terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Depois da quase recaída...

Depois da quase recaída do dia 12 de fevereiro de 2012 em que só não comprei em razão de extremo autocontrole, somado ao fato de que está difícil domar o cigarro, precisei de um novo desafio para passar o tempo.

Primeiro quero dizer que não caí em tentação e não vou abandonar o blog, nem mesmo após o término do desafio e espero não cometer nenhuma insanidade quando o "ano sem compras" chegar ao seu fim. Agora, podem ter certeza de uma coisa, acaso eu fique louca no final e compre uma loja inteira, vou confessar por aqui, afinal, a experiência tem que ser compartilhada em seu todo.

Quero registrar também minha felicidade com o cartão de crédito quando retornei das viagens do final de ano - Bombinhas-SC, Florianópolis-SC,  Lagoa Vermelha-RS e São Miguel do Oeste-SC. 

Explico, nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano a fatura chegava com um dígito a mais em razão das compras de final de ano, presentes e todos os demais excessos cometidos. Para minha alegria, 2012 iniciou maravilhoso, com o mesmo número de dígitos no cartão do restante do ano, mantendo a mesma média de gastos dos demais meses.

Voltando ao novo desafio para distrair até julho chegar, vai acontecer o seguinte:

Como já contei por aqui, ando passeando por blogs de moda, então resolvi começar escrever algumas postagens sobre formas de vestir, colocando fotografias e tudo, mais especificamente sobre roupas que uso para trabalhar. 

Preciso sempre de um visual mais comportado, clássico, sem qualquer ousadia e nesse tempo sem compras até não tem sido muito difícil me vestir para a labuta diária, pois nada muda muito, entretanto, aquele clássico insosso está sumindo. 

Roupa preta com sapato preto com jóias ou bijouterias pretas, praticamente não existem mais. Uso preto, mas com um colorido ou toque diferenciado. Enfim, aguardem! 

O "ano sem compras" levou por caminhos interessantes, permitindo encontrar novas formas de usar algumas roupas e sapatos, principalmente os itens que ficavam encostados, considerando que eu somente conseguia enxergar uma forma de usar. 

Ainda, em razão da abstinência de compras foi necessário usar a criatividade para não parecer estar sempre de uniforme.

Vamos ver se consigo! Acaso seja algo passageiro desisto logo desse novo formato! Se não agradar a quem visita esse local, façam pedidos para voltar somente aos textos antigos, pois a intenção que tenho hoje é de mesclar a experiência sobre consumo com os novos posts!

Um comentário:

  1. Fico feliz que tu não tenha caído em tentação nem desistido do blog. Tem pelo menos dois blogs do mesmo tema que eu acompanhava também, mas depois de dezembro nunca mais tiveram novas postagens.

    É admirável tal conduta. Eu como já disse em alguns comentários, só reduzi e sou muito mais feliz. Fico chocada com o consumismo exagerado (hoje) e não tenho a mínima vontade de comprar por comprar. Mas isso levou tempo, levou muitas frustrações pois deixei de fazer coisas que talvez hoje tivessem já me deixado em uma condição muito melhor de carreira, mas preferi ter coisinha da moda deixando uns cursos que eram caros sim, mas bem no preço dos excessos que foram gastos igual com bobagens. Hoje tiro disso uma lição, e sei que nem o mais alto cargo que almejo me deixariam voltar ao consumismo do comprar por comprar.
    O consumo é bom quando consciente, para nós mesmos, e não para aparecer para os outros. Mas é um assunto que a maioria detesta debater. E por detestarem é que ele não é combatido e temos que dar jeito brasileiro em tudo.
    Esses dias li de uma empresa de ônibus em poa que estava dando palestras de educação financeira para seus funcionários. Isso é ótimo, pois não adianta dar só um benefício que depois vira parte do salário e eles até esquecem que aquele valor era para uma coisa determinada e usam para pagar uma dívida. E dívida aumenta muito rapidamente. Dai não tem amor que resista, não tem empresa que aguente, não tem nada que dê jeito. Só a pessoa ficando consciente dos erros e buscando solução é que resolve, até pq com consumo consciente todos ganham. A pessoa, a empresa, o governo.

    ResponderExcluir