sábado, 30 de março de 2013

Realmente não preciso de tanto...

Estou aqui, ainda fora de casa, pensando em como tudo se simplifica por conta própria.

Sempre viajamos com uma pequena mala para cada um. Dessa vez resolvi utilizar apenas uma pequena mala para as minhas coisas e para as coisas do Pedro Henrique. não faltou nada e no final da viagem ainda vou fazer um levantamento do que vai sobrar sem usar.

Estava também lembrando da minha casa em Cornélio Procópio. Já contei para vocês que o Renato ficou morando nela quando fui para Londrina e levei somente o essencial. Estou em um apartamento de oitenta metros quadrados e dentro em breve vou me mudar para outro apartamento do mesmo tamanho.

Nada está me faltando e tenho tanta coisa guardada em Cornélio que não me faz falta. Poderia dizer que falta tempo para retirar todas essas coisas supérfluas que estão por lá, mas na realidade está faltando é vontade e coragem para ser cada vez mais minimalista, para cada vez mais limitar os pertences ao essencial.

Achei engraçado o Pedro, ao ver uma casa com poucos móveis em um dos passeios por Gramado, dizer"

- Olha, mãe, uma casa minimalista.

Pois, pois, o que ele entende de minimalismo. Será que ando falando sobre isso em casa, assim, descaradamente?

Ou será que ele já entende o conceito somente por intuir?

Todas as despesas da viagem estão sendo anotadas e depois faremos o levantamento final para ter a idéia de quanto é necessário para viajar sem preocupação e planejar as viagens de forma consciente.

10 comentários:

  1. Olá! Cada vez aprendo mais nos blogs que falam de minimalismo. O seu é um deles. Ás vezes colocamos tanta "tralha" física e emocional na nossa vida que sobra pouco tempo para o essencial. Adoro viajar. Na última vez já diminuí bastante as malas (inspiração daqui). Um hábito que tenho é pesquisar preços e estipular um orçamento para cada item da viagem (hospedagem, transporte, refeições, lazer, compras). Durante a viagem vou anotando diariamente os gastos e assim vejo como estamos nos saindo. Sempre ficamos dentro do orçado e conseguimos usufruir de todas as atrações que queremos pois já foram orçadas. E caso, por exemplo, surja um restaurante imperdível mas caro, podemos diminuir um pouco as compras ou comer em um restaurante mais modesto no dia seguinte. O bom do orçamento é nos ajudar neste tipo de decisão. E posso dizer que isso não tira nem um pouco a espontaneidade e a alegria da viagem. Basta não ficar a todo momento falando em dinheiro e se divertir com a família.

    Bjs,
    Keila

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    1. Keila, bom dia! Estou ultimamente preocupada com a tralha emocional que carrego, talvez ela pese mais que a tralha física ainda esperando para ir embora. Começo a contar histórias e meus filhos já me olham com aquela cara "nossa, está ficando sem memória, toda vez que passamos por aqui ou toda vez que acontece isso, você conta essa história"... e é isso que está acontecendo. Como apagar lembranças? Beijos

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  2. Qrda Ziula:

    Gostaria muito que me explicasses o que queres dizer com «na realidade está faltando é vontade e coragem para ser cada vez mais minimalista, para cada vez mais limitar os pertences ao essencial».

    É todo o trabalho de teres de destralhar o que está a mais? É o amor aos objetos que foste adquirindo ao longo do tempo? É a super-auto-vigilância que temos sistematicamente de exercer sobre nós próprios para vivermos apenas com o necessário? É o cansaço do combate permanente contra a sociedade de consumo em que vivemos?

    Também eu sinto muitas vezes que é uma atitude muito difícil de manter. Contudo, é a única atitude certa! Disso não tenho a menor dúvida. Todos os estudos e indicadores disponíveis nos alertam para isso. Temos de «empobrecer», de abrandar o nosso ritmo de vida, de nos concentrarmos no essencial: sermos melhores, mais cultos e mais sábios, valorizarmos a amizade e as relações positivas, sermos mais solidários e mais ativos na nossa comunidade.

    Até podemos viver mais uns anos nesta vida de «fantasia», de faz-de-conta em que todos os habitantes do nosso planeta, incluindo nós próprios, podemos continuar a viver como se tivéssemos 7 planetas Terra para nos sustentar, mas os nosso filhos já não terão essa hipótese. E, por isso temos o dever de os preparar para o que vai acontecer.

    Aqui na Europa, mais concretamente em Portugal, 2013 tem sido um ano revelador do que nos vai acontecer. Ninguém quer ainda acreditar, mas o futuro está já aí à nossa espera. A vida vai ser difícil e dolorosa, mas quero acreditar que o melhor de nós poderá então ser vivido e valorizado.

    Bj grande.

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    1. Maria, seu comentário me fez escrever um post que será publicado essa semana... não sei qual o poder você tem... rs... mas sempre tenho imensas lembranças do passado quando você escreve. Beijos

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  3. Adoro demais o seu blog. Não estou num momento de não consumismo, mas desde comecei a te acompanhar, venho num ritmo de consumismo mais consciente (vc não tem idéia de como estou economizando e de como fiquei besta de ver o qto gatava sem perceber).
    Agora estou na fase de limpeza e troca... Tirando o que não é útil, as vezes trocando por outro que valha a pena investir e vamos ver no que dá.
    Há algum tempo, comentei com vc sobre receitas que podiam ser tranquilamente congeladas. Hoje coloquei no meu blog a receita do meu estrogonofe, além de congelar, é mais leve (sim, estou ingerindo calorias com mais consciência também). Espero que vcs gostem. Bjs
    http://www.vidademargarina.com.br/?p=2058

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    1. Keyla, confesso que tenho aprendido muito com vocês. Consumir de forma consciente evita diversas dores de cabeça - dívidas, limpezas, arrumações, arrependimentos... Vamos seguindo...

      Adorei seu blog!!!

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  4. Uma mala pequena para dois em gramado, estás ficando expert no assunto!!! rs

    Teve uma época que eu íamos todo ano para gramado, num evento relacionado com a faculdade. Sempre levava duas malas. Uma grande e uma pequena. Em ambos os casos para fechar tais malas só deitando elas, sentando nelas e fazendo um pouco de força. kkk, e todo pessoal a mesma coisa. Tanto faz se homens ou mulheres, o excesso era coletivo e tal evento era apenas 2 dias e em tese nem era para passear..rs

    Dai fico imaginando uma mala pequena para dois para mais que os 2 dias. É um pouco difícil entender..kkkk, até porque criança demanda algum "brinquedo" que tem que ir junto.

    Mas hoje acho que poderia até viajar com uma mala pequena pra lá, entretanto só indo sozinha, do contrário acho que realmente faltaria espaço..rs

    O Pedro é muito engraçado e acho que entende mais que minimalismo que a mãe dele..kkkk, brincadeirinha..rs, acho que é por ouvir falar...

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    1. Há anos tenho uma certa experiência em arrumar malas... é só não colocar tudo atirado que cabe muita coisa... rs...

      Para dois dias levaria uma mochila, lembra do Varekai? A mochila do Pedro serviu para nós dois, incluídos os sapatos e necessarie... rs...

      O Pedro é uma graça e fica sempre ponderando as coisas, quando falei de um apartamento maior ele já veio falar do valor do condomínio... rs... não sei de onde tira essas coisas...

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  5. Olá, Ziula! Vi esta matéria e lembrei de vc e do seu blog: http://www.valor.com.br/cultura/3055660/menos-e-mais


    Beijos

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    1. Djones, bom dia! Adorei a matéria e vou em data próxima fazer um post sobre ela. Abraços

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