segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Unindo o útil ao útil e terminou por ser agradável...

Estive desaparecida sábado e domingo porque deixei postagens programadas somente quinta e sexta, sendo o que foi possível fazer na semana atribulada que tive.

Quarta-feira à noite fui para Maringá e quinta-feira pela manhã partimos para Foz do Iguaçú - curso daqueles que contam horas de formação e algumas compras programadas no Paraguai e Argentina.

Para quem não é do Brasil, estávamos na tríplice fronteira e é possível fazer compras sem os impostos brasileiros absurdos, sendo possível encontrar produtos pela metade do preço cobrado por aqui ou até menos.

Chegamos e já atravessamos a Ponte da Amizade chegando em Ciudad del Este. Um lugar terrível! Entramos de carro e parece que as ruas não tem mão certa, parece que os carros vão bater um no outro, pessoas andando no meio da rua com sacolas, carrinhos de mercadorias, pessoas tentando vender coisas na janela do carro. Dessa primeira vez até que fiquei calma porque ficamos no estacionamento de um shopping já na entrada, mas na segunda vez no sábado tive até uma pequena crise de pânico considerando que precisamos passar bem no centro da muvuca.

Horas de curso cumpridas e oito horas a menos que precisarei fazer esse semestre, então faltam apenas vinte e duas horas. Jantar de confraternização com os colegas e pouco tempo fiquei no hotel.

Visitamos um Templo Budista e tentamos fazer algum dos passeios em Itaipu (usina hidrelétrica binacional), mas quando chegamos o último que seria possível já tinha partido e é necessário prévio agendamento pela internet.

Quanto às compras é preciso ir com sua lista, pois não é local para passeio. Lista na mão e lojas específicas e no final deu tudo certo.

Minha batedeira e liquidificador, aqueles que paguei R$ 50,00 cada há uns dois ou três anos, não tinham potência alguma e sequer massa de bolo era possível fazer... sempre necessário ajudar com o pão duro o que, convenhamos, não tem a menor lógica.










E quanto à batedeira o rapaz queria entregar a de mostruário que estava riscada e disse "ou essa ou o dinheiro de volta"... só que eu estava naquela: se tiver tudo bem, caso contrário continuaria procurando ou trocaria. Falei para ele que iria escolher outro modelo, ele mandou procurar o vendedor e, enquanto eu fazia isso, ele me chamou de volta para dizer que havia "encontrado" uma na caixa que era de outro cliente, mas ele entregaria para mim. É o famoso "se colar, colou!" na tentativa de passar um produto já com pequeno defeito.

Já estou começando a achar, depois daquela do sapato e agora dessa da batedeira, que eles acham que não sou muito inteligente rs...

Precisava de perfume para mim e para o Pedro, também para um amigo. Um presente. E o equipamento de paintball do Pedro que já tinha marcador, mas faltava ainda cilindro, máscara, recipiente para as bolinhas e cinto.

É preciso comprar com dinheiro e esse foi levado exatamente dentro do orçamento que havíamos feito antes da viagem. Chegou no final e o Pedro pediu um jogo para vídeo game que estava fora dos planos, sem dinheiro tentei usar o cartão quando no caixa informam que no cartão seria cobrado 10% a mais e eu ainda teria que pagar 6% de IOF (imposto sobre operações financeiras). Resultado? O joguinho ficou por lá mesmo!

Interessante no free shop da Argentina. Fizemos todas as compras e percebemos que ser fôssemos até a cidade fazer o câmbio para pesos ficaria 15% mais barato. Deixa o carrinho, troca o dinheiro e volta. Além da economia, encontramos uma vendedora boazinha que mostrou um kit com perfume e pós barba pelo mesmo preço do perfume que eu precisava para o amigo, para presente e para o Pedro. No final, saiu melhor que o esperado.

A carne na Argentina é simplesmente fantástica e no dia do câmbio aproveitamos para jantar também.

Certo que uma viagem de tantos dias somente para compras não compensaria, entretanto com o outro compromisso ficou bem interessante financeiramente falando.
Enfim, unindo o útil ao útil... terminou por ser agradável principalmente porque meus dois filhos e minha norinha foram junto e pudemos passar algum tempo passeando e conversando!

2 comentários:

  1. Cruzar para o Paraguai por Guaira é uma coisa, tranquilo, vários shoppings grandes para estacionar com segurança se chegar cedo, mas cruzar por foz, eu não arriscaria. Das vezes que fomos, 3 x, em duas cruzamos de ônibus e uma de táxi. O ônibus para bem ali no fervo e tem um hotel que a parada era muito próxima. De carro deve ser uma aventura!!

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    1. Olha... entrar por Foz não é o bicho de sete cabeças que anunciam por aí. Foi a primeira vez que entramos, antes atravessávamos a ponte caminhando e voltávamos da mesma forma e cheios de sacola...

      O único senão é que eu não conseguiria dirigir lá dentro, mas o Renato tirou de letra...

      Tem shoppings com estacionamento bem seguros do lado paraguaio.

      Agora... é uma aventura literalmente!!!

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