quinta-feira, 14 de março de 2013

Controle da felicidade

Se eu pudesse transformaria todos os comentários em posts, como isso não é possível, na medida do possível vou publicando por entender que complementam e até esclarecem melhor o que o texto quis dizer inicialmente.

Comentário da leitora ao post "Mitomania - nao se deixe rotular"

"Oi Ziula, tudo bem?

Vi que postou meu comentaáio sobre minha luta para me organizar finaceiramente como post dias atrás, obrigada! 

Agora estou usando toda força mental para ter calma e pensar em alternativas (e me fortalecendo espiritualmente para não desanimar) enquanto não encontro um trabalho que me dê condições de quitar contas e voltar a uma vida normal, com objetivos, enfim. Quando tiver novidades venho partilhar de novo.

Adorei esse post da Mitomania e o que mais me chamou atenção foi sobre nos controlarmos quando estamos muito felizes. Eu nunca pensei nisso, e me deu, mais uma vez, uma luz. Porque me fez ver quantas vezes a euforia por estar muito feliz me fez fazer coisas inapropriadas. Nem de gastar, mas de querer gritar aos 4 cantos como estava feliz, e falar demais. 

Falar demais, de muitas alegrias ou muita trsiteza, com muitas pessoas, é um caminho bem fácil de falar coisas desncessárias para pessoas que nem sempre querem nosso bem. 

Passou um flahsback aqui quando li, de várias vezes que fiz isso, ir a ambientes com muitas pessoas quando estava muito mal, e fui de tanto escutar "sai que vc melhora" sendo que nem sempre é assim, recolher-se é bom muitas vezes, daí fiquei com fama de mal-humorada, pessimista, chata, e em outras, quando estava em estados de alegria eufórica mesmo, falo demais, e nem todo mundo fica feliz com a alegria dos outros. Sinto nos olhos isso. 

Falar demais sem pensar e dividir emoções muito intensas com muita gente ou melhor, com pessoas que não temos mta intimidade, ou que não há carinho, afinidade, é caminho de problemas, já senti isso na pele porque repeti esse erro muitas vezes. 

Falar demais em estados extremos de ânimo é um excesso que pode ser podado pelo minimalismo, é o que descobri lendo isso. Muito proveitosa essa dica de evitar encontrar muitas pessoas em estados de alegria extrema. Vai pra prática já.

Obrigada de novo!

Deus te abençoe

Bj"

Situações tão simples de autocontrole que deixamos passar despercebidas no dia a dia. Eu também falo demais, sou bastante "extrovertida", embora já tenha dominado um tanto dessa mania ainda preciso continuar vigiando.

6 comentários:

  1. Oi, Bom dia!

    Eu li o post sobre mitomania e apesar de não ter comentado, gostei muito. Eu tb preciso me vigiar e aprender a controlar as emoções. Nunca é tarde,não é verdade? Ser minimalista até nas emoções!!!

    Bj

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    1. Menina, algumas vezes encontro uma pessoa em tratamento para ansiedade, é impressionante o que está sofrendo, se pudermos pular essa parte somente controlando os pensamentos e emoções já estaremos no bom caminho.

      Beijos

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  2. Eu falo de menos..kkkk. E isso também não é bom. O equilíbrio que é o certo.

    Hoje uma colega um pouco mais velha estava falando termos da época dela, furiosa que não sabíamos o que significava. Dai tinha um dos termos que eu mexi que nem o google devia saber (ela ficou muito indignada comigo)que era matar aula pra ir passear no centro, em bares, lojas. Ai começaram as histórias e quando chegou a minha vez disseram "ih, ela não tem cara que fez isso", "ah, certamente não". Nem precisei falar..rs

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    1. Falar de menos, falar demais. Economizar nada, economizar tudo. Vem sempre a frase da minha vó: a virtude está no meio!!!

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  3. Me chamou a atenção a frase "nem todo mundo fica feliz com a a alegria dos outros" e acho que é bem isso mesmo. Quando na nossa vida tudo parece caminhar muito bem, com sucesso pessoal, profissional e alegria interna de viver, estes fatores podem incomodar as pessoas. Desta forma, creio na frase que é mais difícil encontrar verdadeiros amigos nos momentos de sucesso do que nos momentos de fracasso, quando estamos fragilizados e os outros podem parecer mais fortes quando comparados a nós. Pensando na questão do minimalismo às vezes tenho a impressão que até é desconfortável para as outras pessoas perceberem que continuamos felizes mesmo vivendo com muito menos. Será porque elas ainda estão em um estágio que precisam ter sempre mais para se sentirem completas e por sua vez precisam trabalhar mais também para continuarem comprando ou entrarão em dívidas contínuas? Eu, por exemplo, após o minimalismo, posso trabalhar menos porque adquiro menos e justamente isso me faz me sentir mais completa pois minha completude está mais relacionada a preencher meu tempo com atividades que me deem prazer do que com bens materiais. Bom, são apenas reflexões...

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    1. As pessoas se incomodam com nossa felicidade e alguns ficam até irritados se estamos bem... ótimas todas suas reflexoes...

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