quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Stand by e custos adicionais...

Revisão do carro. Notícia ótima. Pela data em que comprado desnecessário pagar até mesmo o valor do óleo trocado tanto nessa quanto na próxima revisão. Notícia péssima. Meu filho buscou o automóvel, foi fazer um favor para a irmã, havia um buraco na rua e o pneu foi rasgado. O que economiza de um lado, gasta do outro. E, dando uma de Poliana, ainda bem que foi só isso!!!

Já "reclamei" diversas vezes por aqui dos imprevistos e que são eles que atrapalham meu orçamento. E todos temos imprevistos, por vezes até de forma mensal. 

Mais um motivo para economizar - para atender os imprevistos sem entrar no vermelho e também para quitar valores decorrentes de despesas oriundas das coisas compradas.

Estava pensando nos itens já adquiridos e nos valores que temos que despender a mais somente porque resolvemos comprar, comprar, acumular. 

Quatro televisões em casa, todas deixadas em stand by, em modo de espera, consumindo energia elétrica. Microondas utilizados duas ou três vezes por dia, mas vinte e quatro horas esperando ligados na tomada. Máquina de lavar eternamente conectada à tomada e utilizada uma vez por dia e não em todos os dias. Carregadores de computador ou celular também esquecidos ali, grudados na tomada. 

E os exemplos não param, olhe à sua volta nesse exato momento, ande pela sua casa e veja quantos aparelhos estão consumindo energia elétrica! Poderiam estar desligados? O transtorno de tirar da tomada após o uso é muito grande? Seria necessário colocar bilhetes imensos em cada um deles para lembrar de desligar e não mais deixar em modo de espera? O que poderia ser feito?

Encontrei na wikipédia a informação de que aparelhos em modo stand by causam grande impacto ambiental e são responsáveis por 15% do consumo de energia elétrica doméstico.

Cada compra que fazemos não se exaure nela mesma e sempre vem associada à mais e mais custos, mais despesas, mais consumo, tanto para utilização quanto para manutenção, somado ao custo ambiental do uso, limpeza e descarte, isso sem contar o tempo gasto para a aquisição e o tempo que precisamos trabalhar para auferir o valor necessário para a compra. Some a tudo isso também a necessidade de espaço para armazenamento - casas maiores com mais móveis. Termine analisando todos aqueles itens comprados e não utilizados, ainda na caixa ou com etiquetas ou apenas ocupando espaço físico e também mental.

Pensando em todos esses aspectos certamente consumiremos cada vez menos, terminando por consumir apenas o essencial e necessário. 

Fico imaginando quanto tempo gastaria para desligar todos os itens que não precisam ficar ligados na tomada consumindo energia e quantos ficariam desligados para sempre, pois sequer são usados. Você já pensou nisso?

Só não esqueça aqueles que já vem com a advertência: não deixe desligado por mais de dez minutos sob pena de desconfigurar, como é o caso daquele aparelho de tv a cabo!

O consumo desenfreado somente pode demonstrar uma coisa: desequilíbrio interno. Será? Se estivermos equilibrados gastamos energia com supérfluos e desnecessários tanto imateriais como materiais?

7 comentários:

  1. Deixar as coisas em "stand by" é um hábito ruim que não sei de onde veio.

    Eu já perdi esse hábito, inclusive na tv não tem como desligar sem ficar em "stand by", ou seja, tive que comprar um filtro de linha que desligava na marra sem ter que toda hora tirar da tomada.

    Tirar da tomada para outras coisas como microondas ou algum aparelho que foi carregado tudo bem, mas toda hora na tv era uma muito chato.

    Em todo caso não sei o que isso trouxe de economia em valores, nunca fiz a conta, só ouvi falarem e também já vi um programa sobre isso na tv e resolvi que não deixaria mais assim, agora não sei o quantum está sendo economizado, mas certamente alguma coisa está.

    Quanto aos imprevistos tenho que concordar que eles atrapalham o orçamento, só já estou colocando como "previstos" para não ter surpresas desagradáveis.

    Em relação à pneus, somente o ano passado tive minha primeira experiência de estar só, em uma avenida de grande movimento e o negócio furar, rasgar, arrebentar, sei lá o que houve, sei que dirigi até um local seguro para ver o que tinha acontecido e um funcionário de lá já se prontificou para trocar (bom ser mulher nessas horas) e dai depois comprei outro pneu, mas me falaram que era só ter levado em um borracheiro que ele consertaria.

    Bem, neste ano o tal pneu NOVO furou novamente!!!!!! Eu já furiosa com tal situação e me culpando por ter comprado um alternativo ao da marca que a montadora usa, chamei o seguro (dessa vez furou na garagem sozinho, de tão boa qualidade) e levei em um borracheiro, o tal pneu em que pese toda minha desconfiança está rodando bem. E não foi 10 reais :( , da outra vez tinha sido uns 170 para não ser 240..rs, vivendo e aprendendo.

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    1. Adriana, o lindo do meu filho mandou arrumar o pneu e deixou o estepe, que tem a mesma roda, como principal... adorei a economia e não fará diferença no funcionamento do carro, além de ter sido mais barato...

      Já estou quase convencida de que imprevistos devem ser considerados "previstos" a essas alturas do campeonato...

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    2. Especialistas recomendam reservas para os "imprevistos" e acho que eles estão certos.

      Essa semana tive umas despesas adicionais que na semana passada nem cogitaria, mas enfim, é assim a vida, por sorte virei uma pessoa comportada com os gastos e não tive muitos problemas com essa despesa extraordinária! :)

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  2. Ziula, eu moro em uma casa ampla, charmosa porém antiga e desligo todos os eletrodomésticos da tomada porque, sei lá... porque morro de medo de dar um curto de repente, já que a instalação elétrica também é antiga (apesar de estar funcionando tudo direitinho). Já teve mês em que consumimos tão pouco que entramos naquele programa em que não se paga a luz, tão baixo o consumo. Isso tem mais de um ano, mas a conta daqui de casa é beeeeeem baixa e olha que usamos dois computadores, televisão, microondas e vários outros eletrodomésticos, incluindo a máquina de lavar roupas. Ligar e desligar os eletrodomésticos da parede era meio chato e no início me aborrecia, mas agora já acostumei. Beijo!

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    1. Ainda não tenho esse hábito, mas vou dar um jeito de fazer diferente e começar a conversar em casa para que todos façam o mesmo!!!

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  3. Qrda Ziula: a tua mensagem de hoje fez-me pensar em duas coisas: primeiro na necessidade de planearmos a nossa vida integrando SEMPRE os imprevistos a que estamos sujeitos. Para isso podemos recorrer aos seguros: uma amiga aconselhou-e a fazer um para pequenos acidentes por exemplo, a propósito de eu ter escorregado nas escadas do edifício onde trabalho e de isso me ter obrigado a ficar uma semana com «o pé no ar»! A outra solução é a de ter sempre de parte uma verba para o que eventualmente nos possa suceder: substituir um pneu do carro, fazer um tratamento dental extraordinário, ter de pagar uma despesa complementar para obras do condomínio...

    Já no que respeita aos consumos dos itens em «stand by», só conheço duas opçõs. A melhor é evidentemente a de evitar comprar esse tipo de aparelhos; contudo, na impossibilidade de o fazer a solução mais fácil é mesmo ligá-los a uma ficha múltipla com interrruptor On/Off. Não é tão confortável como carregar no botão do comando, mas, como tudo na vida, é apenas uma questão de hábito. Bj

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    1. Maria, como falei para a Adriana... de certa forma já estou colocando os imprevistos como previstos, devemos sempre ter uma reserva para essas despesas que podem ocorrer ou não, o importante é podermos fazer o pagamento sem entrar no vermelho.

      E mais hábitos que devem ser modificados... e quanto mais penso, mais vejo que tenho que melhorar...

      Beijos

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