quarta-feira, 24 de julho de 2013

Destralhe

Li muito sobre destralhar no final de semana que passou. No blog da Marina e em outros blogs. Parece que cada vez mais pessoas estão sentindo a necessidade de desapegar de tralhas, ficar mais leve, ter um local mais organizado, limpar a alma tirando aquilo que não mais tem significado em suas vidas.

Entrando nessa energia pensei: vou terminar de destralhar meu banheiro em Cornélio. Surpresa total! Achei que encheria uma caixa. Ledo engano! Retirei dois colares que estavam pendurados por ali porque não eram usados, um esmalte vencido, separei algumas poucas coisas para trazer para Londrina e só.

Um sabonete, um shampoo, um condicionador, um aparelho de gilete, uma escova de dentes, uma escova de cabelos, um fio dental, um secador de cabelo, um espelho de aumento, papel higiênico, toalhas de banho e de rosto. Demais produtos para a pele e maquiagem não deixo naquele banheiro e sim levo na necessarie cada vez que vou de Londrina para Cornélio.

Frustada pela pouca quantidade de coisas (queria trabalhar muito! rs) e feliz pelo progresso pensei: vou terminar de destralhar meu quarto. Mais uma linda surpresa! Gavetas vazias, alguns poucos livros, alguns poucos enfeites, e muito muito espaço vazio. Para quem lembra de uma das sessões de destralhe onde saíram até embalagens de pizzas guardadas para participar de uma promoção, ficaria surpresa com as poucas coisas, não houve o que destralhar.

Vazio?  Acho que não senti vazio, senti uma leveza muito grande, uma liberdade para conviver apenas com aquilo que tem algum valor para mim e não com aquele monte de tranqueiras que estavam lá por algum motivo oculto que não mais existe.

E as coisas que estou trazendo de Cornélio para Londrina? Impressionante a visualização que estou conseguindo ter para escolher o que trarei para meu pequeno apartamento e aquelas que realmente tem uma utilidade me trazem uma alegria muito grande de poder continuar o convívio. Talvez sejam coisas com um tanto de "alma". A seleção está sendo bem feita!

Estava olhando a sala de visitas em Cornélio e esse local nunca foi destralhado. Concluí que sempre tive uma semente minimalista morando em mim. Nada para tirar dessa sala, muito espaço, poucas coisas, poucos enfeites, apenas retirei duas poltronas para trazer para Londrina. Um dia fotografo aquela sala porque acho que nunca postei fotos dela por aqui e é realmente o meu xodó.

O objetivo mesmo dessa postagem é contar que o destralhe constante rende frutos constantes, pois na hora de comprar você acaba sendo mais seletiva ao lembrar de tudo que retirou do seu mundo, tendo mais cuidado com o que incorpora à sua vida. Além disso, permite viver melhor e com o tempo termina por ter menos trabalho na limpeza e organização.

4 comentários:

  1. Muito bom se sentir leve não é mesmo?
    Parabéns!
    Um dia ainda chego no seu nível!!
    beijos

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    1. Andressa ainda tenho muito que caminhar e a certeza de que também chegarei ao meu ideal um dia. Já está bem melhor, mas muito há para fazer.

      Beijos

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  2. Hahaha essa do ficar frustrada foi boa, aqui em casa não te frustraria!!! hahaha

    Eu já dei uma organizada nos lugares "visíveis" , o que mesmo não tendo faxineira frequente e nem limpando com frequência, não fica bagunçado nem nada.

    Entretanto se abrir alguns lugares..kkkk e eu sei que tenho mas falta uma vontade maior e com esse frio sabe...rs

    Mas no teu caso incorporaste bem, parabéns. Ainda chego lá, como tartaruga mas chego..rs

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    1. Exatamente, Adriana, o problema são os lugares não tão visíveis como sacola de contas do segundo post depois desse... rsrsrs...

      É preciso procurar em todos os cantinhos e com paciência ir retirando e organizando. As pessoas guardam cada coisa!!!

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