terça-feira, 10 de dezembro de 2013

De graça? Será?

Depois posto algumas fotos da viagem, mas queria contar um fato bem interessante que aconteceu no Aeroporto de Congonhas hoje.

Quase duas horas de van para vencer o percurso Gramado-Porto Alegre e embarcamos em um vôo para São Paulo, ficamos algumas horas esperando a conexão para Londrina. Sim, sobe para depois descer novamente.

Saí dar uma caminhada e quando retornei uma das companheiras de viagem estava toda prosa porque ganhou uma mala bem bonita, pequena mas bem interessante, e mais um tablet da Hyundai. Outras três haviam sumido em busca do "brinde". Essa da mala contou que parou em um daqueles estandes de revista, a moça fez algumas perguntas, disse que ela foi a primeira pessoa a parar desde de manhã, não pediu o número do cartão de crédito, nem exigiu que fosse feita assinatura de revista e deu os dois brindes.

Falaram que quando ela chegou e contou a histórias as outras três saíram correndo para o local das revistas.  Quando cheguei o Pedro Henrique ficou me olhando com aquela carinha de "mãe, eu também quero! como é que você não está correndo para lá?" e eu sentei e fiquei quietinha. Não existe nada de graça e a história me pareceu extremamente estranha.

Em seguida percebo que uma das filhas da minha amiga, acompanhada da mãe, veio sorrindo com um tablet Hyundai na mão e sem nenhuma mala. Perguntei da mala e ela falou que o rapaz somente "deu" o tablet. A outra amiga chegou com cara de decepção e somente com um papel na mão.

Perguntei porque essa última não estava com o tablet e a outra estava. Pois bem, me explicou essa que era necessário preencher uma ficha com endereço e os outros dados, o rapaz ia falando muito rápido e não deixava tempo para raciocinar, sendo que no final perguntava em qual cartão deveria ser feita a cobrança das dez vezes de R$ 130,00 referente a uma assinatura de revista por doze meses, sendo que somente pagas dez parcelas porque as últimas eram suportadas pela editora.

O que vocês acham: o valor do tablet estava incluído no valor da assinatura ou foi brinde mesmo?.

Assim, a segunda amiga teve o tablet retirado das mãos porque não forneceu o número do cartão de crédito e a primeira amiga permitiu que a filha ficasse com o tablet dando o número do cartão de crédito e fazendo a assinatura da revista, só que ficou sem a mala!

É impressionante o trabalho que dá para cancelar assinaturas de revistas quando há débito em conta ou no cartão de crédito. Meses e meses até conseguir. E ainda tem gente que cai no conto do vigário! O tablet foi pago, a mala não veio e a primeira senhora? Fico me perguntando porque alguém "ganharia tanto" sem assinar nada. .

Não tenho mais assinatura alguma e toda vez que me chamam para receber "grátis" uma revista, normalmente em aeroportos, e ficam gritando "senhora", "senhora", "senhora" eu finjo que não é comigo e que nem percebi.

16 comentários:

  1. Olá Ziula. Concordo totalmente com você. Não sei como as pessoas ainda tem a capacidade de se enganar com isso. Parece tão óbvio que nada na vida é de graça, pena que nem todas as pessoas se convencem disso. Abraços.

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    1. Cecília e com toda essa experiência quase cai na promoção da revista com a pulseira Vivara... rs.. ainda bem que acordei a tempo...
      Abraços

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  2. O que eu penso sobre isso é que se os stands ainda existem e estão espalhados Brasil afora é porque muuuuuita gente ainda cai nessa.

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    1. E como é difícil não cair!!! Veja há quanto tempo estou nisso e dia desses quase fui... rs... só estando muito atenta mesmo!!!

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  3. #partiuAeroportoCongonhas em 3,2,1.... rs

    Bah, eu já vi essa malinha e também fiquei interessada, em que pese servir mais de enfeite acho, pois é muito pequena, quando vi eu estava com a minha pequena que parecia um trambolho... Mas resisti bravamente, desejando à distância... rs

    Eu também fujo disso e não acredito que seja “de graça”. Pra ver se é de graça ou não bastava pegar sem deixar nenhum dado, uma doação anônima. Isso eles não fazem né... rs, então não é de graça. Será que a primeira, na emoção, não preencheu dados bancários de C/C?

    Porém, todavia, entretanto (rs) meu primeiro tablet foi adquirido assim. Rs. Explico.

    Em meados de 2011 estava pensando em adquirir um e em uma operadora de celular tinha determinado tablet por preço semelhante ao que tinha num estande desses do aeroporto de Curitiba. Dai me perguntaram se eu queria de dia das crianças (rs) e Natal, já que a pessoa queria as revistas, por incrível que pareça. Assim que foi comprado, tablet e assinaturas, por preço do aparelho que estava numa operadora "sem" as revistas...

    Mas hodiernamente falando, isso proliferou de tal forma que encontramos com muita facilidade aparelhos assim por menos de 200 reais!!! E pelo preço que tua amiga pagou a assinatura 1.300,00, dá pra comprar um iPad, ou os melhores tablets da Samsung ou qualquer outra marca dessas boas que dá pra atualizar, tem bastante espaço. O meu, à época, foi uns 800,00 e poucos tudo, e no final das assinaturas, veio uma carta de renovação automática a contar da data do recebimento do AR. Quase deu problemas, foi um stress cancelar... sem contar que o aparelho tinha pouca memória interna, não dava pra instalar muita coisa.

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    1. Adriana, quanto à aquisição do tablet pela minha amiga vale lembrar que cada uma das crianças já tem um ipad e agora foi comprado para a escola um galaxy, afora o ipad pessoal dela, logo sinceramente não havia necessidade de outro... Muito pelo contrário, mas talvez ela tivesse interesse nas revistas, embora não tenha sido esse o motivo de ir ao estande... Rs

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    2. Eu vi um penico de nenê na internet que tinha suporte para iPad e fiquei muito chocada. Onde vamos parar?

      Sou praticamente uma nerd, me resumindo em poucas palavras. Mas tudo tem limite. Quando eu tiver filhos vou querer algumas coisas diferentes e espero não ser forçada nesse mundo atual que acham normal um iPad para um bebê, depois tablets e tablets. Sinceramente não sei o quão isso ajuda numa escola. Talvez aplicativos de aprender inglês, aprender outros idiomas, joguinhos pra isso, mas é preciso um cuidado para não ser só bobagens... e os limites, uma coisa que veio pra facilitar, pra se gastar menos papel, com essa obsolência está a meu ver sendo pior ainda pra natureza e eu já vi um bebê, era bebê de menos de 1 ano, na praça de alimentação do praia de belas mexendo em um celular e fazendo o movimento de desbloquear os aparelhos da apple, mas não era um iPhone ou iPad, era um nokia c3 dourado que já tive uma vez e ele não tem tela touch screen, mas o movimento que o bebê fazia valeu o dia, era muito engraçado mas ao mesmo tempo chocante...rs

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    3. Esse penico nunca vi... rs...
      Nem falo mais nada sobre tecnologia e necessidades, está tudo muito rápido e não consigo acompanhar. Dia desses o Pedro estava com o controle do PS4 na mão e um fone no ouvido e falava que falava, eu respondia e dali a pouco ele disse que não estava falando comigo e sim com um amigo distante. Pelo video game??? É demais para mim!!!

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  4. A moça dos tablets, ipads e galaxies já não estava com o cartão estourado? acho que a empresa das revistas é que se ferrou!

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    1. Pois é, mas se o cartão autorizar... é complicado mesmo!!!

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  5. Ai Ziula, nem me fala dessas coisas "grátis". Uns 10 anos anos "ganhei" um jazigo (sim, isso mesmo) e com o vendedor falante, todo empolgado, até tive a sensação de ter ganhado na mega sena. Cheguei em casa, com meus 20 e poucos anos, fui ler o contrato detalhado (eles nunca dão chance da gente fazer isso nessa de "Ganhar") e descobri que teria que pagar um valor anual de manutenção, que na época, apesar de ser baratinho, era muito pesado para meu bolso. Fui cancelar o prêmio na mesma semana, me deu um super trabalho, tive que ir no escritório que era muito longe da minha cas, com carta escrita a "próprio punho" e todo o blablabla de dificuldades que esse povo coloca. Depois nunca recebi nenhuma cobrança e estava feliz e contente, seguindo minha vida e tendo aprendido a lição de me manter à distância de qualquer prêmio maluco.
    Esse mês, cheguei de viagem e fui contemplada com uma carta me informando que meu nome iria para o scpc por um valor devido de 2009 à 2013, referente manutenção de jazigo. Oi??? Transtorno, irritação e fui descobrir que era o tal do cemitério que eu tinha ganho e cancelado em 2001. Tive que ir no centro de SP, levar uma carta para cancelamento (na verdade era uma carta de ratificação que eles se recusaram a aceitar) e quitação para não ser cobrada.
    Agora me fala se não é golpe puro? Algo que "ganhei" em 2001, que cancelei uma semana depois de "ganhar", que durante todo esse período não teve nenhuma cobrança e aparece uma divida de quase 3.000 referente aos anos de 2009 à 2013 (bem doido não ter nada de 2001 à 2008, já que nunca havia pago nenhum valor, exatamente por ter cancelado... enfim).
    Ainda bem que para mim deu tudo certo e consegui cancelar (mais uma vez, vamos ver até quando. Só sei que desta vez, vou guardar os documentos por todda minha vida), sem ter que desembolsar um centavo. Mas pelo que vi nos sites de reclamação, tem um monte de gente que está tendo problemas com esse presente de grego e com nome negativado..
    De graça, hoje em dia, só com contrato muito bem lido e sem nenhum valor meeeesmo.
    O pior que tem gente que não aprende, né? Igual essas promoções de shopping que gasta 1.000 reais e "ganhe" um jogo de xícaras... Hahahahaha. Super ganhado sim... ahã.

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    1. Keyla, achei engraçada essa história do jazigo, mas deu muita dor de cabeça e depois que terminei de ler não achei mais graça alguma.
      Tem gente que não aprende e acha engraçado! Isso é o pior!

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  6. Ai, nem me lembre! Isso, certa vez, quase custou o meu casamento.
    Meu marido e eu entramos nas Lojas Americanas, e um "estudante" estava pregando
    o "incentivo a leitura". Veio logo nos dando revistas (perfuradas) nas nossas mãos. Muito simpático foi descobrindo que tipo de assuntos nos interessava.
    Meu marido é fissurado por leitura, principalmente política e religião. O rapaz até travou uma conversa sobre a manchete da tal revista.
    Vi que meu marido ficou encantado com as revistas dadas a ele.
    E no blá, blá, blá, o cara pediu um cartão qualquer do casal, só para justificar a doação das tais revistas. Meu querido maridinho me mandou apresentar o meu cartão e se afastou. Sumiu da minha vista.
    Nisso eu dei o meu cartão, endereço e ainda assinei o rodapé de uma folha onde estava escrito as revistas doadas. É um bloqueio muito bem articulado!

    Fui ao encontro do marido, já trêmula pela desconfiança do ocorrido.
    Ele, covardemente, não assumiu a co-autoria da " otarice".
    Nossa noite no shopping estava acabada. Voltei com ele na loja, fiquei olhando o golpista agir e entendi tudo.
    Furiosa, falei que queria desfazer toda a cena. Pedi para ver o papel que eu assinei, minutos atrás. Era um contrato da Editora Abril, onde eu comprava revistas em 10 parcelas e recebendo por 12 meses.
    O cara ainda falou: -Ah, esta via é da senhora!

    Gente, eu falei poucas e boas para aquele "estudante", que alegou já ter enviado meus dados para a editora, e agora eu teria que entrar em contato com ela, para cancelamento.

    Amanheci na porta do Procon. Indignada, principalmente por me ver sózinha nessa enrascada. Nunca me senti tão otária na minha vida!
    Enviei um e-mail para a Editora Abril, liguei para o cartão de crédito, fiz o que me veio na cabeça. Só não bati no rapaz e no meu marido, nem sei porque!
    Conclusão: Não paguei um tostão. Não veio nada na fatura do cartão, e...as revistas chegaram pelo correio. Embaladas, retirei a etiqueta com meu nome, e as joguei no lixo.
    O marido queria abri-las. Não, não, não! Se quiser ler, vá comprar nas bancas!
    Juro que essa história é verídica.

    Zilda.

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    1. E como esse pessoal fala rápido justamente para que não possamos pensar.

      Ainda bem que deu certo no seu caso o cancelamento!

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  7. Essa história de revista é velha, sempre em shopping e aeroporto, eles ficam gritando "senhora, senhora" e passo direto... Nem se eu quisesse eu assinaria porque na minha cidade sempre chega pelo Correio depois de lançar na banca e a gente fica querendo sem poder comprar porque já assinou, tem que aguardar. A única vez que assinei um revista foi da LTr e só um ano, quando acabou eles mandaram mais uns quatro exemplares e depois ficaram me ligando para "acertar" e eu disse que "não pedi nada, posso deixar as revistas na portaria e vocês vêm buscar". Desistiram de mim.

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    1. Gabriela, no aeroporto em Curitiba acho que eles desistiram de mim, de tanto gritar e eu sequer olhar... é um brinde senhora!!! eu sei!!!

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