Projeto 333 - 10 dias...

Está funcionando o projeto, pelo menos por enquanto!

Ontem pensei em jogar a toalha. Temperatura de dez graus e nenhum blusão de lã, pashimina ou manta de lã. Dei sorte e terminei o dia com dezenove graus. Hoje já estava mais agradável.

Machuquei o pé justo no dia 01.07.2012, dia de início da limitação no vestuário, usei apenas dois dias um pé de sapatilha bege e devolvi, passando a usar um pé de sapatilha preta. Hoje já estou usando até um saltinho. 

Quanto às roupas, o certo é que não pude sair muito. Somente coloquei as roupas para trabalhar em três dias na semana passada e dois dias nessa semana, pois o restante fiquei trabalhando em casa para não forçar o pé com "suspeita de fratura". Como falei, o médico queria que eu fizesse repouso absoluto por dez dias, mas não havia a menor condição de fazer isso em razão do volume de serviço.

Ontem até tentei manter meu pé imobilizado. Precisei retirar a tala. Meu filho foi viajar, não havia taxista disponível na cidade, não quis incomodar outras pessoas e a solução foi voltar a dirigir. A notícia boa é que deu tudo certo, sem muita dor, sem muito trauma.

As primeiras impressões, apesar de não estar no meu ritmo normal, foram ótimas. Não pego uma única roupa para "experimentar", somente retirando do guarda roupa o que vou vestir efetivamente, até porque não são tantas opções, embora a variedade de combinações.

Deixando de lado a praticidade, o certo é que está tudo muito escuro em termos de roupas, mas não posso mexer nas peças exceto para doar, sendo esta a forma permitida para trocar por outra, e amo todas aquelas que escolhi. Descartado, portanto, qualquer doação das minhas peças preferidas e queridas.

Não, não está sendo divertido! Posso garantir apenas que está sendo satisfatório. Visto as roupas, sinto que estou bem vestida (ou elegante e chique como disse uma estagiária), estou confortável nas roupas que escolhi, entretanto, sinceramente, falta cor, faltam cores. 

Quero um arco íris inteiro para me fantasiar!

Conheço meus surtos e logo isso passa, logo que esteja acostumada com essa nova proposta. Todos sabem que sou meio resistente às mudanças, principalmente às drásticas e somente consigo implementá-las da forma como minha mãe dizia, qual seja, "goela abaixo".

Por outro lado, é um alento olhar apenas "metade da porta de um armário" e pegar o que quero ou posso, deixando as outras cinco portas e meias de um metro sem mexer. Isso já é uma vitória e nesse aspecto o projeto está sendo maravilhoso - simplificou minha forma de vestir e está trazendo experiência se houver uma reedição dele ou mesmo se eu resolver um dia fazer "cápsulas" sem limite de peças.

Eu e meus sentimentos contraditórios! O que me orgulha é levar as coisas até o final e sugar até a última gota de tudo que cada experiência pode me proporcionar.