sexta-feira, 19 de julho de 2013

Como está sendo e como andará o terceiro ano...

Certos questionamentos nos comentários prefiro responder em forma de postagem porque entendo que outras pessoas possam ter a mesma dúvida.

A leitora Aline mencionou ter percebido o término do segundo ano sem compras de supérfluos e quer saber como será nosso terceiro ano ou se não é mais necessário colocar esse tipo de meta em razão do hábito.

Pretendia, e sou pretensiosa, comunicar em 01.07.2013 o terceiro ano como novamente "um ano sem compras", pois hábitos enraizados não são assim tão fáceis de eliminação.

Não consegui fazer isso por uma razão muito simples: preciso terminar o apartamento e tenho um outro local que precisa de "coisas materiais" para fazer jus ao investimento e se tornar rentável, logo, haverá necessidade de muitos gastos ainda e só não sei a medida e nem meu alcance financeiro para fazê-los sem entrar em dívidas.

A vigilância ainda precisa ser constante. Desconheço se o consumo é como o alcoolismo, tabagismo ou outra doença do gênero, em que não há "cura" e sim uma batalha constante para evitar a primeira compra, o primeiro gole, a primeira tragada.

Dia desses disse para minha filha quando estávamos no shopping:

- Faz tempo que não compro porcarias, vamos ali em frente ao cinema que vou comprar.

Comprei quatro enfeites para chaves e, nem fiquei surpreendida, colocados nas chaves de casa impediam a abertura. Agora, fala sério, para que comprar porcarias mesmo gastando apenas R$ 45,00. Penso que essa foi minha última compra de porcarias.

Pois bem, voltando ao assunto do terceiro ano estou pensando seriamente em fazer uma listagem escrita (já tenho delineada na minha mente)  com todas as coisas que desejo para o apartamento, ciente de que não preciso realizar tudo para ontem e posso estabelecer um prazo até elastecido. O que é prioridade é terminar cada peça, sem deixar nada por fazer.

O quarto da Izabel já teve os espelhos e cortinas devidamente encomendados e pagos, da mesma forma que o quarto do Pedro, as cortinas do meu quarto e dois pendentes para o balcão que separa a cozinha da sala. Faltaria somente comprar um tapete para cada um e de acordo com a proposta do quarto, mas isso pode até esperar, embora vai para a lista e não será considerado "não terminar" um cômodo.

Assim, tenho meu quarto (preciso levar o guarda-roupa para outro local), a sala e a cozinha.

Quanto à cozinha, o marceneiro ligou ontem dizendo que semana que vem entrega o armário que vai na bancada da pia e faltaria o armário do outro lado para que eu possa tirar da cozinha aqueles móveis esfarelentos que vieram do quarto do Pedro e isso seria prioridade, não meu quarto. O marceneiro até estranhou porque eu disse "mas já???" e não estava sendo irônica, aprendi a esperar a hora certa e havia sido avisada de que demoraria, pois bem demorou mais de sessenta dias e eu já havia até esquecido.

Enfim, preciso e vou fazer essa lista, quando terminar publico por aqui.

Quanto às coisas pessoais tenho comprado pouquíssimas coisas e nesse segundo ano sem compras de supérfluos comprei algumas coisas que considerei necessárias e ainda assim algumas peças não foram usadas porque não gostei. Isso ainda acontece comigo? É claro, mas o importante é que consigo retirar com mais facilidade do que antigamente e consigo fazer bem menos compras inúteis. Então, talvez fosse interessante ficar mais um ano sem comprar itens pessoais e apenas repondo aqueles que terminarem.

Por falar em itens que terminam, estou conseguindo usar sapatos até o final e quando digo final é porque rasgaram, furaram e ficaram impossíveis mesmo de usar. Também estou conseguindo usar roupas até o final, até ficarem gastas ou com bolinhas ou até descosturarem sem possibilidade de conserto e isso antes era impensável: não jogava fora de jeito algum se gostasse muito da peça.

É, escrevendo percebi que tenho muitos planos e até 01.08.2013 definirei metas para mais um ano, penso que acostumei a viver com metas e me sinto melhor quando as coloco aqui no blog assumindo um compromisso público, pois a força de todos os leitores tem sido fundamental para alcançar tudo aquilo que me proponho e acho que sozinha não conseguiria.

Obrigada a todos vocês que passam por aqui!!!

11 comentários:

  1. Oi Ziula,
    Eu também estava preocupada em ficar órfã na ideia.
    Legal vc não nos abandonar, agora que estou pegando o ritmo da coisa.
    Aprendi, e estou adorando, mudar o destino do dinheiro, que às vezes tenho nas mãos, e fazer com que ele me dê vários pequenos prazeres.
    Explico melhor: No meu níver, minha mãe me deu dinheiro para comprar um batom na Boticário. Como ainda tinha batom, comprei vários artigos para artesanato que estava querendo loucamente.
    O dindin rendeu absurdamente.
    Outro dia meu marido me deu 20,00 para meu almoço. Decidi ficar em casa e fiz uma farofa com tudo que tinha na geladeira. Gastei o dindim em doses homeopáticas.
    O valor que hoje tenho na carteira, era para ver o filme "Universidade Monstros", que já saiu de cartaz.
    O importante é que me sinto feliz todos os dias.

    Se o Papa Francisco pudesse ler seu post de hoje, diria que o mundo ainda tem esperanças.
    Obrigada por continuar a nos inspirar.
    Fique tranquila para investir naquilo que é seu objetivo. Cada leitor sabe medir o tamanho de suas próprias pernas.
    Tudo que vc nos ensinou até aqui, já nos fez pensar. Você é uma companheira e tanto!!!

    Beijos

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    1. Zilda, ando consumindo tantas coisas para o apartamento que até pensei em parar o blog, mas sei que é uma fase e agora já estou preparada para delinear um novo desafio e minha casa está quase pronta, afinal foram apenas dois meses de "loucura controlada", pois havia feito uma reserva para essas despesas.
      Hoje estive em uma loja de artesanato para tentar prevenir um eventual problema (conto depois) e fiquei maluca com todos aqueles panos que podem ser usados também para fuxicos, mas ainda não terminei o que tenho em casa, então nem pensei em comprar.
      Estou me perguntando depois de ler seu comentário se ainda tenho "pernas" para andar como quero na decoração e acho que elas estão bem curtinhas, descobrirei na segunda-feira... rs
      Beijos

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  2. Ai tomei um susto quando vi meu nome no post... que emoção! rsrs
    Nos mudaremos em breve para um apartamento lindo (dos nossos sonhos), que nos será entregue pela construtora no final desse mês. Estou destralhando nosso atual apartamento como posso. Nunca fui de acumular muita tralha, mas ainda assim temos muitas coisas.
    Como estamos preparando o novo apartamento, estamos tendo e ainda teremos muitos gastos pela frente, entretanto essas compras têm sido feitas com bastante parcimônia e ao final de cada uma delas ficamos com a sensação de termos feito as melhores escolhas. Comprar com consciência é essencial!
    Um beijo e continue com seus projetos e metas que adoramos acompanhar!
    Aline

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    1. Aline, é maravilhoso uma casa nova, onde ninguém morou antes e onde começamos do zero, embora seja necessário muito controle mesmo que tenha feito uma reserva para a mudança. Parabéns pelas compras conscientes!
      Um beijo!

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  3. Ziula, já disse aqui que você é uma grande fonte de inspiração! Todos os dias quando leio seus textos tenho mais certeza de que minimalismo é o que quero pra minha vida! E engraçado é que tenho conseguido influenciar algumas pessoas do meu convívio em relação ao consumo mais consciente! Obrigada por dividir seu novo olhar sobre a vida com a gente! Tenha um lindo final de semana!

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    1. Cláudia, consegui armários menores, uma casa menor, menos coisas, ainda assim tenho muito ainda por fazer e vou escrevendo por aqui. Qual será a medida? Descobriremos juntas!

      E vamos caminhando rumo ao minimalismo.

      Um lindo final de semana para você também!

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  4. Hoje fui novamente ao INHOTIM (alias, esse passeio parece ser a sua cara) e andamos tanto que todo o solado da minha sandália descolou. Resultado: sandália estragada será jogada no lixo e comprarei outra somente porque essa estragou. Tão bom usar as coisas até acabarem.... :)

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    1. Olhei na internet e achei o lugar lindo!!! Adoraria caminhar por lá!

      E as coisas que não acabam e que enjoamos? Ainda estou procurando uma resposta!

      Beijos

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  5. Fiquei curiosa à respeito do que seria “enfeite” para as chaves... mas nem posso criticar muito pois tenho chave dos simpsons, a lisa abre minha casa e o bart cuida da correspondência. E quando fiz, quando mudei para poa, ouvi um “pra quêeeeee” daqueles que a gente até pensa em desistir, mas no meu caso valeu a pena, ainda estão inteiras e gosto delas, mais do que se fosse chave comum qualquer.

    E concordo quanto à vigilância constante. Se cria um certo hábito mais comportado mas dependendo da situação é difícil resistir. Entretanto saber o tamanho das pernas evita dissabores.

    Um vilão à tentação é o suposto preço fracionado.

    Conversando com Marcelo sobre apartamentos ele me disse que agora é tudo “inteiro”, sem divisórias. Respondi que dai deviam então fazer paredes de gesso. Ele teimou que não e que a casa do homem de ferro era assim e me questionou muito surpreso se eu não lembrava da casa do homem de ferro. Para não parecer velha respondi que sim, mesmo não tendo certeza se era homem de ferro ou qualquer outro do estilo.

    Dai assunto vai, assunto vem, comentou que o saco era colocar papel de parede, que ele que tinha colocado no quarto da mãe dele, no dele e em uma das salas e dai já comecei a mexer “uma? Quantas salas tem tua casa?” ele: “3 + 1”. Qual a razão de não responder 4?? Ele ficava vermelho de tanto rir por eu perguntar o porquê de não responder 4.

    Isso acontece quando vamos comprar algo. Para não dizer duzentos e noventa e nove dizem “dois nove nove”, e assim vai. E assim vai nosso dinheiro também se não soubermos impor limites.

    Mas cinge-se a não comprar coisa para se arrepender depois, comprando outras que precisamos ou gostamos, sem culpa.

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    1. É uma "capinha" que você foi põe na parte da chave que vc gira na fechadura, com cachorrinho, coraçãozinho, etc, uma besteira realmente, não serviram para nada, uma capinha dei no dia e as outras estou tirando para conseguir abrir a porta.

      Mais uma vez as pernas, acho que vocês lêem pensamentos porque liguei para o banco na terça-feira e tenho pernas curtas, embora não no vermelho, logo conto o resultado.

      Nem penso mais em preço fracionado, compro tudo à vista e isso permite observar até onde posso ir.

      Tudo aberto acho que tira a privacidade, mas o homem de ferro parecia um solteirão convicto, para quem tem filhos já não funciona.

      Nem me fale em papel de parede. Fiquei tão feliz com as escolhas para o quarto das crianças que já estava querendo "encapar" a casa inteira, ainda bem que me dei conta disso e vou dar um tempo.

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