sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... ARTESÃ TALENTOSA

No post "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias!" perguntei: E você? Conseguiu sair de um padrão e consumo que lhe fazia mal? Como? Conte sua história!

A Zilda do blog "Ateliê no Jardim" nos mandou sua história:

"Sim, diminui tanto os gastos nos últimos dois meses, que só agora pude ver o resultado. Foi muito bom sair ontem para pagar as contas, e quase não ter o que pagar. Geralmente eu entrava em várias lojas da cidade, para quitar a dívida. E sempre via algo que me despertava o louco desejo de possuí-lo.

Ontem, paguei quase tudo com o dinheiro da carteira. Ou seja, o valor era tão baixo, que era bobagem preencher um cheque.

Me senti até estranha, me desviando das lojas costumeiras. Não tinha razão para entrar ali.
Sobrou-me tempo e dinheiro. Então, para comemorar, fomos comer uma torta de maçã no Mac Donalds.

Como não sou santa, comprei meu batom preferido na Boticário (oba!) e uma blusa nova para usar no Dia dos Pais.

Em compensação...fiz o presente da minha sobrinha aniversariante, com minhas próprias mãos.

O artesanato está sendo a tábua de salvação para a minha ansiedade e consumismo.

Já escondi muitas coisinhas no fundo do guarda-roupa. Só punha em uso quando a consciência deixava.

Aliás, tenho um prato giratório ainda na embalagem, e uma placa de led, intactas e "escondidas" pela casa. Comprei e paguei com meu próprio dindin, mas, por ter sido totalmente supérfluo, ainda não usei.

Espero que tenham sido as últimas "bobagens" adquiridas por mim.

Tô crescendo, meu siso tá incomodando.

Vou conseguir seguir o seu exemplo. Queira Deus!

Beijo"

Zilda, obrigada por todos os comentários e por dividir sua experiência. Agradeço também os e-mails enviados, parece que seu sexto sentido é bastante aguçado, pois quando recebo suas mensagens é o momento em que mais estou precisando.

Houve época em que tive um cartão de uma loja de departamento, o primeiro e único que tive na vida. Todo mês vinha a fatura para pagamento, todo mês eu esquecia de fazer a quitação, todo mês eu pagava após a ligação do setor de cobrança e eram acrescidos juros. O pior é que não era só isso, pois quando ia até a loja fazer o pagamento sempre achava uma roupa de cama, um tapete para banheiro (faz muitos anos que não compro e ainda tenho inúmeros), uma caneca, um jogo de xícaras para cafezinho. Detalhe: nunca usamos xícaras para cafezinho, gostamos de copos ou canecas ou xícaras de chá.

Passado muito tempo resolvi me livrar do dito cartão acredito que no ano de 2007 e a partir de lá somente fiz mais uma compra nessa loja de um produto realmente necessário. 

Toda vez que oferecem cartão de loja eu tenho arrepios.

Antes que eu esqueça, agora tem uma nova moda: oferecem um bilhete para sorteio de valores variáveis, já vi de R$ 60.000,00 até R$ 20.000,00. Essa semana em uma loja de materiais de construção (sim, ainda preciso frequentar) a caixa ofereceu o bilhete "baratinho" dizendo que eu tinha cara de quem tinha muita sorte. Respondi que não ganho nem frango em quermesse e ela desistiu, mas muitas pessoas ainda caem nessa conversa e nunca ganham nada!

Esse prato giratório, se sua mesa é grande, tem que sair da caixa. Ganhei um de aniversário e foi um dos melhores itens com o qual já me presentearam, facilita muito na hora das pessoas se servirem na hora das refeições. Experimente!!!

* mande você também sua história!

4 comentários:

  1. "Existem pessoas que se encaixam tão leve na nossa vida que, suspeito que elas sempre estiveram ali."

    =Vanessa Leonardi=

    Ziula, eu é que agradeço pela oportunidade de participar do seu blog. Conhecer vc foi como achar uma agulha no palheiro. Considero nossa amizade uma coisa direcionada (por Deus, pelo Universo, pela vida)não sei.
    Não mergulhei na rede social, sem antes pedir orientação ao Criador. Sabia o que estava procurando (mudar de comportamento) e assim aconteceu.

    "Se cada um cultivar afeto, beleza e lealdade em seu ambiente, por pequeno que seja, isso há de espalhar claridade no mundo."

    =Lya Luft=

    Sou sua fã declarada.
    Beijos

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    1. Zilda, adoro as mensagens que você manda, aliás já falei isso repetidas vezes.

      Beijos

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  2. Eu tive um cartão de loja que era tão pouco prático que para pagar a miséria que fosse tinha que se deslocar até a loja. Já li que isso faz parte do marketing para pessoa comprar mais e na vez que fui pagar já disse que ia pagar tudo e nunca mais voltei a usar. Hoje tal loja aceita cartão de crédito, o que facilita mas mesmo assim vou quase raramente.

    O cartão de loja é o carnê de antigamente né? Onde também a pessoa sempre comprava ou saía desejando comprar algo.

    Agora sobre a sorte, é minha vez de dizer que não é pra dizer que não tem... :), o universo conspira lembra, então nada de dizer que não ganha nem frango em quermesse. Claro que também não estou falando para cair nessas de coisas mirabolantes mas fala algo que não seja tão "fatality" assim...rs

    Às vezes a sorte não vem em pecúnia ou objetos. Sexta por exemplo estava um caos em poa, chovendo, eu não conseguia táxi de jeito nenhum e tinha que estar no aeroporto. Não podia nem tentar ir até uma avenida que fica duas quadras dali pois estava com mala pesada. Nisso resolvo como última cartada ligar para o Jéferson, dono de uma empresa de motoristas executivos que conheci lá no office.

    Eu já dando por perdido mas sem admitir isso no fundo, ligo "Jéferson, teria como deslocar algum carro para me levar no aeroporto?"
    Ele: "Dona Adriana, que horas a sra. sai do office?" , digo: "aí é que está o problema, estou na minha casa....". Ele: "Dona Adriana, desce que estou aqui na frente. Acabei de deixar Dona Juliana aqui e inclusive sei que seu prédio está sem elevador hoje".

    Resumo, ele faz todas as corridas da minha vizinha de porta e naquele dia ela tinha atrasado a saída do trabalho e chegou naquele horário. Quando eu liguei ele ia arrancar o carro e só não o fez pois tocou o telefone.

    Disse para mexer que ele fez isso pois a Juliana era tão mimosa dele que levava até a vizinha dela.

    No fim deu tudo certo, cheguei a tempo, pagando um preço fixo para ele que dá menos que táxi naquele horário e me divertindo mexendo com ele que a cada comentário eu dizia que a vizinha era a mimosa e eu não e ele "não, a senhora também", é muito legal como o mundo é pequeno e como dá essas coincidências, por isso nada de não achar que não tem sorte. Temos, vez ou outra que ela escapa.. :)

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