segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mudar vale a pena!

Chega uma hora em que precisamos parar. Segurar a vida um pouquinho e verificar o que temos. 

Os relacionamentos estão satisfatórios? Convivo com quem me traz mais felicidade do que desgosto? Quais as atitudes que devo tomar para melhorar as relações que mantenho? Há alguém de quem preciso me afastar para ficar mais feliz? Existe uma pessoa que vale a pena me aproximar?

E a minha casa? Está arrumada de forma com que eu me sinta bem? A bagunça me incomoda ou simplesmente me é indiferente? Acaso eu não esteja me importando com o caos, devo me perguntar o que está acontecendo internamente? Minha casa está muito organizada e nesse passo estou deixando de viver mais próxima dos meus familiares tendo em vista o tempo que demoro para limpar e deixar tudo no lugar?

A vida financeira me traz paz ou confusão mental? Ter dívidas me incomoda? Economizar demais está afetando minha qualidade de vida e daqueles que me cercam? Preciso realmente consumir milhões de coisas para me sentir bem?

O trabalho me traz prazer ou só estou "cumprindo hora" esperando a aposentadoria? Posso melhorar minha qualidade de vida me relacionando melhor? Algumas atitudes seriam suficientes para que eu possa produzir melhor e com mais prazer? É isso que eu quero para a minha vida pelos próximos cinco anos?

Qualquer época do ano é ótima para fazermos um balanço da própria vida, mas parece que quando um novo ano se aproxima estamos mais motivados, os ares são diferentes, a motivação fervilha.

Mesmo que tenha conseguido responder todas as perguntas acima e tenha visualizado um lindo caminho diferente não tente planos mirabolantes. Posso dizer de carteirinha que planos mirabolantes não funcionam, pelo menos não para mim.

Estabeleça um aspecto, apenas um aspecto, e trilhe caminhos diferentes até que o novo hábito se instale. Passe para outro ponto que precise ser mudado e assim sucessivamente. 

Vinte e um dias para cada hábito ser mudado? Sei lá, tem costumes que são mais fáceis de incorporar e outros são extremamente difíceis. Respeite seu tempo sem deixar de tentar buscar o que realmente vai trazer uma vida mais feliz.

Mude nesse exato momento, mude um pequeno hábito pernicioso, controle um pequeno impulso que lhe traz consequências desagradáveis e terá dado um grande passo para uma existência plena.

4 comentários:

  1. Concordo em relação aos planos mirabolantes, eles só causam frustrações. O negócio é um passo de cada vez mesmo e se possível começar antes do início do Ano Novo.

    Eu não gosto muito dessas coisas de promessas de mudanças no início do ano pois se for fazer um relatório dos passados, o que ia fazer e fiz efetivamente, ele penderia muito para o lado do “ia”. Rs. Se bem que jamais posso reclamar ou pensar em reclamar, as melhores coisas apenas não constavam no relatório, na verdade até constavam mas mais como "sonhos" distantes.

    Mas sobre essas coisas de início de ano, nem tudo dá pra ignorar, morro de medo de comer galinha nesse dia que diz que cisca pra trás, por mais que usar cores apropriadas para tal coisa e tal coisa nunca de fato tenha adiantado, vá que o da galinha seja verdade né... eu não arrisco rs e tapo meus ouvidos para qualquer outra coisa do tipo, já basta ter medo da galinha.

    Sempre temos uma coisa ou outra pra mudar ou melhorar, mas não dá pra ir com neura, caminhar no sentido até dar é uma boa, por mais que isso leve tempo. E não desistir de levar uma vida melhor, mais leve, sem gente negativa por perto ou sabendo ignorar essas, se o convívio for obrigatório.

    Agora é só aplicar, o que é difícil. rs

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    1. Não existe época certa para começar! O que importa é começar!
      Não encontrei minhas intenções de ano novo de anos anteriores, mas com certeza muitas ficaram somente na intenção mesmo!

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  2. Quantas perguntas difíceis, de prova!
    Serão muitos sim, não, talvez, se eu pudesse...
    Você está se revelando uma escritora muito ousada. Tocando fundo na alma da gente.
    Misturando um pouco com o tema do post seguinte, acho que a gente adquire dívidas no comércio, por ser mais fácil de quitar. Pois, se encararmos as dívidas que contraímos com a senhora Vida, ficaremos encrencados.
    E, quanto mais destralhamos nossa casa/vida, mais o espelho fica em evidência. E, com tempo sobrando, olhar para ele torna-se convidativo.
    Nele, (o espelho) mora o nosso passado, presente e quem sabe, o nosso futuro.
    Quantas decisões tomamos, ou não, depois de um tempo diante do espelho?
    Repare no retrovisor do seu carro. Por ele você vê o que ficou para trás. Por isso ele é bem menor que o para-brisa da frente. Que lhe mostra o que está a sua frente, o que ainda virá.
    Não sou minimalista, mas deixei minha casa mais leve. Tá gostoso, mas tem um sabor de retrospectiva. Não sei se recomendaria para as mais jovens.
    Cada objeto, livro, bibelô, brinquedo, agenda, que é posta fora, é um pedacinho da minha história indo embora.
    Realmente muda tudo!
    Dá até medo, do desconhecido.

    Beijos

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    1. Zilda, penso que os objetos podem ir embora, mas nossa história fica, as experiências que tivemos, o aprendizado que nos foi mais ou menos doloroso...

      Com ou sem medo conseguimos seguir!!!

      Beijos

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