domingo, 6 de abril de 2014

Sistema dos envelopes...

Dia primeiro de abril - e não é mentira - consegui fechar o mês de março e foi mais fácil porque já vinha fazendo as somas dos gastos durante o mês. O uso do cartão de débito propiciou o controle mais de perto. Um desastre o mês de março pelas razões que já relatei - tinha implementado de diminuição de despesas fixas e fiquei meio eufórica.

Bem, nesse mesmo dia organizei os envelopes e é assustador pensar em todo o dinheiro que se gasta durante um mês e um mês tem apenas quatro semanas e quatro semanas passam correndo.

Então, qual a razão para não adiarmos uma compra, encontrarmos soluções para gastar menos, não controlarmos nossos gastos?

Penso que também nas compras, assim como nas bonecas que não consigo destralhar, existe um conteúdo emocional imenso que espero dominar com os envelopes. Essa mudança se apresenta como uma nova vida, uma nova forma de encarar o consumo, uma nova tentativa de mudar o padrão. 

Já paguei durante algum tempo as despesas com dinheiro vivo, mas esse dinheiro não era separado conforme os itens da planilha e essa será a primeira vez.

Considerando que nada mais tenho no cartão de débito ou crédito para entrar parece o momento ideal para essa tentativa.

Vou contando por aqui o que acontece, mas já posso adiantar que já deixei no primeiro dia de comprar algumas coisas que para mim parecem necessárias para terminar o apartamento, mas que podem esperar o teste que quero fazer nesse mês de abril.

2 comentários:

  1. "Dia primeiro de abril - e não é mentira - " foi ótimo, eu entraria com Ed se fosse só "Dia primeiro de abril"... kkkk

    É complicado achar a forma ideal né, eu ainda não achei.

    Cheque, por exemplo. Eu peguei a parte final dele. Tudo bem que ainda exista, mas é uma coisa quase em extinção. Usei no período da faculdade apenas, não tenho simpatia nenhuma por esse método.

    Dinheiro sou tri mão de vaca, como já dito alhures. Mas isso não impede de ver escorrer como água quando de alguma coisa comprada (sem entrar no mérito se necessária ou não).

    Cartão de crédito, portanto, achava o melhor. Ele tinha algumas características do cheque, como o pós pagamento, mas uma aceitação muito maior, já vi vendedor de balas em sinaleira com uma máquina de cartão..., assim também juntava pontos para trocar por milhas ou produtos, e não via o dinheiro escorrer feito água. Não via mas escorria em forma de coisas pois a gente com esse negócio na mão não liga muito para uma bobagem ou outra inserida "para testar".

    Cartão de débito é dinheiro e portanto o mesmo método mão de vaca, uso muito pouco. Mas no fundo todos os meios caem no dia do mês que é despendido uma forma dessas para pagar e então a necessidade de sempre ver a melhor forma de fazer sobrar alguma coisa.

    Não sei a fórmula certa, eu cancelei o cartão de crédito que usava, tenho outro e um da cc que também tem essa função, embora não lembre de ter solicitado que assim fosse. Em todo caso faz umas semanas que estou com o que usava cancelado e sem usar os outros e o de débito só pra pagar contas, uso mais o vr mesmo diariamente e o pouco que saquei em dinheiro para o dia-a-dia, mas mesmo fazendo tudo como manda o figurino não vejo muita coisa sobrar não, tudo bem que separo já para outro banco um pouco e isso antes não era feito a contento, mas gostaria de buscar meios de melhorar pois tenho que achar onde cortar para juntar mais para trocar de carro, já que não quero saber de financiamento... minha colega vai pegar um carrão, e nem está preocupada fazendo em 24 ou 36, ainda não sabe. Só que assim, eu não quero um risco desses nem em pensamento, por isso queria achar um método de gastar menos mas está complicado, acho que só aumentando a parte variável..


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    1. Tem certas fases em que não sobra muito, mas o que me consola é que faltaria muito se eu mantivesse o padrão de consumo de anos atrás...

      Eu não faço financiamento em hipótese alguma... de que adianta andar em um carrão e cheia de dívidas... mas cada um cada qual, né?

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