quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Roupeiro x Caixas

Recebi um questionamento sobre o que seria melhor em locais provisórios: roupeiro ou caixa. Mencionado um roupeiro bem simples só para não procurar roupa em caixa, daqueles bem baratos que só de olhar parece que a porta vai cair, que uma sacudida vai derrubar ou mesmo um de qualidade um pouco melhor a fim de ter um conforto.

Primeira ponderação: existe alguma reserva que possa subsidiar a compra de caixa ou roupeiro sem que precise entrar no partamento?

Em caso positivo, se analisarmos o valor de boas caixas que possam ser manuseadas diariamente e o valor de um roupeiro popular de média qualidade, eu ficaria com o roupeiro.

Quem acompanha o blog sabe da minha crise em relação ao roupeiro quando mudei para o apartamento definitivo em Londrina. Caixas, inclusive da mudança, devidamente etiquetadas e com tudo separado somadas à arara para as roupas que deveriam ficar em cabide. Pensei que com essa providência iria aguentar até conseguir fazer o roupeiro de excelente qualidade e definitivo. Sapatos ficavam embaixo da arara. Tudo, definitivamente tudo, ficava pegando poeira.

A conclusão acima não durou muito tempo. Procurar coisas em caixas, por mais organizadas que fossem, estava acabando com meu bom humor e a poeira nas roupas estava me causando alergia. Lembrei da marmita! Será que pequenas coisas acabam com meu bom humor ou eu sequer tenho esse excelente humor?

Voltando, não estava conseguindo nem me vestir direito e não estava sequer encontrando as coisas direito.

Então, resolvi capitular e comprei um roupeiro da Kappesberg, nas Lojas Colombo (preço mais em conta), sendo que recomendaria, acaso haja reserva financeira, a compra do tal roupeiro. Isso não é um publipost, mas de tanto pesquisar quero economizar caminho para quem precisa. A qualidade do roupeiro é muito boa, desde que não seja montado e desmontado diversas vezes, e o valor bastante razoável. Recomendo a loja porque pesquisei muito na internet e encontrei até pelo dobro do valor que comprei.

Depois que o roupeiro chegou foi uma tranquilidade, tudo nos devidos lugares, sem pegar poeira. Agora esse mês o roupeiro será levado para outro local que precisa ser mobiliado e no final do mês chega o roupeiro definitivo, pois não valeria a pena comprar outro roupeiro para o segundo local e deixar esse por aqui.

Observo quanto à indicação do roupeiro que aquele da Izabel é muito melhor que o meu, embora o dela seja de MDP e o meu de MDF, deve-se cuidar também a profundidade anunciada para ver se os cabides cabem certinho porque existem roupeiros tão estreitos que os cabides ficam atravessados (rs).

Enfim, mesmo que seja por pouco tempo e desde que não seja efêmero demais eu recomendaria roupeiro em lugar de caixas.


6 comentários:

  1. Quando mudei para o apartamento que ainda moro hoje, tudo era muito indefinido em minha vida. Eu não sabia se ficaria nesse apartamento por muito tempo, não sabia nem mesmo se ficaria na cidade por muito tempo. Além disso eu estava desempregada e todas as despesas da casa era custeadas pelo salário do meu marido. Então como mobiliar um apartamento do zero nessa situação? Primeiro compramos apenas os itens de primeira necessidade: eletrodomésticos da cozinha e móveis do quarto. Ficamos com a sala completamente nua por quase um ano (tempo que levei para voltar a trabalhar).
    Em segundo lugar optei por comprar alguns móveis pelo menor preço que eu encontrasse, mesmo que a qualidade não fosse das melhores. E o roupeiro foi um desses itens. Ele é exatamente da forma que vc descreveu no post. Aparenta muita fragilidade, imagina-se que vai desmontar na primeira vez que uma porta for fechada com mais força. Mas para minha surpresa o móvel nem é tão frágil assim. Ainda moro no mesmo apartamento faz 5 anos e os roupeiros (acabei comprando outro igual logo em seguida) estão em ótima forma, parecem que foram comprados a pouco tempo.
    Claro que alguns cuidados precisam ser tomados: evitar umidade pois parte da estrutura é de aglomerado, não arrastar com frequência, não desmontar em hipótese alguma e não colocar peso extremo nos cabides.
    Eu já pensei em troca-los por um roupeiro de melhor qualidade e com mais espaço interno, mas eles estão tão novinhos que eu fico pensando que é jogar dinheiro fora.
    Eu acho que seria uma boa solução pra quem está em uma situação transitória sim.

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    1. Cândida, eu na realidade gostei muito dos roupeiros, sempre salientando que gostei mais do roupeiro da Izabel do que do meu, embora os dois sejam da mesma fábrica. Somente vou retirar aquele do meu quarto e fazer um novo sob medida porque preciso colocar em outro local, caso contrário certamente conviveria com ele por muitos anos. Então, será a vez do teste... vamos ver se ele sobrevive à mudança! rs

      Essa situação de mobiliar o apartamento do zero é bastante estressante, não é mesmo? Estabelecer prioridades é uma coisa que muitas pessoas não estão acostumadas e precisei conviver com isso e com minha inexperiência em selecionar o compraria, mas no final tudo deu certo!

      Abraços

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    2. Pra mim a situação de mobiliar o apartamento foi pra lá de estressante. Mudei pra uma cidade diferente com meu marido (na época éramos namorados) de sopetão, no susto mesmo. Ele foi chamado para trabalhar numa grande empresa com uma proposta muito boa. Como ficaríamos numa distância muito grande resolvemos morar juntos, assim do nada rs
      Então imagina minha situação, numa cidade nova, sem apoio de nenhum familiar ou amigo, com 25 anos (nunca tinha morado sozinha, longe da mamãe)!! Pra vc ter uma ideia, compramos essa mobília básica no domingo e mudamos pro AP na segunda! Dormimos por uma semana em colchão inflável até a cama ser entregue!! Fiquei sem Tv e sem internet por vários dias, sendo que tinha que ficar em casa o dia todo à espera dos móveis que chegavam a conta-gotas. A minha sorte é que amo ler e passava os dias lendo aos montes! Mas hoje dou risada da situação e sei que sou mais flexível do que posso imaginar.
      No nordeste se fala que "Nordestino é madeira de dar em doido, que a vida enverga mas não quebra não!", acho que isso resume!
      Não comento muito mas estou sempre por aqui te acompanhando! Abs

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    3. Cândida, quando o Renato tinha um ano (esse mês completa 30 anos) mudei para o oeste de Santa Catarina, nenhum parente e uma distância de quase 500km da cidade da minha mãe. Quando o Renato estava completando nove passei no concurso e fui para Curitiba, 600 km da casa da minha mãe. Quando ele estava com quinze anos vim para Cornélio Procópio e a distância ficou em quase mil quilômetros e a distância de Londrina da casa da minha mãe é quase essa. Ou seja, há 29 anos fico distante da família e sem nenhum familiar na cidade, não é fácil!!!

      Quanto aos móveis, quando passei no concurso e fui para Curitiba fiquei quase um ano dormindo no chão, só fui comprar uma cama quando a Izabel nasceu... rs...

      Coisas de mudança...

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  2. Andei lendo as diferenças do MDP x MDF e outros e ainda que tenha o que seja mais caro, ele não é necessariamente melhor. Li em um site que o MDP seria mais indicado para montar/desmontar. Mas também li em outros dizendo MDF ser melhor no geral.

    O jeito é pesquisar e não comprar uma coisa que será facilmente descartada, mas que se encaixe nos padrões de possibilidade financeira.

    O meu quarto de criança na casa da mãe teve (e tem) esses móveis prontos. A cômoda descascava os cantos, mas pelo nosso uso indevido de ver um negócio solto e puxar, éramos piores que cachorro acho, se meu labrador visse o que fazíamos ia se fazer de coitado como "e ainda falam de mim".

    Bem, tais móveis como dito seguem lá, ela sempre quis doar e eu nunca deixei, hoje meu irmão que usa aquele quarto quando vai lá e adora. Mas é aquele descascado da cômoda, o roupeiro na parte do maleiro ficou quebrado uma época que eu tinha sela de andar a cavalo e jogava lá, dai que arrebentou pelo peso. Mas o móvel que, não vamos falar a idade mas década de 80? Mais de 5 anos lá, rs firme e forte. Mas não em perfeito estado claro...

    Acho que caixa realmente não dá... rs

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    1. Tudo depende do uso, é claro. Também não consegui descobrir a diferença, em questão de qualidade, entre MDF e MDP, mas o meu marceneiro sempre diz... olha o preço é esse porque é MDF de verdade e boa qualidade... rs... e o preço dele é sempre justo e os móveis de excelente qualidade.

      Quanto aos comprados, o meu tem problema para abrir as gavetas, por exemplo, e isso já não acontece com as gavetas da Izabel.

      Confesso que escolhi somente pelo preço e profundidade... rs... porque quando o marceneiro faz mantém 60cm de profundidade e esses comprados somente achei com 52 cm ou 54 cm... os cabides não ficam perfeitos mas dá para o gasto... rs.. achei roupeiros na internet com profundidade de 40 cm e daí realmente não dá...

      Boa sorte!!!

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