quarta-feira, 31 de julho de 2013

Banheiro e o minimalismo fugiu...

Estava lendo um blog, deve estar na lista aí ao lado, onde a pessoa dizia ter o sonho de uma casa com aparência de hotel, somente com o essencial. Admiro muito, entretanto eu não conseguiria viver em um ambiente asséptico tipo hotel, preciso ainda de algumas coisinhas para lembrar que viver é lindo!

Olho pela janela e vejo flores em uma chácara em frente ao prédio, sim!!! ainda há uma chácara!!! Essas flores não são comestíveis e tem como única função embelezar o local, trazer cor, simplesmente lindo!!! Ontem ao sair no final da tarde o céu estava laranja, em outros locais estava rosa e aí está a beleza da vida, não somente em um local sem nada.

Lógico que não pode haver exageros e exageros me incomodam, mas um toque de cor aqui e ali, um enfeite em destaque, tudo isso me conforta!!!

Fotografei a prateleira do meu box para enviar para a Marina do "Ano Sem Compras", aliás participe você também e envie fotos para ela!

Nessa toada, já que estava no local, resolvi fotografar minhas prateleiras do banheiro, quadro e bancada da pia, além de aproveitar para fazer um pequeno destralhe. 

Era teimosia guardar uma sombra rosa que não vou usar, vários rímeis quando uso apenas e tão somente o rímel da L'Oreal Extra Volume, sabonetes em barra que não consigo mais usar após ter iniciado o uso do sabonete líquido, creme para as mãos que não tenho disciplina para deixar na bolsa e lembrar de passar, fixador de maquiagem que não sei como foi parar no meu armário, gloss labial em spray (????????), hidratantes que representam mais um produto que não tenho paciência para usar e um óleo de banho, pois já tenho dois em uso.

Todos esses itens ou foram presentes ou vieram na GlossyBox que a Izabel assinava e terminou por desistir, pois a maioria dos produtos não eram usados ou em determinados meses somente vinham coisas que não compensavam o valor mensal pago. Aqui um parênteses para me alegrar com o cartão que foi bloqueado, pois bloqueou essa compra cujo débito mensal era automático e terminamos por desistir de cadastrar novamente.

Os sabonetes em barra, hidratantes e óleo de banho vou levar para o Renato que gosta dessas coisas e o restante a Dona Maria leva para as netas que adoram uma maquiagem! Nesse ritmo até uma calça foi embora, pois não, não vou emagrecer a ponto de usá-la novamente e penso que o corpo vai mudando com a idade, então não tem jeito!
 




Abaixo podem observar minhas prateleiras não são minimalistas. Três gatos que ganhei da minha filha quando ela ainda era pequena. Um bonequinho que tem a mensagem: não se preocupe, seja feliz! e eu adoro olhar para ele. Uma bonequinha com um bebê que eu trouxe do Peru e me remete à maternidade, carinho e outros sentimentos bons. Uma bombonière onde coloco brincos e anéis quando não tenho paciência para guardar ou vou usar no dia seguinte. Dois perfumes, um que eu estava usando, o outro que ganhei e estou usando mais. Uma perfumeira de cristal que também adoro olhar e me remete a um tempo distante cheio de cristais nas penteadeiras.
 

Cremes e maquiagens que uso diariamente, retiradas todas aquelas que não usarei nunca mais.

Toalhas e papel higiênico no banheiro para não ter que sair procurando pela casa e, quanto ao papel, para também fiscalizar quando está acabando. Alguém já imaginou acabar o papel higiênico?

Um quadro pendurado com os dizeres "VALE O ESCRITO".  Era um projeto do MAM que não sei se ainda existe, mas eram feitas 100 obras por um artista, noventa e nove eram vendidas e uma ficava no acervo do museu. Na época comprei um jogo de cinco que era oferecido, mas não aconselho porque tem obras que realmente não valem a pena.












Depois que descobri que não preciso furar paredes para pendurar quadros, basta comprar um suporte da 3M que pode ser facilmente retirado sem estragar a parede, vou tentar colocar em prática um projeto antigo de emoldurar algumas lembranças de viagem e colocar à mostra, mesmo que no banheiro. Aguardem!!!

Aqui está a foto que tirei para a Marina, não havia produtos a serem retirados e a prateleira do box fica constantemente assim mesmo:










O que você mantém no seu banheiro? Como se organiza?

terça-feira, 30 de julho de 2013

Saber esperar! Você consegue esperar?

Ligamos o computador e não podemos esperar um segundo e meio para que ele funcione e já ficamos ansiosas. 

Quando comecei a usar computador precisava dar o "boot", para tanto utilizava um disquete (não, o pequeno que você conhece não) imenso do tamanho de um cd e com uma proteção quadrada de papel (quem lembra é antigo!!!). Ligava o computador, colocava o "disquetão", ia esquentar a água, a água esquentava, o café era passado e então após começar a tomar o café é que o computador estava funcionando.

Hoje em dia qualquer tempinho que o computador demorava e já é um surto, provavelmente com xingamentos à famigerada máquina que não está funcionando instantaneamente.

Via na televisão propagandas de que os japoneses estavam comprando tudo pela internet. Surreal! Lojas que nem sabíamos que tinham o nome de "virtuais". Aquelas caixas chegando em casa. Impossível de imaginar naquela época!

Depois sorrateiramente foi chegando a internet por aqui. Uma facilidade aqui, outra ali, um sofrimento de adaptação aqui, técnicos de informática a cada hora na sua casa. Internet discada, pagava-se por minuto. Filho, usa somente depois da meia-noite ou final de semana, pois a conta do telefone fica caríssima.

Telefone? Telefones eram penhorados para garantir dívidas e valiam muito direito. Telefones fixos é claro! O boom do telefone celular e hoje um telefone fixo não vale mais nada. Aliás, eu sequer tenho um número fixo e ele não me faz falta.

Saíamos para os compromissos e a pessoa sabia que somente poderia nos encontrar caso chegássemos em algum local com telefone fixo. Hoje estamos conectados vinte e quatro horas por dia. Fico apreensiva quando meus filhos estão viajando e não atualizam o status no facebook. Estou rindo sozinha, mas fico acessando a toda hora e evito telefonar para não incomodar.

Pois é. Como controlar o consumo nesse mundo imediatista? Como conseguir esperar pela chegada da novidade em uma loja se ela já está ali há séculos na página da internet? Como resistir ao consumo se podemos ter o que quisermos, na hora que desejarmos e com prazos cada vez mais exíguos?

Engraçado, mas esse texto e esse histórico me causaram ansiedade, até minha respiração alterou. Já me viram reclamando por aqui da velocidade dos dias, das horas, dos minutos, da falta de tempo para realizar tudo aquilo que queremos. Não é por acaso. Aliás, nada é por acaso. Existem estudos que dizem que o dia já está apenas com 16 horas, então fico me perguntando como fazer tudo que eu fazia em 24 horas em apenas 16 horas. Roubaram oito horas do meu dia, talvez as oito horas em que era possível a desconexão.

Nesse turbilhão de acontecimentos preciso registrar, mais uma vez, como foi importante o primeiro "ano sem compras". Foi uma forma de ressignificar o consumo, destralhar, ir ao encontro do minimalismo (ainda estou distante, mas bem mais próxima), buscar outras atividades.

Estou impressionada como estou conseguindo controlar minhas compras. Com tudo isso que aconteceu no apartamento e minhas supostas necessidades pode até parecer que não, mas somente quem me conhece sabe como estou indo bem.

Tenho idéias mirabolantes, desejos infindáveis, projetos fantásticos e tudo isso está sendo administrado de uma forma bem saudável, pelo menos é que o penso!

Semana passada instalaram as cortinas nos quartos e tcham tcham tcham tcham... paredes horríveis que somente apareceram com as sombras feitas pelas cortinas, massa fina não lixada, imperfeições. Logicamente no exato momento da constatação e do surto liguei para a construtora. A pessoa que me atendeu ou é bem treinada ou é bem acostumada. Calma e tranquilamente disse que mandaria alguém.

Nesse meio tempo já imaginei quatro rolos de papel de parede cinza, entrei na internet, acessei a Ciça Braga Papéis de Parede, achei o papel e sabiamente não cliquei para comprar. Ora, o papel iria "fotografar" as imperfeições, pois deveria ser liso considerando o listrado do quarto do Pedro e o florido do quarto da Izabel.

Ontem o rapaz veio, eu não queria poeira, mas precisei capitular. Vamos arrumar as paredes e parar de loucuras, de encapar a casa, esperar terminar o que ainda é essencial.

E assim deveríamos fazer toda vez que pensamos em comprar algo. Esperar para ver se realmente é necessário!!! Diminuir a ansiedade!!! Dar valor ao suor de cada dia (não é fácil ganhar dinheiro, embora para muitos seja fácil gastar).

Espere! Espere! Espere! Pondere! E somente depois decida, dê o boot e vá passar um café...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Desapegar é fácil!?

Nossa!!! Estou com um aperto no peito desde ontem quando desocupei definitivamente meu quarto em Cornélio. Quase seis meses em Londrina e raízes fincadas por lá. Não é só a questão do quarto e suas coisas materiais, aliás não tive nem forças para descartar muitas coisas, estava muito doído. É toda a questão emocional envolvida de assumir definitivamente que não moro mais lá.

Assumir definitivamente importa em dizer definitivamente para meu filho mais velho que não moro mais lá. Isso já foi dito em janeiro quando vim para cá, mas ficava aquele "apego", aquele quarto, aquela esperança da volta.

Meu filho é apegado à mim? Olha, filhos adoram mães, só que a questão não é essa. Sou uma mãe italiana, possessiva, controladora e que mantém as crianças bem "embaixo das asas", tentando proteger de tudo e de todos na medida do possível. E esse ato simbólico do quarto desocupado está doendo em mim, uma sensação de que estou abandonando um dos meus rebentos, uma sensação estranha de vazio, sofrimento mesmo.

Desapegar? Assumir que os pequenos crescem e precisam de vida própria? Ver finalmente que ele tem direito a uma vida que seja só dele, sem interferências! É o certo, porém fico pensando que o sofrimento é dele por estar sozinho, sem a "mamãe" por perto, mas o sofrimento é meu, talvez sentimento de culpa e sensação de ter abandonado.

O melhor que poderia ter acontecido com ele foi esse afastamento, essa liberdade, eu sei, eu sei! Falta é interiorizar isso! Falta vivenciar que isso é o melhor! 

Que idade ele tem? Completará 30 anos em setembro próximo e eu aqui desse jeito, dessa forma pode-se perceber que a dependência é minha, do mesmo jeito que o Pedro Henrique dormindo comigo até pouco tempo atrás não era uma necessidade dele.

Cresce, Ziula! Juro que estou tentando!

sábado, 27 de julho de 2013

Mudança de quarto!

Estou em Cornélio tentando retirar o que ainda tenho no meu quarto para ceder o local para meu filho que ainda mora por aqui, afinal não parece lógico que existindo um espaço imenso com quarto, banheiro e closet, ele permaneça em um quarto minúsculo onde cabe apenas a cama, duas mesinhas e um roupeiro de duas portas, além do pequeno banheiro.

Fiquei esperando esse tempo todo que ele aceitasse a troca de quarto,  mas toda vez que eu tocava no assunto ele respondia que estava bem onde estava e eu não queria forçar nenhuma barra. No início dessa semana ele ligou e questionou porque o quarto não estava desocupado quando eu havia passado diversos dias em férias por aqui, logicamente eu disse estar quase acabando a desocupação e era verdade, só não disse a ele que a desocupação somente terminaria quando ele pedisse. E ele pediu! Então é trabalhar e terminar de destralhar/organizar.

Algumas coisas não vou conseguir destralhar (retirar da casa e encaminhar para outro local) por falta de tempo e, dessa forma, somente vou trocar para outro quarto, espero até amanhã terminar, ou melhor, preciso até amanhã terminar.

Sensação estranha esse desligamento. Não quis levar tudo de uma vez, retirar tudo de uma vez para não deixar meu filho ainda mais triste, preferi fazer em doses homeopáticas e à medida que ele aceitasse a idéia. Parece que ele está aceitando e a casa sempre está cheia de amigos, isso é muito bom!

Agora falta com que eu me acostume com o fato de estar residindo em outra cidade e nos próximos seis meses consiga definitivamente romper meu laço emocional com a casa que preciso passar a ver como local de apenas descanso, com meu filho que precisa tocar a vida dele, com a cidade que não mais faz parte do meu dia a dia. 

Assumir a mudança e destralhar sentimentos... estou fazendo isso devagar e sempre!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

E a vida financeira como está?

Poderia responder com essa única foto de ontem pela manhã:
Nem tudo são flores! Muitas coisas são feitas de papel e compactadas as coisas de papel podem muito bem se esconder em algum canto e parecer que não há muito o que ser feito ou organizado. Assim aconteceu com uma sacola com três caixas (duas de sapato e uma de camisa) que foram recebendo contas pagas e não pagas, extratos bancários, comprovantes de cartão de crédito e débito, canhotos de talões de cheque, notas fiscais e recibos nos últimos dois meses, ou seja, desde a mudança.

Imaginem: apenas dois meses e isso virou o caos!!! Eu olhava para a sacola, a sacola olhava para mim, eu olhava para outra coisa e procurava esquecer a sacola, mas aquele "grilinho" ficava cantando bem lá no fundo sempre a recordar a necessidade de controle. A sacola foi para Cornélio, voltou de Cornélio, até penso que é por isso que algumas pessoas desanimam, mas calma e persistência e conseguimos chegar lá.

Bem, até que o "grilo" prestou um bom serviço, pois como não estava tendo tempo de somar tudo, anotar tudo, ponderar tudo, "planilhar" tudo, terminei por optar pelo monitoramento do saldo bancário e enquanto ele estivesse positivo a vida caminhava bem até que tudo terminasse e terminou bem, terminou azul graças à reserva feita para esse momento.

Considero que basicamente toda essa maratona para residir no apartamento ficará com ritmo bem lento, porque existem algumas coisinhas que devo fazer e comprar, entretanto o volume é bem menor e isso agora pode ser feito com o monitoramento diário das despesas.

Já organizei esses papéis (um dia todo para fazer isso), uma sacola deles foi para o lixo, outros foram para pastas, todos os gastos anotados e somados, sendo que milagrosamente os dois meses faltantes (maio e junho) fecharam perfeitamente isso porque utilizei pouca moeda corrente e muito cartão de débito, cheque e cartão de crédito, exatamente nessa ordem.

Agora vamos começar a pensar em outras situações da vida e de forma mais tranquila. O tempo destinado à  organização será redirecionado para outras atividades: leitura, passeio em família, filmes e sei lá mais o que, quem sabe role até uma academia, meia hora na esteira.

Tudo está mais tranquilo e até mais fácil de manter organizado, pois não basta que cada coisa tenha seu lugar, é preciso que cada coisa após usada volte imediatamente para seu lugar.

Ontem mesmo antes de dormir fui tirando a roupa e guardando o que poderia ser usado novamente, colocando para lavar o que precisava, guardando o sapato e, no final, continuava com um quarto arrumado. Pode parecer uma coisa boba, mas faz uma diferença enorme no tempo que gasto na arrumação da casa pela manhã.

Agora é pensar em novas idéias, novos escritos, manutenção desse caminho rumo à uma melhor qualidade de vida e criação de novos caminhos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cozinha... quase pronta!

Ufa!!! Quase!!! Mais trinta dias a contar de hoje e a cozinha estará pronta segundo o nosso marceneiro Tonho da Marcenaria Irmãos Garcia e projeto meu. 

Notícias da cor da cozinha: Sabe aquelas coisas na vida que se você procurar definitivamente você não encontra? Pois bem. Foi exatamente isso que aconteceu com minha cozinha. Adoro ambientes com poucas cores e com uma uniformidade nas poucas cores que me permito colocar. Aquela cor que achei estranha no móvel quando estava na marcenaria era exatamente a cor da pedra da pia. Exatamente a mesma cor, acreditam??? Nem eu acreditei!!! Ficou simplesmente maravilhosa!!!

Penso que se eu quisesse efetivamente um material da cor da pedra teria ficado procurando durante a eternidade e não encontraria. Doces encontros e doces coincidências.

E o marceneiro sempre pergunta:

- Pode ser branca por dentro?
- Definitivamente não, quero o móvel com o mesmo material dentro e fora.

Vocês já conhecem minha birra com o branco para móveis. Posso ter dado azar com meus móveis brancos que ficaram amarelos, mas não quero arriscar. Então, branco somente a pedido dos filhos ou se não houve outro jeito como ocorreu com o roupeiro/sapateira do meu quarto e roupeiro/cômoda/ escrivaninha da Izabel comprados para uso provisório para não extrapolar o orçamento (provisório que pode se estender por muito tempo... rsrsrsrs).

Agora mandei fazer o outro lado da cozinha com o mesmo material e já providenciei o papel de parede bem espalhafatoso porque o móvel não terá fundo de madeira.

O armário da cozinha ficou com cinco gavetas ao invés do tradicional "quatro gavetas". Gavetas menos fundas, mais espaço para separação das coisas, simplesmente funcional.

Está sendo uma festa depois de sessenta dias encontrar as coisas nas gavetas e não mais em caixas que eram bem desconfortáveis para lidar.

Por falar em gaveta, indispensável uma tesoura na cozinha! Você costuma ter uma tesoura na cozinha ou fica abrindo embalagens com os dentes, com facas ou do jeito que der?

Filme plástico e saquinhos plásticos também não podem faltar, pois sempre tem um alimento para guardar que, abertos na geladeira, deixam cheiro ruim e até estragam.

E os talheres? Durante muito tempo usei aqueles com o cabo colorido. Resultado? Plástico que ia descascando, sujeira acumulada entre o cabo e o início da parte de metal, aquelas coisas que todos conhecem. Depois que passei a utilizar talheres que são feitos todo de metal e não tem o cabo separado meus problemas acabaram e penso que os talheres não acabarão!!!

Tudo separado! Tudo organizado! Ainda faltam alguns detalhes. Consegui uma caixa para separar os copos porque antes eles viviam fazendo festa e ficavam misturados com as canecas, agora ainda falta achar uma caixa para colocar as canecas.

Os temperos do Pedro Henrique ficaram todos separados e fáceis de manusear. E agora acho melhor parar de falar e postar as fotos que dizem mais que mil palavras.

Imprescindível um tapete na cozinha, pois evita o chão molhado e a sujeira se espalhando. Tenho dois, enquanto um está para lavar e secar, o outro está em uso e assim tenho a impressão de cozinha sempre limpa.

Claro que o trabalho foi maior do que eu imaginava. 

Terça-feira o móvel começou a ser montado quase ao meio-dia e terminou às 15h00/15h30. Eu havia prometido levar o Pedro Henrique para assistir "Cavaleiro Solitário" (filminho sem graça!!!) e cumpri, sempre cumpro o que prometo, sendo que isso diminuiu o tempo para organização considerando que tivemos que jantar, comprar um pilão (o Pedro Henrique queria um pilão para moer os temperos), comprar livros para a Izabel e ainda assistir o filme (totalmente dispensável!!!), resultando em chegar em casa às 23h30 e trabalhar até 01h15 sem conseguir terminar. 
 

Na quarta-feira o dia todo lidando, limpando e procurando a organização ideal e ela somente foi encontrada às 19h00.
 

 

 
 











 
Depois recebemos a  visita de uma amiga que viu no facebook que eu assaria o pão da minha vó. Uma mesa de café farta e ainda assim o pão foi todinho, maravilhoso, delicioso, textura de bolo e sabor de pão, facílimo de fazer!!!

Notícias do forno elétrico: morará eternamente na minha sacada e o sonho dos vasos ficou restrito à um lado do tampo da pia. O espelho não existirá naquela parede para não refletir a parte de trás do forno. Até já "roubei" uma violeta da minha casa em Cornélio, digo roubei porque a Emília estava tão orgulhosa do vaso de violetas que tirou do banheiro e colocou no jardim de inverno, área de circulação, para que todos vissem e eu sorrateiramente trouxe para Londrina. Desisti da idéia de deixar o forno no armário da cozinha e embaixo da pia: o espaço era de 60cm, o forno tem 55cm de largura, não abro mão das laterais dos armários com MDF duplo, do outro lado da cozinha o armário pode ter no máximo 45cm. Então, assim ficará!!!
 


Outra notícia boa é que os armários da sacada ficaram quase vazios e isso permitirá com que a sala fique mais livre e sem a cristaleira que eu estava pensando em colocar, pelo menos é isso que penso hoje e não posso garantir porque mudo de idéia rapidamente.

Ontem mesmo mudei de idéia, o marceneiro ligou para passar o orçamento do armário do outro lado da cozinha, combinamos tudo. Arrumando a cozinha descobri que precisava de mais gavetas, caso contrário as toalhas teriam que vir para o rack na sala. Liguei para ele e alterei o projeto sendo devidamente avisada que somente poderia mudar de idéia novamente até às 18h00, então novamente o outro lado ficará como a idéia mudada da tarde de quarta-feira.

Confesso que estou muito feliz, muito feliz mesmo com as coisas dando certo. Felizmente minha amiga tinha razão: era apenas um ciclo complicado quando as coisas davam erradas e ele passou!!!

E o Pedro Henrique diz que cada vez mais "está ficando com cara de casa" e isso é maravilhoso, pois um local agradável e organizado faz com o tempo seja suficiente para todas as outras atividades em família.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Destralhe

Li muito sobre destralhar no final de semana que passou. No blog da Marina e em outros blogs. Parece que cada vez mais pessoas estão sentindo a necessidade de desapegar de tralhas, ficar mais leve, ter um local mais organizado, limpar a alma tirando aquilo que não mais tem significado em suas vidas.

Entrando nessa energia pensei: vou terminar de destralhar meu banheiro em Cornélio. Surpresa total! Achei que encheria uma caixa. Ledo engano! Retirei dois colares que estavam pendurados por ali porque não eram usados, um esmalte vencido, separei algumas poucas coisas para trazer para Londrina e só.

Um sabonete, um shampoo, um condicionador, um aparelho de gilete, uma escova de dentes, uma escova de cabelos, um fio dental, um secador de cabelo, um espelho de aumento, papel higiênico, toalhas de banho e de rosto. Demais produtos para a pele e maquiagem não deixo naquele banheiro e sim levo na necessarie cada vez que vou de Londrina para Cornélio.

Frustada pela pouca quantidade de coisas (queria trabalhar muito! rs) e feliz pelo progresso pensei: vou terminar de destralhar meu quarto. Mais uma linda surpresa! Gavetas vazias, alguns poucos livros, alguns poucos enfeites, e muito muito espaço vazio. Para quem lembra de uma das sessões de destralhe onde saíram até embalagens de pizzas guardadas para participar de uma promoção, ficaria surpresa com as poucas coisas, não houve o que destralhar.

Vazio?  Acho que não senti vazio, senti uma leveza muito grande, uma liberdade para conviver apenas com aquilo que tem algum valor para mim e não com aquele monte de tranqueiras que estavam lá por algum motivo oculto que não mais existe.

E as coisas que estou trazendo de Cornélio para Londrina? Impressionante a visualização que estou conseguindo ter para escolher o que trarei para meu pequeno apartamento e aquelas que realmente tem uma utilidade me trazem uma alegria muito grande de poder continuar o convívio. Talvez sejam coisas com um tanto de "alma". A seleção está sendo bem feita!

Estava olhando a sala de visitas em Cornélio e esse local nunca foi destralhado. Concluí que sempre tive uma semente minimalista morando em mim. Nada para tirar dessa sala, muito espaço, poucas coisas, poucos enfeites, apenas retirei duas poltronas para trazer para Londrina. Um dia fotografo aquela sala porque acho que nunca postei fotos dela por aqui e é realmente o meu xodó.

O objetivo mesmo dessa postagem é contar que o destralhe constante rende frutos constantes, pois na hora de comprar você acaba sendo mais seletiva ao lembrar de tudo que retirou do seu mundo, tendo mais cuidado com o que incorpora à sua vida. Além disso, permite viver melhor e com o tempo termina por ter menos trabalho na limpeza e organização.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Como diminuir o estresse? Será?

Ontem terminei o dia agradecendo, pois devemos agradecer as pessoas que terminam por fazer parte da nossa vida. E o agradecimento foi para o Seu José Vicente, eletricista, que prontamente consertou minha torneira elétrica da cozinha permitindo com que eu lavasse a louça com água quente e nesse frio era tudo que eu queria! Além disso ele faz o melhor pão de mel do mundo! Ele disse que somente viria hoje, terça-feira, mas penso que ficou com dó de mim!

A noite de domingo para segunda não foi nada agradável. Estava preocupada com o armário da cozinha e o forno fechado nesse armário. Izabel vindo de Florianópolis para cá de ônibus e fazendo questão que eu fosse buscá-la na rodoviária.

Resultado? Fui dormir às 02h00, acordei às 04h00, dormi novamente e às 05h30, horário marcado para acordar, já estava totalmente desperta antes do despertador tocar. Cansada e estressada.

O táxi estava na rodoviária e bastava pegar a Izabel e trazer para casa. Foi assim? Não, precisou vir me buscar, voltar na rodoviária e depois trazer todos novamente para casa. Ela gosta de uma manha de vez em quando e eu não saio de carro à essa hora da madrugada, além disso o ônibus atrasou quase uma hora e o Seu Valdemar somente veio me buscar após o ônibus ter chegado, isso evitou ficar naquele frio da rodoviária de Londrina.

Chega a menina com três malas e uma sacola cheia de sapatos. O roupeiro dela tem duas portas e a cômoda quatro gavetas (maquiagem, lingerie, roupas de academia e sapatos). Perguntei porque trouxe tudo, respondeu que o pai falou que iria doar o que ela não trouxesse. Fiquei bastante apreensiva e, confesso, meio alterada, somente dizia para ela que não teria jeito.

Havia trazido um presente da tia para ela, um pijama e consegui com que se desfizesse de dois. Tirou roupas e sapatos para doação. Respirei fundo. Uma mala de roupas para guardar em Cornélio que foi direto para o porta-malas apesar de somente ir para lá no próximo final de semana. Respirei fundo. Fui dobrando as roupas, organizando, tirando algumas dos cabides (sempre uma peça por cabide para melhor visualização do que se tem) e dobrando também, colocando outras nos cabides que sobraram, guardei sapatos, expulsei o sapato de uma amiga fazendo com que ela levasse ontem mesmo para a casa dessa amiga (não temos espaço para nada!).

Achei interessante que apesar do cansaço ela queria arrumar tudo e disse que depois começaria aulas/trabalho e não teria tempo. Conseguimos em uma hora colocar tudo no seu devido lugar e fiquei muito feliz, feliz é pouco, fiquei foi me "achando", realmente sou o máximo, ficou tudo no lugar e teve lugar para tudo apesar de inicialmente ter pensado não ter lugar para mais nada.

O Pedro se compadeceu com a situação da pantufa do Pateta e para evitar que fosse para doação ofereceu asilo para esse calçado nas suas gavetas de sapatos.

Roupas no braço do sofá que foram para o quarto junto com outras que estavam na outra mala












Primeira foto mala que foi para Cornélio contendo roupas que somente se pode usar na neve (resquícios do intercâmbio), roupas para lavar e roupas e sapatos para guardar. Duas últimas fotos são roupas e sapatos para doação.

Não postei as fotos do armário e cômoda arrumados porque não mudou muito da última postagem, apenas estão com mais coisas, mas todas no seu lugar. De lambuja e como prêmio foram embora e para o lixo as fotocópias que a Izabel tirou na faculdade para o semestre que passou, afinal para que guardar um material que nunca será acessado?

E a cozinha? Liguei ontem às 09h00 para o marceneiro, horário mais cedo que me permito telefonar para as pessoas, solicitei que esquecesse o forno no dito armário e apenas separasse o armário com uma prateleira. Ele falou que já tinha cortado as peças para encaixar o forno, pedi que desse um jeito e parece que deu certo porque ele ligou ontem à noite dizendo que vem hoje instalar.

A solução acima em relação ao armário foi o Plano "B" que surgiu. Haverá outro armário na parede em frente à pia e pretendo colocar o forno elétrico junto com o microondas nesse armário. Se mais esse plano não funcionar o forno elétrico ficará feliz na sacada.

Um plano aqui, solução ali, organização imediata, não adiar tarefas, otimizar os espaços e assim o estresse vai diminuindo a ponto de me ver sorrindo quando caminhava no frio às 19h30 para o buscar o Pedro no futebol na gelada noite de ontem.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ainda o quarto da Izabel

Recebi a notícia que a Izabel está voltando da casa do pai com três malas e todo mundo por aqui já viu como tudo foi arrumado nos devidos lugares e sem sobrar qualquer lugar. 

Ainda bem que estou de férias e poderei dar um jeito nessas coisas que estão vindo. Parece que somente agora ela está mudando definitivamente para minha casa apesar de já estar há um ano por aqui e ter ficado nove anos com o pai.

Dia desses comentei com ela:

- Que bom que você voltou!
- Vou ficar somente cinco anos!

É o tempo da faculdade. Está bem, então aproveitaremos esse tempo juntas.

Enfim, não era nem isso, só para variar, que eu queria comentar.

O fato é que peguei a menina se queixando com o namorado que a única parede onde daria para colocar livros terá espelho. Bem, na realidade um pedaço da parede terá o comentado espelho e na outra parte está a cama com a cabeceira.

Passei um tempo da manhã de domingo procurando referências para ver como consigo colocar prateleiras. Acima da cama seria o ideal, pois as paredes são de concreto. Acima da escrivaninha também daria, mas as paredes são de drywall e talvez não fiquem tão firmes.

Ofereci um kindle ano passado e tornei a oferecer quando entrou para a faculdade. Resistência! Eu gosto é do cheiro de papel, de folhear o livro, das capas dos livros, aliás falando em capas você não acha, mãe, que algumas capas nos afastam da leitura e o livro pode ser até bom?

Menina antiga e ama livros. Ocorre que não pensei nisso no projeto original e até achei que o quarto estava terminado, faltando somente o tapete. Ledo engano! Somente a parte de cima da cômoda não será suficiente para colocar todos os livros que ela pretende ter e não admite falar em doar, vender ou trocar livros. Livros são meus e são sagrados.

Respeito muito as paixões dos meus filhos, apesar de ter lido poucos livros mais de uma vez, esses sim são sagrados, todos os demais podem circular em outros lugares onde serão apreciados.

Pensei em outros locais para colocar tais livros, mas tenho certeza de que ela faz questão de tê-los por perto.

E já que o marceneiro aparecerá essa semana vou trocar algumas idéias com ele considerando que as referências que procuro em imagens na internet destinam-se somente a ter algumas idéias jamais para fazer igual, mais ou menos como Pedro Henrique com suas receitas culinárias: ele olha a receita e faz tudo diferente, olha a receita para ter certeza de que não fará igual.

Ainda bem que estou de férias!

domingo, 21 de julho de 2013

Cozinha e projetos estranhos

Ontem passei em frente à marcenaria em Cornélio e resolvi parar. Já na entrada vi meu móvel que vai embaixo da pia. Parecia branco. Cheguei mais perto. Não era branco, não era cinza, não era bege, só lembrei da cor de burro quando foge, embora o ditado correto seria "corro de burro quando foge", mas sempre que não sabia identificar uma cor comparava com o burro fugindo.

Como já falei por aqui escolhi um branco com uns riscadinhos em cinza, pelo menos foi essa cor que enxerguei na amostra e mais uma vez demonstrei ser péssima para identificar cores.

O Pedro perguntou se não gostei. Olha, não sei se gostei ou não gostei, apenas achei estranho. Tenho que levar em consideração que a marcenaria é um barracão pouco iluminado e isso pode ter colaborado para minha estranheza em relação à cor. Vamos aguardar terça-feira e ver se pelo menos fica parecido com a pedra da pia e do balcão.

Não bastasse isso eu havia decidido que o forno elétrico ficaria na sacada, depois mudei de idéia e liguei para o marceneiro dizendo que queria na cozinha e que ele desse um jeito. Pois é. Tem a cuba da pia, o aquecedor de água, as tomadas, a entrada de gás onde o cook top é ligado, tudo debaixo da pedra onde está encaixada a pia.

Talvez fosse necessário um arquiteto, mas com certeza ele sugeriria quebrar parede e alterar a posição de algumas dessas coisas. Não quero quebrar nada, quero apenas adaptar os móveis de acordo com o que me foi oferecido pela construtora. Talvez se eu não tivesse feito a mudança e não estivesse ocupando o local meu pensamento seria diferente. Agora que estou lá quero desse jeito, sem quebrar nada.

Então o que aconteceu é que ele colocou as gavetas em um canto, desviando a cuba e o aquecedor da torneira. A partir dali sobraram três portas. Portas? Sim, portas. O único jeito que ele achou foi colocar o forno "guardado" em duas portas, para usar talvez eu tenha que deixar as portas abertas na minha pequena cozinha. E a divisão por dentro: imagine o espaço aberto equivalente a três portas de 46 cm, para o lado oposto das gavetas vai uma "caixa" para colocar o tal forno e uma prateleira que atravessa a divisória da primeira porta.

Não, não estou preocupada nem descontente. Será como der para ser, afinal eu quis levar o forno para  a cozinha. E como meus vizinhos colocaram os fornos na cozinha? Bem, agora não importa porque o meu será assim.

Eu quero a bancada da sacada sem nada em cima, muito menos um forno elétrico. Quero colocar vasos com flores e um espelho entre a bancada e o início do armário superior. Espelhos novamente? Sim, espelhos novamente, adoro espelhos e nunca me arrependi de nenhum espelho que eu tenha colocado em algum lugar. Quero as superfícies planas aparentes com menos coisas em cima, sem forno, apenas um ou dois vasos com flores.

Depois de instalado passo minhas novas impressões.


sábado, 20 de julho de 2013

E a casa dos outros?

A Zilda perguntou se tirei muitos frascos de shampoo vazios do banheiro da minha irmã, fato que mencionei em alguma postagem antiga.

Desde aquela vez em que tirei "n" frascos vazios e juntei os produtos em frascos que estavam pela metade nunca mais encontrei na casa dela esses frascos, apenas um shampoo e um condicionador no banheiro, como aliás deve ser em todas as casas. 

Porque abrir um produto novo se temos outro ainda em uso? Sinceramente, não consigo compreender. Ah! Entendi! Você não gostou daquele shampoo ou condicionador. Pois bem, então doe para alguém porque vai ficar ali pegando poeira, correndo para a data de validade e definitivamente você não vai usar, além de ocupar um espaço imenso juntamente com os outros em uso, dificultar a limpeza e poluir o visual.

Durante muito tempo usei um produto para os cabelos, penso que o frasco de um litro custava em torno de R$ 160,00. Lá pelas tantas o cabelo começou a ficar grudado no couro cabeludo que até parecia que eu tinha passado sebo de galinha. Exagerei só para vocês terem uma idéia de como ficou. Minha sorte é que logo em seguida chegou no Brasil a linha de shampoos e condicionadores da Tresemmè e venho usando regularmente até que um dia venha a cair na mesma situação anterior. Os cabelos acostumam e depois de um certo tempo "enjoam" do produto não permitindo mais resultados de cabelos sedosos e brilhosos. Logo, não adianta fazer estoque.

Falando em estoque, eu sempre tive em casa diversos frascos desses produtos em casa "para quando acabasse o que estava sendo usado pelas pessoas da casa" e muitas vezes coloquei no lixo em razão da data de validade há muito vencida. Ainda bem que o primeiro "ano sem compras" me ensinou a somente comprar um produto quando o anterior tiver terminado.

Você sabe quanto tempo demora para gastar um frasco de shampoo? E um de condicionador? É muito tempo, muito mesmo, considerando que não precisamos usar uma quantidade exagerada de produto cada vez que lavamos o cabelo. Observe!

Mais uma vez me perdi na escrita, pois o que eu queria contar é a maneira linda como minha irmã me colocou limites e não mais permite arrumações ou destralhe das coisas dela. Silenciosamente ela arruma a casa antes da minha chegada, comunica que não foi buscar no aeroporto porque estava arrumando a casa e eu entendo o recado, afinal ela não tem pretensão alguma de se tornar minimalista e não é justo que alguém imponha isso.

Certa vez invoquei com o quarto das minhas sobrinhas e com a devida autorização delas tirei tudo do roupeiro e perguntei se usavam cada peça, sacolas e sacolas saíram para doação. Dessa vez até que abri sorrateiramente o armário delas e estava tudo arrumadinho e com espaço sobrando.

Fico pensando se termino por estressar com minhas visitas, mas acredito que não porque a felicidade de estarmos juntas supera qualquer receio de que eu vá mexer nas coisas, além do fato de que já acredito que elas acreditam que não vou mexer mais por ter entendido a mensagem subliminar.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Como está sendo e como andará o terceiro ano...

Certos questionamentos nos comentários prefiro responder em forma de postagem porque entendo que outras pessoas possam ter a mesma dúvida.

A leitora Aline mencionou ter percebido o término do segundo ano sem compras de supérfluos e quer saber como será nosso terceiro ano ou se não é mais necessário colocar esse tipo de meta em razão do hábito.

Pretendia, e sou pretensiosa, comunicar em 01.07.2013 o terceiro ano como novamente "um ano sem compras", pois hábitos enraizados não são assim tão fáceis de eliminação.

Não consegui fazer isso por uma razão muito simples: preciso terminar o apartamento e tenho um outro local que precisa de "coisas materiais" para fazer jus ao investimento e se tornar rentável, logo, haverá necessidade de muitos gastos ainda e só não sei a medida e nem meu alcance financeiro para fazê-los sem entrar em dívidas.

A vigilância ainda precisa ser constante. Desconheço se o consumo é como o alcoolismo, tabagismo ou outra doença do gênero, em que não há "cura" e sim uma batalha constante para evitar a primeira compra, o primeiro gole, a primeira tragada.

Dia desses disse para minha filha quando estávamos no shopping:

- Faz tempo que não compro porcarias, vamos ali em frente ao cinema que vou comprar.

Comprei quatro enfeites para chaves e, nem fiquei surpreendida, colocados nas chaves de casa impediam a abertura. Agora, fala sério, para que comprar porcarias mesmo gastando apenas R$ 45,00. Penso que essa foi minha última compra de porcarias.

Pois bem, voltando ao assunto do terceiro ano estou pensando seriamente em fazer uma listagem escrita (já tenho delineada na minha mente)  com todas as coisas que desejo para o apartamento, ciente de que não preciso realizar tudo para ontem e posso estabelecer um prazo até elastecido. O que é prioridade é terminar cada peça, sem deixar nada por fazer.

O quarto da Izabel já teve os espelhos e cortinas devidamente encomendados e pagos, da mesma forma que o quarto do Pedro, as cortinas do meu quarto e dois pendentes para o balcão que separa a cozinha da sala. Faltaria somente comprar um tapete para cada um e de acordo com a proposta do quarto, mas isso pode até esperar, embora vai para a lista e não será considerado "não terminar" um cômodo.

Assim, tenho meu quarto (preciso levar o guarda-roupa para outro local), a sala e a cozinha.

Quanto à cozinha, o marceneiro ligou ontem dizendo que semana que vem entrega o armário que vai na bancada da pia e faltaria o armário do outro lado para que eu possa tirar da cozinha aqueles móveis esfarelentos que vieram do quarto do Pedro e isso seria prioridade, não meu quarto. O marceneiro até estranhou porque eu disse "mas já???" e não estava sendo irônica, aprendi a esperar a hora certa e havia sido avisada de que demoraria, pois bem demorou mais de sessenta dias e eu já havia até esquecido.

Enfim, preciso e vou fazer essa lista, quando terminar publico por aqui.

Quanto às coisas pessoais tenho comprado pouquíssimas coisas e nesse segundo ano sem compras de supérfluos comprei algumas coisas que considerei necessárias e ainda assim algumas peças não foram usadas porque não gostei. Isso ainda acontece comigo? É claro, mas o importante é que consigo retirar com mais facilidade do que antigamente e consigo fazer bem menos compras inúteis. Então, talvez fosse interessante ficar mais um ano sem comprar itens pessoais e apenas repondo aqueles que terminarem.

Por falar em itens que terminam, estou conseguindo usar sapatos até o final e quando digo final é porque rasgaram, furaram e ficaram impossíveis mesmo de usar. Também estou conseguindo usar roupas até o final, até ficarem gastas ou com bolinhas ou até descosturarem sem possibilidade de conserto e isso antes era impensável: não jogava fora de jeito algum se gostasse muito da peça.

É, escrevendo percebi que tenho muitos planos e até 01.08.2013 definirei metas para mais um ano, penso que acostumei a viver com metas e me sinto melhor quando as coloco aqui no blog assumindo um compromisso público, pois a força de todos os leitores tem sido fundamental para alcançar tudo aquilo que me proponho e acho que sozinha não conseguiria.

Obrigada a todos vocês que passam por aqui!!!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Viagem e compras... escapamos?

Dessa vez não escapamos e fizemos compras em Porto Alegre-RS. Há dois anos eu vinha resistindo bravamente ao Brique da Redenção e dessa vez não teve jeito, pois coloquei como "necessária" a compra, embora minhas plantinhas não fossem morrer sem os cachepôs.

Pois é, completei dois anos sem compras de supérfluos no dia 30 de junho desse ano, o contador até deu parabéns, encerrou a contagem e eu nem me dei conta, aliás nem vocês perceberam (rsrsrsrs).

Voltando às compras, desde que comprei as ervas para o Pedro cozinhar vinha olhando os vasinhos de plástico e pensando que o "visual" poderia ficar melhor, pesquisei alguns cachepôs na internet e eram caríssimos, pelo menos do jeito que eu queria. Então, na feirinha achei cachepôs de cerâmica, lindos e com um preço ótimo: R$ 15,00 cada ou três por R$ 40,00. Terminei por comprar seis e ainda faltam três que minha irmã ficou de trazer quando vier visitar.

Como estavam as plantinhas:
 

Como ficaram com os cachepôs novos:
 

O Pedro já na chegada quando estávamos indo almoçar no shopping viu uma vitrine e pediu para verificar se tinha uma pinça para pegar alimentos na frigideira nova. Sim, ele ganhou uma frigideira digna de chef na semana passada. Então, compramos a dita pinça com ponta de silicone.
 
E as compras se resumiram a isso: seis vasos e uma pinça. 

Quase comprei um casaco porque perguntei para a santa da minha irmã se estava frio e ela respondeu que não, coloquei uma blusinha fina e peguei uma pashimina de algodão emprestada, quase congelei. Como estava dentro do shopping cheguei a experimentar e olhar alguns casacos, depois resolvi que eles não valiam a pena e passei frio na rua até chegar no apartamento dela que era próximo. Ainda bem que não gastei com casaco porque realmente não estava precisando e não morri com o frio que fazia.