quinta-feira, 4 de junho de 2015

E as compras em Orlando/Miami

Já saímos do Brasil mal intencionados... rs... levamos sete malas - duas pequenas e cinco grandes... eu saí rindo da minha norinha... a ideia das malas foi dela quanto ao número e foi até mala dentro de mala. Na volta me redimi porque todas as malas voltaram cheias.

Com o dólar a três reais e pouco certamente não estava tão vantajoso como no passado, entretanto para as roupas que as crianças gostam de usar e compram no Brasil ainda valia a pena.

Finalmente depois de seis ou sete anos de abstinência comprei uma bolsa. Minha irmã vivia me enchendo a paciência por usar tanto tempo uma bolsa e eu sempre ponderando que ainda estava boa. A bolsa foi linda e muito, muito barata. De quebra ainda ganhei outra do meu filho. As duas bolsas certamente vão garantir doze ou quatorze anos sem comprar outras... rs... espero!!!

Combinei com Izabel e Pedro que pagaria viagem e alimentação, sendo que as compras ficariam por conta de cada um com os valores que haviam colocado na poupança.

Izabel coloca todo mês dez por cento do que ganha na poupança e ainda acrescentou o último aumento dos valores do estágio todinho para a poupança. Eu complemento esse valor para estimular a economia e os gastos em coisas desnecessárias.

O Pedro coloca trinta por cento da mesada na poupança e toda vez que ganha algum valor em datas festivas destina um tanto grande para a poupança, sempre depois de tirar o valor que destina à caridade.

E assim foi. Izabel disse que ia gastar "x" e terminou por gastar 20 ou 30% a mais, mas fez boas compras de roupas para a faculdade, mochila, tênis, maquiagem, coisas que no Brasil lhe sairiam muito mais caro.

Pedro disse que ia gastar "x" e gastou exatamente o valor programado. Aliás, impressionante como ele consegue ter esse controle. Ia olhando e comprando o que precisava, dispensava imediatamente o que achava desnecessário ou supérfluo e no final, sem ter calculado ou anotado em papel (eu fazia isso!)... terminou por gastar exatamente o planejado. É realmente impressionante a noção que ele tem de valor e necessidade.

Comprei algumas coisinhas para a cozinha. Adoro! Duas facas, medidores, colher de bambu, tábua de bambu, uma frigideira maravilhosa, etc. Todas coisas  que serão muito utilizadas. Fico abismada do valor dessas coisas no Brasil e lá fora. A frigideira, por exemplo, aqui custaria em torno de R$ 200,00 e lá não passou e R$ 25,00. A Tramontina, de fabricação brasileira, lá fora custa menos de 1/4 do preço daqui... isso é revoltante!

Pois bem. Feita toda essa orgia de consumo ainda voltei para o Brasil com um terço do valor que havia levado e isso é um bom sinal... sinal de que o consumo está controlado apesar de ter sido um pouco fora do normal. E o melhor: não passei o cartão de crédito nenhuma vez!!! evitando surpresas com a fatura pós viagem que antes era um tormento!

Você já teve alguma experiência assim? Já fez alguma combinação com filhos quanto aos gastos em viagem? Já conseguiu voltar para casa com dinheiro? Consegue controlar todas suas despesas para ficar dentro do programado?

Um comentário:

  1. Quando eu fui pra disney a recomendação da própria guia nas reuniões que fazia antes da viagem com o pessoal e com os pais era de usarem mala dentro de mala para trazer as compras depois.

    O dólar está pouco simpático para compras mas ainda assim tem coisas que valem a pena pois nos EUA tem lojas bem baratas e dão desconto e mais descontos, e podem somar todos descontos, um lugar difícil para a pessoa ficar sem comprar.

    Eu em cambio desfavorável assim fiz algo semelhante em 2011, o euro estava o ó, era por volta de 3 também, então tudo foi pensando para levar uma quantia que dividida pelos dias dava um tanto lá e procurado na viagem nunca passar daquilo e o dia que passasse, necessariamente tinha que compensar no outro e nessa viagem também não usamos cartões de crédito uma única vez (até teve um local que ia tudo por água a baixo se aceitassem cartão mas por sorte tal lugar não aceitava cartões de crédito e dai entrou no limite do dinheiro para aquele dia ) e voltamos com um pouco de euros que depois trocamos por reais pra usar no dia a dia da volta à rotina normal.

    Quando eu fui pra disney também voltei com 1/3 do valor levado pra gastar lá com compras e alimentação, eu tinha medo de ter que pagar algo de imposto e deixava sem gastar pra eventualmente pagar o imposto, a guia que ficava com o dinheiro e via eu não comprando coisas e me lembrava que eu tinha dinheiro ainda, mas eu dizia que sabia e dai qualquer coisa avisava, mas não gastei aquela parte e dei pro meu pai na volta achando que não teria utilidade pra mim, olha a burrice...rs, o dinheiro que multiplica, mas é que eu era mais inocente acho , sem contar com o "estigma" que me acompanha até hoje e esses dias minha chefe soltou: "você é uma pessoa que tem excesso de zelo, eu não sou assim" rs, acho que já tenho esse excesso desde sempre.

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