quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Sobre estruturas...

Essa semana chamei uma amiga para almoçar, viram como estou progredindo? Já estou tentando me relacionar socialmente.

Conversávamos sobre problemas e como eles terminam solucionados de alguma forma quando ela mencionou o cunhado que mora no Japão em uma casa de papel.

A vida toda ficamos ouvindo que não devemos construir castelos em nuvens havendo necessidade de uma sólida estrutura que dê amparo às realizações e à vida. Pois bem, construções bem estruturadas não suportam terremotos e assim é nossa vida.

É preciso flexibilidade e estrutura suficiente apenas para nos manter em pé, entretanto, portanto, não pode ser uma base rígida que nos mantenha cimentados ao chão enquanto o mundo todo está ruindo à nossa volta e terminamos por ruir também.

E o que é ser flexível? Penso que é aceitar o que acontece sem desesperar, buscando soluções, deixando nossas convicções balançarem para depois se firmarem novamente, suportar a ventania de problemas que por vezes nos assola, as ondas de desespero por doenças, os furacões da revolta com situações que realmente não temos qualquer controle ou poder de decisão.

Dessa forma, resta transformar nossa estrutura sólida que pensamos ser necessária por uma estrutura mais maleável e assim viver melhor.

8 comentários:

  1. Ziula, Querida! Lindo! Pois, é isso... Amei! É assim mesmo a vida... E nessa aprendizagem, nesse crescimento, certamente contribuímos para um mundo melhor... Com leveza na nossa própria vida!
    Ai... o que eu gosto de ler este blog!
    Beijinho

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    1. Ana Margarida, obrigada pelas visitas e pelos comentários.
      Estou aprendendo muito por aqui e cada interação traz novos questionamentos e mais vontade de continuar por aqui.
      Beijos

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  2. Almoçar com amigas é muito bom, às vezes até uma energia a mais! Vamos ver se da próxima vez não recusa ir a restaurante quando convidam né.... !! rs Mas essa da casa de papel no japão, que coisa. Claro que a gente sabe que os que vão para lá trabalhar não ficam em luxo, num primeiro momento passam alguns perrengues, mas dai a ser de papel lá...

    Penso que ser um pouco mais flexível é estar com o que pode acontecer de ruim mais ou menos já num cantinho, se acontecer tem o remédio dele, mas deixar bem no canto, sem que isso atrapalhe, pois a regra que queremos é que tudo dê sempre certo... só que as exceções estão toda hora dando uma incomodada.

    Uma vez, era um sábado muuuuuito quente no inverno, dai como moro perto da redenção a ideia foi andar na redenção e depois almoçar ali no sabor do brique, que fica naquela calçada onde tem a feira.. , bem, a caminhada + a subida das escadas me fez dizer que queria voltar de táxi, que devia ter ido de carro, todos aqueles exageros que a gente fala quando está com as pernas que não aguenta... Dai sentou um senhor e pela minha zona isso acabei acostumando, sentam na tua mesa sem te conhecer, quando saí do interior pra lá achei muito estranho mas o pessoal achava normal e hoje já é uma coisa que aceito embora ainda ache meio estranho. Então esse senhor estava com dificuldade de sentar e foi um garçom ajudar, depois que ficou bem sentado começou a falar e dai disse dos seus 90 e poucos anos, que estava com uma suspeita de um tumorzinho, mas falando como se isso fosse uma gripe daquelas de nada, feliz da vida e sabe quando tu volta depois de ver tudo isso caminhando já sem reclamar de nada, que tem muito que aprender com a vida? Acho que aquele senhor sabia ser bem flexível e problemas graves não abalaram a alegria dele, eu confesso que nisso engatinho.

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    1. A casa de papelão não é por falta de dinheiro não, é para ser mais resistente aos terremotos.
      Devagar vamos nos tornando mais otimistas, pelo menos é o que espero!!!

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  3. Como precisava ler isso hoje. obrigada pelas suas palavras......
    A algum tempo não lia seu blog e hoje passeando por ele me deparo com um post tão bonito!

    Bjss

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