quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O que agrega valor à sua vida?

A pergunta título pode levar à uma ótima reflexão principalmente nesse final de ano quando começamos a fazer planos de mudança ou para uma segunda-feira onde a vida sempre começa e todas as decisões tem sua implementação adiada para esse dia.

Qual o valor que suas coisas tem para você? Valeu a pena tanto trabalho, tanto tempo despendido, tanta distância da família, tudo para ter aquele vaso vermelho encostado em um canto ou aquele carro na garagem que traz ainda mais despesas?

Um dos primeiros posts que li sobre o "ano sem compras" foi um escrito pela Marina que falava sobre o flamingo rosa no meio da sala e ainda hoje quando penso em adquirir alguma coisa fico lembrando desse bicho colorido que nada acrescenta e até fica deslocado em algum ambiente. Isso já evitou algumas compras e me faz olhar com alguma estranheza para alguns itens que possuo, aqueles que não mais condizem com meu momento atual e, contraditoriamente, não consigo mandar embora.

Acaso abstraíssemos todas essas coisas e colocássemos no lugar experiências que nos foram produtivas e significativas, o que sentiríamos?

Será que todo o esforço desenfreado para ganhar dinheiro e até para gastar dinheiro podem ser canalizados para aquilo que realmente nos fala ao coração? Como seria se assim agíssemos?

2 comentários:

  1. Ziula, fui reler o post sobre o flamingo rosa, pois não me lembrava muito bem dele.

    Eu acho que as coisas que mais valorizo são coisas simples, mas elas facilmente ficam "apagadas" quando são contratadas a alguns prazeres mais consumistas e intensos. Parece ser uma característica da maior parte das pessoas: temos mais prazer em fazer uma refeição saudável e equilibrada do que nos empanturrando com comidas pesadas, mas por algum motivo insólito, muitos de nós continuam nas farras alimentares. Do mesmo modo, sou mais feliz quando estou em casa tranquila, lendo um livro no quarto com a nossa cachorrinha dormindo no tapete do que batendo perna no shopping, mas tantas vezes parece ser o oposto... e isso é complicado, né? Como se dentro da gente tivesse uma divisão, como se as coisas menos felizes e saudáveis e seus prazeres fugazes tivessem um efeito estranho sobre nós, nos cegando e impedindo de viver como realmente queremos. Eu acho esse assunto fascinante. Por que é que o que queremos fazer não fazemos e o que não queremos, isso nós fazemos com tanta facilidade e disposição? Por que é tão difícil mudar e começar a viver essa vida que imaginamos, essa vida saudável, alegre, positiva, simples, tranquila, satisfeita? Não sei se o seu post foi bem sobre isso, mas foram essas as perguntas que ele suscitou em mim.

    Já consigo perceber que algumas coisas são flamingos cor de rosa, mas isso é mais fácil de fazer com coisas do que com atitudes e experiências. Consigo pensar nas experiências e nas coisas que me falam ao coração, mas por que parece tão difícil vivê-las integralmente e me entregar a tudo que é bom em mim? Nossa, talvez eu faça um post sobre isso um dia.

    Beijo!

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    1. Marina, você é um grande exemplo de persistência!

      Um doce é sempre mais gostoso que uma folha de alface... rs... a partir daí não há alimentação saudável que persista! Acho que é por isso que temos tanta dificuldade em implementar algumas mudanças.

      Entretanto, é preciso persistir e passar a dar mais importância ao que realmente faz sentido para nós...

      Beijos

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