sábado, 28 de julho de 2012

Projeto 333... notícias

Para não deixar passar em branco, o Projeto 333 está em execução e, como tudo na vida, cheio de contratempos.

Na primeira semana, com o pé imobilizado, até para vestir estava difícil, mesmo porque trabalhei e tinha que tentar aliar conforto com roupa um pouquinho mais formal.

Meu pé ainda não está muito "santo", logo, resta apenas a sapatilha preta e todas as vezes que tento colocar outros sapatos, termino com dor.

Peguei uma semana com muito frio, o que foi resolvido com meia fio 80 e casacão junto com o terno, mesmo assim eu poderia ter pensado em algo mais quente quando separei as peças.

A correria com o mal estar do Pedro na última semana e com o retorno da Izabel no mesmo período, fez com que eu não pensasse muito em combinações e nem mesmo em me arrumar, o que é péssimo, mas foi o que aconteceu.

Então, em quase quatro semanas de projeto posso contar que não gostei, embora eu sempre desconfie de mim mesma, pois com seis meses do "ano sem compras" estava surtando pensando que queria comprar alguma coisa e após terminado o primeiro ano fui para o "segundo ano sem compras" sem maiores problemas, limitando toda e qualquer compra ao essencial e necessário.

Claro que já pensei em desistir, pensando que esse projeto todo é uma grande bobagem, mas "os maragatos que usam lenços vermelhos, se sabem viver de pé, não sabem morrer de joelhos" e sempre vou fazendo um dia mais, assim será até quando eu aguentar, mesmo que não chegue ao final dos três meses.

Na realidade eu penso que poderia ter feito diferente. Como? Usar todas as roupas que tenho no período de três meses, ocorre que eu já havia usado "quase" todas as roupas que tinha durante o "ano sem compras"e esse novo projeto precisava ser diferente.

A diferença que encontrei foi falta de opção, falta de cor, limitação, embora vocês não devam levar essas críticas em consideração, pois sou assim mesmo, resmungona com tudo!

O tempo faltante é de praticamente dois meses e espero sobreviver, chegando feliz ao final do projeto, da mesma forma que cheguei feliz e renovada no final do "ano sem compras".

6 comentários:

  1. Engraçado, hoje estava em libres com a mãe e como lá o peso está 0,35 centavos, está bem propicio para sair de lá com algo...

    Todas as coisas que ela queria que eu visse ficava braba que eu dizia "mas olha a cor, só se fosse preto". Ela também é chegada numa cor pelo visto!

    Sobre se arrumar mesmo com as correrias previstas e imprevistas tens razão. Eu viajei 8h depois do trabalho, dormi só duas horas, fui renovar minha CNH e depois do exame dos olhos disseram pra passar no setor foto. Dai que pensei todas palavras feias que poderiam advir numa hora dessas!! 5 anos com uma carteira com cara de mais sono possível e sem me arumar visto que aqui na geladeira da minha Terra só faltou eu sair com o cobertor! Vivendo e aprendendo!

    Ah, eu me divirto com teus resmungos!! E nem duvido mais de nada! Kk

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    1. Adriana, nem me fale de preto... nunca vi tanto preto na minha vida como nesse final de semana ;-)

      Fotos de documentos são sofríveis mesmo!!! Uma vez viajei 48 horas, considerando as inúmeras conexões, e quando cheguei na imigração o rapaz achou que a pessoa da foto não era eu... a foto foi tirada por profissional depois de me maquiar e arrumar o cabelo... rs... então, acho preferível fotos sofríveis, pelo menos não ficamos tão diferentes após viajar horas e horas...

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  2. Ziula, eu acho bacana você relatar exatamente o que está achando do 333. Lembro que quando estava no início da faculdade e comecei a entender o que era o tal método científico e a rascunhar pré-projetos e depois projetos de pesquisa eu sempre cometeia um erro craso, que era fazer um projeto em torno de uma questão que já estava respondida na minha cabeça. Assim, eu imaginava que alguma coisa acontyecia de uma determinada maneira e aí elaborava um projeto querendo provar isso e escrever sobre como as coisas são assim mesmo. Era tendenciosa, não estava aberta para a surpresa, para o inédito, a novidade... Foi assim até que uma dessas pesquisas apresentou um resultado completamente oposto ao que eu imaginava, o que me ajudou a ser mais humilde e a entender pra que sempre uma experiência de qualquer tipo. Sendo assim, acho ótimo que vc fale a verdade mesmo que ela não seja aquela coisa linda e cor de rosa, sabe? Porque o que vale é a gente aprender o que tem pra aprender e não o que a gente esperava que fosse aprender, né? Abraço!

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    1. Marina, em qualquer coisa que faço na minha vida procuro ser o mais transparente possível, até porque se eu inventar, com certeza no post seguinte ou na conversa seguinte caio em contradição :-)

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  3. Oi Ziula, este projeto não é bobo não. Pense que praticar a simplicidade no modo de vestir também é viver de um modo mais tranquilo, sem ser a toda hora atordoada pela ilusão da moda. Bjs e força!

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    1. Patrícia, não acho bobo, não! Só que achei que era mais dinâmico, nem sei porque pensei isso quando a limitação de todas as peças fica em 33 :-)

      Entretanto, vou persistindo e a temperatura aumentando, com certeza meu ânimo será outro.

      Beijos

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