terça-feira, 23 de julho de 2013

Como diminuir o estresse? Será?

Ontem terminei o dia agradecendo, pois devemos agradecer as pessoas que terminam por fazer parte da nossa vida. E o agradecimento foi para o Seu José Vicente, eletricista, que prontamente consertou minha torneira elétrica da cozinha permitindo com que eu lavasse a louça com água quente e nesse frio era tudo que eu queria! Além disso ele faz o melhor pão de mel do mundo! Ele disse que somente viria hoje, terça-feira, mas penso que ficou com dó de mim!

A noite de domingo para segunda não foi nada agradável. Estava preocupada com o armário da cozinha e o forno fechado nesse armário. Izabel vindo de Florianópolis para cá de ônibus e fazendo questão que eu fosse buscá-la na rodoviária.

Resultado? Fui dormir às 02h00, acordei às 04h00, dormi novamente e às 05h30, horário marcado para acordar, já estava totalmente desperta antes do despertador tocar. Cansada e estressada.

O táxi estava na rodoviária e bastava pegar a Izabel e trazer para casa. Foi assim? Não, precisou vir me buscar, voltar na rodoviária e depois trazer todos novamente para casa. Ela gosta de uma manha de vez em quando e eu não saio de carro à essa hora da madrugada, além disso o ônibus atrasou quase uma hora e o Seu Valdemar somente veio me buscar após o ônibus ter chegado, isso evitou ficar naquele frio da rodoviária de Londrina.

Chega a menina com três malas e uma sacola cheia de sapatos. O roupeiro dela tem duas portas e a cômoda quatro gavetas (maquiagem, lingerie, roupas de academia e sapatos). Perguntei porque trouxe tudo, respondeu que o pai falou que iria doar o que ela não trouxesse. Fiquei bastante apreensiva e, confesso, meio alterada, somente dizia para ela que não teria jeito.

Havia trazido um presente da tia para ela, um pijama e consegui com que se desfizesse de dois. Tirou roupas e sapatos para doação. Respirei fundo. Uma mala de roupas para guardar em Cornélio que foi direto para o porta-malas apesar de somente ir para lá no próximo final de semana. Respirei fundo. Fui dobrando as roupas, organizando, tirando algumas dos cabides (sempre uma peça por cabide para melhor visualização do que se tem) e dobrando também, colocando outras nos cabides que sobraram, guardei sapatos, expulsei o sapato de uma amiga fazendo com que ela levasse ontem mesmo para a casa dessa amiga (não temos espaço para nada!).

Achei interessante que apesar do cansaço ela queria arrumar tudo e disse que depois começaria aulas/trabalho e não teria tempo. Conseguimos em uma hora colocar tudo no seu devido lugar e fiquei muito feliz, feliz é pouco, fiquei foi me "achando", realmente sou o máximo, ficou tudo no lugar e teve lugar para tudo apesar de inicialmente ter pensado não ter lugar para mais nada.

O Pedro se compadeceu com a situação da pantufa do Pateta e para evitar que fosse para doação ofereceu asilo para esse calçado nas suas gavetas de sapatos.

Roupas no braço do sofá que foram para o quarto junto com outras que estavam na outra mala












Primeira foto mala que foi para Cornélio contendo roupas que somente se pode usar na neve (resquícios do intercâmbio), roupas para lavar e roupas e sapatos para guardar. Duas últimas fotos são roupas e sapatos para doação.

Não postei as fotos do armário e cômoda arrumados porque não mudou muito da última postagem, apenas estão com mais coisas, mas todas no seu lugar. De lambuja e como prêmio foram embora e para o lixo as fotocópias que a Izabel tirou na faculdade para o semestre que passou, afinal para que guardar um material que nunca será acessado?

E a cozinha? Liguei ontem às 09h00 para o marceneiro, horário mais cedo que me permito telefonar para as pessoas, solicitei que esquecesse o forno no dito armário e apenas separasse o armário com uma prateleira. Ele falou que já tinha cortado as peças para encaixar o forno, pedi que desse um jeito e parece que deu certo porque ele ligou ontem à noite dizendo que vem hoje instalar.

A solução acima em relação ao armário foi o Plano "B" que surgiu. Haverá outro armário na parede em frente à pia e pretendo colocar o forno elétrico junto com o microondas nesse armário. Se mais esse plano não funcionar o forno elétrico ficará feliz na sacada.

Um plano aqui, solução ali, organização imediata, não adiar tarefas, otimizar os espaços e assim o estresse vai diminuindo a ponto de me ver sorrindo quando caminhava no frio às 19h30 para o buscar o Pedro no futebol na gelada noite de ontem.

2 comentários:

  1. Deixa eu entender... a guria chega de viagem, cheia de saudades e ainda quase teve que abrir mão da pantufa? Nesse frio?

    Acho que não deixar acumular tarefas evita bastante o stress. Fazendo um pouco a cada dia, saber dividir o que tem que fazer evita o stress previsível. O imprevisível, dai acho que só aceitando nossas limitações, as dos outros e saber relevar coisas pequenas.

    Saber dizer não também evita bastante o stress pois geralmente a pessoa que não sabe dizer não se sobrecarrega de tarefas, compromissos, etc.

    A coisa tem que ser muito estressante para tirar meu sono sabe. Isso eu aprendi que tem que ser a sim se não o stress vira um companheiro e tem que ser no máximo uma visita "non grata" rs

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    1. Explico a questão da pantufa: ela tem outras duas pantufas... rs...

      Tenho me estressado com bem menos coisas e com aquelas que afetarão minha vida para sempre, já estou bem melhor, mas em certas situações é inevitável... rs...

      Agora parece que estou começando a relaxar!!! Tomara!!!

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