sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Experiência compartilhada... RENDIMENTOS VARIÁVEIS

Na postagem "Sobre sapatos, bolsas e outras compras desnecessárias!" uma leitora deixou o seguinte comentário:

"Eu não sou de comprar bobagens, mas compro o que preciso não tendo dinheiro, compro no cartão, sem saber se vou ter dinheiro para pagar tudo no mês seguinte e isso é ruim porque eu sou autônoma, então, não tenho um salário fixo.

Tenho de aprender a me controlar, mesmo necessitando as coisas, não se pode ter tudo ao mesmo tempo neh" 

Quando eu advogava não tinha rendimentos fixos e no início foi muito difícil, até cheque pré-datado cheguei a dar na padaria e isso não é exagero. Cheguei a ter o telefone do escritório cortado por falta de pagamento e outras dificuldades próprias do início de carreira.

Desde que casei até firmar na profissão (e até chegar na profissão foi um grande caminho!) foi muito difícil, somente fui ter casa própria em Curitiba após passar no concurso e é certo que faltava organização financeira, embora fizesse planilhas elas somente serviam para registrar os gastos e não para controlar tais gastos.

Quem não tem um rendimento fixo não deveria ter cartão de crédito, pois o cartão de crédito sim tem um vencimento certo independentemente de termos ou não o dinheiro para pagar, então seria mais interessante pedir para segurar um cheque ou adiar o pagamento de uma compra, pagando juros da loja, do que pagar juros do cartão de crédito ou parcelar a fatura desse cartão com juros astronômicos.

Importante passo nossa leitora já deu: não compra bobagens! A partir do momento em que deixei de comprar essas bobagens certamente minha vida tomou outro rumo e consegui realizar muitas e muitas coisas mais consistentes, coisas que me fazem perceber como rende meu trabalho e como vale a pena praticar o consumo consciente.

Também seria importante fazer uma planilha que pudesse ser utilizada diariamente, anotando todos os "créditos" e todos os "débitos" para verificar se é possível atender tudo que é necessário, analisar se efetivamente é imprescindível e somente depois fazer a compra e ainda assim verificar se existem opções mais baratas.

Organização financeira é tudo!!!

3 comentários:

  1. Nem me diga! Organização financeira é importante demais, pena que as vezes demoramos para aprender, mas o importante é mudar e viver tranquilamente =)
    beijos

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    1. Confesso que ultimamente tenho ficado impressionada com as pessoas que vivem como se não houvesse amanhã e até acham engraçado não controlar o dinheiro que recebem. Enfim, cada qual vive como quer e não temos como impor qualquer comportamento, mas conclui que a vida é muito melhor com dinheiro guardado e sem preocupações desse tipo, afinal já temos tantas outras coisas para nos preocuparmos e para resolvermos que a questão financeira deve ficar muito bem organizada para sobrar tempo!!!

      Beijos

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  2. Já vi uma reportagem onde uma pessoa usava o cartão de crédito como capital de giro para o restaurante que estava abrindo. Tudo tinha sido comprado no cartão, freezer, balcão, fogão, etc. E ela estava bem faceira com o empreendimento. Coisa que a gente vê e torce para que dê certo, mas que é arriscado, isso é.

    O problema da renda variável é que perdemos o controle mais facilmente. Não se sabe quando vem, se vem, pode vir bastante em um período e nada em outro então o jeito é fazer alguma estratégia para quando chegar a fatura ou for data de algum outro compromisso assumido como cheque pós ou algum “pendura” esse ser honrado para não pagar juros em cartão, para não ter cheque devolvido e igualmente importante para não perder a confiança do comerciante que confiou no momento que deixou fazer o “pendura”.

    Uma poupança, um cofrinho em moedas ou notas, para se criar pelo menos uma base fixa. Isso ajuda quando tem que pagar algo e não veio a renda esperada. Pois do contrário atrapalha, abala nosso emocional, o lado profissional, etc.

    Eu uma vez estava preocupada pensando numa fatura que tinha que pagar uns dias depois e sem saber se iríamos receber ou não que na minha vez de fazer perguntas quase pus tudo a perder. A minha sorte é que a colega que figurava no mesmo polo se ateve e eu tive que pedir desculpas pra ela depois pois eu tinha sido muito irresponsável.

    Hoje mudei minha forma de gastar, uso o cartão mas não comprometo renda futura, dai se não tenho ele nem sai de casa. Outra coisa é aprender o equilíbrio. Se num dia deu uma extrapolada no outro tem que compensar. E nunca mais olhei as coisas com seus preços parcelados. Não sou contra parcela desde que saibamos o compromisso que é e até adimplir com tudo não entrar em novo compromisso, mas evito-as sempre e nunca mais vejo o preço da vitrine que está grande sem ver o pequeno na frente antes. E quando me falam em preço de forma unitária eu logo corrijo falando o inteiro. Meu cérebro não aceita mais enganação. E falar dessa forma só parece barato uma coisa que não é.

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