para pão. Pensa daqui, pensa dali... pronto... pratos de vidro que uso para guardar alimentos com guardanapos sobrepostos para aparecer o detalhe do papai noel em cima e em baixo... menos tranqueira para guardar...



 











Você gosta ou consegue improvisar?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Cartão de crédito... vamos começar por ele

Algumas pessoas procuram evitar pensar na própria condição financeira. Usam como escudo o baixo salário, as pessoas que deveriam lhe ter pago algo e não honraram com o compromisso, o direito de ter prazer porque trabalha demais, a facilidade de crédito "qualquer coisa faço um consignado", a incerteza da vida "posso morrer amanhã e nada aproveitei", a própria falta de controle "não consigo parar de gastar" e outras sequer precisam de escudo porque vivem como se não houvesse amanhã e também não veem nisso um problema.

Ocorre que ignorar ou subestimar um problema financeiro somente vai agravá-lo a ponto de ficar a cada dia mais difícil solucioná-lo quando essa consciência vier e posso garantir... ela virá.

Cartão de crédito é um grande vilão. 

Os bancos oferecem com muita facilidade, não explicam o uso e algumas pessoas chegam a pensar que pagar o mínimo é uma vantagem, isso me foi contado um gerente que ouviu de uma cliente "não sou boba, se posso pagar o mínimo, não há razão de pagar o valor total". 

O percentual absurdo de juros ou não é esclarecido pelo banco ou é ignorado pela pessoa quando pega a fatura, se é que pega a fatura para conferir. 

As prestações são feitas, afinal pagar em dez ou doze vezes sem juros é uma vantagem porque é o mesmo preço à vista, esquece-se a pessoa que sempre é possível negociar desconto à vista e, mesmo ausente desconto, várias parcelas pequenas de produtos diferentes tornam-se uma grande dívida mensal que pode se tornar impagável.

É preciso cuidado na utilização, muito cuidado!

Se o uso de cartão de crédito for inevitável, por qualquer razão, mesmo porque acumula pontos para viagens ou troca de produtos, vantagens que não teria se comprasse no débito ou em dinheiro, algumas precauções devem ser tomadas:

- solicitar ao banco que coloque um limite abaixo do salário, bem abaixo, o suficiente apenas para cobrir as compras necessárias e que não alcance os supérfluos, lembrando sempre que no mínimo 10% do seu salário deve ir para a poupança

- evitar toda e qualquer compra parcelada, a não ser que seja caso de vida ou morte, guardar o dinheiro mensalmente e no final buscar desconto à vista ou até desistir da compra se a consciência assim mandar

- pagar sempre e para todo o sempre o valor integral e jamais o valor mínimo, os juros são altíssimos, verifique os juros anuais na sua fatura e perceba que a dívida pode se tornar impagável em pouco tempo

- nada de ter vários cartões de crédito porque a maioria das pessoas tem apenas uma fonte de renda que entra na conta apenas uma vez por mês, então para que ter cartões com vários vencimentos? Certamente para se perder e ficar endividado!

- a idéia, que já vi meus filhos externarem e logo foram corrigidos, de que cartão não é dinheiro e por isso pode ser usado ilimitadamente é muito perigosa. Se tivermos dinheiro em mãos, até nos corrirgirmos nesse aspecto, perceberemos mais facilmente o quanto é difícil gastar em compras impensadas

- procure cartões que não cobrem anuidade, cancele cartão que cobre anuidade, muitos bancos oferecem esse benefício sem cobrar esse valor

- sua vida financeira quando necessária apresentá-la para algum financiamento realmente importante e inevitável está descrita na fatura do cartão de crédito, sendo que ouvi falar da apresentação dessas faturas referentes a determinado período para aprovação. Como você gasta seu dinheiro está começando a ser importante para conseguir crédito

- muitas compras desnecessárias e supérfluas são feitas pela facilidade da compra do cartão e de como ele dá idéia de que não estamos gastando nosso dinheiro, por isso é preciso ficar atenta e acaso perceba que não consegue controlar: congele seu cartão até voltar a ter equilíbrio financeiro e aprender e a gastar seu dinheiro.

Agora se a pessoa já está "lascada" com o cartão, passou de todos os limites e entrou em uma situação complicada com ele... deve buscar imediatamente uma linha de crédito mais barata porque certamente não conseguirá pagar os juros astronômicos do cartão...

 



domingo, 14 de dezembro de 2014

Acomodação na infelicidade ou doença?

Ultimamente andava levando uma amizade bem próxima, coisa rara para mim, até que hoje fiquei doente, com enxaqueca, passando mal e totalmente sem energia para fazer as coisas que julgo importantes. Então... é hora de repensar!

Como a pessoa no sábado havia comprado algumas bermudas para o filho, combinamos de ir hoje ver se tinha alguma coisa para o Pedro. Íamos juntas porque não sabia eu onde ficava o local e aproveitaríamos para almoçar.

Pois bem. No sábado já havia dado uma "treta" com as crianças, com meu filho dando uma rasteira em outro menino que estava batendo no filho dessa moça. Pedro me contou e fui na casa da pessoa comunicar e para que fiz isso? O marido dela ficou uma fera com a criança e até de covarde chamou o filho porque não se defendeu sozinho e em outra ocasião xingou o moleque porque levou um gol em razão de não servir nem para jogar futebol!

Bem... apaziguadas as coisas fomos conversar com a outra mãe para evitar que se machuquem e para fazer com que tenham mais respeito uns pelos outros. Até aí estava tudo bem... mas... o indigitado marido resolveu ir junto às compras e já saiu de casa com cara braba, contrariada e parecendo querer matar alguém... o menino importunando...

Para resumir, foi tudo um horror e penso que é hora de manter uma certa distância, até porque as conversas são sempre de coisas ruins, de sofrimento, de coisas que não deram certo...

Depois conversei com o menino, que é uma graça de criança quando está longe dos pais, e questionei porque fez tudo aquilo e ele simplesmente respondeu "para irritar"!

Assim... não sei o que acontece com as pessoas que não tomam uma atitude na vida, não procuram situações que as deixe felizes... quanto à mim... não vou mais ficar puxando energia ruim alheia, mesmo porque não tenho nada a me queixar atualmente e tudo que precisa ser resolvido ... é resolvido sem drama e sem sofrimento! Quero continuar feliz e sem enxaqueca provocada por problemas que não são meus...

Indignada... chateada... mas determinada a cortar tudo que me faça mal...

sábado, 13 de dezembro de 2014

Escola - mensalidade ou anuidade?

Todo ano quando eu ia fazer a matrícula das crianças pedia desconto para pagamento à vista e sempre obtinha resposta negativa.

Com tudo organizado, eu não via sentido em ficar pagando mensalidade!

Esse ano, finalmente, fiz a proposta na escola do Pedro e foi aceita: pagando anuidade teria o desconto de uma mensalidade, o que representou pouco mais de 8% de desconto, percentual anual não alcançado pela poupança, o que já é um ganho. Somado a isso, sem ter a preocupação de ficar verificando o pagamento no banco, lançando mensalmente nas planilhas e sabendo exatamente o que já será gasto antecipadamente.

Pechinchando mais um pouco consegui que o cheque fosse para fevereiro, assim somente terei que mexer na poupança em fevereiro, o que aumenta um pouquinho o valor do desconto porque em janeiro esse dinheiro renderá o tantinho da poupança.

E você, já chegou a pagar anuidade?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O homem e a máquina de dinheiro...

O comentário da Gabriela no post sobre o lustre trouxe a recordação de uma história de cemitério e poderia ser apenas mais uma daquelas inventadas pelo Dr. Luiz Ulysses Sbroglio, pessoa de talento imenso para o júri e só não foi o maior do Rio Grande do Sul ou quiçá do Brasil porque jamais se dispôs a deixar sua amada terra Lagoa Vermelha.

Por uma das felicidades do destino essa pessoa é meu pai. Muito divertido sentar com ele porque, enquanto a cuia de chimarrão passa de mão em mão, ele vai contando causos, alguns verdadeiros e outros nem tanto, sendo todos com um tom bastante sério fazendo parecer que tudo aconteceu ou existiu realmente.

Em uma dessas lindas ocasiões ele contou sobre homem e a máquina de fazer dinheiro. Completamente verdadeira e confirmada por uma das filhas do homem da máquina, pessoa que veio a se tornar "quase" parente nossa no final da década de 1990 e, portanto, com convívio mais próximo até hoje.

O pai dessa moça tinha uma máquina de fazer dinheiro mais ou menos na década de 1930. Dizem que era uma pessoa bonachona e de boa vida. Tinha mulher e uma penca de filhos. Fabrica dinheiro daqui, fabrica dali e a polícia começa a perseguí-lo, andar no encalço.

Tal senhor não teve dúvidas, largou mulher e a penca de filhos, fugiu com a máquina em direção ao Paraná passando por Cornélio Procópio-PR e de lá dizem que foi para Ourinhos-SP. Não se soube mais da tal máquina, mas o homem formou outra família e por lá viveu até que a morte o levou.

A família do Rio Grande do Sul abandonada! Uma mulher naquela época, largada pelo marido e com muitos filhos para sustentar, não teve outra saída senão lavar roupa para fora. Sofreu muito, criou todos os filhos e ao que parece jamais quis outro companheiro tamanho o trauma sofrido.

Voltando ao homem da máquina e à morte que o levou, meu pai foi para Cornélio Procópio-PR me visitar, isso já tem algum tempo, e tirou uma tarde inteirinha no cemitério consultando os livros de registros dos óbitos. 

Imaginem a poeira e a sujeira desses livros! Todos guardados em uma salinha no cemitério! E a surpresa do responsável ao chegar uma pessoa pedindo para olhar, mas ele queria porque queria saber se tal homem estava enterrado ali. Qual a razão? Queria contar para a família do defunto que havia encontrado os restos mortais ou será que queria achar o paradeiro da tal máquina de dinheiro? Ninguém sabe e ninguém saberá.

Achou, ao que me recordo e sou péssima de memória, o tal túmulo e não encontrou a máquina e nem notícias dela. Quanto à máquina não deveria mais ter utilidade porque imprimia "mil-réis", moeda da época do início da Era Vargas, mas que seria interessante encontrá-la ah isso seria!!! Deve possuir algum valor histórico e, afora isso, imaginem a felicidade do nosso contador de causos!!!.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

E a cachorrada como está?

Milla teve retorno da consulta no sábado. Não confirmou cirurgia e foi atendida por um ortopedista, uma preocupação a menos. Foi atendida por outra veterinária, pelo jeito a dona da clínica e nunca vi um olhar de tanto amor para o animalzinho. Pegou, acariciou e apenas recomendou repouso, troca de alimentação para um ração para cachorros com problema renal crônico.

Levei para consulta a Tuka, pois está com a mesma idade. Exame de sangue, cujo resultado não apontou qualquer doença. Anamnese. Tem sopro no coração que somente precisa ser tratado se apresentar tosse. Está obesa e com deslocamento de patela nas duas patas do lado esquerdo, problema congênito. Precisa emagrecer para não piorar o problema ortopédico.

Ambas precisam tomar um suplemento para ajudar no tratamento da artrose.
Diz uma amiga que os cachorros estão com problema de gente. E lá sabia eu que eles precisavam fazer checkup regularmente? Pronto, aprendi! Resta achar um plano de saúde para animais porque este mês está sendo difícil.

E pensam que a coisa parou por aí. Taylor começa a soltar odores horríveis... rs... vou verificar e está com diarréia desde segunda-feira, precisa ir ao veterinário também. Não comeu nada de diferente, só ração!

Agora preciso alimentar os três separadamente, antes deixava o pote de comida à vontade. Milla precisa da ração especial. Tuka precisa emagrecer. Taylor alimentação normal. Complicado e mais um tempo no dia que precisa ser reservado à saúde dos bichinhos!

Fica a preocupação pelo fato de que devem ir para o hotelzinho do dia 18 até o dia 28 de dezembro... ainda bem que confio muito na família que cuida deles e nem é hotelzinho... eles ficam na casa de um dono de um pet shop! Certamente serão bem cuidados!

Olhem a cara de amoado do bichinho...


Como você faz com seus cachorros quando viaja?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Chicô Gouvêa - Olhar o Brasil

Na manhã seguinte ao retorno do Rio de Janeiro estava com a televisão ligada e começou o programa "Casa Brasileira" no GNT, parei o que estava fazendo e fui assistir... adoro programas de decoração.

De repente, não mais do que de repente, o apartamento de Carolina Ferraz e dois lustres imensos com imagens do Rio de Janeiro... foi o que bastou para o "amor à primeira vista".

Procurei no google pelo arquiteto mencionado no programa, achei o e-mail e mandei mensagem no sábado pela manhã... confesso que sem nenhuma pretensão de que houvesse resposta... afinal, pessoa famosa e ocupada talvez não tivesse tempo para mim, uma desconhecida, afora o fato de que devem receber muitas mensagens.

Fiquei surpresa quando na segunda-feira pela manhã recebi resposta do próprio Chicô Gouvêa informando que a loja somente funcionava de quarta a domingo e, portanto, somente me daria uma resposta no meio da semana.

Quarta-feira a Márcia, da loja Olhar o Brasil, enviou mensagem informando da fragilidade do produto e que o envio seria bastante complicado, mas que estudaria uma forma.

Bem, depois de escolher a imagem, o que não deu muito trabalho porque eu queria mesmo a primeira enviada - Arcos da Lapa em tons amarelados - fiz o pagamento e trinta dias depois, exatamente no prazo combinado, recebo meu lustre embalado em caixa de madeirite, completamente preservado e sem qualquer defeito.

Aqui vão as imagens e pulei do lustre de cristal para esse que achei a cara da minha casa e me traz boas lembranças:
 




E chegaram as banquetas compradas antes das minhas férias e que deveriam ter a cor da listra mais escura das cadeiras da mesa de jantar... bem, a cor ficou um tanto mais escura que a listra, mas para quem não distingue cor... não ficou ruim! Afora o detalhe da decoração, ficaram muito práticas para servir café da manhã para o Pedro e lanches rápidos durante o dia...
 

Você já conseguiu algo que achou seria impossível, tanto material como emocional?

* isso não é um publipost

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

E vamos que vamos tentando arrumar a bagunça...

Se fosse somente meu banheiro bagunçado... eu estaria tranquila... minhas mesinhas de cabeceira estavam lastimáveis...
 

E para somar mais bagunça precisei colocar essa caixa imensa com o lustre da sala que chegou, sendo meu quarto o único lugar "à prova de cachorros".
 












Amanhã posto por aqui as fotos do lustre já instalado e das banquetas do balcão americano que também chegaram.

As mesinhas ficaram assim...
 

E espero deixar a casa arrumada até o dia 19 quando vou passar as festas de final de ano com a família.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

E vem chegando o verão... e com ele a dieta...

Izabel resolveu iniciar dieta com nutricionista justamente junto com os exames na faculdade.

E lá vem o desespero... não pode comer e chora... não pode comer e surta... pensa que foi mal na prova e quase tem um treco...

Resolveu hoje que queria frango grelhado, pois somente verduras, legumes e carne à noite, nada de carboidrato.

Só pensei "frango grelhado... argh!!!", nunca fica bom e sempre fica seco, mas vamos lá... tudo em prol da dieta alheia.

Grelhei o frango na panela de ferro, antes temperei com muito alho moído, páprica, orégano, sal, pimenta calabresa. Pronto o frango, ficou aquele queimadinho no fundo da panela me olhando, joguei o alho em fatias e tive maus pensamentos... rs... "Porque não deglaçar?" e lá se foi meio copo de  vinho branco sobre o alho. Solta tudo que está no fundo do panela e fica aquele molho escuro. Deixei ferver um pouco, evaporar, sobra só um pouquinho e joga o frango de volta. Simplesmente molhadinho e com uma cor dourada.

Sirvo toda faceira e ouço o comentário "mãe, vinho não pode!!!", somente observo que ele evaporou quase todo, o Pedro já rindo diz que apenas o álcool evaporou e não todo. Enfim... estava uma delícia mesmo que não aprovado cem por cento pela nutricionista.

Resolvi o problema ao invés de "desgraçar" a dieta dela com o tal vinho, vou mesmo é "deglaçar" dessa vez com água...

Você radicaliza quando faz dieta? Radicalizando, a dieta dura muito tempo?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Síndrome de Estocolmo

Impressionante como algumas pessoas sofrem dessa síndrome!

Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente. (Wikipédia)

É a esposa que apanha do marido, é maltratada, humilhada e ainda assim pensa que ama o agressor.

Temos diversos exemplos em filmes, em casos reais de sequestro, mas eu nunca tinha ouvido falar dessa síndrome no trabalho.

Conheci uma pessoa que era assediada diariamente por seu superior hierárquico. Um horror. Perdeu a vontade de trabalhar, de se desenvolver profissionalmente, apenas cumpria o básico durante sua jornada de trabalho. E a coisa toda fazia mal para as duas pessoas: assediador e assediado.

O assediador foi afastado e enviado para outra cidade, em outra filial e aqui poderíamos pensar que a assediada viveria feliz para sempre.

E realmente voltou a ter um sorriso nos lábios. E a se interessar pelo trabalho. E a buscar o desenvolvimento profissional.

Não aguentou, tal pessoa tanto tempo sofrendo assédio, sequer o período de sessenta dias e pediu transferência para a cidade onde está a assediadora. Não permanecerão na mesma filial ou setor, entretanto há grande chance de voltarem a se encontrar pelos diversos locais da empresa e a provocação continuará.

Esta é a vida! É difícil ser feliz! Algumas pessoas precisam buscar situações de desconforto e oportunidades de sofrimento!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

E se não dá um roupeiro inteiro... uma gaveta é possível!

E meu roupeiro segue o ritmo da minha vida... uma bagunça... arrumar tudo não é possível... então arrumei uma gaveta apenas... que estava assim...


Muitas coisas saíram...













Os cintos foram para um suporte atrás da porta do quarto que não estava sendo usado...













A gaveta ficou assim...










E devagar vou organizando minha vida e minhas coisas... deixando somente o necessário e da melhor forma para ter menos trabalho...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Meu banheiro e o caos...

E nessa confusão que está minha vida... o tempo dedicado para a casa ficou prejudicado em razão de outras situações e meu banheiro há mais de uma semana estava assim...


Solução? Acordar terça-feira mais cedo do que o normal e dar um jeito em tudo...

Consegui tirar todas essas coisas do banheiro. Agora me contem: como é que uma pia minúscula pode armazenar tanta tranqueiras?










E vou indo assim... uma coisa aqui e outra ali e tentando manter o equilíbrio... e meu banheiro ficou assim...
 

Como você se organiza quando as coisas parecem que consomem todo o tempo?

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Cachorros e como a gente sofre junto...

E a Milla, a york, já está com oito anos. Nem está tão velha se considerarmos que sete anos humanos equivalem a um ano de cachorro.

Taylor, o buldogue, com pouco mais de um ano. 


Os dois brincam. Taylor faz Milla de esfregão, pega na pata traseira com a boca e esfrega a menina pelo chão. E vocês acham que ela não gosta? Claro que gosta! Quando ele para... ela vai atrás buscar mais brincadeiras.

Domingo lá estavam eles em cima do sofá e Taylor com a pata da outra na boca, rosnando um para o outro, até que o buldogue dá um mortal na pequena york e joga a criatura de cima do sofá... resultado? a menina bateu a pata no rack da tv, ganiu e ficou mancando.

Corre para o veterinário. Raio-X. Exame de sangue. Analgésico. Remédio para tomar a cada doze horas. Recomendação de repouso. E lá trouxemos o bichinho para casa. Da sacada onde dormia, passou para o quarto da Izabel e nada da patinha traseira encostar no chão.

Diagnóstico? Deslocamento de patela e se não melhorasse em cinco dias... teria que fazer cirurgia.

Para trabalhar na segunda-feira deixo a cachorrinha na vizinha. A filha da vizinha adorou!!! Quer um cachorro e a família não autoriza, então um cachorro emprestado serve!

No meio da manhã ligam da clínica para o meu celular. Milla não pode tomar antinflamatório porque está com problema renal muito sério e tem que ser levada imediatamente para o internamento. Santo mortal dado pelo Taylor! A menina iria morrer e ficar muito doente sem sabermos o que estava acontecendo porque não tinha sintomas.

Internada desde segunda, hoje fez ultrassom. Rim preservado, mas o problema existe, pode ser adiado, mas não tem cura, resta retardar a piora do quadro que fatalmente virá!

Complicado... e se precisar de cirurgia na pata - agora disseram que foi apenas distensão muscular - nem sei como será com o rim dessa forma e sem poder tomar antibiótico e antinflamatório!

Só rezando mesmo!!!