domingo, 2 de novembro de 2014

Destralhe - o último "buraco negro" ou uma "caçamba de brinquedos" mais leve...

Ontem fui para Cornélio visitar meu filho mais velho. Parece ter passado muito tempo desde a última visita, talvez mais de trinta dias. Juntou uma coisa aqui e outra ali, o tempo passou, algumas visitas dele aqui em Londrina e eu sem ir para lá.

Minha nora mencionou o "quartinho de brinquedos" e da intenção do meu filho em colocar todos os acessórios de bicicletas e as próprias bicicletas no local.

Sugeri que arrumássemos hoje pela manhã, mas nem estava acreditando na movimentação de alguém porque domingo todo mundo quer descansar. Acordamos todos em torno de 09h00, café da manhã, uma boa conversa, lavar a louça e já marcava o relógio dez horas quando tomei coragem e disse "vamos".

Aberta a porta do tal quartinho e pensei sozinha "precisaremos do dia inteiro para tudo isso!!!", quase gritei, mas silenciei. Acredito que há mais de três anos eu não entrava nesse local. Pedro cresceu e não brincou mais ali, os brinquedos ficaram junto com outros de quando a Izabel era pequena.

E lá foi o Renato jogando tudo para fora, daí realmente gritei:

- QUERO GUARDAR ESSES BRINQUEDOS PARA MEUS NETOS!

Todos riram e minha nora, muito calma, apenas ponderou que para crianças basta uma festinha de aniversário e ganham tudo aquilo que eu estava guardando.

Ri também e foi mais leve destralhar tudo aquilo. O Pedro ajudando e maioria das coisas era dele... percebi o quanto é fácil para ele que foi acostumado a não acumular nada... e como é difícil para mim me desfazer das coisas com tantos exemplos que tenho na minha família.

Sinceramente, minha sensação é de que eu estava em um daqueles programas dos acumuladores e cada brinquedo descartado me dava uma sensação ruim, ainda bem que foi só no começo, pois logo em seguida me dei conta das bobagens que eu estava sentindo e falando...

Querem ter uma ideia da minha acumulação? Aqui está...



Pois é... e o Pedro sequer tinha algum "sentimento" por esses brinquedos que, com a devida autorização dele, foram para doação:















Esses ventiladores o Renato tirou sem nem perguntar e em seguida passaram três pessoas na rua, uma senhora e duas meninas, chamamos para entrar e elas levaram uma porção de coisas para as crianças da família e crianças vizinhas. A senhora ainda mencionou que morava em um sítio e não estava aguentando o calor. Pedi para o sogro do meu filho testar os ventiladores e... bingo!!!... os dois estavam funcionavam... a senhorinha saiu muito feliz com os dois embaixo dos braços!!!

Quanto tempo demoramos? Começamos às 10h00 e 11h45 estávamos de banho tomado para ir almoçar em um pesque-pague de uma cidade vizinha!!! Meu pavor do dia inteiro não se concretizou!!! E o quartinho ficou enorme... e as bicicletas saíram do hall de entrada da casa...





E mais uma vez demonstrado que somente pegar firme e em equipe - nas situações mais críticas - que tudo vai muito rápido!

Nesse trabalho de equipe tomamos cuidado com os brinquedos da Izabel porque ela não estava junto para autorizar e a maior parte foi colocada em caixas e devidamente organizada para que ela possa decidir o dia que for para lá.

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